O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


337 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


aziradulac 18/11/2024

Para a faculdade
No primeiro período, um dos trabalhos era falar sobre esse livro. Uma leitura fortíssima e necessária para muitas pessoas. Apesar de ter sido escrito anos atrás, parece que tudo o que ele critica está acontecendo bem pior, e isso só comprova pela quantidade de pessoas que se sentiram ofendidas durante as apresentações. Para muitos, é complicado abrir a mente para outras perspectivas sobre uma religião que é tão "abraçada".

“Examinados à luz da psicologia, os «pecados» tornam-se indispensáveis em toda a sociedade sacerdotalmente organizada: são os autênticos detentores do poder, o sacerdote vive dos pecados, tem necessidade de que se «peque»... Princípio supremo: «Deus perdoa a todo o que faz penitência» – em vernáculo: que se sujeita ao sacerdote. “
comentários(0)comente



Otavio.Ryou 17/11/2024

Nietzsche sendo Nietzsche.
Um livro muito mau interpretado pela grande massa, muitas vezes tratado como algo peçonhento, porém para aqueles poucos que caminharem por essas páginas iram entender a hipocrisia dos discursos cristãos.
O Nietzsche faz críticas coesas e eloquentes, porém são muito abstratas e contêm muitas metáforas algo que torna meio inacessível para alguns.
NÃO LEIA COM OLHAR DE PRECONCEITO, mantenha a mente aberta para as críticas só assim você vai entender o que ele quer dizer.
comentários(0)comente



Esther775 30/10/2024

? Deixe as Amarras, Ele Disse. ?
Cara, O Anticristo é um verdadeiro tapa na cara. Nietzsche não poupa o cristianismo ? ele vê essa moral religiosa como algo que sufoca a essência humana, essa vontade de se sentir vivo, forte, dono da própria história. Pra ele, o cristianismo transforma fraqueza e submissão em virtudes, quase como um culto ao ?coitadinho? que vive em função dos outros e deixa de ser quem realmente é por medo do pecado ou do julgamento alheio.

O mais intrigante é como Nietzsche coloca isso: ele acredita que a verdadeira felicidade não tá em seguir o rebanho, mas em se reinventar, em viver segundo suas próprias regras. Fala sobre essa tal ?vontade de poder,? que nada mais é do que um impulso pra ser mais, pra criar e ser autêntico. É como se ele dissesse: ?Para de se reprimir e vai viver! Vai ser o que você realmente quer, sem esperar aprovação.?

No fim das contas, O Anticristo me passa essa vibe de ?seja livre?. Nietzsche parece provocar, quase pedindo que a gente rompa as amarras impostas pela religião, que ao longo do tempo colocou tanta mão sobre o que realmente importa em termos culturais e existenciais. É como se ele dissesse: ?Largue as ideias que enfiaram na sua cabeça e encare a vida com a coragem de quem tá disposto a criar seu próprio caminho, sem medo do caos.?

Ver Nietzsche falar com tanta convicção sobre esses temas ? desde vitórias religiosas até o desejo de ser superior aos outros ? passa uma sensação forte de que nem todos são cegos de acreditar em discursos prontos. Mas, claro, a maioria sim, e é justamente essa maioria que preocupa: tanto pela ignorância em seguir o padrão, quanto pela ilusão de que essa obediência cega garante um ?lugar no céu?.
comentários(0)comente



Lucas Corrêa 29/10/2024

As ideias desse livro não são tão satânicas quanto eu pensei
Eu li esse livro pela primeira vez com 15 anos querendo rebeldia, sai dele achando que todo mundo que n fosse cracudo ninfomaniaca ou jiu-jítsu era broxa.
comentários(0)comente



albertinofilhoo 27/10/2024

ANTOLHO
Acredito que o autor poderia ter escrito somente duas páginas, já que todos os insultos e palavras de baixo escalão se repetem. Ouvi de algumas pessoas, público que admira Nietzsche, que esta obra é cansativa, talvez pela questão da repetição de argumentos.

Confesso que li a obra com o coração aberto em entender o sentimento do autor, mesmo que isso seja uma fraqueza segundo ele rs. AMOR e COMPAIXÃO, a maior desgraça segundo Friedrich do cristianismo, por isso o título. Para mim, Nietzsche além de não ter usado a hermenêutica como aliada, apenas cuspiu um grande e cansativo discurso de ódio. Sua crítica não a Jesus, mas ao cristianismo (pensamento), sinceramente gera apenas um sentimento de pena, e novamente sou taxado de fraco por demonstrar compaixão por ele rs.

Com isso concluo minha resenha com a seguinte resposta: o túmulo está vazio, Cristo vive e reina, e independente desses pensamentos em oposição ao cristianismo e a pessoa de Jesus, continuamos crescendo, Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas ??????
albertinofilhoo 27/10/2024minha estante
Antolhos*




clara âï¸ 26/10/2024

Nietzsche defensor do livre mercado?
Depois de ler esse livro você entende o conceito de niilista que Nietzsche propõe. O mais incrível é perceber que Nietzsche é um completo defensor do livre mercado akkakakkkakakkakakakka, eu já achava isso no Homem Revoltado do Albert Camus, O Anticristo só me confirmou akakkakakkakak. Ótimo livro.
Leivinho 26/10/2024minha estante
Que bom que Nietzsche foi defensor do livre mercado.


clara âï¸ 26/10/2024minha estante
E contra o cristianismo!


Leivinho 26/10/2024minha estante
Nietzsche nunca foi um Ateu. Ele apenas procurava Deus e não sabia onde encontrar. Só isso!!


clara âï¸ 26/10/2024minha estante
Você leu o Anticristo? E no caso, é óbvio que existem várias perspectivas da suposição existência de Deus que não a cristã, mas acretido que Nietzsche tenha deixado claro no livro a sua visão principalmente sobre a fé a a doutrina cristã, se é isso que você se refere.




Wagner 18/10/2024

Muito cansativo, com algumas frases impactantes que traz uma reflexão, mas mesmo assim tedioso. uma leitura cansativa.
comentários(0)comente



Jonathan413 17/10/2024

Resumo
É uma crítica ferrenha ao cristianismo. Nietzsche argumenta que a religião cristã não apenas não eleva o espírito humano, mas o enfraquece, promovendo valores como a humildade, o sofrimento e a negação da vida terrena.
Principais ideias:

* Cristianismo como doença: Nietzsche vê o cristianismo como uma doença que mina a força de vontade humana e a alegria de viver.

* Negação da vontade de potência: O filósofo argumenta que a vida é uma constante luta pela afirmação e superação, e o cristianismo, ao pregar a renúncia, nega essa força vital.

* Moral dos escravos: Nietzsche contrapõe a moral cristã, que ele considera uma "moral dos escravos" baseada na fraqueza e no ressentimento, à "moral dos senhores", que celebra a força, a coragem e a criação.

* Morte de Deus: Nietzsche declara que a crença em Deus está morta, e isso não é algo a lamentar, mas sim uma oportunidade para a humanidade criar novos valores.

* O super-homem: Nietzsche propõe a figura do super-homem como o ideal a ser alcançado, alguém que supera os valores tradicionais e cria seus próprios, afirmando a vida em toda sua plenitude.
Em resumo, Nietzsche, em "O Anticristo", busca desconstruir os fundamentos do cristianismo e propor uma nova visão de mundo, baseada na afirmação da vida, da força e da criação. É uma obra provocativa que desafia os leitores a questionarem seus próprios valores e a buscarem um novo sentido para a existência.
comentários(0)comente



Angeljica 16/10/2024

Só tenho a dizer que é um livro chocante para aqueles que nunca estudaram a filosofia de Nietzsche antes, ainda assim vale a pena observar entre suas linhas, interpretar, estudar e buscar sentido no que é dito.
Obviamente, não é uma filosofia que se adeque a todos, pelo contrário, mas para aqueles que sem saber a buscam esse livro vai ser certamente libertador (quando lido e visto pelos olhos certos)
comentários(0)comente



Lucas_aqnn 06/10/2024

Um livro forte e impactante e por isso, esclarecedor!
Diferente do que muitos podem achar à primeira vista, esse livro não tem nada haver com o "Anticristo" descrito no apocalipse. Essa obra nos mostra, com argumentos fortes e lúcidos, como o Cristianismo influenciou psicologicamente, moralmente e até fisiologicamente a humanidade desde os princípios desta religião.

Nietzsche inicia a obra definindo o que é bom: "tudo o que aumenta o poder no indivíduo" e o que é mau: "tudo o que surge da fraqueza". Ele argumenta que o cristianismo promove a fraqueza nos indivíduos com seus dogmas, com o pecado e com a convicção na fé em uma moral divina. Ele compara o Cristianismo com o Budismo, afirmando que, diferente do Budismo, o cristianismo promove a ideia de que devemos nos opor aos instintos naturais, levando a crer que a penitência e as atitudes, que podem até afetar nossa saúde, são essenciais para alcançar a felicidade, e essa felicidade não está na vida que vivemos na terra, por isso, temos que dar mais importância para nossa alma, e não nosso corpo. Nietzsche critica isso muito fortemente em toda a obra.

Ele atribui a culpa da dominação cristã aos sacerdotes e aos teólogos; declara guerra contra eles; diz que os sacerdotes detêm todo o poder das leis de Deus em suas mãos e controlam o povo com mentiras. Ele afirma que toda a vida que Cristo levou; toda a sua forma de ensinar e pregar o evangelho; todos os ensinamentos sobre não ressentimento, sobre o amor ao próximo e um estilo de vida que busca a paz morreram com ele na cruz e que Jesus Cristo foi o único e último verdadeiro cristão. Nietzsche argumenta que esse fato se deve por seus discípulos (principalmente o apóstolo Paulo, sendo chamado por Nietzsche de "Falsificador do ódio") terem distorcido os ensinamentos de Cristo (prova isso mostrando passagens bíblicas no livro), por causa de seu sentimento de vingança contra os que mataram ele, criando ideias como o inferno, o julgamento final e a ressurreição de Cristo ? tais ideias totalmente opostas a tudo que Jesus pregou.

Outro ponto importante é o que Nietzsche mostra ao estudar a psicologia da criação do mundo segundo a bíblia. Ele afirma que "Deus" na bíblia pode ser trocado por "sacerdote", pois a concepção acerca do ser humano comer o "fruto da sabedoria" está diretamente ligado com o próprio ser humano duvidar e buscar na ciência a verdade e a explicação sobre verdade. Portanto, ao criar o homem, Deus cria seu próprio inimigo pois "os padres e os deuses acabam quando o homem se torna científico e a ciência torna os homens divinos".

Ao final da obra, ele nos traz a reflexão acerca do Renascimento ? etapa da história em que as sociedades ocidentais voltaram a vangloriar os costumes antigos de ascensão e investigação científica e filosófica. Ele atribui a Lutero, com o protestantismo, a culpa pela decadência do renascimento e o restabelecimento do cristianismo nas sociedades.

Este livro aborda vários outros temas de investigação acerca de como o Cristianismo fez mal para a evolução psicológica das sociedades ocidentais, e consequentemente toda a sociedade futura. Tais temas são de fácil compreensão e são trazidos nesse livro de uma forma puramente crítica. Pode ser satisfatória para quem gosta de investigar e saber mais sobre tudo, mas também pode ser dura para quem segue convicções e não abre mão delas.

Foi o primeiro livro de Nietzsche que li e irei ler muitas outras obras do autor!
comentários(0)comente



Dory Aventureira 03/10/2024

Ajudou a complementar algumas respostas
Eu concordo com muita coisa do livro, mas o livro ajudou a complementar alguns pensamentos que eu ja tinha, o cristianismo é pura hipocrisia e as pessoas cristãs normalmente se colocam em uma posição acima das outras pessoas só por "rejeitarem" seu lado humano, lado esse que segundo sua própria crença, foi ele que criou, ai ai loucura.
comentários(0)comente



Leandro137 25/09/2024

O anticristo
Primeiro livro que li do autor e achei bem interessante, acredito que entendi um pouco das ideias de Friederich Nietzsche e de sua escrita. O livro é curto, às vezes cansativo, mas também agrega muito conhecimento.

A crítica ao cristianismo que o autor fez nesse livro foi bem construtiva, com argumentos convincentes e que convidam o leitor a conhecer e refletir sobre a história dessa religião. Contestar o cristianismo, imagino eu, na época em que Nizche viveu, talvez tenha sido algo audacioso, mas necessário para abrir os olhos das pessoas para ver a religião cristã de outra forma.

A imposição da religião cristã foi forte no Brasil e pouco se questiona a respeito do passado, ou mesmo do que a religião defende, acredita e como quer moldar o povo que crê nos seus ensinamentos.

Penso que criticar o que é aceito muitas vezes sem resistência e compartilhar os pensamentos divergentes é sempre muito bom e enriquecedor. Recomendo.
comentários(0)comente



Phelippe 24/09/2024

O Anticristo
O livro é uma visão bem específica sobre no que se transformou o cristianismo na visão do Nietzsche. Diferente do que se possa achar, o Anticristo descrito aqui não tem a ver com Apocalipse, o Anticristo, são aqueles que não fazer o que Cristo pregou, e na perspectiva do autor, são os próprios cristãos, tendo em vista que não vivem conforme o Cristo pregou, com amor ao próximo, etc, mas vivem pela dominação do outro por meio do medo. Este medo pode ser imposto, falando do inferno, da maldição, de pecado etc.
Mas há outras camadas, onde ele afirma que o cristianismo provoca a fraqueza nas pessoas por meio da caridade, tornando a caridade mais propensa a validar atitudes de um altruísmo falso, onde a caridade só alimenta a fraqueza no homem, e não o ajuda a ser forte e destemido, como o "super homem", q para ele é um ser que não é subjugado por essas mazelas do cristianismo, pois é livre, livre para escolher o seu próprio caminho.

comentários(0)comente



Lelis.feh 18/09/2024

F the church
No final é simplesmente f the church, mas é uma leitura boa e fluida, preferi esse do que crepúsculo dos ídolos, mesmo ambos sendo muito bons
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



337 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR