Ulisses

Ulisses James Joyce




Resenhas - Ulisses


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Michele 10/10/2021

Eu, tu, Bloom e Dedalus
Completou uma semana que terminei de ler "Ulysses". A obra-prima de James Joyce não sai da minha cabeça desde então. Não é um livro fácil, longe disso, é preciso ter paciência, um dicionário ao lado e uma janela do Google no outro para tentar compreender as ideias do autor.
Inspirado em "Odisseia" de Homero, o escritor narra as 24 horas da vida de Bloom e Dedalus, os protagonistas da história - tão diferentes, tão parecidos. Dividido em três partes, o livro conta com diversos personagens que completam e bagunçam a história. Amor, perdas, lutos, culpas, adultério e tantos outros assuntos estão em "Ulysses", o livro que traz dois irlandeses como principais, porém, no decorrer da leitura, o leitor percebe que "Ulysses" é também sobre ele.
Angustiante, raivoso e totalmente confuso - essas são as definições que faço da obra, porém, belíssimo, engraçado e tocante. Vale a pena separar um tempo para ler "Ulysses" e se deliciar no mundo de Bloom e Dedalus - que no final também é você, leitor.
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thomaz1 11/11/2021

sobranceiro, fornido:
marginal e erudito, obsceno e recatado, poético e enciclopédico, prolixo e divertido, mas, sobretudo, genial; joyce conseguiu abranger as dicotomias mais inesperadas em 'ulisses'. genial!!!
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EduardoCDias 29/12/2021

Desafio literário.
Finalmente, depois de quatro tentativas, consegui terminar o que talvez seja o livro mais difícil. Um quebra-cabeças narrado em vários tipos de prosa, exigindo atenção, paciência e cultura. Mete medo em todo mundo, mas devo dizer que, depois que você o decifra, é muito prazeroso e, por que não, saboroso. Narra um dia de um homem pelas ruas de Dublin, encontrando várias pessoas e passando por várias situações. Repleto de cenas e descrições sexuais e escatológicas, diverte e, ao mesmo tempo, choca. Uma experiência de leitura inesquecível. É lógico que deve ser relido algumas vezes, pois há muito o que se desvendar.
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Charmssss 20/01/2022

Desafiador
Não tem outra palavra que descreva esse livro melhor. É um livro muito desafiador, demanda atenção, pesquisa e dedicação. No entanto vale muito a pena a leitura, aqui podemos acompanhar o dia de Bloom, uma pessoa comum como eu ou você, e tudo que acontece com ele durante esse dia, de manhã até a noite. O que pega aqui é a escrita do autor, que de episódio para episódio muda demais, muito mesmo, então é necessário se readaptar a cada episódio. No geral é um livro ótimo, e a sensação de terminar essa obra é muito boa! Se você tem vontade de ler e se desafiar como leitor, vai com tudo!
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Adriano 30/01/2022

Explorando Ulysses
Terminei o livro e sei que devo reler. Extrair mais do seu potencial. Enfadonho, engraçado e reflexivo, o livro oferece uma leitura para quem gosta de desafios. Ulysses é uma provocação literária requintada que merece um bom espaço de tempo para sua ruminação.
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Mauricio 31/01/2022

vale a pena
Não é tão impossível de ler como muitas pessoas dizem. É difícil, porém prestando atenção na leitura, você pode notar que o Joyce é bem racional na escrita. Outra coisa errada que dizem é que o livro se passa em um dia, na verdade ele vai se passar em algumas horas de 16 de junho (com omissões) e as primeiras horas do dia 17, o que não facilita nada saber. Os paralelos com a odisseia existem, o que várias pessoas ouvem falar, Bloom = Odisseu, Dedalus = Telêmaco e tal, mas não são tão incontornáveis assim, o numero que episódios é diferente e nem todos os eventos e personagens correspondem, bloom é um homem que é dono de sua casa como Odisseu era dono de Itaca, tem mulher e família assim como seu par, porém tudo isso é representado como qualidades mundanas dele, Bloom é só um cara normal, o inverso de Odisseu que é um homem extraordinário. A odisseia esta como um esqueleto, que receberá os órgãos que tornaram o livro um corpo completo (joyce tem uma tabela onde relaciona os capitulo a órgãos humanos) mas lê-la não vai tornar mais fácil o ulysses, ler o dicionário talvez sim. O fluxo de consciência não é a técnica impenetrável que alguns dizem, possivelmente o monólogo interior é melhor aproveitado e ainda rende passagens muito bonitas. Outra inverdade esta no comentário que cada episódio tem um estilo, na verdade os estilos podem alternar dentro de um mesmo episódio e alguns compartilham estilos iguais. Sobre a historia (ou ausência dela, como algumas pessoas também falam), se trata de um dia na vida de várias pessoas, grosso modo, um personagem central, dois secundários e se prestar atenção vai notar que algumas vezes o narrador abandona mesmo esses mais centrais. O Personagem de maior foco, Bloom, irá realizar diversas tarefas durante o dia, compra o café da manhã, vai a um enterro, ao trabalho, o nascimento de uma criança. Tem muita estória acontecendo, porém todas as atitudes dele são mundanas, ao mesmo tempo que são narradas de forma extraordinária.
O livro é sobre muitos assunto, é possível enquadra-lo em mais de um gênero, como drama, comédia ou social. É grande o suficiente para abordar talvez qualquer assunto sobre o qual você pode procurar, eu me identifiquei mais com o drama e as referencias literárias, ao menos as que eu identifiquei.
Os personagens são estranhamente bons, ao mesmo tempo me parece que conheço pouco, mas que conheço grande parte da vida de todos eles. Todos têm arcos interessantes no livro, inclusive um sobre um qual eu não sei nem o nome, do mais virtuoso ao mais pecaminoso, nem um é só o que parece e todos terminam o livro ao menos um pouco mais ricos.
Independente de tudo isso, para ler esse livro tem que fazer por merecer. Você não começa na academia levantando 100kg, tem que treinar até conseguir, se só aguenta ler livro de menos de trezentas paginas, não tem coragem nem de consultar um aparato externo para entender uma passagem, trava com passagens em outras línguas, vai perder para ele. Caso não, se gosta de lutar ao mesmo tempo contra e a favor do livro, vai ter a recompensa de ler passagens muito bem escritas, porém com a penalidade de ler algumas passagens desnecessariamente chatas (o livro é grande demais para ser apenas bom), estas que são como sirenes que querem afogar você no meio da jornada.
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Rubens.Conte 04/03/2022

Maior
Eu sempre li. Mesmo antes de aprender a ler, eu lia revistas em quadrinhos, portanto, em algum momento da vida eu me depararia com Ulisses. E assim foi minha experiência com ele, que basicamente é algo além da literatura.
Tentei lê-lo algumas vezes, desde a primeira edição passando por duas outras traduções modernas, e supostamente mais fáceis. Desisti várias vezes.
É interessante que o ato de desistir de um livro, para alguém orgulhoso como eu, sempre gera uma justificativa: Livro de merda, uma desgraça ! É impossível ! A não, terceira vez, e não passo do primeiro capítulo, esse Joyce era um otário arrogante !!! Não preciso ler ! Não vou ler mais. Pronto !!
Assim foi, até que eu consegui progredir, concatenar as idéias, não perder o link das idéias entre poucos parágrafos. E acabei conseguindo.
Meu conceito sobre o livro, o que eu entendi dele, é que Ulisses, não é um livro. Ulisses é uma obra de arte. Ou ainda, Ulisses, ao contrário do resto da literatura, é multidimensional.
Não que eu tenho amado o livro com a abordagem de "leitor cotivia". Um leitor cotovia, não lê Ulisses, seria impossível, porque a grandeza de Ulisses, está na quebra de paradigmas. Eu me senti idiota no único momento que me emocionei lendo, porque eu sei que Joyce, naquele momento estava deliberadamente aplicando um estilo literário que emociona gente como eu. E estilos diferentes de escrita não faltam no livro.
Enfim, Ulisses me fez compreender a literatura além do romantismo e da idealização que nós associamos a literatura. Ulisses me fez evoluir como alguém que gosta de literatura, e como ser humano.
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Bielzin 10/03/2022

"(...)batia como louco e sim eu disse sim eu quero Sims."
Ulisses, é tão sublime quanto o grego que lhe inspirou esse nome. Não tem aventuras épicas contra monstros e feras mitológicas.
Entretanto é tão épico quanto o cotidiano de um dia pode ser.
Mostrando a passagem de dois dias na vida de Stephen Dedalus e Bloom (Bloomfloração?!).
Ele é mais que um Romance, esqueça isso. Aqui você vai ter um pouco de tudo, a mistura de tudo. Esse é o "romance para acabar com todos os romances" (Harry Levin).
Mas te falar que ler Ulisses não é tarefa fácil, recomendo um dicionário e um computador de lado.
E aproveite para uma das melhores leituras. Ulisses, tão robusto, majestal e difícil quanto Odisseia homérica.
Ah, e só mais uma coisinha. Shakespeare!
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Yzak Ozaz 13/03/2022

Qual é aquela palavra que todos os homens conhecem?
Um único dia em Dublin. Duas figuras perambulam separadas pela comum cidade até seu encontro durante a noite. Leopold Bloom, judeu, agente de publicidade, casado com Molly Bloom, aspirante a cantora lírica; e há Stephen Dedalus, moço exótico que vai a pé para o centro da cidade. De manhã à noite, a narrativa acompanha as passadas de ambos, sobretudo Bloom, revelando um amplo painel da vida dublinense, e que se torna uma apreensão da consciência humana universal, através de um rico exercício de linguagens.

Poesia em prosa, de modo geral. Fluxo de consciência(s). Alto intelectualismo combinado com fraseados cômicos, safados e blasfemos. Obra original em inglês, com algumas recriações linguísticas mais frases do latim, italiano, francês, alemão e gaélico. Idioma joyceano, ou quase.

Uma grande personagem do romance é a própria Irlanda. Dublin, exatamente. A capital amada e odiada do escritor. E é nela retratada toda uma diversidade de dignificadas decadências. Uma vez questionado se regressaria um dia a Irlanda, Joyce respondeu perguntando: “Será que alguma vez eu a abandonei?”.

E por que Ulisses? Uma paródia da Odisseia de Homero. Bloom, Odisseu. Stephen, Telêmaco. Molly, Penélope. Bloom é de algum modo heroico, um sujeito realista consigo, aceitador de suas limitações. Ele é, embora sofrido, demasiado humano e bondoso, além de sincero e equilibradamente cético. Stephen, sem o saber inicialmente, carece de um pai espiritual, e encontra em Bloom talvez um referencial de humanidade para seus excessos de artista.

Livro difícil? Um desafio decente. E a única exigência que Joyce fazia aos seus leitores era que dedicassem suas vidas à leitura de sua obra.
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@thereader2408 04/04/2022

A odisseia do homem comum
Em fevereiro de 1922 o livro mais controverso, complexo e polêmico da história da literatura foi publicado. James Joyce fez questão de publicar seu livro na mesma data de seu aniversário de 40 anos e a editora "Shakespeare and Company" de Sylvia Beach foi a única que se arriscou a publicá-lo. Na época o livro foi banido em vários países por abordar temas considerados "impublicáveis" e até hoje tem fama de livro "difícil". E é um livro muito difícil.

Ulysses vale a pena? O livro é um baita desafio, e como desafios literários me atraem criei o "Mr. Bloom project", é a segunda vez que leio o livro e pretendo ler outras vezes, meu objetivo é um dia ler na língua original, até lá vou lendo e relendo e aprendendo um pouco mais sobre o "mito do homem comum" criado por Joyce como uma paródia de "A odisseia" de Homero.

Apesar das dificuldades do livro (talvez Finnegans Wake seja mais difícil e os dois foram escritos por Joyce), este é uma obra prima da literatura mundial. A comoção é tanta que há um dia especial para comemorar o livro, o "Bloomsday", onde milhares de pessoas do mundo inteiro se vestem como os personagens do livro, recitam passagens e circulam pelas ruas de Dublin fazendo o mesmo percurso de Leopold Bloom.

Apesar da aparente simplicidade do tema, não temhá nada simples em Ulysses, cada capítulo apresenta um estilo diferente e é o que torna o livro complicado. Todas as 900 páginas vão falar de apenas um dia na vida de Mr. Bloom, conhecemos sua esposa infiel, Molly, e Stephen Dedalus, alter ego do escritor, que aparece como protagonista do livro "O retrato do artista quando jovem". Em um dia vemos Mr. Bloom em casa, indo às compras, a um enterro, indo a um pub, a um teatro, um bordel...

O enredo é claramente uma sátira ao Ulysses de Homero que passa mais de 20 anos tentando voltar para sua fiel esposa. Já Ulysses de Joyce vai passar 18 horas do dia 16 de junho de 1904 peregrinando em Dublin evitando voltar para sua esposa infiel. Bloom é um judeu irlandês, um heroi profundamente humano, assim como todos nós, e se o livro é chato, engraçado, inteligente, sarcástico, curioso e frustrante é porque a vida também é assim.

@thereader2408
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Fabiana.Caroline 08/04/2022

Comentários sem spoiler:)
Interessei-me por James Joyce na adolescência. Fui inventar de ler Ulysses quando ainda não tinha maturidade pra isso. O resultado foi uma leitura extremamente difícil e complexa. Pretendo reler. C:
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Milena.Saleh 28/06/2022

Um livro incomum
O livro trata de Bloom e Dedalus, alternadamente narradores, e sua peregrinação por Dublin no dia 16/06/1904. Ocorrem de cenas comuns do cotidiano até alucinações bizarras e episódios sexuais inusitados nesse meio tempo. Há muitos pensamentos que intercalam com a maioria da narrativa. E há passagens em forma de poema.
Ulysses não é um livro a ser lido por diversão. É para os determinados. Não se entende o livro 100%; no meu caso, arriscaria 50. Mas nem tudo precisa ter explicação; há mistério em quase tudo. Há fluxos de pensamento abundantes que interrompem a história, que não é reposta depois. Há eventos que dão dicas de revelações que chegam só depois de 500 outras páginas. Nem tudo, ou quase nada, é o que parece. Alguns personagens nos inspiram amor e ódio. E tudo isso em somente um dia dentro da história.
Algumas recomendações aos aspirantes à leitura: leiam ilíada e odisseia antes, nem que uma versão resumida, para entender o rumo da peregrinação de Bloom; tenham algum conhecimento da obra de Shakespeare para entender as múltiplas referências; usem algum guia de Ulysses (existem vários no mercado), caso desejem compreensão completa e minuciosa de referências escondidas.
Para aqueles que, como eu, têm um objetivo com a leitura, nem que seja para conhecer um clássico, boa sorte; tentem não desistir na passagem da praia, que é onde todos desistem; e muita paciência.
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Matt 27/07/2022

Mais que um livro difícil!
Ulisses? de James Joyce. Eis um livro que tem uma fama: a de ser dificílimo. ?É impossível de ler?; ?é muito complicado?; ?desisti no primeiro monólogo interno, no segundo fluxo de consciência?. O que não falam desse livro é o quanto ele é divertido e profundo. Não profundo pela dificuldade de suas narrativas, mas pela quantidade de humanidade que ele tem em suas personagens.
Pelo medo da leitura, fiz toda a peregrinação: Li Dublinenses, amei. Li ?O Retrato do Artista Quando Jovem?, amei e fiquei levemente perturbado pela história. Em seguida, não pude evitar ler Ulisses.
Ao longo de suas 787 páginas, a gente acompanha o dia 16 de junho de 1904 na vida de Leopold Bloom (o ?Ulisses? da Odisséia de Homero), e de Stephen Dedalus (O mesmo do ?Retrato do Artista??, aqui como uma bela analogia do Telêmaco do poema grego). Stephen, profundamente marcado pela morte recente da mãe e o conturbado relacionamento com o pai, Simon; Leopold, carregando as marcas do luto de seu filho, morto há 10 anos, aos 11 dias de vida, e o conturbado relacionamento com sua esposa Molly, que ele acredita estar tendo uma relação extraconjugal. Acompanhamos a jornada e os sentimentos dessas personagens durante aquela quinta-feira em Dublin. Suas emoções são explícitas, seus pensamentos detalhadamente redigidos e suas ações minuciosamente relatadas.
James Joyce dizia que esse é um livro para debruçar-se toda a vida. Thomas Mann disse que esse foi o romance para pôr um fim a todos os romances. O que eu posso dizer é que essa é uma obra que faz o leitor crescer, não somente na experiência da leitura, mas na sua percepção de mundo e humanidade; uma leitura que marca profundamente e alcança o âmago do ser, apenas sendo um espelho, às vezes embaçado, às vezes bem definido, diante o gênio do homem pós-moderno.
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gabrieus 11/09/2022

Houve quem dissesse que qualquer pessoa com tinta, tempo e uma teimosia suficiente poderia escrever esse livro; discordo totalmente. Joyce foi um cientista antes de tudo, ele fez inúmeras descobertas e colocou todas aqui. Sobre o que eram essas descobertas? Sobre as deficiências da linguagem e nosso fracasso nas comunicações. Joyce também foi um artista, ao usar sua arte para criticar e debochar do heroísmo, do nacionalismo, do antissemitismo, do machismo, da monarquia, e, por fim, debochar do próprio deboche. Joyce navegou para dentro dos seres humanos para evidenciar nossa solidão e de como ela está ligada ao nosso lado poético. Por seu protagonista, Bloom, ele nos mostra o valor da empatia, o heroísmo que é conseguir ter orgulho de si mesmo que todos à volta o desprezem e a arma de defesa que é a imaginação (que o Joyce dizia que não tinha, mas que sua memória servia para os mesmos fins). Vemos aquilo que somos e Ulysses no mostra justamente isso; cada personagem enxerga a si e ao mundo de sua própria maneira, seja como um pesadelo, um sonho, ou um romance barato. Os meus episódios favoritos foram o Hades, Ciclope, Gado ao Sol, Ítaca e claro, Penélope com o atordoante monólogo da Molly. Porque Ulysses mata o romance? Porque é tido como um anti-romance? Só posso dizer minhas impressões; depois de 1000 páginas dum livro que foi até os limites da linguagem ele sempre se chocava com as mesmas barreiras: a insuficiência da língua para expressar o que sentimos. Talvez por isso muito do Ulysses não está escrito, só subentendido, onde nós, com nossa empatia, podemos acessar. É um livro extremamente engraçado, sensível e tocante. Leia o quanto antes! Foram dois meses maravilhosos para esse livro que pretendo reler várias vezes.
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pagina_liter 29/09/2022

Adoro me propor desafios, e talvez ler Ulysses tenha sido um dos maiores desafios literários que me propus nos últimos tempos.
Acho que inicialmente senti vontade de lê-lo por ser um calhamaço (pois é, os calhamaços me atraem), mas de uns meses pra cá, lendo as revistas complementares que vêm na caixinha da TAG Livros, (nas entrevistas com os autores e curadores do mês) observei na categoria de livro abandonado, que muitos deles respondiam Ulysses. Achei aquilo incrível, tantos escritores terem abandonado o livro, e claro fiquei me perguntando: o que este livro tem para que tantas pessoas tenham medo, ou o abandonem.?
Esse foi o maior incentivo que eu tive para querer iniciar essa leitura.
E tenho que admitir, que apesar de ser uma pessoa com muito foco naquilo que realmente me interessa, passou pela minha cabeça algumas vezes abandoná-lo, o que não aconteceu devido a estar participando de uma leitura conjunta, principalmente, nossos debates divertidos de todas as quintas-feiras, que me trouxeram maior esclarecimento durante esses três meses de leitura.
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