Resenhas - A Outra Face

Edna 01/04/2019

Lei da Sobrevivência
__Eu queria voltar a ser criança como as outras...Sentar em uma sala de aula, voltar para casa e comer a comida que alguém trabalhou para comprar. Queria ter meu pai perto de mim o tempo todo. Queria era ter uma vida normal, daquelas bem chatas."
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Iniciei esse livro alternando mas não consegui parar.
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A autora estudou, entrevistou famílias afegãs em campos de regugiados e retratou neste livro fininho com 127 páginas, uma história forte, uma preciosidade sobre #resiliência e #sobrevivência em meio aos conflitos de um país tomado pelos Talibãs e uma cultura inimaginável, os religiosos fundamentalistas e ditadores que proibem tudo, quem mais sofre são as mulheres, sem liberdade alguma, assustadora.
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A maior tristeza da protagonista Parvana é a privação da escola, onde sonhava conhecer o mundo através da matéria preferida "História" e se vê diante de uma realidade triste, toma o lugar do Pai que escrevia cartas, e faz desse trabalho arriscado se passando por um menino, o único sustento para uma família de 4 mulheres impedidas de sair de casa, e um bebê.
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O que ganha é muito pouco então ela junto com uma amiga que desempenha o mesmo papel de menino vendendo chá pelo mercado, encontram uma nova saída, vão escavar ossos em um cemitério (rende alguns trocados a mais) da ate pra levar algumas cebolas além do pão para casa.
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#quotes

"__Ela está sorrindo. __É claro que está. Está feliz por poder ver a Luz do dia depois de tanto tempo. Você está feliz dona Caveira?"

"Quando tudo melhorar e estivermos crescidas vamos lembrar que um dia estivemos em um cemitério desenterrado ossos para alimentar nossa família. __E quem vai acreditar na gente? __Não sei, mas nós saberemos que é verdade." #resistência
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Esse é um trecho do livro entre duas crianças que foram privados da liberdade de viver, de ser meninas que eram, de respirar o ar, da escola e vivem e temem cada minuto, cada passo com medo de Minas terrestres.
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Muitos de vocês já conhecem esse regime de outras histórias o totalitarismo, mas leiam e nunca deixem que se aproximem de nós.

IdiotCupcake 16/03/2019

Adorei
O livro conta a história sobre uma garota chamada Parvanna que mora no Afeganistão que se passa por um menino para ajudar sua família. É uma grande história e muito legal.

Rafaela.Lima 10/08/2018

A Outra face
Muito bom indíco pra ler

Mel 06/06/2018

PARVANA
A historia é fascinante e triste ao mesmo tempo assim você percebe como avida em outros países é difícil e na historia se conhece a cultura e sobre a guerra do Afeganistão mas o livro acaba em uma parte que deixa uma grande suspense e outro ótimo livro que é a continuação e ainda é mais triste é a continuação

Jackie 13/05/2018

Conhecendo outra cultura
Personagem principal: Parvana
Faz parte de uma trilogia
Menina tem pai preso e procura se disfarçar de menino para sustentar a família num país dominado pelo talibã, o Afeganistão, em que a mulher não pode sair de casa desacompanhada de um homem.
Bom para jovens de 12 a 15 anos.

Juju 20/03/2018

A outra face
Muito ruim. Uma história de muito sofrimento. Não recomendo que leiam.

Joao.Damasceno 08/02/2018

A outra face
O tema deveria ser: "uma questão de sobrevivência". Resiliência é o antídoto para vencer em meio ao caos. Dignidade é a excelência de perder tudo sem perder nada. Parvana e sua família são exemplos de sobrevivência, resiliência e dignidade. Resistência é o apelido desta família. Criatividade e saber viver na desgraça, é um troféu. Tudo está destruído menos a esperança. A esperança nos faz sonhar em um futuro melhor. Na verdade, a esperança nos "teletransporta" para o melhor dos sonhos, e nos ajuda respirar ar puro. É isso que parvana e sua família nos ensina.

Obs: Amei a parvana.

Felipe Duco 29/10/2017

Excelente e forte
Legal a gente ler um livro de empoderamento feminino quando a menina de dez anos tendo que tomar a frente pra proteger sua família em meio a um cenário de guerra num país misógino e de uma violência religiosa absurda. Gostei ter lido sem saber na época o que era empoderamento feminino e perceber o tamanho da força da protagonista muito tempo depois. Uma leitura que não passa em branco e que a gente fica pensado muito tempo depois.

Michele.Acquafreda 15/07/2017

Apenas duas horas de leitura foram necessárias para que eu pudesse devorar este pequeno e emocionante livro.
O livro retrata a triste realidade encontrada pelos afegãos, em especial as mulheres. Abusos e absurdos travados pelo exército talibã são retratados durante a leitura.
A história não é exatamente real, mas baseada em muitas histórias reais. A autora do livro passou muito tempo estudando, entrevistando, registrando relatos e histórias em acampamentos de refugiados afegãos, o que possibilitou tornar o livro intenso e emocionante.
A personagem principal do livro (Parvana) representa bem a força interior que nós, mulheres temos para ir em busca de sonhos e ideais. Fiquei encantada com essa menininha de garra!
Sempre tive curiosidade e vontade de tentar entender um pouco mais sobre o que se passa por lá. Acredito que esse livro me abriu as portas para um novo estudo. Fiquei com um gostinho de quero mais...
Sede de saber!
Agradeço imensamente à Mariana Maldonado que me deu esse livro. Peço para que sua mãe, Marlene lhe transmita minha imensa gratidão.
Mariana, você me deu uma preciosidade. Tudo o que foi lido está registrado em minha mente e coração. O livro passarei adiante, como sempre faço, para que outras pessoas possam ter a adorável experiência que tive hoje ao ler as páginas deste presente. Obrigada!!! Trocaremos muitas leituras e ideias ainda. Te admiro muito, mesmo sem conhecê-la pessoalmente.

Flá Costa 14/04/2017

Infantojuvenil
Otima pedida de um bom livro infanto-juvenil, com horror na medida, relatos históricos pertinentes, mas que nao assustam o jovem leitor e uma excelente narrativa. Vale a pena! Simples e contundente.

Rose 08/02/2017

Parvana é uma afegã de onze anos que sempre conviveu com a guerra. Filha de um professor de História e de uma escritora, vivia confortavelmente com seus pais e irmãos até que a casa foi bombardeada.
Desde então a família vive mudando conforme onde moram vai sendo bombardeado. Levam apenas o que podem o que a cada mudança ficava ainda menor.
Agora com Cabul sendo governado pelos Talibãs, as coisas estão bem complicadas. Todas as mulheres, mesmo as crianças, foram proibidas de saírem de casa. Quando isso acontecer, precisam estar na companhia de algum homem da família e estarem cobertas com as burcas (peça do vestuário feminino das muçulmanas, principalmente as afegãs, e que cobre todo o corpo, o cabelo e o rosto). As mulheres que trabalhavam acabaram perdendo os empregos e as meninas não vão mais às escolas. Se alguma mulher for pega sozinha, ou mesmo sem a burca, pode levar surras, chicotadas ou ser morta. Música e livros também foram proibidos, e quem for pego com algum deles pode até morrer.
A população vivia aterrorizada, principalmente as mulheres. Pavana e sua família sobreviviam com o que seu pai conseguia vender no mercado de Cabul. Eram em geral objetos da própria família. Fora isso, ele também oferecia serviço de leitura e escrita, pois a maioria dos afegãs eram analfabetos.
A situação de sua família, que já era precária, piorou quando seu pai foi preso pelos Talibãs sem grandes explicações. Como nem a mãe, nem Parvana ou as irmãs não podiam sair de casa, e o único homem da casa tinha apenas dois anos, a família teve que improvisar.
Com a ajuda de uma amiga de sua mãe, Parvana tomou para si a tarefa não só de conseguir dinheiro como de comprar comida. Estava nas mãos da pequena e corajosa Parvana a sobrevivência de sua família.
Mesmo morrendo de medo de ser pega pelos talibãs, Parvana seguiu em frente, e mesmo com todas as dificuldades e perigos, a menina ainda construía sonhos, entre eles a de um mundo onde pudesse viver em paz com sua família. Família esta, que mais uma vez teria que enfrentar outros dramas causados pela interminável guerra.
Uma leitura muito boa onde podemos conhecer um pouco da vida das mulheres afegãs, se é que podemos chamar de vida a pessoa ficar presa em casa sem poder sair... Apesar do tema, a leitura não é traumática ou coisa do gênero, talvez por conta do público alvo.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br

Vitória 24/11/2016

A outra face
Um livro fascinante,incrivelmente incrível!
Nunca fui muito de ler livros "grandes" ou "grossos" mas até que um dia,após um amigo me recomendou ler este livro eu mudei este meu jeito pois percebi que quando maior o livro mais detalhes ele traz...este livro conta uma história magnifica baseada em fatos reais,é uma história triste e o mesmo tempo linda,é o tipo de livro que te prende a ele,te faz sentir vontade de não largar mais,te faz perder a noção do tempo,faz você se apaixonar ainda mais pela leitura e principalmente querer saber como a história termina ja que este livro possui continuação...

Baltasar.Blanco 15/11/2016

Dolorido a triste realidade
Livro baseado em fatos reais. A autora pesquisou e conversou com moradores da região para escrever esse relato. Não consigo imaginar nos tempos de hoje como pode existir uma ditadura tão cruel. Ditadura essa estimulada pelos EUA e pela Rússia que disputam poder do petróleo financiando as guerrilhas do Afeganistão que prendem e massacram homens, mulheres e crianças. Um exemplo de luta da Parvana e sua família que mesmo com as dificuldades conseguem levar a vida adiante e em um último suspiro fogem para tentar vida nova.

anaclarbastos 15/11/2015

Insatisfatorio
Li parar trabalhos, porém esperava mais, não gostei da história

Brenno 24/09/2014

+/-
Por que li? Pois era o livro do bimestre de literatura. No começo, não gostei muito, achei a história muito "parada", mas após o desaparecimento do pai, a história começou a ficar melhor, com encontros e desencontros. Adoraria ler a continuação :)