Marcos Nandi 12/04/2022
Gostei muito
Quando postei no Instagram que leria esse livro, me surpreendeu o tanto de fãs do autor que me seguem haha. Amigo de personas como Thomas More, o autor, faz uma crítica mordaz a diversos temas como a religião, a moderação cristã e também, a própria sanidade mental.
Indignada por falta de elogios, a loucura (ela mesmo), resolve escrever um tratado se elogiando. Puro ego haha. Quando comecei a leitura, eu imaginava que seria um texto elogiando a loucura, mas não a própria loucura se elogiando. Achei genial (e engraçado).
Filha (sim, a loucura é mulher), de Platão e filha do prazer, a loucura nasceu nas ilhas Fortunadas.
Se diz responsável por todas as uniões, e por toda felicidade dos homens. Segundo a mesma, ela formou todas as cidades, e sustenta todas as paixões. Se considera também, patrimônio universal da humanidade.
A loucura não exige nada de ninguém, como outros deuses exigem, e cumula favores aos homens, mas se entristece com a ingratidão destes. Diz também que não possui templos, pois o mundo é seu templo.
Minha parte favorita é quando Erasmo cita ele mesmo e quando comenta sobre a riqueza do clero que nada tem a ver com os primeiros seguidores de Cristo.
A edição existem várias notas de rodapé que facilitariam o texto, mas, infelizmente não está ativado dificultando a consulta.