Mel 31/01/2022Nessa sátira, Erasmo apresenta a personificação da Loucura, onde ela julga necessário tecer elogios a seu favor e mostrar a todos os inúmeros benefícios que traz a humanidade e o quanto somos ingratos perante esses feitos.
Achei que em certo momento o número de exemplos de loucuras existentes no mundo foi demasiado, principalmente para o final, onde a Loucura se defende incessantemente com argumentos bíblicos, quase senti que estava lendo um pastor/padre defender seus devaneios, o que não deveria ser muito surpreendente, visto que Erasmo foi um teólogo. Ademais, é uma leitura tranquila.
Obs.: Achei engraçado que Erasmo se citou no livro, como se a Loucura o tivesse como um grande amigo