Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


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Vinicius.Miranda 26/12/2020

Um livro datado...
É um livro de seu tempo, Certo.
Ele tem os méritos de apontar as críticas da sociedade que Erasmo conhecia. É um clássico mundial, etc etc...
Mas isso não impede o livro de ser chato.
A loucura que o autor defende está mais próxima da ignorância e ele critica muito algumas estruturas hierarquicas. O autor escreve em um contexto que a escrita e a ideologia possui muitas influências da Grécia antiga e do domínio eclesiástico. Mas, em minha leitura, me parece muito mais uma defesa de um modelo de cristianismo do que da loucura em si, que se torna um "caminho", uma forma de viver o cristianismo.
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Jaime Filho 07/12/2020

"E, por isso, sedes sãos, aplaudi, vivei, bebei, oh celebérrimos iniciados nos mistérios da Loucura"

Elogio da Loucura é uma espécie de monólogo da própria Loucura, personalizada como deusa, visando demonstrar seus enormes benefícios para a humanidade. A loucura não deve ser definida aqui como patologia mental, mas deve ser concebida de maneira larga como o personagem Simão Bacamarte de Machado de Assis conceberia. A loucura abrange a ignorância, a ingenuidade, a falta de moderação, a ambição, em suma, tudo que contraria os doutos e recatados como os estoicos. Erasmo faz jus ao título de "Príncipe dos Humanistas" - a obra é repleta de referências greco-romanas, tantas que você esquece que se trata de um autor cristão até certo ponto. O pensador subverte a lógica, torna o que se convém como defeituoso algo digno, e o que se considera elevado, por sua vez, digno de pena. Erasmo escancara antes da explosão da Reforma, a hipocrisia religiosa da época, a artificialidade da teologia, evoca a necessidade da tolerância e da transformação de sua sociedade, ou melhor, da elite de sua sociedade.
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Cdmm 22/11/2020

Loucura.
Em primeira pessoa a Loucura descreve os homens. Muito legal ler um filósofo de 1500 com ideias e ironia que nos parecem tão novos. "Mais louco é quem me diz, é não é feliz...." um dos principais livros do Renascimento.
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Gabi Guerra 21/11/2020

Insuportavelmente magnânimo
Gostaria de dizer que o machismo escancarado do livro me fez odia-lo, mas não é verdade.
É um livro de ironia, sarcasmo, referências nobres e muitas reflexões incríveis (a frente da época, certamente).
O linguajar é antigo, erudito, então recomendo fortemente que leia com auxílio de um dicionário, mas a essência é aplicável aos dias de hoje, perfeitamente.
Vale a leitura, sem dúvidas!
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Bru 10/11/2020

aprendizado bem humorado
aprendi bastante com esse livro, que é muito bem humorado, repleto de ironia, questionamentos e ótimas referências.

Erasmo de Roterdã foi um humanista da Renascença holandesa, sacerdote católico, crítico social, professor e teólogo. Criticava os abusos dentro da igreja católica e exigia reformas, mas manteve distância de Lutero e continuou a reconhecer a autoridade do Papa.

Nessa obra ele analisa questões filosóficas, do comportamento humano e da fé, mostrando como a loucura é e sempre foi presente na vida do homem, fazendo uma observação cheia de compaixão, e humor, das fraquezas da natureza humana, com várias referências à bíblia, mitologia e grandes filósofos.


"Ora, o que é a vida? É uma espécie de comédia contínua em que os homens, disfarçados de mil maneiras diferentes, aparecem em cena, desempenham seus papéis, até que o diretor, depois de tê-los feito mudar de disfarce e aparecer ora sob a púrpura soberba dos reis, ora sob os andrajos repulsivos da escravidão e da miséria, força-os finalmente a sair do palco. Em verdade, este mundo não é senão uma sombra passageira, mas assim é a comédia que nele representamos todos os dias."
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Josue.Costa 08/11/2020

Excelente obra
Tal obra desfruta de conhecimento voltado para a filosofia e psicologia.
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Carol 27/10/2020

Impressões da Carol
E-book: Elogio da Loucura {1509}
Autor: Erasmo de Roterdã {Holanda, 1466-1536}
Tradução: Paulo Neves
Editora: L & PM
144p.

Disponível no Kindle Unlimited

Há uma tirinha famosa na qual um menino diz "aos 12 anos de idade eu já lia Dostoiévski e não entendia porra nenhuma". Este foi o exato sentimento da pequena Carol lendo Erasmo de Roterdã e compreendendo uns 30% do que lia. Por questões de afeto e porque o texto merece, "Elogio da Loucura" é um livro a que sempre retorno.

Erasmo foi um dos maiores humanistas do século XVI e um dos expoentes do Renascimento. Era crítico do pensamento aristotélico/escolástico centrado, essencialmente, na metafísica e defendia, em contrapartida, uma filosofia da prática cristã, seguindo os ensinamentos de Cristo da fé e da caridade.

Erasmo foi crítico do clero e da igreja católica apostólica romana e é visto como um dos precursores da reforma protestante. No entanto, é importante salientar que ele, diferentemente de Lutero, não rompe com o catolicismo. Na verdade, anos depois, Erasmo escreve "Sobre o livre-arbítrio" para criticar a reforma.

Contextualizado o autor, vamos à obra. Em "O Elogio da Loucura", o narrador em primeira pessoa é ela, a Loucura, nos apresentada como Deusa. Assim, ela anda descontente com a humanidade, que lhe é ingrata, pois, como afirma, "somente eu, por minhas influências divinas, que espalho a alegria sobre os deuses e sobre os homens".

O texto de Erasmo é satírico e repleto de ironias, sobrando farpas para todos os lados. A Loucura analisa a sociedade e vai apontando cada uma de suas influências - que, pra ela, são verdadeiras dádivas aos homens.

Sem a loucura, ora bolas, não haveria guerra, não haveria casamentos, não haveria filhos, não haveria o orgulho tolo de reis, nobres, religiosos, intelectuais, artistas. Não haveria a busca insensata pelo dinheiro ou pelo poder.? Em suma, todas as vantagens, todas as satisfações dessa vida devem-se à sua beneficência.

"O Elogio da Loucura" é uma obra fundamental e um dos livros mais influentes do Ocidente. Além disso, é engraçado demais. Não o indico caso você tenha 12 anos, mas com 16, quem sabe?
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Lisandro 09/10/2020

Não leve esse livro a sério
Não leve esse livro a sério, é o que diz o próprio autor, que se esconde atrás da loucura para tripudiar dos sábios, filósofos, religiosos, etc. Todos sabemos que o equilíbrio entre razão e loucura é o que faz da vida e do mundo uma coisa boa. Mas é claro, a loucura não acha isso. Se auto elogia e acha que só ela é a supra sumo do mundo.
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Marina 08/10/2020

Afina, quem possui uma integra sanidade mental?
Neste livro a Loucura (Moria) se apresenta na figura de uma mulher e conta a sua história. 
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THALES76 04/10/2020

Vou reler futuramente.
Esse vai entrar pra série de livros que eu li e não entendi.
Queria lê-lo a muito tempo, fui procrastinando e quando realmente li, já não estava com o mesmo entusiasmo do momento da escolha.
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EduardoCDias 24/08/2020

Loucura da igreja?
Escrito no início do século XVI com muita ironia e uma crítica profunda e demolidora à igreja, o livro é narrado pela própria loucura, que mostra os absurdos do comportamento humano e afirma ser a responsável pela evolução dos homens.
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Vítor 21/08/2020

A Loucura
É a própria Loucura que narra esse livro. É uma narrativa irônica, crítica e bem humorada acerca de filósofos, príncipes e principalmente de religiosos.
Em algumas partes, principalmente no final, o livro se torna um pouco maçante.
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