Resenhas - O Dia Em Que a Poesia Derrotou Um Ditador

@gezaine_ 04/11/2020

Livro que traz esperança e alento para o coração. Embora fale da ditadura chilena, o autor consegue tratar o tema com leveza e bom humor.

Eliana305 05/11/2020

Tudo outra vez, Belchior ?
Minha primeira leitura de Skarmeta me tomou de vez. Quero conhecer toda sua obra agora!

A narrativa traz um tema tão delicado e indigesto - a ditadura chilena - de forma tão interessante e gentil, nos fazendo lembrar que a democracia é sempre a resposta.

Lisi 10/11/2020

O livro de Skármeta é incrível, delicado e conta esse episódio da história chilena com muita força e sentimento.

A leitura é fluída e fácil apesar de tratar de temas pesados.

Lucas.Sousa 10/11/2020

Narrativa boa. Enredo blasé
É um livro bom. A narrativa é promissora mas feita num enredo com muito pouca emoção. Não conhecia o autor e não me convenci de ler mais coisas dele a partir dessa obra. Mas é um bom livro, de leitura muito fluida e rápida. Entendi melhor sobre o fim do governo Pinochet mas a partir do enredo, não me pareceu que foi por causa do povo, o que me frustrou.

Ana Paula L V 12/11/2020

Livro interessante para pensarmos nas atuais estratégias de oposição ao autoritarismo.

Alexia 16/11/2020

Uma ótima experiência literária
“São os caprichos da democracia. O que nós conseguimos à custa de sangue, suor e lágrimas, vocês vão poder aproveitar sem que ninguém toque num só fio de seus cabelos. Um dia o exagero das estatísticas deporá a favor dos senhores. É a regra do jogo. Aplausos ministro. O importante é que não saíram matando gente.”


Apesar de tratar de um assunto bastante pesado para américa-latina como um todo, as ditaduras militares, o autor traz na sua escrita uma leveza que torna a leitura muito tranquila e agradável, a história e o personagens te prendem muito fácil.
É interessante e de certa forma meio assustador perceber o quão fácil é relacionar certos aspectos da história para o Brasil de hoje, tão dividido e polarizado, mesmo não estando nem perto de uma ditadura tão feroz quanto a do Chile da época.
E um aspecto triste de tudo é perceber que as feridas deixadas pela ditadura afligem o Chile até hoje, que está muito distante da democracia sonhada pelos personagens do livro.
No fim, é um livro cativante que meu proporcionou uma ótima experiência literária. Me deu vontade de procurar outras obras do autor.

Tiago Eduardo 18/11/2020

Clara e objetiva
Livro rápido que contém uma estoria real de uma forma criativa. Registra pontos importantes da estoria do Chile.

Bea 18/11/2020

É uma pena..
Que no final o livro tenha perdido o fôlego.. talvez o mistério do plebiscito pudesse ter durado um pouco mais.. espera uma final mais coeso.. apesar disso, o livro é fácil de ler e ainda nos ensina muitaaaa referências filosóficas e políticas..

Deh_magri 18/11/2020

Livro muito gostoso de ler
Amei esse livro. Me fez mergulhar no Chile de Pinochet e na história da Valsa do Não, que ajudou a tirar Pinochet do poder após 15 anos.
Indico demais!!!

Thais. 25/11/2020

Apesar do tema extremamente pesado, esse livro traz uma narrativa bem leve, onde, do ponto de vista de um jovem, mostra como foi viver e ver o fim da ditadura Chilena.

Eu comecei sem muita expectativa, mas foi um dos que mais gostei de ler esse ano. Definitivamente entrou no meu top 10.

Lu Tibiriçá 28/11/2020

História pesada. Texto leve
Que delícia de leitura. O texto é leve. Você avança sem ver, às vezes até gargalhando. Mesmo sabendo o final da história, seus meandros são as cerejas que faltavam no bolo.

Andrea 02/12/2020

As cores do arco-íris
No mês de novembro/20 a TAG Curadoria fez uma homenagem a literatura da América Latina. Tendo como curador o gaúcho, que é escritor e professor em uma das oficinas literárias que revelou vários escritores brasileiros, Luiz Antonio de Assis Brasil. Os brindes foram uma revista de passatempo literária e adesivos.

A história começa na aula de filosofia, quando Nico assiste o professor Santos ser preso. Algo muito comum na rotina diária dos chilenos, não fosse um detalhe: além de professor, Santos é pai de Nico. O jovem de dezessete anos é a visão adolescente dos fatos, entre o ambiente de escola, relações amorosas, o sentimento de mortalidade e a dúvida entre obedecer às instruções do pai para se proteger ou de dar voz nos momentos em que a realidade o perturba.

A visão adulta vem do pai da namorada de Nico, Adrián Bettini é um talentoso publicitário que com o regime ditatorial não consegue mais trabalhar em sua área. Ele é surpreendido pela intimação do ministro do Interior para ir até a sede do governo do general Pinochet. Primeiro ele fica em dúvida se deve ir ou fugir, mas o encontro acaba se revelando um convite.

Antonio Skármeta reconta com leveza um episódio real da história chilena, sobre como unir pessoas que já se acostumaram em viver em meio a opressão com aqueles que ainda possuem esperança de resgatar a dignidade para todos os cidadãos. Entre cenas cômicas e choques de realidade, o livro nos apresenta a tensão de viver sob o julgamento do governo, e mostra como um estado sem direito para os seus indivíduos pode ser cinza, mas não desencantado ao ver as cores do arco-íris.

Resenha completa no blog:

http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2020/12/o-dia-em-que-poesia-derrotou-um-ditador.html?m=0

stelasxs 10/12/2020

Como fazer um tema sério virar poesia
Em 1973 o Chile estava entrado em uma época de terror: golpe militar por Pinochet que duraria por 17 anos. No dia 5 de Outubro de 1988 teria o plebiscito, onde a população votaria "sim", sendo a favor da continuidade de Pinochet no poder ou "não", que daria o fim a era de terror da ditadura.

O livro conta de forma poética esse acontecimento, sendo narrado do ponto de vista de 2 personagens: Nico Santos, que teve seu pai, professor de filosofia, levado pelos militares e Adrián Bettini, que fica responsável pela campanha publicitária do "não".

O livro trata bem as relações. Sendo um lado que procura notícias do seu pai e outro, tendo que lidar com o estresse do futuro da nação estar em uma campanha publicitária de 15 minutos, e conciliar isso com todo o cenário que uma ditadura envolve: pessoas sendo sequestradas, mortas, mulheres violentadas e o pesar disso nunca terminar.

Um tema pesado sendo tratado de forma poética. Onde fomenta que há sempre esperança, que no final do dilúvio sempre há um arco-íris.

Valéria 11/12/2020

Genial!
Antonio Skármeta dispensa comentários, mas confesso que fui surpreendida com "O Dia em que a Poesia Derrotou um Ditador". Salve a poesia que nos salva! Não creio que o autor tenha pecado em não apresentar, nua e cruelmente, as atrocidades cometidas na ditadura chilena, ao contrário, penso que em meio a um cenário de caos, em que a própria população estava farta de lutas e estagnada pelo medo, enfatizar o poder ressuscitador da esperança, por meio da alegria, foi a grande sacada da narrativa. O próprio símbolo do arco-íris na "Campanha do Não" já evoca inúmeras metáforas. Minha preferida é a de que a esperança é o pote de ouro encontrado no fim do arco; não importa o quão desesperador seja o cenário e quão improvável seja a crença, é preciso acreditar que há, sim, um pote de ouro e que amanhã há de ser outro dia.
Ah, que força libertadora há em dizer não!
Eu digo que é um livro leve, mas jamais fraco ou raso! A Valsa do Não ficou gravada em mim, juntamente com a metáfora da fábula das rãs.

Luluas2 13/12/2020

Esperava mais mas tem coisas boas
Eu esperava personagens mais cativantes e um livro mais poético do que foi, mas ainda sim tem características históricas interessantes e cenas boas, como a do enterro! Me remeteu a Jogos Vorazes essa cena até hahaha