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The Beginner's Goodbye Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


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Apaixonadas por 18/09/2012

O Começo do Adeus de Anne Tyler – Resenha
Resenha por Eliane Teixeira

O Livro fala da perda do amor,quem nunca passou por isso?

Aaron é casado com Dorothy que morre na queda de uma árvore em sua casa,por conta do estrago causado na casa ele vai morar com sua irmã Nandina,eles trabalham na editora herdada de sua família,seus funcionários Peggy,Irene e Charles os ajudam na empresa.

O tema principal do livro é o romance que começa através de uma pesquisa para edição de um livro sobre o câncer.Aaron e Dorothy não são referências de beleza,mas isso não importa durante a trama que retrata o envolvimento dos dois.

A história é feita contada bem lentamente,com aspectos bastante melancólicos e depressivos,o que torna a leitura um pouco entediante em determinados momentos,mas a autora tem uma forma bem peculiar de estruturar os personagens,sem agentes mais importantes,onde todos os personagens interagem entre si,formando um elo.

Particularmente,não gostei muito do livro,mesmo que a mensagem final seja que tudo na vida é superável,e a dor chega ao fim,como conclui o protagonista: A vida é feita de ciclos.

Recomendo o livro para aquelas pessoas que tiveram uma grande perda na vida e após viverem um dia de cada vez,conseguiram superar e alcançar a felicidade.

Trechos:

“Não estaria sendo sincero se dissesse que nunca mais pensei em Dorothy.Eu penso nas duas Dorothys – Aquela com quem me casei e aquela que voltou para me visitar.”



“É claro.O mundo é feito de ciclos,e aqui vamos nós de

novo.”

Para acessar a resenha na íntegra acesse:
http://www.apaixonadasporlivros.com.br/o-comeco-do-adeus-de-anne-tyler-resenha/
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Renata 15/09/2012

O Começo do Adeus é diferente de tudo que eu já li sobre pessoas e suas perdas! A história contada por Anne Tyler retrata a desde a perda, passando pela vivência do luto até a hipótese de um recomeço!


Nesse livro conhecemos de imediato Aaron Woolcott, um homem de meia idade (se é que uma pessoa com supostamente 36 anos possa ser considerado de meia idade, se formos levar isso em consideração eu estou quase lá :/) que tem uma deficiência na perna e no braço esquerdo o que o faz utilizar uma bengala e o obriga a conviver com a piedade das pessoas e que perdeu a esposa em um trágico acidente dentro de sua própria casa e que agora aparece pala ele esporadicamente e com quem ele conversa como se ela ainda estivesse entre os vivos.
"Eu morreria se ela fosse embora. Já tinha passado por aquilo uma vez. Não achava que pudesse fazer isso de novo."(p.11).
A Dr.ª Dorothy Rosales, mais velha do que Aaron sete anos, famosa radiologista e workaholic assumida, sempre trabalhou demais, estava sempre com seu jaleco branco e sua bolsa marrom estilo carteiro como o próprio Aaron faz questão de enfatizar. Morreu em um dia comum quando uma árvore de seu quintal tombou atingindo o solário onde ela estava depois de ter tido uma boba discussão com o marido!

Aaron nos conta a seu relacionamento desde o começo, como ele e Dorothy se conheceram, como começaram a se relacionar, como ele gostava da forma que ela o tratava, o sofrimento com a rejeição de seus pais que se posicionaram contra o casamento dele com uma mulher mais velha e até como sua irmã Nandina não gostava nem um pouco de Doroty!
"Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois." (p.19).
A história é contada de forma bem leve e com uma profundidade muito sutil! Quando comecei a ler, estranhei um pouco a narrativa, uma vez que a Anne começa a nos contar a história do meio e depois vai retomando todo o começo até chegar a um desfecho, mas esse estranhamento passou logo que fui me familiarizando com os personagens. Digo familiarizando do real e fiel sentido da palavra, pois os personagens são tão humanos que parecem realmente que os conheço.

Aaron é um cara chato, muito rabugento que não gosta que as pessoas cuidem dele ou demonstrem a menor preocupação porque acha que só fazem isso por causa de sua deficiência, mas nem por isso deixa de ser encantador, enfrentou a perda da esposa com muita dignidade e sem se fazer de vítima da situação. Já a Dorothy é carrancuda, rigorosa com seu trabalho, porém não gosta de se abrir muito, pois pelas experiências anteriores que teve sempre teve que ser médica em tempo integral, achava que as pessoas só se aproximavam dela pra ter um diagnóstico sem precisar pagar uma consulta. Isso fez com ela se tornasse uma pessoa muito fechada!
"Tomei gosto por me alimentar esses pequenos defeitos e não apenas por refletir sobre a razão de me irritarem tanto. Eu desejava que eles ainda me irritassem, para que eu pudesse parar de sentir saudades dela!" (p.59)
O Começo do Adeus me lembrou muito a introspecção e o sofrimento que traz a perda de um ente querido e a forma com que lidamos com isso. Penso que, todos nós gostaríamos de dizer algo que não foi dito, antes que a pessoa se vá, e é pra isso que Dorothy “volta”, para se resolver com Aaron.

O livro me conquistou, a narrativa é limpa, fluida e muito gostosa, a temática foi abordada de uma forma bem simples, mas muito profunda e que precisa ser lida nas entrelinhas. Indico muito O Começo do Adeus é um livro simples e profundo!

Beijo♥♥♥

Read more at http://redequinha.blogspot.com.br/2012/09/resenha-o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html#VSWwrMj3HlAoOw0I.99
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Juan.Silva 15/09/2012

Resenha de Livro: O Começo do Adeus
Opinião Inicial

Fazendo uma análise, creio que no mercado editorial a maioria dos livros pertencem ao estilo romântico, aliás, que história não contém ao menos um mínimo de romantismo entre os personagens? Com tantas obras no mercado é de se esperar que muitas não prosperem e tenham assuntos repetitivos, e claro, ter aquelas que acabam fugindo das tramas estereotipadas e dignas do sucesso que acabam adquirindo. O Começo do Adeus foi infelizmente para mim, um livro que se enquadra no primeiro tipo de livro do gênero citado anteriormente.

Visão Geral

Com um nome bem sugestivo, O Começo do Adeus narra a história Aaron, um homem de meia idade que trabalha em uma empresa editorial e acaba de perder sua mulher em um acidente no mínimo traumático. Em um dia normal enquanto Aaron socializava com sua mulher, que era médica e nada vaidosa consigo mesma, algo inusitado acontece. Uma velha árvore que ficava bem próxima de sua casa acabou caindo e repousando sobre a casa do casal o que resultou na destruição da habitação e na morte de sua mulher.

O clímax do romance é o fato de que enquanto Dorothy, Aaron não consegue se despedir dela, de modo que é comum que enquanto ele realiza suas atividades normais do dia a dia veja a mulher ao seu lado como se ela estivesse viva, e nada tivesse acontecido.

Na certa, esse é um assunto real e dramático. É doloroso pensar em amar alguém, casar com essa pessoa e depois de um tempo sem que ela tenha qualquer doença ou suspeita de que se aproxime da morte, morra. Por se tratar de algo assim, esperei muito desse livro, porém acabei me decepcionando. O livro é curto e tudo acontece muito rápido sem tantas emoções. Não consegui me apegar a nenhum dos personagens exatamente por conta dessa rapidez em que as coisas acontecem.

Amostra Grátis

As travessas de macarrão ao forno foram se tornando menos frequentes, e as cartas pararam de chegar. Como as pessoas conseguem seguir em frente tão facilmente? Bem, sim, é claro. Novas tragédias acontecem todos os dias. Eu tinha que reconhecer isso.

Pitaco Final

Mesmo com os aspectos negativos, acho que essa é uma obra leve e boa de ser lida, porém, não a indico para quem gostaria de ler uma história mais desenvolvida e com enredo mais elaborado.

Resenha na íntegra: http://asasliteraria.blogspot.com.br/2012/09/resenha-de-livro-o-comeco-do-adeus-anne.html
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* 14/09/2012

O Começo do Adeus -Anne Tyler [Editotra Novo Conceito]
O começo do adeus nos conta a história de Aaron, um rapaz de meia idade que trabalha na editora de livros independentes da família, casado há anos com Dorothy, uma médica meio excêntrica e viciada em trabalho, na realidade o livro nos conta a dificuldade de Aaron em suportar a dor de perder a mulher de forma abrupta.

Em uma tarde comum, como tantas outras, Aaron e Dorothy tem uma briguinha boba de casal, por um motivo igualmente bobo. E cada um vai para seu canto remoer o que acabou de acontecer, ele vai para o quarto esperando que a mulher fique curiosa e vá atrás dele. E ela vai para o soslaio sentar em sua escrivaninha, mas aquele dia deixaria de ser normal. Um velho carvalho que estava no jardim bem antes de eles comprarem a casa cede e vem abaixo. Derrubando metade da estrutura e matando Dorothy.

Aaron fica arrasado, e as pessoas a sua volta tentando minimizar sua dor na realidade o irritam. Ele tem que aprender a passar pela perda, receber milhares de telefonemas dos amigos, pratos de comida dos vizinhos e a preocupação constante de Nandina sua irmã. Além do problema que a casa do casal se tornou, ou pelo menos o que sobrou dela.

Mas tudo tende a mudar quando Dorothy reaparece...




“Talvez a razão pela qual eu não tivesse perguntado a Dorothy por que ela tinha voltado quando voltou era porque isso faria com que ela se perguntasse a mesma coisa. Se ela tivesse simplesmente voltado aos poucos, vagueando sem perceber, como se retorna a um endereço antigo por força do hábito, então, se eu trouxesse o assunto a tona, ela poderia dizer: “Ah! Mais que coisa! Eu deveria estar indo embora!”.“ Página 11

MINHA OPINIÃO
O começo do Adeus foi o primeiro que eu peguei para ler da leva que a Editora Novo Conceito me enviou esse mês. Não sei ao certo o que me chamou a atenção nele. Talvez por ele ser mais fino que os outros, pensei que o terminaria em tempo hábil. Mas não foi bem assim. Embora ele seja fino a leitura não é rápida, pois o livro pra mim foi entediante.

A trama é bem convidativa. Marido perdeu a esposa/Marido esta sofrendo/A esposa reaparece dos mortos. Bem atraente não? Pra mim sim, e muito. Adoro qualquer coisa relacionada a fantasmas, mas a capa e a sinopse tendem a enganar o leitor. Na realidade não é bem isso, ou nada disso que o livro trás. Dorothy realmente reaparece. Mas no começo pensei que isso iria adiante, que as pessoas ao redor descobririam, ou que tivesse mais diálogos. Enfim, pensei que seu "fantasma" tinha um propósito. O que no começo do livro não é muito bem explicado, ( o leitor fica a deriva, tentando entender a onde a autora vai chegar) e lá pelo final Aaron vai narrando às vezes em que a viu e o que os dois conversara. Aí sim conseguimos entender o porque de seu aparecimento. Eu achei tudo muito chato e mal explicado. Ou nada atraente. Simplesmente não gostei nem um pouco!

Aaron é um homem meio estranho. Aos dois anos de idade ele teve um problema de saúde que o tornou deficiente e ele não tem absolutamente nenhum problema quanto a isso, ou pelo menos acha que não tem. Ele consegue fazer tudo sozinho e faz questão de dispensar a bengala sempre que pode, seu único problema é ter criado aversão a pessoas querendo agrada-lo. Ou mimado, o que todos tendem a fazer quando sua esposa morre. Ele é praticamente incapaz de agradecer alguém por algo legal, ele simplesmente fica investigando os motivos de a pessoa fazer isso. Dorothy também é estranha. Chegamos ha conhecê-la um pouco pelos diálogos dos dois (quando ela reaparece ou quando ele nos conta passagens do passado), ela é excêntrica, viciada em trabalho, uma negação na cozinha, desordeira, enfim esses são alguns de seus defeitos, o que não a torna estranha, e na realidade não sei explicar o porquê de eu achar isso. Ela simplesmente é. Na verdade não são só os dois que são estranhos, mas a relação deles também é. Não sei o que um viu no outro, (tenho a mesma opinião do que os outros personagens kkkk). Enfim não gostei muito de nenhum dos dois personagens principalmente de Dorothy. A irmã de Aaron, Nandina também não me agradou, o único personagem que eu gostei foi Gil, o empreiteiro da obra, que esta concertando a casa de Aaron.

Os únicos pontos positivos do livro pra mim são: O personagem ter uma deficiência acho isso muito legal para o leitor. Aaron dá algumas lições de vida nesse sentido, se mostrando forte independente de suas limitações. Ou seja, ele prova que é igual a mim e a você, embora não possa correr uma maratona. A forma como ele lida com a dor também é um ponto positivo, passo a passo vamos conhecendo a relação que ele tinha com a esposa e vamos o vendo enfrentar seus medos e apreensões.

O final também é um ponto positivo. Aaron termina bem por isso eu gostei. Achei que era o final certo pra ele, mas nem isso fará com que eu dê uma classificação melhor para o livro, pois ele como um todo merece a nota a seguir e a única explicação pra isso é o gosto. Para o meu gosto ele não é bom!




CLASSIFICAÇÃO: 1/5

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naniedias 12/09/2012

O Começo do Adeus, de Anne Tyler
Aaron trabalha em uma editora que publica livros de autores independentes. Não é um trabalho muito recompensador, mas ele até parece gostar. Não é esse o problema de Aaron. Também não é sua deficiência no braço e na perna direitos - com isso ele já se acostumou e sabe lidar muito bem (ao menos é o que ele acha).

O que atormenta Aaron é a morte recente de sua esposa - que ele ainda não conseguiu superar. Mais de uma ano depois da partida de Dorothy, Aaron ainda não conseguiu seguir em frente. É quando ele começa a ver algumas aparições da mulher.
Será que é tudo alucinação? Dorothy teria voltado para ajudá-lo?

Uma cativante história de crescimento e descoberta.


O que eu achei do livro:
Eu não sabia muito bem o que esperar de O Começo do Adeus. Nunca havia lido nada de Anne Tyler, nunca havia ouvido falar da autora. Na minha usual maluquice também decidi que não queria ler a sinopse. Eu gostei da capa, amei o título e só isso já havia sido o suficiente para me instigar a ler essa história. Portanto, comecei a leitura sem a menor ideia do que esperar. Ainda bem que resolvi ler - foi uma surpreendente delícia me deparar com essa história tão linda!

Não, eu não chorei lendo O Começo do Adeus. Me emocionei muito, mas não chorei. Refleti bastante - sobre quem eu sou, como me porto e o que faria caso um ente querido partisse repentinamente. Percebi que não saberia o que fazer. Como todo mundo, eu sei que um dia a vida acaba e que para morrer basta estar vivo. A pessoa mais saudável do mundo pode morrer de forma súbita e inesperada. Todavia, saber disso não faz com que encarar a morte seja algo mais fácil. Porque não é, certo?! O que eu faria se algum parente próximo morresse?! Eu não sei - acho que choraria muito. E, claro, teria que seguir em frente. Fácil falar, mas não é fácil de fazer.

Foi isso o que aconteceu com o protagonista dessa história - Aaron. Em um segundo ele estava casado. Talvez não exatamente em um casamento perfeito, mas ainda assim, ao lado da esposa que ele certamente muito amava. E no segundo seguinte algo acontece - e sua esposa acaba morrendo. Agora ele está sozinho e todo mundo parece ter pena dele - e ele não quer a pena de ninguém, nunca quis. Mas tampouco consegue lidar bem com a perda da esposa. Aaron fica perdido e não sabe o que fazer.

Com uma escrita sedosa, Anne Tyler nos mostra a história desse homem. Um homem imperfeito - cheio de defeitos - que era esposo de uma mulher cheia de defeitos também. Acho que encontrar personagens tão problemáticos assim me fez gostar mais ainda do livro. Geralmente quando lemos uma história sobre o amor são ambos tão bonzinhos, tão maravilhosos... os defeitos existem, mas são suplantados pelas qualidades gritantes. Não é o caso de Aaron e Dorothy (aliás, de nenhum personagens do livro! A autora consegue trabalhar os personagens secundários de maneira incrível).
Quando era criança, Aaron teve uma doença que deixou sequelas visíveis - o braço e a perna direitos não são normais. A mãe sempre foi superprotetora - e a irmã também - e isso deixou marcas inegáveis no garoto, que cresceu um homem ranzinza - vê qualquer gentiliza como um ato de pena e, por isso, as despreza. Com a leitura do livro, é possível perceber que até mesmo o casamento dele sofre com tudo isso. Ele é grosseiro, mandão, frio e distante. Às vezes, mesmo visto sob seu próprio ponto de vista, já que é ele o narrador, Aaron é um babaca, um completo idiota - um homem que é incapaz de compreender as necessedidades dos outros e,sem se dar conta, só tem olhos para si mesmo.

O mais incrível no livro, entretanto, é ver o crescimento de Aaron - a forma como, aos poucos, ele vai se dando conta do que está fazendo. É muito interessante acompanhá-lo quando vai descobrindo e amadurecendo aos poucos. O protagonista aprende a encarar melhor a vida, a aproveitar melhor um relacionamento, a escutar quem está ao seu redor e a enxergar além de seu próprio umbigo.

O título do livro em português é frustrante. Não faz muito sentido. Ok, na verdade até faz, já que é a história de um personagem que precisa dizer adeus. Mas não foi por isso que o título do livro foi escolhido. Em inglês ele faz todo o sentido. Aaron - narrador e protagonista - trabalha em uma editora que publica alguns livros duvidosos, dentre eles a série "Para Iniciantes" (The Beginner's), que seria algo como a famosa série "Para Leigos" (for Dummies, em inglês). E é baseando-se nos títulos publicados pela editora onde Aaron trabalha, que a autora nomeou o seu livro: The Beginner's Goodbye. Seguindo a tradução do livro, o título do livro teria que ser algo como "Adeus Para Iniciantes". Seria mais interessante - mais engraçado até. Por esse e alguns outros lapsos, eu fiquei pensando o quanto a tradução desse livro pode ter deixado a desejar. A revisão, certamente, não ficou muito boa. Imagino que a tradução também não tenha ficado excelente, embora não tenha o original para comparar. O que é uma pena, certamente.
A capa do livro (que é uma adaptação de uma das versões de capas americanas) também não me agradou - nada tem a ver com a história. Mas as outras capas que vi na internet também não têm... Não me pergunte qual seria uma boa capa - mas essa certamente não foi. Esses são os únicos pontos negativos do livro - nenhum ligado a história em si, que é muito boa!

Eu não sei explicar exatamente como Anne Tyler fez dessa história algo tão incrível, marcante e tocante, mesmo sendo tão simples e comum. Mas ela fez e eu amei o que encontrei! Espero poder ler outros livros da autora. Com histórias simples - que parecem cotidianas -, personagens cativantes, muito reais e imperfeitos, além de um enredo envolvente e encantador, O Começo do Adeus é um livro que desperta sentimentos e emoções, além de fazer o leitor refletir bastante sobre suas escolhas e suas atitudes. Muito recomendado.

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 5


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Brilho 12/09/2012

O Começo do Adeus
Oi gente, nunca sei por onde começar a resenha, mas vamos em frente rsrs.
O livro nos apresenta Aaron, um homem que acaba de perder sua esposa Dorothy quando uma árvore
cai sobre a casa deles. Aaron tem uma deficiência na perna e braço direito desde os dois anos de idade, o que só o fez querer mostrar o quanto é independente.

"Errei ao usar a palavra "deficiências" anteriormente. "Diferenças" seria mais preciso. Porque não sou realmente deficiente.
Posso ser diferente das outras pessoas, mas não sou menos afortunado. Eu acredito nisso. Ou posso ser menos afortunado, mas não mais infeliz que os outros. Isso provavelmente está mais próximo da verdade."

Nós acompanhamos tudo o que Aaron passa, como se sente, e como tenta seguir em frente. Como ele se entrega totalmente ao trabalho, e vemos como ele reage com as aparições de Dorothy que no fim influenciam ele a realmente seguir em frente, como ele aprende a se despedir.

"Mas ponha-se no meu lugar: pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público.(...)
Você não questionaria sua sanidade, porque não suportaria pensar que não é real. E com certeza não exigiria explicações, nem alertaria as pessoas ao redor ou estenderia a mão para tentar toca-lá, nem que sentisse que um toque valeria desistir de qualquer coisa.Você seguraria a respiração. Ficaria o mais imóvel possível. Pediria a pessoa amada que não fosse embora de novo."

O livro é de uma leveza inacreditável , mesmo tratando de um assunto tão dolorido quanto a perda de alguém que se ama. Mas ele é; sabe aquele livro que a gente lê sem perceber que estamos chegando ao seu fim?! no meu entender são os melhores e ele é justamente assim. Gostei muito de Aaron apesar dele estar a maioria das vezes afastando as pessoas , o que ao meu ver era pra mostrar sua auto-suficiência, mesmo assim ele é ótimo e me conquistou com seu jeito. Outro personagem que me conquistou foi Gil, o empreiteiro, ele ganha seu espaço, com seu jeito tímido e apaguazidor quando se trata de Aaron e Nandina sua irmã que tem uma super proteção em relação ao irmão.
Indico o livro a quem quer uma leitura leve e sem muitas complicações, eu particularmente gostei .
Então é isso estrelas, até a próxima.
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Fabiane Ribeiro 11/09/2012

Resenha - O Começo do Adeus
O romance de Anne Tyler vai muito pouco além do que já dito em sua contracapa.
A não ser pela questão de que os livros da editora desempenham papel fundamental na vida de Aaron, porque não é bem assim.
E isso não chega a ser uma crítica. Afinal de contas, se você gostou da sinopse, provavelmente vai gostar do livro.
Eu, particularmente, achei a sinopse intrigante e pensei que as aparições de Dorothy seriam interessantes e surpreendentes. E provavelmente esta foi minha maior frustração com a obra. Nada nela é surpreende.
O romance é linear, bem escrito e parado. Trabalhando simplesmente a dor e recomeço que Aaron enfrenta após perder a esposa.
Diálogos e mais diálogos poderiam ser dispensados na trama. Mas ela já tem apenas 208 páginas (que, muitas vezes, parecem 500).
Há quem goste de ver briguinhas de irmãos. A constante implicância e a preocupação exagerada que Nandina tem com a vida do irmão chega a ser engraçada no início. Mas segue exatamente a mesma até o final.

“Dorothy era médica. Eu trabalho como editor na editora de minha família. Sem grandes disparidades, certo? O que Nandina queria dizer era que ela era dedicada demais à profissão. Obcecada demais pelo trabalho. Ela saía de casa cedo para trabalhar, ficava lá até tarde, não me recebia com os chinelos na mão quando eu chegava em casa e mal sabia fritar um ovo. Por mim, tudo bem. Mas não para Nandina, obviamente” (Pág. 12).

O livro é permeado por um tom triste, de perda e superação, mas não chega a arrancar lágrimas; o drama não é tão explorado, embora você saiba que ele está ali, como um coadjuvante da história.
Com uma trama não pretensiosa, Anne Tyler há de agradar a alguns com esse romance, mas, com certeza, ela tem outros títulos que a consagraram como autora best-seller.
O ponto positivo da história é mostrar a superação e a aceitação de tragédias que, muitas vezes, fogem do nosso controle. Os personagens, no geral, são bem construídos, mas um pouco caricatos demais.
O lado negativo irá depender muito do gosto de cada leitor, e creio já ter deixado a minha opinião saliente no início da resenha. Não foi um livro que me agradou, nem que combinou com a fase que estou vivendo. E, na tentativa de lê-lo com imparcialidade, eu diria que ele é raso e previsível. De certo, não agradará a todos, mas pode ser um amigo para aqueles que se vêem de alguma forma representados na dor da perda de Aaron.

Trecho: “Em vez disso, senti cheiro de... Bem, era mais ou menos como álcool isopropílico, um cheiro menos pronunciado, delicado, de álcool flutuando na brisa, misturado a sabonete Ivory. O perfume exato da minha mulher. Então, fiz a curva e a avistei, de pé, na calçada. Ela estava a uns três metros de mim, de frente para nossa casa e olhando para ela, mas, ao ouvir meus passos, virou-se para mim” (Pág. 134).
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jacdeoliveira 10/09/2012

Uma história bonita, mas triste.

Aaron é um homem que não consegue ter perspectiva de vida, ele trabalha na editora independente de sua família e desde os dois anos de idade ele tem um problema na perna e braço direto, mas isso não o impede de nada. Um fato que acontece com ele é que sua mãe e irmã o mimam muito devido a isso, estão sempre ao seu lado, o cercando, o que ao meu ver prejudica Aaron, pois parece que ele não tem liberdade.
Certo dia ele conhece Dorothy, uma médica por quem se apaixona completamente, e logos os 'pombinhos' se casam.
E então, num dia 'triste' um carvalho cai em cima da casa deles e Dorothy acaba morrendo. Com toda a dor seu coração Aaron começa a ter alucinações (ou não), com sua finada esposa, que o acompanha em diversas situações e que no fundo está ajudando Aaron a superar a sua morte e poder finalmente dizer um adeus 'digno' a ele.

Um livro que teria tudo para ser emocionante e lindo, mas que apesar de ter um contexto incrível não me surpreendeu tanto assim.
A autora por mais que tenha uma escrita ótima não conseguiu me tocar com suas palavras, nada foi tão emocionante e tão triste como tinha tudo para ser. Um assunto tão delicado e bonito (e que eu amo) como esse, não confirmou as minhas expectativas e confesso que fiquei um pouco chateada com isso.
O livro ganhou minhas 3 estrelas e apesar de tudo, num apanhado geral o livro é bom, mas não espere muito da história, pelo menos não tanto quanto eu esperava. Depositei todas as minhas expectativas nele e acabei me chateando, mas espero poder lê-lo mais uma vez daqui a algum tempo e aumentar essas minhas estrelinhas.

PLAYLIST: Adele - Someone like you
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@apilhadathay 08/09/2012

Diferente,
Os encontros e reencontros do casal Woolcoot poderiam ser românticos ou explosivos, mas são misteriosos: a esposa que Aaron vê por perto deixou este mundo um ano atrás.

Recebi kits duplos de O COMEÇO DO ADEUS em parceria com a Editora Novo Conceito, sendo um de seus vários lançamento de Agosto. O livro me tocou em sua sinopse e nos primeiros capítulos, mas a minha opinião variou gradativamente no decorrer da leitura.

Aaron e Dorothy Woolcoot formam um casal tecnicamente improvável que se uniu por uma dessas forças geniosas do destino. Ela é uma médica desorganizada e que não liga para as próprias refeições. Ele é um editor com deficiências em um braço e perna, consequências de uma doença na infância. Conhecemos ainda também Nandina, uma das irmãs mais "mandonas" do mundo, mas que se prova uma grande amiga quando Dorothy morre em um acidente estúpido e Aaron, mesmo sem perceber, começa a perder a linha. Ele começa a ter visões da esposa em vários lugares - na rua, na casa deles, no mercado - e reage com surpresa quando as pessoas dão pouca importância à "presença" dela. Aaron se pergunta porque ela resolveu voltar apenas um ano depois de sua morte, revelando segredos que haviam ido para o túmulo com ela, e acaba revelando-se cego para o óbvio.

Gostei muito da Editora independente no livro, da família Woolcoot, e de sua coleção "Para Iniciantes", foi muito criativo, e eu compraria. Já sobre os personagens... Aaron é uma figura peculiar; ainda estou dividida entre amá-lo e odiá-lo. Por um lado, temos sua postura inspiradora acerca das necessidades especiais [ou deficiências mesmo, já que ele não tem problema com isso]; de outro, uma personalidade tão introspectiva que é capaz de isolar-se exatamente onde e como queria estar. Dorothy é despojada demais, não dá o devido valor às coisas, e não consegui colocá-la entre os meus favoritos.

"- E eu não diria um "a" se você tivesse nascido assim. Mas não nasceu. Você não é do jeito que veio ao mundo. Você não é quem deveria ser.
- Talvez eu seja exatamente como deveria ser. - retruquei." (P. 17)

O texto não constituiu o tipo de leitura impactante que entra nas minhas preferidas. O livro é mais suave, como veludo para a mente: sem pressa, aproveitando seu tempo. Devo elogiar a diagramação simples, a fonte e o espaçamento, impecáveis, apesar de não ter gostado tanto da imagem de capa.

Pode ser bobagem, mas tenho alguma relutância a apreciar a escrita de autores que usam exclamações demais, como uma necessidade de afirmação da relevância de uma cena. E Aaron chegava a ser infantil, às vezes. Não gostei da forma como ele lidou com o luto ou como reagiu às tentativas de ajuda alheia. Apesar de sua postura quanto à condição física, ele me desagradou ao tomar uma situação de choque e decidir que o melhor era afundar-se nela ao máximo. Não é o tipo de protagonista que admiro. Curti mais Irene, mesmo com o pouco espaço dado às suas tiradas pitorescas, Nandina e Gil [especialmente ele, mesmo não configurando entre os protagonistas].

"Eu sei que você sente que nunca vai se recuperar disso, mas um dia você vai esquecer... Ah, não esquecer - você nunca vai esquecer - mas um dia vai acordar e ver que ainda tem a vida toda pela frente." (p. 144)

É um livro de ritmo mais lento, embora a narrativa de Anne seja boa de ler; não tem muitas reviravoltas ou ação, porém, e mostra basicamente o processo de recuperação [?] de Aaron após a morte da esposa. [Honestamente, já cheguei a ler livros sobre o tema com o dobro de páginas em menos tempo, a exemplo de "O Céu está em todo lugar"]. Esperava bastante do livro de Tyler, mas vários pontos deixaram a desejar, como as constantes mudanças temporais, e a forma como ela contou.

O COMEÇO DO ADEUS é o 19º livro de Anne Tyler. E só gostaria que ela tivesse dado um pouco mais de emoção à vida de Aaron, mais linearidade no relato de fatos passados e presentes, e conexão com as propostas dos livros mencionados na sinopse. Em suma, autora chegou a me deixar curiosa em um ponto, e o final me agradou bastante, embora não tenha sido espetacular.

"...Eu queria as dores e as delícias de uma vida normal. Queria que minhas consoantes interrompessem minhas vogais ao falar, meus pés tocando os dela em um abraço, meu nariz cutucando o dela durante um beijo. Eu queria a realidade, mesmo que fosse imperfeita e repleta de falhas. Fechei os olhos e desejei, de todo o coração, que ela aparecesse só para colocar uma mão em meu ombro. Mas ela não veio." (P.163)

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Lais Ribeiro 19/09/2012minha estante
O que me atraiu nesse livro foi o fato da Anne Tyler ter escrito 19 livros e eu nunca ter ouvido falar dela. Gosto de conhecer novos autores. Mas pelas resenhas que tenho lido e a sua só veio a confirmar isso o livro não tem nada de extraordinário, o que é uma pena já que o título dá a impressão de que o livro todo será naquele estilo "chora até a última página". Gostei muito dos quotes selecionados.


@apilhadathay 21/09/2012minha estante
Olá, Laís!
Obrigada pelo comentário =)
Pois é, eu esperava chorar mais no decorrer do livro, mas não aconteceu. Pelo menos comigo. Mas ele foi profundamente tocante para outras pessoas, então a opinião vai variar. Desejo ler mais de Anne Tyler, conhecer melhor a sua obra ^^


Gabriela 23/09/2012minha estante
Esse livro é um pouco confuso, acho desnecessário as aparições da Dorothy, mas como nunca li nenhum livro da Anne, quero ler esse :)


@apilhadathay 23/09/2012minha estante
Oi, Gabriela!
No início, eu imaginava um propósito para as aparições de Dorothy, e fui fisgada pelo começo da história. Mas acabou sendo algo bem diferente do que eu imaginava, mesmo ^^

Obrigada pelo comentário!


biiahsl 26/09/2012minha estante
Perder alguém querido e próximo é realmente algo muito difícil, o livro me parece ser daqueles de emocionar, encher os olhos de lágrimas, porém, com seus comentários, pode ser que a estória não seja tão emocionante assim como pensei logo que li sobre ele. Espero poder ler o livro em breve.
Beijos.


@apilhadathay 27/09/2012minha estante
Oi, Bia! Comentando sem spoilers...
Só pensei que Aaron lidaria com toda a situação de uma forma diferente. Obrigada pelo comentário!




Rayra Mirelem 07/09/2012

O Começo do Adeus
O livro conta a história de Aaron, que após perder sua esposa em um acidente ele começa a vê-ela.

Desolado com a morte de Dorothy, Aaron começa relembrar momentos vividos, de como sua irmã e sua mãe eram protetoras, principalmente depois de que ele sofreu uma deficiência em seu braço e na perna, que o fez precisar usar uma bengala - mesmo ele não gostando, e sempre a perdendo. - Aaron relembra de como conheceu Dorothy e de como era a vida deles antes da morte dela.

"Fechei os olhos e desejei, de todo o coração, que ela aparecesse só para colocar uma mão em meu ombro. Mas elas não veio" Pág. 163

Os personagens foram interessantes, gostei de Aaron, do jeito como ele descrevia verdadeiramente Dorothy. Gil, também foi um personagem que mesmo não sendo o principal, eu gostei.

Um ponto negativo é que não há muito que se esperar do livro, a narrativa segue sempre um pouco previsível. Sobre o final para mim foi o esperado, já imaginava que "aquilo" poderia acontecer, gostei mais não me surpreendi.

Achei a capa muito bonita, mas não tem nada a ver com a história.

A leitura flui, pois li o livro bem rápido, a autora escreve de uma maneira gostosa o que faz você prosseguir a leitura mesmo não gostando do gênero.

Books Lovely | http://www.rayramii.com/2012/09/resenha-o-comeco-de-adeus-anne-tyler.html
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05/09/2012

"Se você se distanciar de um evento o bastante, ele se nivela e se mistura a paisagem de sempre. p.154"

Em O Começo do Adeus, conhecemos a história de Aaron e como ele perdeu sua esposa em um acidente, dentro de sua própria casa. Aaron e Dorothy, sua esposa, eram completamente diferentes, mas se davam muito bem. Ele havia tido uma doença quando criança que o deixou com uma deficiência do lado direito do corpo, e tudo o que não queria era receber tratamento especial por isso. E ela era uma médica radiologista que sempre vivia ocupada, e que nunca se preocupava com coisas superficiais.

Aaron perde Dorothy depois de uma discussão entre eles, e passa pelos estágios do luto se cobrando, dizendo coisas como 'se eu não tivesse discutido por besteira', ou 'se eu tivesse feito diferente, ela poderia ainda estar aqui.' Todos ao seu redor tentam fazer-lhe gentilezas, que são vistas com maus olhos por ele. Aaron não queria piedade, queria sua esposa de volta.

Por um tempo ele voltou a morar com sua irmã, Nandina, na casa em que se criaram. Sua rotina era casa-trabalho-casa; sendo ele e sua irmã donos de uma editora de livros independentes. As coisas mudam quando Dorothy começa a aparecer para ele. Começa a andar ao seu lado, a até cobrar atitudes que ele não tinha tomado. Aaron estaria ficando louco? Tudo o que ele sabia era que não queria passar a ficar sem ela novamente.

"Mas agora eu queria as dores e as delícias de uma vida normal. Queria que minhas consoantes interrompessem minhas vogais ao falar, meus pés tocando os dela em um abraço, meu nariz cutucando o dela durante um beijo. Eu queria a realidade, mesmo que fosse imperfeita e repleta de falhas.
Fechei os olhos e desejei, de todo o coração, que ela aparecesse só para colocar uma mão em meu ombro. Mas ela não veio. p.163"

Quando recebi os lançamentos de agosto da Novo Conceito, além de encantada com os kits, fiquei curiosa para ler logo este livro. Mas estava esperando que ele me fisgasse, estava esperando me envolver com a estória. Isso, infelizmente, não aconteceu. O Começo do Adeus é um livro que fala sobre perdas, e sobre continuar seguindo em frente. Sobre como aprender com os erros, e se dar uma segunda chance. É uma estória bonita e bem contada, mas não pude evitar sentir que faltou algo nela - algo que não sei o que é.

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tiagoodesouza 04/09/2012

O começo do adeus | @blogocapitulo
Sabe quando a capa dá uma ideia e a história é completamente diferente do que parece? Apesar de bonita, a capa não tem nada a ver com a história. Eu esperava uma história com jovens passando por alguma transição mais complicada na vida. Mas O começo do adeus conta a história de um homem de meia-idade, que trabalha numa editora, e que perdeu a esposa de um modo até bizarro. Enquanto passa pelo luto, Aaron acredita ver a esposa e até que é capaz de conversar com ela. Ele fica se perguntando se isso não é aquela ideia de que as pessoas fazem de fantasmas. Sabem, pessoas que morrem mas deixam algo inacabado na Terra e voltam para terminá-lo.

"- Você se vira. É, acho que sim. E eu não diria um "a" se você tivesse nascido assim. Mas não nasceu. Você não é do jeito como veio ao mundo. Você não é quem deveria ser."
Pág. 17.

A narrativa é em primeira pessoa pelo ponto de vista de Aaron. Basicamente, conta como Aaron e Dorothy, que recebeu esse nome em homenagem a Dorothy de O Mágico de Oz, se conheceram, se casaram e tiveram algumas briguinhas. Confesso que eu curti o romance e o relacionamento deles, foge muito do padrão que os autores normalmente mostram. Aaron mesmo tem deficiência no braço e na perna direitas e Dorothy é um médica gordinha. O livro tem uma considerável melhora mais para o final.

A leitura é boa, embora a história não acrescente muitas coisas. A princípio, pode dar a impressão de ser um livro depressivo. Mas é um livro de leitura muito fácil e até divertida; eu me pegava sorrindo das brigas e do comportamento de Aaron com Dorothy. Recomendado para uma leitura "entre leituras".
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Bárbara 30/08/2012

Pela sinopse do livro, já sabemos que O Começo do Adeus conta a história de Aaron, um homem de meia-idade e com deficiência no braço e na perna direita. Sua mulher, Dorothy, morre quando uma árvore invade a sua casa, destruindo não apenas o local, como a vida de Aaron, afinal ele fica desolado e sem saber o que fazer e como se comportar sem a sua amada.

Pela sinopse, também descobrimos que Aaron trabalha em uma Editora que publica livros de autores independentes e que tem uma coletânea de livros chamada "Para Iniciantes", que tem o mesmo conceito da famosa série "For Dummies", famosa nos Estados Unidos e que dá dicas sobre várias coisas para pessoas que não são deste certo tipo de área. Como: Cooking for Dummies e esse tipo de coisa.

O que o livro da Anne Tyler passa é a ideia de que sempre temos que aprender alguma coisa, que sempre vamos nos deparar com algo no qual seremos meros iniciantes por algum tempo, como cozinhar, comprar uma casa, iniciar um negócio, preparar um jantar para amigos, casar... É apenas depois das nossas primeiras experiências que passamos a entender o conceito e a prática de tudo.

Aaron precisa, então, aprender a se despedir. E em todo o livro, o que Tyler nos quis passar foi esse processo de luto, de aceitação, de tristeza e de pesar pelo qual Aaron estava passando. Mostra a reação de seus amigos e de sua família, mostra a reação dele a tudo o que se passa ao seu redor...

Para mim, foi uma leitura normal e que em nada me acrescentou. Bem escrito, porém. Por isso, nota 3. Fácil de ler e eu diria que até gostoso, mesmo que trate sobre um tema que não gostamos bastante.
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Mari M. 30/08/2012

Resenha by Devorando Livros (http://livros-devorados.blogspot.com.br)
Tenho bastante o que falar sobre esse livro, na verdade. Seus prós e contras são diversos. Mas, falarei sobre eles mais tarde. Começarei essa resenha contando um pouco sobre o livro;

Com modestas 208 páginas, uma capa bela; atrativa (apesar de não ter absolutamente nada haver com a história) e um título melodramático, esse livro me chamou bastante a atenção. Conta a 'vida' de Aaron, um homem que teve problemas na infância, fazendo com que tenha uma espécie de deficiência física que o obriga a usar uma bengala - mesmo que o personagem não goste de chamá-la assim - Pouco é nos contado sobre a vida dele antes de seu encontro com Dorothy; sua esposa, uma médica. O casamento destes dois é como a maioria dos outros, com alguns conflitos, mas o amor está presente.

Até que, após uma briga (daquelas onde cada um vai se trancar em um cômodo, batendo a porta e dando ênfase em sua irritação), uma árvore cai na casa deste casal e.... Dorothy morre. E é nesse momento que a vida de Aaron desaba. Onde ele remoe os erros. Deprimido e infeliz. E passa um tempo assim. Então, sua esposa o "visita". E é aí que começa o verdadeiro "Começo Do Adeus"

Esse é o tipo de literatura fofa-e-clichê que te faz dar um sorrisinho, mas também pensar "Que previsível!" em alguns pontos. Os personagens principais foram bem aproveitados e explorados, mas não posso dizer o mesmo contando aos coadjuvantes. Gostaria de saber um pouco mais, por exemplo, sobre a irmã de Aaron.

Outro ponto que eu achei curioso foi o fato de eu ter, em certos momentos, esquecido de que ele tinha uma deficiência. Sério, ás vezes ela não passa de um detalhe á mais. Como quando se descreve a roupa de um personagem; em horas não é necessária e ninguém sente sua falta.

Eu gostei bastante da forma como a autora escreve; sendo esta leve e rápida, e amei o trabalho da editora nesse livro. A capa, a sinopse e o título ficaram ótimos (mesmo que essa primeira não seja relacionada ao enredo haha) Não tenho reclamações contanto á tradução ou á erros ortográficos, essa parte foi boa como sempre.

E é isso. Eu gostei do livro, mesmo com certos contras. Recomendo que leiam e aproveitem ;)
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