The Beginner

The Beginner's Goodbye Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


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Maria Clara 16/04/2013

Meses depois de ficar viúvo, Aaron Woolcott passa a ser visitado pela esposa. Não é como em filmes de terror: Dorothy não veio assustá-lo, nem precisa resolver questões pendentes antes de "seguir em frente". Ela simplesmente surge, acompanha o marido ao longo do dia e, eventualmente, desaparece.

É com esse enredo que a norteamericana Anne Tyler fala sobre a superação da morte de alguém importante para nós. "Acompanhado" da mulher, Aaron passa pela pena que os colegas de trabalho e vizinhos sentem, pela tentativa da irmã de tomar conta do recém-viúvo e pela novidade de encontrar a casa sempre abandonada (ele e Dorothy não tinham filhos).

Aos poucos, o próprio protagonista vai analisando a forma como enfrenta os acontecimentos e as mudanças que sua vida está sofrendo. Ao contrário do que se espera em publicações com essa temática, não há mensagens religiosas nem grandes mergulhos na espiritualidade - o livro deve agradar quem, assim como Aaron, está lidando com a morte de algum amigo ou familiar. Para quem não está vivenciando uma grande perda, porém, deve ser mais difícil ser conquistado pela história.

Resenha também postada no blog resgatedeideias.blogspot.com
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Jeniffer 09/03/2013

O começo do adeus foi uma grande surpresa pra mim, mas não foi tão boa assim, confesso. Pensei que poderia ser um romance com uma pitada de mistério, mas não, o livro foi totalmente diferente do que imaginei dele. E me decepcionei na leitura, não vou negar.

Aaron é um deficiente físico, já de meia-idade ele acaba perdendo sua mulher, Dorothy, estranhamente independente e que não o mimava tanto quanto sua irmã. Uma árvore cai em uma parte de sua casa e Dorothy morre. Aaron começa a se sentir vazio, estranho, pensando e relembrando sobre seu casamento, sobre ele mesmo, sobre Dorothy.

O começo nos mostra já uma aparição da esposa de Aaron. Depois somos levados ao momento em que tudo muda e no final, voltamos ao presente, eu acho. Digo eu acho, por que achei um pouco confuso o tempo na narrativa do livro, de um certo ponto do livro não sabia se estávamos no presente ou ainda no passado de Aaron. A narrativa é em primeira pessoa então vemos a estória do ponto de vista dele, um ponto de vista estranhamente diferente.

Aaron não gosta de ser paparicado, não gosta de chamar atenção por causa da deficiência na perna e no braço direito, ele não gosta da atenção exagerada que tem depois da morte de Dorothy e odeia a super proteção da sua irmã. Isso me irritou profundamente, a aversão dele por algumas coisas é estranha e mal fundada, na minha visão; mas respeitei a personalidade de Aaron.

Dorothy não era bonita, não se cuidava, não sabia se vestir bem, vivia trabalhando e o casamento dela com Aaron foi bem modesto, simples e arrisco a dizer, monótono. As aparições mudam um pouco a vida de Aaron e há um aprendizado por trás disso tudo.

O começo do adeus foi um tanto bizarro pra mim, a descrição realista da autora nas características deles me fizeram criar a imagem de cada um muito bem e essa imagem não é tão bonita assim. O enredo me parece mais um relato de uma superação, de um momento difícil da vida de Aaron, não tem nada muito surpreendente e não sei se fui eu que não capitei bem a estória, mas não gostei muito dela e não me surpreendi muito. Ri em algumas partes e a leitura só foi rápida por que o livro só tem mesmo 208 páginas.

Esse livro foi uma leitura diferente, mas não de uma forma boa. O começo do adeus traz simplesmente uma mensagem sobre perda e seguir em frente e os personagens estranhos que encontramos. E não achei que a capa teve muito a ver com o enredo. Mas enfim, essa foi a minha opinião, claro que podem ter outras diferentes, então quem ficou curioso com a estória, leia.

Publicado em: http://mon-autre.blogspot.com.br/2013/02/resenha-o-comeco-do-adeus.html
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Linny 01/03/2013

Regular
O Começo do Adeus retrata a vida de Aaron, um senhor de meia-idade que desde a infância teve que conviver com as dificuldades da vida; por possuir deficiência física ele teve que aprender a lidar com suas limitações, mas principalmente com uma mãe super protetora e com uma irmã que adorava mandar nele. No entanto ele consegue vencer os obstáculos e se tornar um pouco independente e no momento que ele conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada percebe que ela tem tudo para ser a sua esposa.

Eles se casam e têm uma vida feliz. Mas quando Dorothy falece inesperadamente, Aaron se vê desolado pela morte da esposa, entretanto aparições freqüentes dela o ajudam a sobreviver.
Desta forma Aaron vai seguindo em frente ao mesmo tempo em que descobre alguns títulos que presumem ser guias para iniciantes, durante o seu trabalho em uma editora e assim nota que há uma maneira de perdoar e de dizer adeus.
O inicio desta história me envolveu, porém depois de alguns capítulos a achei maçante e sem desenvolvimento. Acredito que o motivo de eu ter desgostado deste livro foi devido à narrativa ser bastante dramática, outro fato foi pelas lamentações do personagem Aaron, sejam estas por causa de sua família, época de casado ou pela morte de Dorothy.
Veja bem, ele se lamentava a todo o momento! Tudo era motivo para comparar a sua vida atual com a antiga e isso me deixou bem irritada, em vez dele tentar superar a dor, ele ficava remoendo o passado! Aff. E engraçado que o relacionamento dele com a Dorothy não era essa maravilha... Pareceu-me que no relacionamento deles não havia amor, quem demonstrava carinho e companheirismo era Aaron, já Dorothy era fria que nem gelo.
E as aparições? Foi o que teve de mais interessante em minha opinião, através delas foi demonstrado às conturbações que havia na vida do casal como também foram ressaltadas mágoas, segredos e desilusões de ambas as partes. Portanto a história teve alguns pontos que a favoreceu como também o final.
Então, mesmo que não tenha me agradado, finalizo deixando a recomendação deste livro para todos aqueles que se interessam por histórias sobre o poder do perdão.
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Marcela Pires 24/02/2013

Recomendo
Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela.
Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse
sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois.
Então olhei para a rua e a vi de pé, na calçada." p. 19

Aaron é um homem de 36 anos, que na infância sofreu uma espécie de AVC o que lhe causou alguns danos físicos, como não ter muitos movimentos do lado direito do corpo. Por conta dessa deficiência, sua mãe e sua irmã sempre tiveram muito cuidado com ele, porem a seus olhos, toda essa "generosidade" sempre foi vista com piedade, e isso é a coisa que Aaron mais odeia: ser alvo da piedade alheia.
Todas as mulheres que ele se relaciona, tinham um tipo de insitinto protetor e maternal, até que nosso protagonista-narrador conhece Dorothy, na época ele tinha 24 anos e ela 36.
Dorothy é médica e um tanto distraída, desorganizada, uma mulher sem muitas delicadezas, e isso faz com que Aaron se apaixone por ela, e após 4 meses de namoro, os dois se casam.
Após 12 anos, num dia como outro qualquer, um carvalho do quintal da casa dos dois cai sobre a casa e mata Dorothy!
Nesse momento Aaron é invadido por uma grande tristeza e nostalgia. Em um dos momentos de mais saudosismo ele vê Dorothy em frente a casa que pertencera a ambos.
Essas aparições acalentam a alma de Aaron e o leva a uma série de reflexos e talvez, recomeços.

O livro é lindo! É narrado em primeira pessoa (Aaron), o nosso narrador é um sujeito meio antisocial, meio ranzinza, um tanto solitário, muito preocupado com suas próprias deficiências, mesmo sem se dar conta disso e de como vive apenas em seu mundo, deixando passar tantas coisas tão mais importantes e que realmente fazem a vida valer a pena.
Aaron parece mesmo estar contando a sua história para a gente, ele interage com o leitor, o que é muito interessante no livro! A escrita é sensível e dinâmica. O leitor se apega a estória e até os personagens secundários são muito bem construídos pela escritora.
Uma coisa que eu adorei no livro é que as personagens são pessoas "reais", não são lindas e magras, nâo são super inteligentes e tudo mais...o casamento deles era feliz, mas não era perfeito, Dorothy tinha vários defeitos, era bagunceira, relaxada...Aaron é meio chato...eles brigavam, tudo como na vida normal! A escritora fez com que a estória pudesse se parecer com a vida de qualquer pessoa...e também nos faz pensar sobre a morte: ela pode acontecer em qualquer momento! Você não precisa estar doente ou qualquer coisa assim...basta estar vivo! E a maior lição que tiramos é: viva o máximo possível, aproveito o máximo possível das pessoas enquanto elas estão aqui com você!

Sobre o título:
Quem lê minhas resenhas sabe que eu tenho que sempre ter um porque para o título! No caso de "O Começo Do Adeus", o título em inglês faz mais sentindo: "The Beginner´s goodbye".
Aaron tem uma editora, onde o carro chefe são os livros para "iniciantes", como: "Jantares para Iniciantes", "Imposto de renda para Iniciantes", "Como comprar uma casa para Iniciantes"...então o título nada mais é "Adeus para iniciantes".

Vale muito a pena! Recomendo!

TYLER, Anne
O Começo do Adeus/ Anne Tyler; tradução Ana Paula Corradini. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2012.
ISBN 978-858163-039-7
Paguei R$19,90 na Fnac.

http://www.mulhericesecialtda.com/2012/09/resenha-o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
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Rafaela 13/02/2013

O começo do adeus

Minha Opinião:

O começo do adeus é o primeiro livro de Anne Tyler que eu leio e foi uma leitura bem diferente.

Demorei para ler esse livro porque eu imaginava, por causa da sinopse, que ele era um drama daqueles pesados sobre a morte e a tristeza profunda que esse tipo de acontecimento causa na vida das pessoas. Por isso, achei que iria chorar litros e ficar deprimida e desidratada. hahahaha ^^'

Mas na verdade foi bem diferente e não aconteceu nada disso, (ainda bem, ufa! rs).

Aaron perdeu sua esposa num acidente e agora está tentando conviver e superar essa perda da melhor forma que pode, apesar de ainda sofrer muito com as lembranças e usar as "aparições" repentinas da Dorothy, para matar as saudades e a solidão que a falta dela gera.

Ele tem que reaprender a viver sozinho e seguir com sua vida mesmo com todos os problemas e dificuldades causadas pelo acidente e começar de novo nem sempre é fácil e exigirá uma grande força de vontade de Aaron.

O livro fala sobre força, fé em si mesmo, sobre acreditar em dias melhores e lutar para que eles existam. Também fala sobre perda, claro, mas não de uma maneira depressiva ou mórbida, achei até que um tanto quanto leve a abordagem, apesar de ser bem realista, acho que foi isso que mais me surpreendeu durante a leitura.

Continue a ler em: http://cantodemeninas.blogspot.com.br/2013/02/o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
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Nina 07/02/2013

O Começo do Adeus - Anne Tyler
O Começo do Adeus foi um livro que chegou já algum tempo aqui em casa, e como tinha vários outros livros interessantes para ler, acabei deixando ele de lado. Quando vi que a Editora Novo Conceito vai lançar outro livro da Anne Tyler (Lições de Vida), quis logo ler esse, para conhecer um pouco mais a autora. Peguei o livro sem saber muito a respeito dele e totalmente sem expectativas. Ainda bem...

Aaron Woolcott é um homem de 36 anos que está vivendo o pior pesadelo de todos - perder sua esposa, companheira e melhor amiga, a dr. Dorothy Rosales. Eles tinham um casamento estável, feliz, e Aaron estava satisfeito com a vida que levava ao lado dela. Até que em uma tarde, um enorme carvalho cai sobre sua casa e destrói o solário onde sua esposa estava. Ele se salva porque estava no quarto, depois de uma discussão boba com Dorothy.

Aaron fica completamente devastado e não sabe como lidar com a perda da esposa. Ele não consegue aceitar os cuidados e o consolo de seus amigos e de sua irmã Nandina, que para ele soam falsas e acabam o irritando. Mas então, um dia, Dorothy volta. Ela aparece para ele nos momentos mais estranhos e improváveis: na frente de casa, no quintal, na feira comprando verduras. Com medo de perdê-la novamente, ele nem mesmo lhe pergunta o porquê de ter voltado. Talvez Dorothy queira apenas ensiná-lo a se despedir.

* * * *

Comecei a leitura desse livro esperando me emocionar com a história, já que temas assim sempre me tocam. Mas não foi isso o que aconteceu. Conforme o enredo foi se desenvolvendo, eu fui achando tudo muito monótono e melancólico. A narrativa não ocorre de maneira linear, os capítulos vão se alternando entre passado e presente, sempre sob o ponto de vista de Aaron, o que faz com seja bem fácil a gente perder o interesse na história.

Por outro lado, a construção do personagem principal foi na medida certa. É difícil não gostar de Aaron e não se comover com seu drama. Mas conforme ele vai passando pelas fases do luto, ele começa a se fazer perguntas que até então ele não faria e passa a enxergar seu casamento de outra maneira. Mas pouco se sabe dos personagens secundários, o que foi uma pena, já que haviam alguns deles até bem interessantes, como Nandina e Peggy.

O final é a melhor parte do livro. Ver como Aaron consegue reavaliar sua vida e seguir em frente é uma lição e tanto. Pena que ele dá tantas voltas até chegar lá...

Recomendo para quem gosta de livros melancólicos e com poucos personagens. Não é meu tipo de leitura preferida, mas também não foi de todo mal. É aquele tipo de livro morno que a gente lê e logo se esquece dele.

B-jussss! ♥
;-p

Resenha postada no meu blog: Pronto.Falei!
http://ninattavares.blogspot.com.br/2013/02/o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
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Neyla 07/02/2013

O que você faria se perdesse para sempre a pessoa que mais ama? Como conviver com essa perda e com a ausência da pessoa amada? Esse é o drama de Aaron, personagem principal do livro O começo do adeus, da Anne Tyler.
Aaron e Dorothy eram casados e, a sua maneira, viviam uma vida relativamente feliz. Ele trabalhava na editora da família, juntamente com sua irmã Nandina. Ela era uma médica extremamente dedicada, que muitas vezes cuidava mais de seus pacientes do que de si mesma.
Após um acidente, Aaron perde sua esposa e passa a viver imerso em melancolia e lembranças. Até que um dia ele a vê. Dorothy estava ali, próximo a ele, o observando, sempre sem dizer nada e desaparecendo antes que ele consiga lhe falar. Essas aparições são como um acalanto à dor de Aaron que não consegue tirar a esposa dos pensamentos.
Envolvidos por suas recordações, vamos conhecendo um pouco mais dele e de Dorothy, como se conheceram e tudo que precisaram superar para ficar juntos. Eu, que no inicio achava Dorothy fria e egoísta, fui percebendo que ela não era tudo isso que eu julgava. Apesar de parecerem tão diferentes, eles completavam um ao outro e foi isso que tornou, para mim, a história ainda mais bonita.
O livro, narrado por Aaron, é leve e, ao mesmo tempo, intenso. As emoções ali presentes tornam o livro ainda mais gostoso de ler e a forma como ele vai narrando os fatos faz com que o leitor tenha uma visão mais ampla do que se passa ao seu redor. Gostei da simplicidade do texto, da delicadeza nas descrições, e dos personagens bem estruturados.
Me envolvi tanto com a história que li o livro em uma tarde. Fiquei me imaginando no lugar de Aaron, como agiria se perdesse o amor da minha vida. E, percebi, que as atitudes que eu tanto reprovava nele (como cultivar a culpa de não ter tomado determinada atitude ou de não ter falado tudo aquilo que realmente queria) são justamente aquelas que eu também teria. Eu chorei por ele e com ele. E o fato de, na minha avaliação final, ter dado 3 estrelas foi por achar que em alguns trechos eu achei repetitiva e, por consequência, cansativa a narrativa de Aaron.
Esse foi o primeiro livro que li da Anne Tyler e pretendo conhecer um pouco mais sobre ela e suas obras, já que essa me agradou. Não é um livro excepcional, com uma grande história. Mas é uma leitura prazerosa e tranquila, para quem está procurando uma história leve e sensível. Recomendo!
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Carol 30/01/2013

Resenha feita para o blog "Este Ja Li" - estejali.com
O livro é narrado por Aaron, que apesar de ter apenas 36 anos, tem experiencias suficientes para uma vida inteira. Por conta de um problema de saúde na infância ele tem uma dificuldade motora em uma perna e uma mão, além de ter um pequeno problema com a fala. Porém, por mais que ele fosse criado com uma super proteção da mãe e da irmã, Aaron nunca deixou, nem quis, que as pessoas o tratassem como um "coitado". Ele sempre viveu sua vida normalmente, e em muitas partes do livro até esquecemos dessa pequena "deficiência" dele.

Depois de formado, Aaron foi trabalhar na editora que era de sua família e, por causa de uma pesquisa para um livro, ele acaba conhecendo Dorothy, uma médica radiologista, 12 anos mais velha que ele. Ela é uma mulher independente, que vive para o seu trabalho. Não se preocupa com serviços domésticos, e muito menos com a sua alimentação. E é justamente essa característica peculiar dela que faz Aaron se apaixonar.

Os dois se casam e vivem relativamente bem, até que um dia um carvalho cai sobre a casa deles, matando Dorothy. A partir desse momento a vida de Aaron perde o sentido. Sem a esposa, ele fica completamente perdido, sem saber como seguir a vida dali em diante. Ele tenta continuar morando em sua antiga casa, até que percebe que ela realmente não é mais um lugar habitável depois da queda da árvore. Aaron vai para a casa de Nandina, sua irmã, e logo ela o força a contratar um empreiteiro para reconstruir sua casa.

Durante todo esse período então, Aaron nos mostra como é viver com a dor da perda de alguém tão importante, enquanto ele tanta continuar vivendo a sua vida. Ele evita ao máximo passar por sua antiga casa para conferir a reforma, com medo de reviver os sentimentos que o dominaram nos dias após a morte de sua esposa, mas no fundo acho que o medo dele mesmo estava em ver que a casa estava sendo reformada, e não seria mais a casa dele e de Dorothy. O medo estava em ver que sua casa havia "seguido em frente" após a queda da árvore e ele precisaria seguir em frente com a sua vida após da morte de sua mulher.

Um dia então, depois de muita insistência da sua irmã, ele resolve dar uma passa na sua casa para ver o andamento da reforma, e uma coisa chama a atenção. Ele vê Dorothy parada em frente a sua casa. A partir daí, ela começa a aparecer algumas vezes para ele. No começo, Aaron fica confuso, pois não sabe o porque sua esposa voltou, e por medo de assusta-la, afasta-la dele novamente, ele avita falar com ela durante suas aparições. Mas logo esse medo desaparece, e eles começam a conversar.

"Mas ponha-se em meu lugar: pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público. (...) Você não questiona a sanidade, porque não suportaria pensar que não é real."

Em meio a esses reencontros e conversas, Aaron começa a refletir sobre a sua vida, como ela era com Dorothy, como ela é agora que ele a vê mas não a tem como antes, e principalmente, como ele quer que sua vida seja futuramente. E pouco a pouco ele vai percebendo que o melhor que tem a fazer por ele, pela sua vida, é aprender a dizer adeus.

Apesar de ser o livro com poucas páginas, a leitura não é muito rápida. O livro todo mostra a dor da perda de Aaron e o modo como ele lida com essa dor, o que faz com que a história tenha um apelo emocional muito forte. Eu particularmente achei a história um pouco confusa no começo, mas conforme fui conhecendo e entendendo Aaron melhor, fui gostando um pouco mais dela. Por incrível que pareça não chorei com o livro, apesar de todo esse clima de "adeus", achei que fosse me envolver mais com a história e personagens mas isso acabou não acontecendo. E apesar da capa do livro ter me chamado muito a atenção, não achei que tem muita relação com a história. Ainda assim, é uma bela história sobre amor, perda e superação, que vale a pena ser lida.
Annie 03/02/2013minha estante
Olá!

Concordo com você em vários pontos, mas acho que o objetivo da autora não era envolver o leitor de forma que ele se apiedasse de Aaron, mas sim que observasse o processo de adeus e de amadurecimento que a personagem experimenta.

Quanto à capa, posso dizer que tem a ver com a história sim. Vou dar uma dica: a moça da foto possui uma blusa de babados... Isso não lembra alguém? :)

Abraço!




Ingrede2 27/01/2013

Esse livro é daqueles que trás uma estória e uma mensagem para o leitor. É como um amigo que conta algo da sua vida para nos confortar. Aaron nos conta sobre seu luto. Dorothy, sua esposa, morreu em um acidente doméstico, agora ele tem que lidar com essa perda para se libertar.

Enquanto nos descreve a dor do seu luto, viaja pela época em que conheceu Dorothy, uma mulher séria e profissional. Ele, um homem que por sua deficiência física sempre precisou de cuidados da irmã Nandina e da sua mãe, conta como era apaixonado por Dorothy, sua vida quando casados, brigas e de como percebeu tarde demais que precisava dos cuidados de Dorothy também.

Ela também percebeu isso, por que volta constantemente para visitar Aaron e questionar sobre a vida deles. Coisas que ela poderia ter dito e feito e ele também. Consequentemente, isso faz Aaron entender mais sobre a falecida esposa e seguir em frente.

É um livro melancólico mais gostei muito. Apesar de ter dormido enquanto lia não é chato, só é nostálgico demais e não entendi porque as críticas sobre a vida de casados que Dorothy fazia quando retornava como: "Eu poderia ter feito biscoitos para você", ajudou Aaron a sair do luto e viver em paz em uma nova vida, pois se fosse comigo me deixaria mais arrasada!

A mensagem do livro foi entendida mesmo assim. Podemos superar perdas e aprender a se despedir de quem amamos, pois afinal eles nunca se vão de verdade.

http://sonhosemtinta.blogspot.com.br
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Gabi Lima 23/01/2013

O livro conta a história de Aaron, um homem de meia idade com problema no braço e na perna direita além de problemas na fala que perde sua esposa quando uma árvore cai sobre a casa deles.

Aaron fica muito triste pela morte de Dorothy, mas tenta continuar a sua vida cuidando da editora na qual trabalha e se ocupando com a reforma da casa. Mesmo estando ocupado ele ainda pensa na sua esposa e só consegue começar a superar a sua perda quando ela passa a aparecer para ele numa esquina, em casa ou no mercado. Cada nova aparição ajuda Aaron a seguir sua vida.

Confira o resto da resenha em: http://livrofilmeecia.blogspot.com.br/2013/01/resenha-o-comeco-do-adeus.html
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Lina Angelica 14/01/2013

A história se passa em Baltimore, onde Aaron Woolcott e Dorothy Rosales vivem um casamento apagado, que os próprios acreditam serem felizes. Ele editor de uma pequena editora familiar, publica autores independentes; ela médica com especialização em radiologia. Então, após uma discussão, uma árvore cai sobre a casa, matando-a.
Após o acidente, Aaron entra em profunda tristeza e repassa toda a sua história, de como um portador de mobilidade reduzida sofre para vencer e amar e todos os lengalengas de super proteção familiar e de amigos. O que ele pensa ver, isto o espírito de Dorothy, é sua consciência pesada, agindo profundamente. Neste caminho, descobre Peggy.
Enquanto Dorothy é irritante e irritável em sua desordem e desatenção ao marido e toda a estrutura social e familiar, a ponto de tê-lo apresentado aos demais membros dos Rosales. Peggy é atenciosa e sempre preocupada com o bem estar de Aaron, mesmo distante sentimentalmente.
Annie 03/02/2013minha estante
Achei interessante, mas não consegui ver a sua opinião. Por que a nota 'regular'? O que gostou? O que não gostou?


Lina Angelica 03/02/2013minha estante
Regular, porque esta bem formatado e escrito (Tradução está boa). A maneira como foi contada a história é um pouco cansativa...
Annie, se você quiser, passe no meu blog: allagumauskas.blog.uol.com.br lá tenho colocado um pouco mais de linhas, aqui coloco o que considero essencial ao livro, lá faço, as vezes, comparações.
Obrigada pelo seu comentário.




MárciaDesirée 26/12/2012

“No final de cada dia, guardava tudo em minha mesa, pegava minha bengala, me levantava e me aproximava da porta de minha sala. Então, endireitava os ombros e assumia uma expressão que esperava ser animada e distraída. Então, abria a porta e saía”. (Pág.50)

Quando uma Dorothy se foi inesperadamente, Aaron sentiu-se perdido. Ele já havia se acostumado com a rotina de seu casamento, com a segurança da escassa presença de Dorothy, o estar sempre ocupada, com sua desatenção. Mas um dia, uma tragédia tira sua vida e Aaron fica sozinho e perdido em suas recordações. Imerso no sofrimento, Aaron passa por uma crise, pois todos que o rodeiam tentam poupa-lo das lembranças, e a cada tentativa frustrada, ele se vê inundado de mais recordações. Seu trabalho na editora de sua família é sempre a mesma coisa, mas é a única coisa que o tira da monotonia, apesar do excesso de zelo de sua irmã e de seus colegas de trabalho.
Até que um dia ele é surpreendido pelas aparições de Dorothy, que inesperadamente surge, lhe diz algumas palavras e some.
Aaron fica intrigado e em busca de respostas ele tenta viver um dia de cada vez, sem perspectivas e sem sonhos, somente a espera de um novo encontro com Dorothy.
http://www.tesouroliterario.com/2012/11/tyler-anne-o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
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Sam 20/12/2012

Resenha: O Começo do Adeus - Books and Other Things
Eu me interessei por “O Começo do Adeus” logo que li sua sinpose. Pensei que seria um livro mais dramático, bem voltado para a morte de Dorothy, mas não é bem assim. Eu comentei no Skoob que esse livro é mais filosófico do que eu pensava. Aaron fica se questionando sobre a sua vida com Dorothy, sobre a morte dela, sobre a sua volta... E faz o leitor se questionar também.

Quando o livro começa, Dorothy já está junto de Aaron, de volta dos mortos. Isso me confundiu um pouco, mas depois é fácil se acostumar. E então a história volta ao início, com Aaron sempre narrando, nos explicando o que aconteceu. Eu achei a escrita da Anne bem gostosa de ler, e a narrativa foi rápida. Nada ficou sem solução, e a sutileza da melhora do Aaron – gradativamente deixando o tempo lhe curar – foi uma das coisas que eu mais gostei no livro. A outra foi o final, que eu achei bem apropriado e bem elaborado – sem percebermos, desde o início a Anne nos encaminha para ele.

Eu indico a leitura da “O Começo do Adeus”. Se você estiver realmente concentrado e a fim de ler o livro, é capaz de ler tudo em apenas uma tarde. E, provavelmente, gostará bastante.

Leia a resenha completa em: http://livroseetecetera.blogspot.com.br/2012/09/resenha-promocao-o-comeco-do-adeus.html
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