O Começo do Adeus

O Começo do Adeus Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


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Jeniffer 09/03/2013

O começo do adeus foi uma grande surpresa pra mim, mas não foi tão boa assim, confesso. Pensei que poderia ser um romance com uma pitada de mistério, mas não, o livro foi totalmente diferente do que imaginei dele. E me decepcionei na leitura, não vou negar.

Aaron é um deficiente físico, já de meia-idade ele acaba perdendo sua mulher, Dorothy, estranhamente independente e que não o mimava tanto quanto sua irmã. Uma árvore cai em uma parte de sua casa e Dorothy morre. Aaron começa a se sentir vazio, estranho, pensando e relembrando sobre seu casamento, sobre ele mesmo, sobre Dorothy.

O começo nos mostra já uma aparição da esposa de Aaron. Depois somos levados ao momento em que tudo muda e no final, voltamos ao presente, eu acho. Digo eu acho, por que achei um pouco confuso o tempo na narrativa do livro, de um certo ponto do livro não sabia se estávamos no presente ou ainda no passado de Aaron. A narrativa é em primeira pessoa então vemos a estória do ponto de vista dele, um ponto de vista estranhamente diferente.

Aaron não gosta de ser paparicado, não gosta de chamar atenção por causa da deficiência na perna e no braço direito, ele não gosta da atenção exagerada que tem depois da morte de Dorothy e odeia a super proteção da sua irmã. Isso me irritou profundamente, a aversão dele por algumas coisas é estranha e mal fundada, na minha visão; mas respeitei a personalidade de Aaron.

Dorothy não era bonita, não se cuidava, não sabia se vestir bem, vivia trabalhando e o casamento dela com Aaron foi bem modesto, simples e arrisco a dizer, monótono. As aparições mudam um pouco a vida de Aaron e há um aprendizado por trás disso tudo.

O começo do adeus foi um tanto bizarro pra mim, a descrição realista da autora nas características deles me fizeram criar a imagem de cada um muito bem e essa imagem não é tão bonita assim. O enredo me parece mais um relato de uma superação, de um momento difícil da vida de Aaron, não tem nada muito surpreendente e não sei se fui eu que não capitei bem a estória, mas não gostei muito dela e não me surpreendi muito. Ri em algumas partes e a leitura só foi rápida por que o livro só tem mesmo 208 páginas.

Esse livro foi uma leitura diferente, mas não de uma forma boa. O começo do adeus traz simplesmente uma mensagem sobre perda e seguir em frente e os personagens estranhos que encontramos. E não achei que a capa teve muito a ver com o enredo. Mas enfim, essa foi a minha opinião, claro que podem ter outras diferentes, então quem ficou curioso com a estória, leia.

Publicado em: http://mon-autre.blogspot.com.br/2013/02/resenha-o-comeco-do-adeus.html
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Maria Clara 16/04/2013

Meses depois de ficar viúvo, Aaron Woolcott passa a ser visitado pela esposa. Não é como em filmes de terror: Dorothy não veio assustá-lo, nem precisa resolver questões pendentes antes de "seguir em frente". Ela simplesmente surge, acompanha o marido ao longo do dia e, eventualmente, desaparece.

É com esse enredo que a norteamericana Anne Tyler fala sobre a superação da morte de alguém importante para nós. "Acompanhado" da mulher, Aaron passa pela pena que os colegas de trabalho e vizinhos sentem, pela tentativa da irmã de tomar conta do recém-viúvo e pela novidade de encontrar a casa sempre abandonada (ele e Dorothy não tinham filhos).

Aos poucos, o próprio protagonista vai analisando a forma como enfrenta os acontecimentos e as mudanças que sua vida está sofrendo. Ao contrário do que se espera em publicações com essa temática, não há mensagens religiosas nem grandes mergulhos na espiritualidade - o livro deve agradar quem, assim como Aaron, está lidando com a morte de algum amigo ou familiar. Para quem não está vivenciando uma grande perda, porém, deve ser mais difícil ser conquistado pela história.

Resenha também postada no blog resgatedeideias.blogspot.com
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Melian 18/04/2013

Resenha Blog Mell Books
Aaron é um homem relativamente jovem, mas que tem pensamentos derrotistas e uma jeito singular de viver.
A história começa quando Doroty, a esposa de Aaron falece em um acidente dentro da casa deles.
A história de Aaron e Dorothy é um daqueles romances reais demais sabem?
Onde o homem não é nem romântico nem perfeito e a mulher não é uma mulher melosa, apaixonada e cheia de dúvidas.
Dorothy é médica e Aaron trabalha na editora da familia.
Dorothy é mais velha que Aaron e nem de longe é um exemplo de beleza, mas Aaron também não é perfeito ele tem um problema no braço e manca, precisando usar bengala e um aparelha ortopédico no pé, mas é citado como apresentável ( o que me fez pensar que ele devia ser tímido, e desinteressado com sua aparência mas devia ser relativamente bonito).
Mesmo Dorothy tendo aquele ar desinteressado e até meio que soberbo ( a meu ver, claro), Aaron se interessa por ela e os dois se casam, mas depois dessa tragédia Aaron não consegue tocar a vida adiante.
Ele pensa em tudo que fez para ela, por ela, tudo que disse, como foi sua ultima conversa, sua ultima discussão , seu inicio de relacionamento e tudo o mais que abrange ele e a esposa.
Aaron se pergunta o livro todo se vai conseguir superar, trata mal as pessoas, tem pena de sí mesmo, abandona sua casa na mão dos empreiteiros e muda-se para a casa da irmã.
Mas como ele conhece algumas pessoas, elas tentam ajuda-lo, chamando-o para jatar "só os homens", a sua irmã conversa muito com ele e Peggy, sua secretária, sempre tenta lhe dar palavras de conforto.
Mas Aaron odeia essas atitudes, briga e discute com todos que possam tentar ajuda-lo seja com apenas palavras, imagine se com outra ação.
Mas esse livro é um dos que faz valer aquele ditado " O tempo cura tudo, deixe-o agir", e Aaron se vê aos poucos se resolvendo consigo mesmo e com tudo que aconteceu e saindo aos poucos do mundo de trevas que caiu, dando chance de voltar a viver.

Durante o livro vi muita reclamação e atitudes infantis, personagens pouco cativantes e até meio fraquinhos, mas no final do livro eles vão se entrelaçando e se encaixando de forma que tudo fica bom.
O final foi diferente do que eu esperava, e isso fez com que eu gostasse do livro, até a página 150 eu não sabia o que esperar, mas gostei muito das ultimas 50 páginas!

para você que gostaria de ler um romance sem melodramas, e com personagens diferentes eu recomendo!


Leia resenha completa aqui: http://www.mellbooks.blogspot.com.br/2013/04/resenha-o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
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Jung Angel 15/05/2013

Resenha O Começo do Adeus
P.S: Está resenha encontra-se completa somente no site/blog, pois ela é uma resenha dupla! Abaixo uma pequena previa:

O livro veio em um kit personalizado, o que já é marca registrada da editora Novo Conceito. O Kit é composto de uma caixa personalizada, marcador personalizado, e uma caixinha com blocos, post kits (não sei se é assim que escreve) e canetas, que são muito fofos. E sem esquecer que o livro vêm junto claro.

Têm momentos em que o livro cansa um pouco, ele vai se tornando tão melancólico e filosófico e isso faz com que a leitura, pelo menos para mim fluísse lentamente. Ao ler a sinopse pensei que o livro falaria, focaria mais em 'perdas', mas não foi o que pensei. (Opinião por Angélica)

Sobre os personagens: Personagens que mais marcam este livro é Aaron, Dorothy, Nandina, Mimi, Peggy, Gil e Charles.(Opinião por Daiane)


[...]"Fico Triste ao pensar naqueles primeiros dias de namoro. Agente não sabia de nada!"(Quote escolhido por Angélica)

"Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois" (Quote escolhido por Daiane)[...]

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Sayane 18/05/2013

Capa linda e um título chamativo, mas a história nem tanto...
É um livro de leitura rápida, mas não tão cativante, achei que seu estio seria mais parecido com o livro "Diário de uma Paixão" de Nicholas Sparks, do qual, possui uma belíssima história e sua narrativa é fantástica. Mas não foi nada disso.

O livro conta, basicamente, como Aaron está vivendo, após a morte de sua querida esposa Dorothy....

"-Estou bem, apesar de toda situação.
-Estou perguntando porque minha amiga, sabe, Louse, ela acabou de perder o marido.
-Ah, sinto muito!
-Ele faleceu está manhã de ontem. Leucemia.
-Omtem! - exclamou tia Selma. - Na véspera de Natal?
-Pois é, e ela nunca mais vai poder passar o natal sem se lembrar de Barry.
-E também fica difícil marcar o velório - completou tia Selma. Pág. 101"


Alguns aspectos, admito, foram até que interessantes, mostrando as dificuldades, como a pessoa nega, bloqueia o acontecimento ruim, tentando fugir de várias situações, como procuram uma resposta, por aquilo ter ocorrido. Tem uma parte também, que se discute a razão pelo qual, uma pessoa vê constantemente o espírito do seu ente querido.
Achei a história um pouco fraca, sem emoção. Os personagens também não tem nada de especial, nem personalidade ao meu ver, a não ser por Dorothy, que é tão fria, rude, que não sei como Aaron se apaixonou por ela....

"E se eu simplesmente vendesse a casa? Colocá-la no mercado como "precisa de reformas" (eles não sabem o quanto!. E pagar uma pessoa para pegar minhas coisas, assim eu jamais teria que colocar os pés lá dentro de novo. Com certeza, haveria pessoas que a gente poderia pagar para fazer isso. Eu alugaria um pequeno apartamento, já mobiliado. Se alguma coisa acontecesse com ele, alugaria outro. Pág. 78"


Uma coisa que me irritou foi o exagero no uso da afirmação "Ah", é serio, parece até exagero, bobagem, mas em uma folha, chegou a ter umas três afirmações dessas, e sem expressar sentimento algum, como se fosse algo sem valor, importância...


"Eu costumava brincar com a ideia de que, ao morrermos, finalmente ficariamos sabendo para que a vida serviu. Nunca imaginei que poderia descobrir isso quando outra pessoa morresse. Pág. 162"


O final foi inesperado, não passou nem raspando pelo o que eu tinha em mente. Se posso dizer, achei bem estranho, a autora resolveu o juntar tudo, fazer uma mistura e.....fim. Seria mais uma leitura para passar o tempo, relaxar...

"-Eu costumava achar que era culpa de sua mãe. Ela era tão dramática! Não é à toa que você afastava as pessoas daquele jeito. Mas então, pensei:"Hum, culpa". Quem sabe por que deixamos uma pessoa nos influenciar mais que a outra? Por que não seu pai? Ele não fazia tempestade em copo-d'água. Pág. 185"


Outras resenhas e muito + em:
http://samgirl-arts.blogspot.com.br

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Obrigada!
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@igormedeiroz 18/06/2013

Não esperava nada do livro, mas me impressionei com a escrita infalível. Totalmente cômico, O começo do Adeus não é um dos melhores livros que já li. Mas ele trouxe um requisito diferente, do qual não estou acostumado.

Aaron é uma homem de meia idade, ele trabalha na empresa editorial da família e acaba de perder sua mulher em um acidente, uma velha árvore que ficava bem próxima de sua casa acabou desabando sobre a casa do casal. O protagonista não consegue se despedir da amada Dorothy, de modo que é comum que enquanto ele realiza suas atividades normais do dia a dia veja a mulher ao seu lado como se ela estivesse viva, e nada tivesse acontecido.

“Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois.” Pág. 19
Creio que não seja nada fácil acostumar em perder uma vida assim, do dia para a noite. É sempre um ponto doloroso a tocar, mas a autora que provocar um método que possamos ainda ser feliz mesmo que não pareça. O único e melhor jeito de permitir que uma pessoa se vá da vida de alguém, não só quando ela falece, mas quando divergem entre si, e lembrando dos momentos bons, lembrando que o que aconteceu foi ótimo o em quanto durou.

Durante a narrativa, Tyler, escreveu como se fosse um homem. Porém, foi uma narrativa seca de emoções e sentimentos, que acaba deixando o leitor sem nenhuma sensação ou apego por algum personagem.
"- Você se vira. É, acho que sim. E eu não diria um "a" se você tivesse nascido assim. Mas não nasceu. Você não é do jeito como veio ao mundo. Você não é quem deveria ser." Pág. 17.

Conheça meu blog: www.7hings.com.br
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iluj 23/06/2013

http://www.meninadabahia.com.br
Em O começo do Adeus, temos a historia de Aaron, que perdeu a sua esposa Dorothy, quando uma arvore caiu em sua casa, e a partir de então ele passa a rever toda a sua historia com sua esposa. Se afastando de todos os amigos e familiares, Aaron procura nas lembranças uma maneira de se conectar a Dorothy, e aos poucos, ele começa a receber visitas inesperadas de Dorothy, sem saber o porquê, e com medo de que ela desapareça, Aaron apenas tenta manter um elo com sua aparição, sem questionar assim o verdadeiro motivo dela estar ali. Mergulhado no seu processo de luto, Aaron aos poucos vai descobrir que a vida continua seguir adiante faz parte, e que o recomeço pode estar onde menos se espera.

“Ela era única entre as mulheres, não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois.
Então, olhei para a rua e a vi de pé, na calçada.”
Pag -19

Narrado na 1ª pessoa, o livro vai se alternando entre momentos no presente e no passado, através das memorias de Aaron, desde o inicio de seu relacionamento com Dorothy. Aos poucos vamos tendo uma ideia de como era a vida do casal, que apesar de terem um relacionamento aparentemente frio e seco aos olhos dos outros, vamos notando nos pequenos detalhes das lembranças de Aaron, o quanto eles se amavam.

“ Bem, sobrevivemos a esses pequenos acidentes de percurso. Deixávamos tudo para trás e seguíamos com nossas vidas. É verdade que não tínhamos mais aquele mesmo brilho de antes, mas ninguém consegue viver daquele jeito para sempre, não é? O importante era que nos amávamos. Tudo que eu precisava fazer para me lembrar disso era relembrar o momento em que nos conhecemos. Minha pessoa solitária, desapegada e confiante seguindo a recepcionista pelo corredor do Centro de Radiologia. A recepcionista para e bate à porta entreaberta. Então , ela abre a porta por inteiro, eu entro na sala e Dorothy levanta os olhos do livro. Nossa historia começa.”
Pag- 133

Ane Tyler nos trás uma historia simples e sincera, onde não há reviravoltas nem surpresas, no entanto, a sua mensagem é passada de forma clara e pura. O Começo do Adeus é aquele tipo de livro que nos mostra que, apesar de toda perda e dor, temos que aprender a superar e nos despedir daqueles que amamos.

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Catharina.Mattavel 05/08/2013

O Começo do Adeus - Anne Tyler
O Começo do Adeus conta a história de Aaron, um homem normal, não considerado muito bonito, cresceu com um problema na perna e então conhece Dorothy, uma jovem que assim como ele, não é considerada uma das pessoas mais bonitas, porém, Aaron se encantou logo de cara com Dorothy pela sua carisma, timidez e beleza que ele vê.
Aaron passou a infância tentando se livrar da irmã que queria mandar nele e na vida dele. Quando encontrou Dorothy, tudo mudou, os dois se casaram e levam uma vida normal e feliz, como todo casamento, com suas pequenas brigas e intrigas do dia a dia, mesmo assim, se amam.
Até que o inesperado acontece, uma arvore cai em cima da casa do casal, Dorothy acaba não resistindo e morre nesse acidente. Aaron passa a sentir vazio, sozinho e nostálgico. Passa então a seguir a vida da sua maneira, tentando aprender a dizer adeus.

Bom, pela resenha parece ser uma história linda e maravilhosa, mas já vou logo avisando, não esperem isso.
Sinceramente, eu esperava muito mais. Pois quando li o título e a sinopse, o livro me atraiu na hora, e a capa ainda mais. Mas infelizmente achei uma história muito simples pelo que esperava que ia ser, não é um livro ruim, na verdade é muito bom. Eu ia dar apenas 3 estrelinhas, mas pela narrativa, pela capa e o título, resolvi dar 4 estrelinhas.
Peguei O Começo do Adeus na esperança de ser um livro refletivo, que te faz chorar e pensar, mas é apenas uma leitura bem simples e até gostosa, bem rapidinha. Então quem for ler, não espere muito, claro que recomendo, mas não para aqueles que esperam um livro MARAVILHOSO. O que mais me incomodou foi que - pelo menos eu, não sei vocês que já leram - senti que Aaron não sofreu tanto quanto eu esperava que ele ia sofrer pela morte de Dorothy, o jeito como ele recebeu a notícia e a reação dele foi super... normal. E quando ele deu a notícia para o pai dela então, eu não acreditei, quase joguei o livro longe, enfim, achei o livro meio seco nesse aspecto, mas tirando isso, o livro é bom sim. Leiam e tirem sua curiosidade, vale a pena apesar de tudo, é super rápido e simples.

"Como as pessoa conseguem seguir em frente tão facilmente? Bem, sim, é claro. Novas tragédias acontecem todos os dias. Eu tinha que reconhecer isso."

"Mas agora eu queria as dores e as delícias de uma vida normal. Queria que minhas consoantes interrompessem minhas vogais ao falar, meus pés tocando os dela durante um abraço, meu nariz cutucando o dela durante um beijo. Eu queria a realidade, mesmo que fosse imperfeita e repleta de falhas."

"Acho que esta é uma das piores coisas de se perder a própria esposa: é a única com quem você poderia discutir tudo isso."

site: http://realityofbooks.blogspot.com.br/2013/08/o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
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Blog MDL 13/09/2013

Aaron é um homem de meia-idade que acaba de perder sua esposa e está tentando dar o máximo de si para superar o ocorrido. Contudo, sua existência solitária o faz questionar todas as particularidades do seu relacionamento e o impele a desejar que Dorothy ainda estivesse ao seu lado. O que ele não esperava é que em um dia qualquer fosse encontrá-la novamente, mas a felicidade por vê-la de novo é sobreposta pelo fato dele não saber por que ela voltou. As suas conjecturas vão desde o seu isolamento social a uma possível ligação mantida entre eles após a morte de Dorothy. E enquanto ele não encontra uma resposta racional para toda essa loucura, ele se vê de frente com a dura verdade que é: o seu passado não era tão feliz quanto as lembranças faziam parecer.

Quando comecei a ler este livro eu pensei seriamente que iria encontrar um relato de alguém emergindo das sombras de um luto e que estava tentando enxergar todos os pontos cegos que fizeram dele um viúvo. Entretanto, não foi isso que encontrei. Senti que apesar da escrita de Anne ser leve e fluída, a história era tão monótona em alguns pontos que uma leitura dinâmica foi necessária para que eu não acabasse dormindo. Para mim, o maior problema do livro é a falta de carisma do personagem que narra a história, porque sim, em um livro onde a premissa é a dor e a imersão em uma jornada, cujo objetivo principal é o autoconhecimento, o leitor é engolido pelos pensamentos e memórias de uma pessoa chata, pessimista e extremamente grossa.

A forma caricata com que ele descreve as pessoas ao seu redor me incomodou muito, principalmente porque a maioria daquelas pessoas só estava tentando ajudá-lo. E não vou nem entrar na questão dele ser orgulhoso porque queria mostrar que apesar de sua deficiência era capaz de ter autonomia, porque o caso relatado pela autora era mais questão dele ter essa, tão horrenda, ignorância como um traço muito forte de sua personalidade a uma forma de se proteger do sofrimento, como a autora tenta inabilmente transparecer através da narrativa. Por fim, tenho que falar que o final foi totalmente apressado e que eu ainda não estou convencida do que a autora quis fazer com aquela junção no último capítulo. A única coisa que eu realmente gostei no livro foi a mensagem que ele traz – apesar dela só ter sido trabalhada bem no finalzinho do livro – que é: valorize as pessoas que estão ao seu redor hoje, porque você nunca sabe quando elas partirão da sua vida para sempre.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/03/resenha-o-comeco-do-adeus.html
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Lorena 16/09/2013

O Começo do Adeus
O começo do Adeus é um romance da escritora Anne Tyler. O livro nos traz a história de um homem que perde sua esposa de forma trágica e tem que aprender a lidar com isso.
A narrativa conta com idas e vinda temporais, onde ele descreve como conheceu Dorothy, como se apaixonou por ela, o casamento deles, e alguns fatos sobre a sua infância.
Aaron é um homem que tem deficiência no braço e perna direita, ele passou toda a infância fugindo da mãe e da irmã que se preocupavam com ele o tempo todo e queriam ficar mandando nele.
Em uma tarde de verão um velho carvalho cai sobre sua casa e sua esposa Dorothy morre, nesse momento ele tem que superar essa dor e seguir com a sua vida. Ele começa a entender algumas coisas a partir de algumas aparições de sua esposa. Mas ao contrário do que se possa pensar, o livro não é necessariamente sobrenatural, no final essas aparições podem ser apenas fruto da imaginação dele. Com o tempo ele aceita melhor essa perda e consegue seguir em frente com sua vida. Casado, com uma filha e feliz, o livro encerra a narrativa de Aaron sobre sua vida, numa leitura instigante e sem detalhes excessivos.
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Aline 02/10/2013

O Começo do Adeus
(The Beginner's goodbye)
Anner Tyler
Novo Conceito
ISBN: 9788581630397
206 páginas

Sinopse: O Começo do Adeus é um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado.Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.


Um dia, o carro finalmente morreu. Ele saiu do carro, desparafusou a placa e partiu andando com ela. Nunca olhou para trás. Queria fazer o mesmo com minha casa.

O começo do Adeus conta a história de Aaron e Dorothy que são casados, Aaron trabalha na pequena editora Wolcott da família, Dorothy é uma médica oncologista radiologista, uma mulher que nunca foi vaidosa, como diz o próprio Aaron uma mulher normal, desajeitada e simples com cheiro de álcool isopropílico; Aaron acreditava que tinha um casamento feliz, ele possui uma deficiência no braço e na perna direita desde criança o que gerava cuidados de sua mãe e Nandina (irmã), gentilezas que Aaron não gostava de forma alguma.

Dorothy era o oposto das duas; nunca gostou de comida, muito menos de fazer comida, nunca ficaria "paparicando" ou procurando as palavras certas para falar, é isso foi o que realmente atraiu Aaron; porém em um acidente Dorothy morre, Aaron sofre, sente um vazio inexplicável, depois de algum tempo Dorothy aparece e questiona alguns modo de Aaron.

Ele começa a avaliar todos os anos ao lado de Dorothy; e começa a questinar sua própria vida, ele era realmente feliz? Sua irmã, seus amigos, Gil (seu empreiteiro), Peggy (sua colega de trabalho) vão conseguir ajudar Aaron a superar esse ciclo?

O livro tinha tudo para ser bom, uma acidente trágico, uma história comovente, porém acho que não funcionou, na minha opinião faltou emoção, faltou aquele envolvimento com os personagens, a autora poderia ter explorado mais os sentimentos, ahhh sem contar que pelo título esperava algo mais sobrenatural, o livro tem apenas 206 páginas, porém Dorothy só aparece poucas vezes para Aaron depois de 130 páginas, o livro se resumiu na morte de Dorothy, reforma da casa, e o dia a dia de Aaron na pequena editora, mais uma coisa eu gostei não posso mentir o final da história, o último capítulo.

Porém deixo a indicação para vocês, é uma leitura leve, uma narrativa fácil, um livro para ser lido em um ou dois dias no máximo!Beijokas corujinhas ;)

site: www.paraisoempapel.com
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Angela Grazi 09/10/2013

O começo do Adeus #Pocket Libro
O livro conta a estória de Aaron, um homem de 36 anos que desde quando era criança tinha problemas de saúde, que o acompanham por toda vida, como uma dificuldade motora que tem em uma de suas mãos e pernas, e um pequeno problema com a fala. Mas isso não o impediu de ter uma vida normal, pois nunca aceitou ser tratado como coitadinho.
Depois de se formar na faculdade, Aaron vai trabalhar na editora da família. Ele conhece Dorothy, uma médica radiologista, que apesar de ser 12 anos mais velha que ele, consegue conquistá-lo por ser tão independente e o vê como uma pessoa perfeitamente normal.

Eles se casam e passam a viver uma vida completamente normal, com Aaron na editora da família e Dorothy como uma esposa que pensa primeiro no trabalho e não tem muitas frescuras e nem carências com o marido, o que o deixa muito a vontade. Pois como teve sua mãe e irmã o tratando com super proteção na infância.

Mas um acidente domestico acaba levando a vida de Dorothy, e com isso todo o sentido de viver de Aaron acaba, ele se vê completamente perdido e sem rumo, chega até mesmo a dizer que será o ultimo homem de sua família.

No entanto, Aaron passa ver Dorothy, ela não fala muito, o que faz com que ele passe a ter muitas lembranças e momentos de reflexão, o que faz com que ele começe a dizer Adeus para ela e aceitar mais os fatos, ate mesmo a entender que o melhor que ele tem a fazer e seguir em frente.

O livro é bem pequeno e tem uma leitura bem fluente, no começo custei a gostar dos personagens, mas depois fui me agradando mais, e o final do livro é bastante surpreendente e reflete naquela frase “há males que vem para o bem”. O livro é bem lindo e emocionante, enxergarmos tudo com os olhos de Aaron, e a partir do momento que ele passa a ter um novo olhar, as coisas vão se mostrando como realmente são. Mas a capa não tem relação nenhuma com o livro, esta mais para nos, leitores, lendo o livro...

http://www.pocketlibro.blogspot.com.br
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