Resenhas - Para Sempre Alice

ka 02/04/2021

Para sempre na essência quando se arranca a memória.
?Para sempre Alice? é o retrato cruel do Alzheimer desde os pequenos esquecimentos até não reconhecer os rostos que um dia foram motivos de extrema alegria.
É literalmente o melhor livro que já li! A linguagem não é nada rebuscada e muito menos poética, não há reviravoltas e nem alegrias. Pelo contrário, com uma linguagem simples, a autora consegue transmitir toda a luta e tristeza ao retratar Alice como se fosse você menos a perder sua memória.

Buona lettura!

Thaís Gomes @folhasemlivros 30/03/2021

Eu li esse livro ano passado quando estava numa fase bem ruim, porque tinha perdido minha tia pro câncer. E a leitura me fez ter um novo olhar pra morte e para as novas chances que a vida nos dá. Enxerguei todo o lado triste e impactante da doença, chorei bastante, abandonei o livro algumas vezes por não suportar tantas mudanças infelizes e acabei o terminando com o pensamento que independente do quão ruim seja a situação, a vida nos traz recomeços. Acredito que não tenho mais o que dizer, cada um vai tirar uma lição desse livro e só quem leu sabe como é tocante e capaz de mudar nossa visão do futuro. Leiam!

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Monolice 28/03/2021

Uma palavra: empatia
Eu não queria ler esse livro, e continuo não querendo, mas o fiz mesmo assim. Ele nos dá a visão em primeira pessoa de como é o mal de Alzheimer, uma doença incurável e degenerativa que afeta principalmente idosos, mas que nesse caso afeta Alice, uma mulher de 50 anos no auge de sua carreira como professora universitária de Harvard, que de repente se vê perdendo rapidamente suas faculdades mentais ao ser diagnosticada com Alzheimer precoce. Já convivi com a doença na família, e é perder a pessoa em vida, pois ela vai, aos poucos, perdendo suas memórias e esquecendo até mesmo quem são as pessoas ao seu redor. Mas quem fica retém todas as memórias, e é muito triste. Esse livro me fez ter ainda mais empatia pelas pessoas que sofrem desse mal, pois eu sempre pensei que de certa forma era uma benção o esquecimento, para que elas não percebam o que está acontecendo, mas na verdade nunca tinha pensado que a pessoa está ali, e tem, até certo ponto, consciência do que está acontecendo. Me fez pensar mais ainda no valor do presente, e de todas as coisas que devemos aproveitar enquanto é possível.

Kamilla Gabriela 24/03/2021

Que história triste e que livro delicado. Uma leitura incrível. Deu para sentir a agonia que a protagonista passava em cada estágio de sua vida.

Ane 23/03/2021

Triste e fatal
Vivemos pra no fim lembrarmos do que fizemos e sentir que valeu a pena! Quando você esquece até de quem você é, é triste e fatal! Livro muito bom e a leitura flui demais, aproveitem cada instante!

Eruditando trechos de livros 10/03/2021

Resenha para sempre alice
Essa história é bem real, eu consegui viver as angústias da personagem e confesso que fiquei com medo, pois me identifico com muitas situações que Alice passa. Como diz na sinopse, ela é uma professora universitária de Harvard, altamente conceituada, que estuda a mente e desenvolve várias pesquisas. Mas de repente ela nota que algo está diferente, mas não sabe dizer o que é. Continua com sua vida normalmente até que... as mudanças avançam. Sempre ouvimos histórias de idosos com Alzheimer, mas quando descobrimos que pessoas mais jovens podem ser afetadas, dá um medo. Você se identifica com aquela chave que você pensa que perdeu, mas está na sua mão, não sabe se trancou a porta, mesmo tendo acabado de sair, não lembra do bolo no forno e outras coisas. Isso acontece demais, hein... se levantar para fazer algo e na mesma hora esquecer. Então as coisas vão se agravando e isso começa afetar todos ao seu redor. Ela fica com medo, claro, pode daqui a pouco não se lembrar quem ela é. É uma situação bem tensa, mas gostei de ver que os filhos não a abandonaram, revezaram para cuidar dela, mesmo chegando num ponto que ela não soubesse quem eram aquelas pessoas. Ela sabia que não reconheceria o neto, não viria a carreira da filha decolar... mas quis aproveitar cada momento que ela estava sã. Eu tento entender a cabeça do marido dela, por um lado eu entendo, mas por outro, acho que devia ter feito melhor. Foi um pouco egoísta. Interessante que eu estava lendo esse livro na época que estava assistindo uns episódios de Grey’s Anatomy sobre Alzheimer, então pude ter duas vertentes de comparação e na série, eu vi uma coisa mais real, o dia a dia, que é difícil conviver e ter um parente com essa doença. Alzheimer ainda não tem cura, mas tem tratamento paliativo que ajuda a retardar o avanço da doença. Que descubram logo uma solução para essa e outras doenças que afetam o mundo. Ah, para quem não sabe, tem filme desse livro e é bem real com o que diz no livro. Indico os
dois!!


site: https://www.facebook.com/eruditando/photos/3451436651569905

Ariel.Cristine 22/02/2021

Incrivelmente o contrario
De uma maneira muito direta e simples ele explica o que acontece nas etapas de uma doença degenerativo do sistema nervoso central.
Achei incrível o modo como foi retratado uma doença tão presente hoje em dia. Além de nós colocarmos no lugar dela, tentamos apoiar e ficamos ao lado dela por todas as etapas da doença.

Alice 17/02/2021

Para Sempre Alice
Alice é professora em uma Universidade, ela é muito inteligente e possui uma memória excelente, dificilmente esquece das coisas. Certo dia voltando de uma corrida, ela acaba esquecendo o caminho de casa, e fica totalmente perdida sem saber em que lugar está. Alice para por alguns minutos, observa as coisas a sua volta para ver qual caminho pegar.
Isso deixa ela muito assustada, porque ela pega aquele caminho todos os dias e todos os anos. No primeiro momento, ela acha que seja apenas estresse, por estar trabalhando demais, mas descobre algo inesperado quando decide ir ao médico.

Prepare os lenços de papéis, pois esse livro vai te arrancar lágrimas.

Recomendo demais a leitura!

Aline 16/02/2021

Perder a si mesmo
Esquecer quem você é e tudo aquilo que te define é a essência desse livro que te lava a reavLiar escolhas e prioridades. As vezes valorizamos de menos quem nos cerca, perdemos oportunidades de estar juntos e pode ser tarde demais quando percebemos isso. No fim, só o que importa de verdade é o amor.

JessySkrock 12/02/2021

PARA SEMPRE ALICE – LISA GENOVA
“Toda a minha vida eu acumulei memórias – elas se tornaram, de certo modo, os meus bens mais preciosos. ”
O livro conta o cotidiano de quem está com os primeiros sintomas de Alzheimer, aliás a vida de uma pessoa incrível a Alice Howlan, que irá sofrer com esta doença. Não tenho palavras para formular uma resenha digna, só posso expressar que este é um livro que me faz repensar, me fez ver que a vida é um sopro, e muitas vezes ladra, ladra de memórias preciosas, coisas simples como lembrar o nome do seu marido e de seus próprios filhos pode ser tirado de você sorrateiramente, sem você perceber, em um piscar de olhos. A sensação enorme de vazio, a enorme lacuna que se abre deste esquecimento de memórias preciosas é algo que me fez sentir medo, angústia e aflição. O Alzheimer não é uma doença como o Câncer, no qual você pode ser um Guerreiro e ir lutar contra ele, é uma doença fria e cruel, no qual você não pode fazer nada a não ser esperar ela te devorar por inteira.

Giulia Ficarelli 03/02/2021

Para Sempre Alice, Lisa Genova - 8,5/10
Obra publicada pela @harpercollinsbrasil . Peça agora na @combocafecultura

Um romance emocionante e um relato intrínseco e verdadeiro sobre a luta contra o Alzheimer.
Alice Howland é uma professora renomada de Harvard, que no início de seus 50 anos começa a perceber mudanças e inconveniências no seu dia a dia: perda de memória, stress, mudanças de humor, etc.

Naturalmente, Alice atrela todas as mudanças e sentimentos à menopausa, até que as coisas vão se agravando e talvez a menopausa não seja a explicação pelos acontecimentos recentes.

Já em uma fase mais delicada da vida, com seus três filhos adultos e um casamento de longa data, Alice se vê com mais um desafio: lidar com a doença de Alzheimer precoce.
Entre altos e baixos, Alice relata em uma narrativa emocionante e honesta sua jornada com o Alzheimer, seu relacionamento com sua família e como uma reconhecida professora de uma das maiores universidades do mundo se torna um exemplo de superação.

Uma leitura sentimental e muito bonita! Perfeita para qualquer leitor que queira uma obra fluida e regada na medida certa com emoção.


site: https://www.instagram.com/giuliapficarelli/

Thais 29/01/2021

Impactante!
Após assisti o filme (excelente por sinal, amo a atriz Julianne Moore), comecei a ler o livro.
História envolvente, nos faz pensar nas pequenas coisas da vida, no envelhecimento, como o tempo passa rápido e como as coisas podem mudar de uma hora para a outra.

Gê 17/01/2021

Para sempre Alice
Como foi difícil ver uma mulher tão independente decair devido sua condição. O livro aborda a dificuldade pra quem tem e pra quem acompanha quem tem Alzheimer. A pessoa vai se perdendo e escapando por entre seus próprios dedos e aqueles que convivem diretamente também se vêem perdendo uma pessoa muito amada e querida. Narrativa tocante e emocionante. Recomendo a leitura!

Malu 14/01/2021

Um descrição ampla da Doença de Alzheimer
Esse é um livro escrito por uma neurocientista, que conhece profundamente o Mal de Alzheimer. Por isso, em muitos momentos as descrições não são apenas clínicas mas também dizem respeito a aspectos fisiopatológicos, isto é, biológicos da doença e a fármacos utilizados no tratamento. Com essa riqueza de ângulos apresentados, a leitura é convidativa para quem é leigo ou para quem estuda a área.
Ao adentrar na história, detalhes da vida de Alice (a personagem principal, diagnosticada com Alzheimer de instalação precoce aos 50 anos) nos fazem entender melhor o lado humano da doença, como ela afeta a vida das pessoas que são acometidas. E não haveria como ser diferente, pois uma doença só é entendida a partir de sua manifestação em pacientes.
A escolha por uma mulher inteligente e que lecionava em uma universidade antes de ser diagnosticada foi perfeita, pois pudemos acompanhar um processo de degeneração mais lento e muito mais consciente (e, portanto, explicativo) do que em uma pessoa com menos capacidade intelectual para compreender o que se passava consigo mesmo. Ao longo dos meses, vemos como Alice vai se desvencilhando do seu próprio cérebro (ou melhor, como o cérebro se desvencilha de Alice), perdendo habilidades na memória, cognição, atenção, linguagem... É uma progressão incômoda e dolorosa. E, por mais que já se espere que essa perda aconteça, as situações narradas são sempre surpreendentes, muito didáticas e muito comoventes.
Apesar da temática sensível, o livro não exagera no drama. Os momentos de maiores tensões emocionais não são forçados, surgem naturalmente e não pesam.
É uma ótima leitura para quem é da área, para quem já passou ou passa pela destruição do Mal de Alzheimer em alguém próximo e para os que são apenas interessados no assunto ou num livro instigante. Pessoalmente, como estudante de Medicina e neta de uma pessoa com Alzheimer, estou indicando para quase todos que conheço, hahaha. Com certeza já me marcou como uma das melhores leituras desse ano (e estamos em janeiro).
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¡¡¡¡ spoilers a seguir !!!!
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As posturas mais gritantes do marido de Alice, John, durante o livro demonstram negação, medo e às vezes indiferença. Por isso, passei o livro todo à procura de atos de amor e de compaixão que estivessem no fundo de tudo isso. Não é fácil ser o cuidador de alguém com demência, e essa não é uma perspectiva pessoal - existem diversos estudos que demonstram que os cuidadores entram em estados de fadiga mental e física. Mas, ainda que eu saiba disso, fiquei muito confusa em relação à simples cogitação de se mudar para Nova Iorque. Embora eu tenha conseguido não julgar John como insensível no decorrer da maior parte da história, quando cheguei nesse momento, me encabulei. Sinceramente, não sei bem o que pensar, ficaria muito feliz se alguém desse uma opinião nos comentários (:
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A respeito da pasta Borboleta, acredito que essa ideia abre espaço para discussões sobre suicídio assistido e eutanásia. Esses assuntos passam invariavelmente pelo conceito de vida e de qualidade de vida. E, mesmo diante de todo o sofrimento relatado por Alice, ela nos presenteia com uma definição belíssima sobre ao que a sua vida se "resume" depois do Alzheimer: ao agora. Será isso suficiente? Será isso mais que todos os ônus da demência? Quem pode dizer isso, o médico, o paciente (a pessoa doente - pois, antes de ser paciente, é um indivíduo), os familiares? Em alguma parte da história, Alice diz que não quer viver quando a balança pender mais para os lados negativos de si mesma e das suas relações. Mas aquele momento de amor, o cheirinho de bebê, a presença de "mulheres" agradáveis, com quem ela quer estar, isso também vale? Conta, mesmo que não seja uma experiência com todo o contexto compreendido? Se, nas palavras de Alice, a alma e o espírito encontram-se intactos, a vida está plena o suficiente para valer a pena ser vivida?
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Essas são perguntas para as quais não planejo ter respostas mas eu também ficaria muitíssimo feliz e agradecida se alguém desejar me presentar com seu ponto de vista.
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may.reader 13/01/2021

Simplesmente maravilhoso. Triste, emocionante, envolvente.
A autora consegue transmitir com delicadeza e entendimento do assunto o que se passa com uma pessoa com mal de Alzheimer precoce.
Chorei muitas vezes com a Alice, principalmente por saber que muitas famílias reais passam por esse drama.
Mas o mais bonito nesse livro foi perceber que temos que dar muito valor no momento presente, no aqui e agora, o que muitas vezes não damos!