O Crime do Restaurante Chinês

O Crime do Restaurante Chinês Boris Fausto




Resenhas - O crime do restaurante chinês


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Gabrielle822 18/05/2024

"que eles descansem em paz"

Comecei a ler pra apresentar um seminário na faculdade mas preciso confessar que a leitura me pegou, gostei bastante.
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maria 10/09/2023

livro curtinho, bem interessante mas em algumas partes a descrição do contexto chega a ser bemm maçante, embora talvez seja característica desse genêro de micro-história.

ótimooo pra quem cursa direito, é um exemplo bem estruturado da aplicação da escola positivista aqui no brasil e a discussão em volta das provas criadas a partir desse método!! mas a parte do julgamento usa uma linguagem bem específica (e acredito que difícil de entender pra quem não seja da área).

primeiro Boris Fausto que eu li e foi uma surpresa positiva :)
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Henrique Fendrich 06/07/2023

Interessante reconstrução histórica de um antigo crime, em que o autor se vale da caraterização do espaço e da época para lançar mais algumas luzes sobre um caso em que a própria justiça não tem muito o que concluir. Há recursos literários bem interessantes na parte em que ele descreve o crime em si. Achei que poderia haver mais desses recursos na parte do julgamento. Mas é uma leitura rápida e interessante, boa para a comparação entre as épocas.
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Angelica75 03/07/2023

3,5
O livro ?O crime do restaurante chinês? de Boris Fausto faz uma análise social e traz o contexto histórico da época em que aconteceu o crime na cidade de São Paulo, nos anos 30.

Além do contexto histórico, lemos e nos inteiramos bem de perto do julgamento que cercou a acusação de Arias de Oliveira.
Arias, um homem negro, humilde, aparece como bode expiatório de um crime cruel e que foi intensamente acompanhado pelo povo paulistano.

O autor traz perfeitamente o contexto da época, nos sentimos na São Paulo dos anos 30, traz com detalhes o funcionamento do carnaval e da Copa do Mundo de 1938 com o ídolo de então, Leônidas da Silva.
Um detalhe interessante: o jogador conhecido como Diamante Negro era um ídolo da época. Arias de Oliveira tinha semelhanças físicas com o jogador e, em certo momento do livro, se entende que a opinião pública percebe essa semelhança e, talvez inconscientemente, isso ajuda Arias no seu caminho até a absolvição.

O livro é primoroso no acesso à
documentos e fotos originais, e ao mostrar o surgimento das análises psicológicas nos julgamentos de crimes. Muito bom.
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Ana Luiza Ramos 08/02/2023

Bom
Não conhecia a história, li para uma disciplina da faculdade.
Foi uma grata surpresa. O livro é em estilo história, mas também traz traços de reportagens.
Acho que poderia ser mais explorado e melhor organizado. No mais, vale a pena a leitura.
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escrivadocaos 27/12/2022

Não é um livro sobre o crime
ou melhor dizendo, não é um livro apenas sobre o crime. Nesta obra, o autor usa como fio narrativo o desenrolar da condenação de Arias, um homem negro, simples e de origem humilde pelo crime do restaurante chinês.

Ao contrário do que pensei, esse livro não é sobre o crime, sobre provas e evidências, sobre o trabalho dos investigadores, detetives e da polícia (principalmente porque não existiu esse trabalho) e sim sobre o contexto em que o crime ocorreu nos anos 30.

Acho relevante dizer sobre o excelente trabalho de pesquisa feito pelo autor, que contextualiza a sociedade paulistana da época, as mudanças sociais, como o Carnaval era visto e vivido naquele tempo, como os imigrantes eram vistos e como eles lidavam entre si, a questão da copa do mundo, a guerra que se iniciava na europa, o atual governo brasileiro, o inquérito, o processo judicial, as análises antropsicologicas da época, as correntes da psicologia que estavam em voga e foram utilizadas como argumentos da acusação... Enfim, MUITA COISA (dá para ver que se fala de tudo, e do crime mesmo não tem muito o que se falar).

Até ressalto que para estudantes de psicologia provavelmente seja um livro muito interessante, principalmente no racismo que alguns laudos expressam... E a forma como as correntes se expressavam e pensavam... é bem louco...

Não recomendo o livro para quem, como eu, estava buscando um caso criminal, acompanhar uma investigação, pois isso não há.
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MaSantana 19/09/2022

A forma como o autor relaciona os fatos do crime com o contexto atual e outros fatores externos é muito interessante. Só achei a escolhe da ordem dos capítulos meio insatisfatoria e senti falta sobre mais detalhes do crime em si.
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MingYue0 14/02/2022

Demorei para terminar bem mais do que esperava, mas é bom... e um ótimo retrato da São Paulo dos anos 30.
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Maria.Fedulo 21/09/2021

-história mto interessante
-É REAL MANO, NAO TO LENDO FICÇÃO, COMO ASSIM
-Me senti culta demais lendo KAKAKAKAKA
-Bem denso
-Demorei pra kct pra ler
-BUT I LIKED IT
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Clara1738 06/07/2021

O crime do restaurante chinês
Li para trabalhar meu TCC com a visão historiográfica (no caso do Boris Fausto) em relação a um crime. Muito bom, demorei mais que desejava mas valeu a pena!
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Mary 07/01/2021

Primeira leitura do ano
Gostei bastante do livro, da abordagem mais sociológica sobre o crime e a cidade de São Paulo. Não consegui, pela leitura, chegar a um "veredito" também. A linguagem das citações mais antigas foi um pouco difícil pra mim, além de vários termos da psicologia e da área jurídica. Mesmo com uma certa dificuldade na leitura foi uma experiência agradável e que certamente enriqueceu o meu repertório literário.
As imagens ajudaram na contrução da história, da mesma maneira que o paralelo feito com outros acontecimentos ocorridos nos anos da investigação/julgamento.
Vi que o autor tem outro livro sobre crimes que ocorreram em SP naquela época e estou ansiosa para ler também.
Muito bom!!!
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Jr. 21/06/2020

A memória reconstrutora

O que, surpreendentemente, é possível de se concluir a respeito de O Crime do Restaurante Chinês, livro de autoria do renomado historiador paulistano Boris Fausto, para além do registro historiográfico mais evidente feito a partir dessa misteriosa tragédia de 1938, é que se trata de uma rememoração bastante afetiva por parte dele, que vivenciou aquele período, unindo o processo quase arqueológico de estudar um caso tão antigo com suas mais remotas rememorações de criança.

O escritor, então, desempoeira arquivos jurídicos, laudos e matérias jornalísticas acerca do caso, datado em mais de oitenta anos, que casou forte impacto na tenra infância dele, com um gesto semelhante ao de quem abre um álbum de fotos familiar, visto que a remontagem do crime envolve, como anuncia o subtítulo do livro, a reconstituição da São Paulo do futebol, do carnaval, de sua meninice nos anos 30, a cidade ainda em crescimento, que se chocava com crimes dessa natureza – denominados de Grandes Crimes, grafados dessa maneira por sua repercussão superlativa –, testemunhados pelos seus habitantes hoje com maior frequência e sem maiores espantos.

Há uma afetividade muito peculiar que envolve esse processo de recordação de um lugar perdido no tempo, ressaltada nos melhores capítulos do livro, que assumem certo tom de história oral, sem, contudo, perder de vista a objetividade e contundência que distinguem esse trabalho de pesquisa de Boris Fausto. Esse sentimento, que não necessariamente é de nostalgia por si, mas tem alguma afeição em seu memorialismo – talvez de quando os crimes da grande cidade eram mais raros e espaçados, e a cobertura midiática da época conferia ao registro policial uma envolvente camada de folhetim –, atravessa a narrativa, que também se nutre de arquivos fotográficos, matérias e relatos transcritos daquele momento, e envolve o leitor mesmo nos momentos cuja descrição quase prolixa do processo jurídico chega a ser um tanto maçante.

Isso é o que há de mais interessante nesse trabalho de Boris Fausto, o vínculo que ele estabelece entre a própria história de vida/memória pessoal com esse crime de 1938 e o painel social de São Paulo naqueles idos finais da década, evocando nessa mistura entre investigação histórica e observação humana e afetiva dos acontecimentos uma sensação curiosa no leitor de estar acompanhando os desdobramentos de um caso criminal a partir dos classificados de uma antiga banca de jornais.

“Na minha memória, não ficaram apenas as imagens do último carnaval, do mistério sem rosto da morte de minha mãe. Ficaram também as imagens do crime do restaurante chinês, na versão em que Arias de Oliveira era considerado o autor da chacina” (pag. 217)
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