Os Rios Morrem de Sede

Os Rios Morrem de Sede Wander Piroli
Wander Piroli
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Resenhas - Os Rios Morrem de Sede


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Moon 14/11/2024

Os rios morrem de sede
"Na paisagem do rio difícil é saber onde começa o rio, onde a lama começa do rio, onde a terra começa da lama onde o homem onde a pele começa da lama onde começa o homem naquele homem"
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Nany 788 26/07/2024

“–Nós estamos destruindo tudo o que um dia foi bom e puro.”
Engraçado como um livro torna-se um acalento quando colide com as circunstâncias da nossa própria vida. O sentimento de nostalgia que senti nesse livro é inexplicável, mesmo que nunca tenha saído de madrugada para pescar, eu entendi o sentimento do pai ao ver a destruição de um lugar tão importante na sua vida. Amei o livro, mesmo sendo curto, a mensagem que traz nas poucas páginas é de grande importância. 
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Padrim 20/03/2023

Os rios morrem de sede.
9.4/10
Lindo. As pessoas se focam muito na "crítica" a poluição dos rios, mas pra mim, isso é só um detalhe pequeno do livro. Ele na verdade é sobre a nostalgia, a paternidade, o velho e o novo, a saudade, a efemeridade das belezas tanto do planeta quanto das relações humanas e sua complexidade.
É perfeito, delicado, sutil, belo, melancólico e SURREALMENTE BEM ILUSTRADO.
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HeLe 17/12/2017

Os rios e nós morremos/morreremos de sede
Piroli, escritor mineiro, (1931-2006) Nasceu na Lagoinha, Belo Horizonte. Um dos bairros mais boêmios de Beagá, reduto de famílias italianas - como a do escritor -, local com forte herança rural. O escritor faz referência desse território com emoção, amor, pureza, tristeza dos momentos vividos e descreve com beleza as memórias.
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"A Lagoinha está em tudo. A minha visão do mundo é a visão da Lagoinha." __
João Antônio, também escritor e amigo de Piroli, disse: "Direto, incisivo [...] incapaz de cultivar aflições estéticas nem existenciais, Piroli pertence ao que está mais embaixo, junto com os outros, preocupado com os problemas rasteiros da sobrevivência."

O livro é narrado pelo pai, que deseja reviver com o filho (Bumba), uma aventura que fez há 40 anos com o seu pai. .

O pai do narrador, levava o filho para pescar no farto Rio das Velhas, ( o maior afluente em extensão do Rio São Francisco) de trem.

Bumba, o filho, que tem sete anos ao descobrir o dia de aventura fica todo entusiasmado. A mãe, contesta o passeio com o marido, pois ambos serão frustados com o que verá. Mas mesmo sabendo da situação atual do Rio, o pai afirma que fará o passeio com o filho, igual o pai fazia, com direito a café, pão com salame, cachaça e frutas, tudo no embornal. .

A descrição das cenas, paisagens e diálogo do pai com o filho são lindas e doloridas. Como diz um poeta, o belo também dói.

Uma leitura para refletirmos sobre nossa relação com o ambiente, a consciência e uso racional da água. Ensinarmos às nossas crianças o respeito, preservação e equilíbrio com a Natureza.

A leitura proporcionou-me grande emoção, pois quando criança, o trem que ainda fazia o percurso para outras cidades da região metropolitana de BH, como Rio Acima, cidade da maior parte dos meus familiares, eu também fazia essa viagem. Lá do trem avistava o Rio, que passa e resiste no centro da cidade ainda.
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Os rios morrem de sede [1976], rendeu ao escritor o prêmio Jabuti de Melhor Livro Infantil.
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Lais 14/12/2012

O livro faz uma crítica ao ser humano que tudo destrói, tudo polui. O livro aborda a ida de pai e filho ao um lago que está quase extinto mas que antes era belíssimo. O homem do livro é bem realista quanto ao futuro dos rios pela ação do ser humano.
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