Rio antigo

Rio antigo Anatole Jelihovschi




Resenhas - Rio antigo


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PublishNews 14/05/2009

Thriller psicológico
Nos idos do Brasil Imperial da segunda metade do século XIX, Afonso é um jovem arredio, fechado, marcado por um grande trauma: o assassinato da mãe pelo pai, que se matou logo em seguida ao homicídio. Adotado por um casal de tios, muda-se para a Fazenda Ferreirinha, próxima a Vassouras, onde tem sua infância e juventude marcada pelas atitudes truculentas do primo mais velho, João Bento, pela paixonite da prima Felícia, e pela desumana divisão entre casa-grande e senzala. É este o mote de "Rio antigo - Confissões de um assassino da Belle Époque" (Rocco, 512 pp., R$ 54), de Anatole Jelihovschi, um thriller psicológico cujo narrador é o próprio criminoso. É pelo olhar de Afonso que se apresenta o panorama de uma cultura e de uma sociedade em que seus crimes acabam, muitas vezes, por serem pequenos diante de tantas demonstrações de monstruosidades cotidianas.
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