Cartas a Théo

Cartas a Théo Vincent van Gogh




Resenhas - Cartas a Théo


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Sara 27/05/2021

Sinceramente seu, Vincent.
Um estudo sobre sensibilidade e percepção
Essa história não foi novidade para mim, me é familiar em vários quesitos devido a notoriedade do pintor, mas não consigo deixar de ter sido extremamente tocada pela visão de mundo dele. Os olhos dele parecem uma lente de cinema, em que paisagens ganham vida, rilho e cor e cada descrição e reflexão dele sobre os próprios sentimentos doem como o inferno, a todo momento eu como leitor ia me vejo em uma postura de querer responder uma das cartas dele lhe explicando o quão tipo de pessoa rara ele era, como ele era valioso e os pensamentos autodepreciativos que ele tinha não passavam de uma falta percepção de sí mesmo. Vicent era uma pessoa muito doce, inteligente e sensível e nunca se viu brilhar, morreu achando ser algum tipo de estorvo para sociedade e taxado de louco pelas pessoas de seu convívio social, eu só desejo muito no fundo do meu intimo que ele pudesse ver sua história e obras sendo tão populares e ele sendo fonte de inspiração para pessoas como eu que muitas vezes sentiram os sentimentos de melancolia e tristeza em sua própria pele, tem muitas partes que grifei no livro mas duas se destacam: ?Mas o que me toca, assim como certos romancistas de nossa época, é que as vozes dessas pessoas, nos chegam de uma distância de vários séculos, não nos pareçam desconhecidas. É tão vivo que acreditamos conhecê-las e vê-las? pois me remete justamente ao que nós leitores experimentamos ao ler algo tão íntimo vindo dele, é como se ele fosse um amigo desabafando para nós. E ?Encontrei a pintura quando não tinha mais paixão e nem animo? que ele parafraseou por se identificar. O livro é incrível, quero muito que todos que tiverem a oportunidade leiam.
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Beka 22/05/2021

Lindo é sensível
É incrível ver o mundo através dos olhos do Vincent, ver suas convicções e suas paixões e como ele amava a arte. ?
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Moony 20/05/2021

O bom de ler é que às vezes temos conversas maravilhosas com pessoas incríveis, e eu ando tendo um papo bem íntimo com o Van Gogh, já que estou bisbilhotando a correspondência que ele mantinha com o irmão mais novo Théo.

Sabemos dos problemas de Van Gogh, ele sofreu com as mazelas da pobreza, passando fome e morando em lugares precários, teve complicações psiquiátricas devido ao uso abusivo de absinto com láudano, foi diagnosticado com o que na época chamavam de Melancolia (percursor dos estudos de depressão e bipolaridade), e hoje entendemos como "bipolaridade tipo 2".
Entretanto ao ler suas cartas, não o conhecemos através dos tantos rótulos que ele recebeu durante toda a sua vida, e pós morte (rótulos que vão de gênio a louco).
Conhecemos ele em sua essência e humanidade, conhecemos sua lucidez e seus sonhos, seu amor pela arte e pela vida.
Van Gogh era apaixonado pelo que fazia e isso fez toda a diferença.
E eu estou apaixonada por ele. Que homem inteligente, observador, crítico, estoico e empático que ele era!
Eu ainda não terminei o livro, e nem quero, porque já sinto saudades.
Embora eu saiba, como ele mesmo cita em uma de suas cartas que "O moinho não existe mais, mas o vento continua."

Finalizo deixando um pouco de suas palavras:

"Em todo o caso, se as pessoas acham bom ou ruim o que faço e como faço, de minha parte não vejo outro partido a tomar além de lutar com a natureza por tanto tempo quanto necessário para que ela me confie seus segredos".
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moletom8 30/04/2021

Algumas partes são beeeem arrastadas (ele fala muito sobre técnica), mas narra de maneira perfeita e fica nítido o amor de Van Gogh pela arte em quase todas as cartas que ele escrevia para o irmão. Além disso, destaca as dificuldades financeiras e emocionais que ele passou durante alguns anos antes de falecer.
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Nanda 20/04/2021

"Ache belo tudo o que puder, a maioria das pessoas não acha belo o suficiente."
"Em vez de me deixar levar pelo desespero, tomei o partido da melancolia ativa enquanto tinha a potência de atividade, ou em outras palavras, preferi a melancolia que espera e que aspira e que busca, àquela que embota e, estagnada, desespera."
Nanda 17/05/2021minha estante
"E num quadro eu gostaria de dizer algo consolador como uma música. Gostaria de pintar homens ou mulheres com aquele não sei quê de eterno, do qual outrora a auréola era o símbolo, e que procuramos através da própria irradiação...da vibração de nossos coloridos."




thekmilla 19/04/2021

Pintor ou poeta?
O Vincent é uma das maiores inspirações que eu tenho nessa vida, e por isso eu tinha a certeza de que daria 5 estrelas para esse livro, mas eu já vi que esse tipo de gênero não rola muito comigo.

O livro é quase uma autobiografia, porque realmente fala sobre a vida do Van Gogh e seus pensamentos, mas através de cartas escritas por ele mesmo ao seu irmão.

Sendo Vincent um pintor, em suas cartas ele fala MUITO sobre quadros e descreve vários para o Théo, e foram essas descrições que me deixaram entediada, ainda mais por algumas vezes não saber de que quadro se tratava, ou seja, passei raiva por não entender as inúmeras citações de pinturas e de pintores, que alguns eu não conhecia. E não era só os quadros não, paisagens também, aí mesmo que eu ficava meio perdida. Além disso, ele também fala muito sobre técnicas de pintura (que eu não sei quase nada) e sobre teoria das cores, o que eu às vezes achava legal e às vezes não entendia muito.

Leitura pouco fluida, porque tem muitos detalhes, muita metáfora e muito o que pensar, mas eu amo.

Temos uma ideia da relação dos irmãos através das cartas e eu tenho que dizer que é a coisa mais linda desse mundo. Eu amei ler o carinho e admiração que ele sente pelo Théo.

E apesar disso tudo, ainda é o Vincent. Eu falo que ele poderia se tornar um poeta se quisesse, porque as coisas que ele escreve são simplesmente incríveis. Eu amo o jeito único dele de pensar e de ver o mundo, a paixão e dedicação dele pela arte, a forma que ele fala sobre o céu, sobre o amor. Por isso, eu não diria que foi uma experiência completamente ruim, porque pude conhecer ainda mais dele, da forma que ele vivia e das suas paixões e loucuras. Esse foi o motivo de eu ter dado 3,5 estrelas.
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Larissa Guimarães 07/04/2021

Um livro muito íntimo, realmente praticamente uma autobiografia de Van Gogh, um diário onde ele descrevia toda sua rotina para seu irmão e melhor amigo Theo.
Uma pena que sua genialidade não tenha sido reconhecida em vida.
Adorei a obra e a possibilidade de conhecer a história de forma tão intimista...
Recomendo a leitura!
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lylylyn 17/02/2021

Arte!
Como eu poderia não fazer uma resanha sobre esse livro? É impossível! Como uma artista, amante de arte e apreciadora do Vincent esse livro foi como uma bela paisagem de pinheiros com um céu claro e ao mesmo tempo um campo de trigo com corvos. Ele é lindo e extremamente forte, dói em cada palavra mas ressuscita a alma de quem lê. Mesmo já conhecendo toda sua história por outros livros, HQ, filmes etc, nenhum transmitiu a mim maior sentimento do que 'Cartas a Théo' foi capaz. É de uma delicadeza tremenda que ao mesmo tempo que lhe da um soco no estômago, e eu particularmente amo livros que me deixam melancólica após terminá-los. Em termos técnicos livro também impecável. Tradução boa, com gravuras, linha do tempo, glossário de nomes próprios, mais completo impossível. Recomendo a todos, artistas, apreciadores da arte, fãs de Gogh e para qualquer um que quiser sentir-se parte dessa história de vida sofrida, mas de alguém que sempre deu o melhor de si e fez tudo com o mais completo amor.
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leticiarochs 17/02/2021

gostei
o livro é ótimo pra conhecer mais da mente do vicent conhecer mais do ponto de vista dele
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Ana Lee 12/02/2021

Fascinante e triste
Demorei bastante pra ler esse livro, em partes por ser muito descritivo quanto à cores e tintas... confesso que ele ficou encalhado um tempo. Mas é um ótimo livro! Como todo artista, Vincent era intenso e apaixonado por sua arte como poucos o foram. As cartas trazem fatos que não deixam de coração partido pelo quê ele passou, ao passo que ele mesmo não parecia gostar de ficar falando dessas coisas longamente. Ele foi muito incompreendido e pouquíssimas pessoas deram valor à sua obra enquanto ele estava vivo.
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Lucas.Carneiro 23/01/2021

Jo Van Gogh-Bonger, viúva de Théo, costumava a guardas as cartas que eram trocadas entre os irmãos, e, se não me falha a memória, em 1914 elas foram publicadas pela Maatschappif Voor Goede, uma editora Holandesa.

Considero esse material recomendável para quem possui interesse em conhecer um pouco acerca da vida do pintor e sua relação com a arte. Existe também uma edição mais completa; trata-se da própria biografia do Vincent, publicada pela companhia das letras e de autoria do Steven Naifeh e Gregory White Smith, entretanto, não posso recomendar; visto que, ainda não fiz a leitura.

Destaco duas passagens que me deixaram bastante reflexivo, e, por um lado, até um pouco abatido:

1°)
"Desenhei até cinco vezes um camponês com uma enxada, um lavrador, em todos os tipos de atitude, duas vezes um semeador, duas vezes uma menina com uma vassoura. A seguir, uma mulher com uma touca branca, descascando batatas, e um pastor apoiado em seu bastão, e enfim um velho camponês doente, sentado numa cadeira perto do fogão, a cabeça entre as mãos e os cotovelos sobre os joelhos." (Vincent Van Gogh, Etten, Setembro de 1881.)

Nessa carta, o pintor retrata ao seu irmão, Théo, sobre algumas pinturas feitas enquanto estava em Haia, cidade holandesa.

Destaco a última arte, para mim, sem sombra de dúvidas, como uma das mais belas do artista!

O quadro de nome: Homem velho com a cabeça em suas mãos retrata um velho de aspecto doentio e solitário abstraído pelas suas dores.

Uma coisa que se torna perceptível com a leitura do livro "Cartas a Théo" é a forte influência que o pintor realista Francês Jean-François Millet tinha sobre as obras do Van Gogh (em especial, representações de camponeses).

2°)

"Enquanto isto sempre posso lhe contar que os dois últimos estudos são engraçados.

Telas de 30, uma cadeira de madeira e palha toda amarela, sobre lajotas vermelhas contra uma parede (durante o dia).

A seguir, a cadeira de Gauguin, vermelha e verde, efeito noturno, parede e assoalho também vermelho e verdes, sobre o assento dois romances e uma vela. Em tela fina com empasto grosso (563)."

Um trecho da carta do Vincent Van Gogh ao seu irmão, Théo Van Gogh, sobre algumas pinturas feitas durante período em que morou em Arles com o pintor impressionista Paul Gauguin (1848-1903)

Para mim, uma das cartas mais forte do livro é a do Gauguin descrevendo o episódio de ataque de locura do Vincent seguido pela automutilação:

" [...] Na cama Vincent Jazia, completamente envolto pelos lençóis, todo encolhido com os joelhos junto ao corpo: parecia inanimado. [...]

Imaginar essa acontecimento para mim foi um tanto quanto doloroso...A cada sentença lida, parecia que eu estava realmente vivendo esse momento assombroso, que também é descrito no filme "Loving Vincent". A cena do pintor na cama chorando e ferido é realmente forte, impossível um leitor ou um intérprete não ser tocado por esse ocorrido.

Saliento também que, uma dúvida me surgiu assim que terminei a leitura do material, e por isso, lanço uma provocação para aquele (a) que ler essa resenha: Vocês consideram a leitura dessa obra como um possível gatilho?
Lucas.Carneiro 23/01/2021minha estante
Perdão, esqueci de clicar na setinha de spoiler*




julia6264 07/12/2020

Penso que não há nada mais artístico do que amar verdadeiramente as pessoas.
Sempre tive muito interesse em ler esse livro, principalmente após assistir o filme que tem na Netflix e confesso que me apaixonei! Van Gogh foi um ser humano/artista incompreendido pra sua época, com seus pensamentos e opiniões muito a frente do seu tempo.
No geral, a experiência foi incrível. Fiquei surpresa em ver que certas partes da história são completamente diferentes na qual escutamos falar sobre. Algumas partes foram entediantes para mim, principalmente a parte em que ele define e explica o processo das cores, mas não atrapalhou no final para dar 5 estrelas para esse livro. Experiência maravilhosa!
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Emilly Marrichi 31/10/2020

Esse é aquele livro que a gente deixa na cabeceira e pra ler algumas páginas por dia, uma leitura mais estendida. E um livro sobre empatia, e como a sociedade foi cruel com um gênio, por seu preconceito com o diferente
Lucas.Carneiro 24/01/2021minha estante
Olá, Emily! Boas noites, tudo bom? Concordo com a sua opinião. Fiquei pensando ultimamente em como indicar a leitura desse livro para alguém, uma vez que, não segue aquela famosa linearidade de início meio e fim (tipo uma biografia).

Esse tipo de leitura é para ser feita bem aos pouquinhos, é aquele famoso livro para ler na companhia de um café ou um chazinho - para quem gostar, claro. No meu caso, busquei ler 50 folhas por dia, pois estava doido para mergulhar nessa obra, visto que, já tem um tempo que acompanho o Vincent.

No decurso da minha análise a respeito desse material, fiquei indagando muito sobre algo, e até te proponho uma simples provocação: Você considera esse livro como um possível gatilho para aqueles (as) pessoas que sofrem de alguns problemas como ansiedade/depressão?





fantanauser 13/10/2020

não apenas um livro feito a partir de uma vida de troca de cartas, mas uma incrível história de uma trajetória conturbada de artista e uma pessoa comprometida com encontrar a melhor linguagem de pintura que surge a partir do nada. acho que o ensinamento que fica é apoiar artistas que conhecemos, principalmente sem renome e que estão começando, apoiar do jeito que for, porque não sabemos o que é abrir mão de tanta coisa para conseguir alcançar o desejado. seja fã das pessoas que você conhece, e seja gentil consigo também, valorize sua saúde mental e não desista das coisas que você acredita.
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