Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Clio0 19/10/2024

Não sei quantas vezes li esse livro, é um dos meus preferidos.

Robinson é um naufrago que tem que se adaptar a uma ilha deserta. Defoe se recusou a pegar a via mais fácil de transformar esse num romance intimista e depressivo. Pelo contrário, sua ideia era elevar a capacidade e engenhosidade humana de ser capaz de se adaptar e adaptar qualquer meio.

O protagonista desde o primeiro momento não se deixar abater pelas circunstâncias e usa cada pequena folha e graveto para transformar a ilha que vem a ser sua moradas. São capítulos levemente descritivos de como fazer manteiga, por exemplo, e muita maravilha na exploração do lugar.

Não se deve, no entanto, tentar trazer uma crítica moderna a esse livro do início do século XVIII. O autor é fruto de seu tempo e faz várias observações sobre a supremacia do homem europeu branco e sua sociedade como uma máquina civilizatória.

Meu conselho é ignorar essa parte e aproveitar a capacidade narrativa de Defoe que se mantém até os dias atuais.
Dani 20/10/2024minha estante
Esta na minha lista? depois da sua resenha, vou tentar ler ainda esse ano! ?




Regis2020 23/11/2023

O conhecimento racional sobrepujando a natureza
Robinson Crusoé foi baseado na história do marinheiro escocês, Alexander Selkirk; que foi desembarcado, como castigo, a mando do capitão de um navio bucaneiro, na ilha Más a Tierra (hoje Ilha Robinson Crusoé) na costa do Chile, onde viveu completamente sozinho por quatro anos.
Escrito em 1719 Robinson Crusoé se tornou um marco da literatura ocidental, como uma das obras fundadoras do romance moderno. Tendo entre seus admiradores o prestigiado autor James Joyce.

O livro Robinson Crusoé traz a história de um náufrago inglês que se vê completamente sozinho em uma ilha do Caribe onde, por meio de seu conhecimento racional, consegue sobrepujar a natureza e sobreviver.

Me cansa ler nos clássicos a necessidade do europeu em catequizar todos que encontram pelo caminho e fazê-los escravos, destituindo-os de sua religião nativa e tomando suas crenças como inferiores e pagãs.
Em nenhum momento Robinson Crusoé viu o indígena Sexta-Feira como um companheiro, visto que antes mesmo de encontrá-lo já havia sonhado em tê-lo como servo e ser o seu Senhor; a pretensão descabida em ver no outro apenas alguém destinado a servi-lo, retrata bem como o europeu enxergava qualquer povo diferente deles mesmos. Essa é a parte mais lamentável em toda a narrativa.

Apesar dos pontos colonialistas e escravagistas que sempre me desagradam em qualquer clássico, o livro me contentou muito e não achei a leitura nem cansativa nem lenta, como vi muitos comentando, e a jornada de autoconhecimento e crescimento do personagem é envolvente e muito bem descrita. 

Daniel Dafoe escreve com uma ótima fluidez e sua narrativa é estimulante, despertando a curiosidade pelos acontecimentos que estão por vir sem tornar maçante a descrição da rotina do personagem.
Adoro esse tipo de história de sobrevivência solitária! E o autor com certeza me conquistou com seu personagem jovem e imprudente que se vê obrigado a sofrer as consequências de sua impetuosidade e desobediência.

Esse é um clássico precursor dos Romances de Aventura e Thillers psicológicos de sobrevivência, que traz muitas particularidades do período em que foi escrito, assim como parte da inconformidade e crenças de seu autor, tornando o livro uma fonte maravilhosa de conjecturas sobre o século XVIII e sobre os desígnios que Dafoe insere em seu personagem.

Robinson Crusoé é uma ótima leitura que recomendo para todos os amantes de clássicos e aventuras.
Silvia Cristina 24/11/2023minha estante
Gostei , vou ler.


Regis2020 24/11/2023minha estante
Espero que goste, Silvia. ??


Marcia 24/11/2023minha estante
Quero let esse livro


HenryClerval 26/11/2023minha estante
Nem tenho mais palavras para expressar o quanto amo suas resenhas, Régis. Está perfeita, parabéns! ?


Regis2020 26/11/2023minha estante
Você é maravilhoso, Leandro! Obrigada. ?


CPF1964 27/11/2023minha estante
Reli recentemente. Gostei. Porém fui menos generoso que você. Este livro poderia ter umas 50 páginas a menos. Realmente foi uma mudança de paradigma na época em que foi escrito. Daniel Defoe criou o "SEXTOU"....???


CPF1964 27/11/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Régis.


Regis2020 27/11/2023minha estante
Obrigada, Cassius. Adoro seus comentários espirituosos! ???


Nanda.Lourenco 09/02/2024minha estante
Li esse quando eu tinha uns 10 anos... que saudade.




Claire Scorzi 20/02/2009

Um Clássico Entre os Clássicos
Sinceramente? Não estou nem aí se a obra de Defoe é "colonialista", "burguesa", edificante, etc. etc. Sou apaixonada, apaixonada por ela. Um clássico entre os clássicos, ROBINSON CRUSOE permanece (apesar de todo o discurso politicamente correto, geralmente de oportunistas que nem sabem escrever) porque é bem escrito, porque mexe com o nosso imaginário (O que você faria se estivesse numa ilha deserta?) e com o nosso lado criança: inventar nossa vida longe da civilização sem ninguém para nos dizer como viver... Lógico que algumas coisas nos acompanham (como acontece com Robinson). Porém o que a história prova, se é serve para provar alguma coisa, é que as pessoas podem crescer com a adversidade ou podem se desesperar e ficar num canto reclamando... Todos sabemos que a vida é injusta. Nossas cartas nem sempre são as que queremos. Mas, o que você vai fazer sobre isso? Robinson faz sua escolha. Ele crê e ora. Ele luta. Ele se entristece e se levanta outra vez. Ele faz um amigo indígena e o repreende e ensina a não comer carne humana (Se isso é colonialista, estou de acordo!). Ele trata com respeito o pagão e o católico sendo ele protestante. Se há lições no romance de Defoe, eu as recebo com gratidão e me alegro que tenha sido um grande escritor a narrá-lo.
Para mim é um livro saboroso que releio de tempos em tempos.
Kariny 31/01/2017minha estante
Agora me deu mais vontade ainda de ler. Vou ter que voltar no sebo e comprar ?


Letícia 12/01/2018minha estante
Estou amando o livro! Foi a escolha de um clube de leitura que participo, que estão lendo os clássicos. Sempre um estrangeiro e no outro mês nacional, vai intercalando!


Alessandro460 18/03/2023minha estante
Tenho que ler esse clássico da literatura inglesa. Vou ver se consigo este ano!


Renata1004 21/04/2023minha estante
Eu penso a mesma coisa que você, amo esse livro




Lista de Livros 23/05/2023

Lista de Livros: Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
“Desde aquela época, tenho observado, com frequência, quão incongruente e irracional é o temperamento da humanidade como um todo, especialmente dos jovens, diante de uma constatação que deveria servir para guiá-los, a saber: não têm vergonha de pecar, mas têm vergonha de mostrar arrependimento; não têm vergonha de insistir na ação pela qual, com toda justiça, deveriam ser considerados tolos, mas têm vergonha de retroceder, o que apenas faria com que fossem considerados sensatos.”
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“Abusar da prosperidade é, muitas vezes, causa da maior adversidade.”
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“Aprendi a olhar mais o lado positivo da minha situação, e menos o lado negativo, e a levar em conta o que podia desfrutar, e não o que me faltava, e isso me propiciou tamanho conforto interior que mal posso expressar. E ressalto isso aqui pelo bem dos descontentes, incapazes de aproveitar o que Deus lhes oferece porque veem e desejam algo que Ele não lhes concedeu. Todo o nosso descontentamento diante do que não temos parecia-me resultar da falta de gratidão diante daquilo que temos.”
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Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2023/04/robinson-crusoe-de-daniel-defoe.html
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Wagner47 16/07/2023

O homem foi feito para ser o rei da criação e a Terra é o lar que Deus lhe designou
Após parar numa ilha desabitada, Robinson Crusoé (lê-se róbinçn krúçou) inicia uma nova jornada em sua vida já na faixa dos 20 anos: aprender a sobreviver sozinho.

Uma rápida história: há mais de 20 anos eu assisti ao filme e logo após procurei pelo livro, o qual não encontrei. Porém aquela criança frustrada que teve seu desejo realizado muito tardiamente continuou frustrada. Mas vamos por partes.

O livro é composto por duas partes. Daniel Defoe logo de cara nos apresenta um jovem Robinson e seu tranquilo cotidiano e em poucas páginas muita coisa já tinha acontecido, desde ser escravizado por piratas e até mesmo vir parar no Brasil e se tornar senhor de engenho. Apesar da estranheza, é uma pressa boa. Não vou mentir que o que eu mais esperava era de sua nova rotina na ilha, então toda essa rapidez foi o suficiente para mostrar bastante do personagem sem se prolongar muito.

Após o naufrágio sem nenhum outro sobrevivente, começaria uma nova luta para se manter vivo. Sendo muito jovem e com pouca vivência em situações extremas, Robinson passaria a descrever basicamente todos os seus afazeres. E nisso o autor acerta muito bem e o faz sem soar repetitivo. Construção de utensílios, criação de alguns animais e domesticação de outros ou até mesmo novas explorações estão sempre apresentados com certa versatilidade para não cansar o leitor.

Outro fator importante é a passagem de tempo. O que vai sendo narrado ou descrito em seu diário (antes da tinta acabar) dia após dia começa a ganhar saltos de meses, anos e até uma década. Defoe sabe que Robinson não pode fazer muita coisa diferente na ilha durante muito tempo, então foca em explorar novas situações do que repetir as já conhecidas.

Além dos animais, a única companhia que Robinson achava que tinha era a Bíblia. O jovem que negava os sinais vai ficando para trás, dando espaço ao homem que começa a julgar o que é destino e obra da Providência, trazendo reflexões bem acertadas a respeito de sua vivência na ilha.
E quando eu digo que "achava que tinha" é porque novas descobertas mostrariam que ele estava errado até certo ponto. Não vou me alongar para evitar de explicar certo "funcionamento" da ilha, mas o leitor não demorará muito para ser apresentado a Sexta-Feira, um canibal que viria a se tornar seu amigo.

Eu tenho uma ressalva bem grande a respeito da primeira parte e tento tomá-la mais como uma crítica do que opinião do autor (ainda mais levando em consideração que é uma história com mais de 300 anos). Robinson inicialmente trata Sexta-Feira como um pagão e que precisa ser catequisado, mesmo tendo sua própria cultura e seu Deus. Ok, até certo momento consigo adotar isso como uma "necessidade de colonizador" que trata o desconhecido como pecado.
Outra ressalva da primeira parte é o final com muita informação, não apresentando o mesmo cuidado narrativo que metade do livro tivera até então.

Mas então vem a segunda parte. Já adianto, vai rolar um pequeno spoiler.

Pois bem, Robinson Crusoé saiu da ilha e passa sete anos em terra até que resolve voltar para "seu" cantinho no meio do oceano. Não apresentarei os motivos que o levaram a isso, mas são muito plausíveis. Os grandes problemas aqui são a nova jornada até o retorno à ilha, suas atitudes por lá e até mesmo o depois.
Ou seja, o restante do livro.

Sério, eu só consigo pensar em apenas um momento definitivamente importante (que mesmo assim foi deixado de lado). É como se quase toda a segunda metade fosse um derivado do livro principal, como novas aventuras (algumas mais rápidas do que outras) em que atravessaria mares e desertos, conheceria novos mercados e novas culturas. A escrita continua boa, mas a única sensação que eu tinha é que o livro já estava finalizado há muito tempo.
E toda aquela sensação de "necessidade de colonizador" torna-se ainda mais evidente quando percebemos o tratamento que o livro dá apenas para os "selvagens". O que posso adiantar é que todo aquele papo de Providência ficou na ilha.

Possui uma primeira parte espetacular e cuidadosa, mostrando que o homem nunca está desamparado e que não está sozinho enquanto tem fé, deixando tudo isso de lado com uma segunda parte completamente desnecessária em muitos momentos (quase que em sua totalidade), além de uma finalização incrivelmente abrupta.
Nilsonln 16/07/2023minha estante
Resenha muito acertada, Wagner.




Roberto Ramos 05/07/2022

ROBINSON CRUSOÉ
Treze anos depois de ler pela primeira vez esse livro, em outra edição à época, retorno para me aventurar em uma das histórias mais maravilhosas e surpreendentes já escritas.
No momento da primeira leitura considerei o livro fantástico e coloquei como favorito e cinco estrelas.
Já hoje, talvez por ter um repertório de leitura um tanto maior, sinto que ele perdeu um raio da luz que vi ao ler antes, mas isso em nada tira ele da minha lista de favoritos.
Como já conhecia a história, embora a memória me fez esquecer muita coisa, gostei mais da segunda metada que me prendeu mais a atenção. Sendo a primeira parte mais introspectiva e a segunda mais aventuresca.
Só posso dizer que quem não leu deve ler esse clássico. É aquele tipo de livro que devemos ler antes de morrer. Leia e saborei essa história escrita a tanto tempo, mas tão inovadora e original que se tornou um dos grades clássicos da literatura mundial.
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Jorlaíne 16/11/2023

A experiência de um náufrago!
O enredo da narrativa é supostamente baseado na vida do exilado Alexander Selkirk, um escocês que viveu durante quatro anos em uma ilha do Pacífico chamada "Más a Tierra", renomeada em 1966 para Ilha Robinson Crusoe.
Robinson é um rapaz com espírito aventureiro que decide viajar pelo mundo em busca de seus sonhos, mesmo com a severa oposição de seus pais.
Após o naufrágio de seu navio, vive sozinho por anos numa ilha questionando o papel da sociedade e da religião na vida dos seres humanos.
É uma obra filosófica, política e poética. É lindo de se ler. Mas é lenta, pois por vezes é um diário, outrora uma narrativa com várias digressões.
Vale muito!
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@tigloko 09/02/2023

A inquietação do espírito aventureiro
Acompanhamos a vida de Robinson Crusoé durante suas aventuras pelos mares até o dia em que ocorre um naufrágio em seu navio. Depois do incidente ele fica preso em uma ilha deserta tendo que sobreviver e encontrar um meio de escapar.

Gostei de como é mostrado a sobrevivência dele na ilha, as ?gambiarras? que teve que fazer pra viver ali com o pouco que tinha. Mas teria gostado mais se não tivesse tantos detalhes, a todo momento. Se tornou uma leitura cansativa por causa desse excesso.

Apesar de também ser excessivo, gostei dos momentos em que Robinson faz suas reflexões sobre a natureza da fé, os pecados que ele cometeu, são bem escritos. A fé funciona como um porto seguro mais do que o normal para ele. Ele relaciona passagens da Bíblia com situações do seu cotidiano na ilha que são interessantes como Saul, Elias e a parábola do rico e Lázaro, para citar alguns exemplos.

A principal temática do livro é a inquietação do espírito aventureiro de Robinson. Esse sentimento de querer mais, de sempre buscar um algo a mais mesmo que não necessite, o persegue durante sua jornada. O que acaba causando vários problemas para ele. É um dos pontos positivos do livro como um todo.

Foi um livro que tive grande dificuldade em separar o momento que foi escrito com o pensamento atual. A forma como Robinson enxerga outras religiões, a escravidão( que para ele, e toda sociedade da época, não era um pecado), foram difíceis de aceitar durante a leitura. Mesmo com esse esforço de reflexão, não consegui simpatizar com o personagem apesar de todo o isolamento que ele passou na ilha e o sofrimento dos acontecimentos. Geralmente consigo separar mas dessa vez foi complicado torcer para um personagem que enriqueceu as custas da escravidão.

Enfim, foi bom para conhecer, principalmente pelas passagens bíblicas e algumas batalhas que movimentaram o livro. Mas não diria que foi um livro marcante.
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Marcos Aurélio 02/07/2021

Providência e determinação
A obra de Daniel Defoe é maravilhosa.

Foram 32 dias de uma leitura prazerosa, que superou a formatação ruim, letras pequenas, sem espaço entre os parágrafos e parágrafos longos.

Robinson Crusoé nasceu em 1632 em York, na Inglaterra. Desde jovem apresentava tendência a deixar-se levar por uma vida "errante", para desespero do pai, comerciante que havia acumulado boa fortuna e desejava manter o filho sob seu teto, cuidando dos negócios da família.

Mas o pequeno Robinson parecia determinado, e o pai o chamou uma manhã para dissuadi-lo, "ele me pressionou o quanto pôde, e da maneira mais afetuosa, a não agir como um menino, a não me precipitar em provações de que a natureza e a condição de vida em que eu nascera podiam manter-me a salvo".

Temporariamente o pai manteve o filho em casa, até que no dia 1º de setembro de 1651, o jovem iniciou sua jornada.

Em setembro de 1959 chegou a ilha onde passaria 28 anos, Crusoé enfrentou tempestades em alto mar, e sequestro. Sempre amparado pelo que chamou de "Providência", conseguiu escapar, sobreviver e prosperar.

Quando chegou a ilha na costa da América, próximo a embocadura do Rio Orinoco, foi como único sobrevivente de seu último naufrágio.

Persistente, soube utilizar os recursos que a natureza lhe deu, sem que passasse fome ou ficasse desabrigado.

Embora sentisse falta de algumas coisas, sabia que tinha tudo o que precisava, "...todas as boas coisas deste mundo só são boas para nós na medida em que nos tem algum proveito, e que tudo que podemos juntar para dar aos outros só nos vale alguma coisa na medida em que nos foram útil, e não mais".

Quando descobriu que "sua ilha" era visitada por selvagens, para rituais de canibalismo, salvou a vida de uma vítima e o fez seu criado. Sexta-feira mostrou-se não apenas um escravo, mas um amigo leal que daria a vida por aquele havia lhe salvo.

Voltou à Inglaterra em 11 de julho de 1687, e descobriu-se rico, pelos rendimentos dos engenhos de cana de açúcar que havia comprado em sociedade de passagem pelos "brasis".

Robinson encontrou-se com Deus e o diabo, enquanto esteve na ilha, mas preferiu sempre enaltecer, amar e valorizar Deus, a quem chamou de "Providência".
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mcbs 02/05/2022

Bem gostosinho de ler.
Achei um pouco corrida [sem muito detalhe] essa versão, mas ok.
Me acabei de rir dele admirado com a tartaruga e depois comendo ela.
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Ingrid_mayara 10/10/2017

Minhas impressões de leitura
Sempre que eu ouvia falar desse livro, imaginava que fosse uma grande aventura marítima, um tipo de Moby Dick sem baleia; algo que não costumava me interessar. Resolvi sair um pouco da minha zona de conforto e fiquei curiosa quando, ao adicioná-lo como meta de leitura no Skoob, soube que ele é inspirado numa história real de um náufrago, tornando-se ficção com uma mistura de aventura, drama, geografia, história, suspense e mistério, e ainda menciona o Brasil diversas vezes. Ele é tudo isso e muito mais!

Narrado em primeira pessoa, Robinson Crusoé é uma história que se desenvolve com várias referências bíblicas, e lembra um pouco o personagem Riobaldo de “Grande Sertão: Veredas” em suas reflexões sobre a divindade. Boa parte do relato é apresentada como um diário, com uma escrita proposital para dialogar com quem o lê.

Destaco aqui uma parte em que Robinson faz uma lista com os benefícios e malefícios de estar naquela situação, assim concluindo: “(...) e que isso sirva como uma indicação de que, mesmo vivendo a mais desgraçada das condições deste mundo, sempre podemos encontrar alguma coisa que nos sirva de consolo e, no levantamento dos bens e dos males, possa ser lançada em nossa coluna de crédito”. E então ele decidiu que ao invés de ficar se lamentando por tudo o que passou, começaria a lutar pela sobrevivência com o intuito de um dia poder sair da ilha onde se encontrava.

Confesso que a narrativa estava ficando monótona quando de repente entra em cena um personagem a quem Robinson Crusoé nomeou Sexta-Feira, um nativo que permitiu ser escravizado após ter sua vida salva por ele. Robinson rejeita a vida selvagem a que levava seu companheiro Sexta-Feira, por isso tenta influenciá-lo a ser parecido com ele, um homem civilizado. Ensinou-lhe um pouco da língua inglesa, como deveria lidar com algumas ferramentas que não conhecia e também lhe transmitiu suas interpretações da Bíblia, desprezando os costumes de seu escravo.

Há um visível contraste nessa “amizade” entre Robinson e Sexta-Feira: enquanto o narrador nunca menciona se sente falta dos familiares ou o sonho de vê-los novamente, Sexta-feira salta e canta de alegria num reencontro com seu pai, o que muito impressiona seu amo/mestre e no decorrer da história, torna-se uma excelente companhia para Robinson Crusoé.

Só não dei cinco estrelas porque minha experiência de leitura foi um pouco arrastada no início, mas certamente recomendo a leitura da obra nessa mesma versão integral que eu li, da Penguin-Companhia. Não sou religiosa, mas gostei bastante do livro e pretendo reler essa história algum dia.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Mily 10/10/2017minha estante
Excelente resenha, me deixou curiosa! :D


R...... 11/10/2017minha estante
Boa! Curti suas impressões.




Neto Murracho 08/01/2024

Fatos reais
O livro é baseado em fatos reais, claro que o real foi bem menos tempo que no livro e com certeza não fez nem a metade que o personagem do livro.

Uma boa narrativa, a parte na ilha realmente é muito detalhada, isso me fez achar meio corrido os fatos posteriores a saida da ilha.
É motivador a ideia do personagem se tornar totalmente auto-suficiente na ilha, mas uma coisa que me incomodou foi o fato de ele sempre querer ter alguém junto dele na ilha, não como companhia mas como escravo !!!
Pedro 08/01/2024minha estante
Ele era um inglês de séculos atrás, logo isso era normal.


Neto Murracho 08/01/2024minha estante
Sim era "normal" mas 20 anos preso em uma ilha a coisa que mais te faz falta é um escravo !!!


Pedro 09/01/2024minha estante
Eu sentiria falta de mulher...kkkkkk




Andressa 16/06/2020

Não há muito o que dizer, apenas: LIVRO INCRÍVEL
Quando o li me senti tão dentro da história, como se eu estivesse na ilha junto com o personagem passando pelos altos e baixos. O cenário retratado no livro é tão realístico, fora que tem um contexto histórico por trás - relacionado ao período colonial. Portanto, é um livro que proporciona uma experiência fantástica.
Mike.Forster 16/06/2020minha estante
É sensacional este livro, adoro e leio pelo menos uma vez por ano


Andressa 16/06/2020minha estante
É sim, bastante inclusive




Arminda 20/03/2021

Ouvi falar tanto desse livro e isso fez com que o colocasse entre meus livros a serem lidos, minha sorte é que ele tem poucas páginas e isso ajudou a ter ânimo pra ler ler até o fim, um livro maçante, definitivamente não é meu estilo literário favorito. Mas, não foi exatamente um desperdício de tempo, dá pra aprender algumas lições bora vida.
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spoiler visualizar
Rafaela 16/09/2021minha estante
Nossa, meu livro estava dividido em capítulos.


Marcos Aurélio 16/09/2021minha estante
Meu também não tinha capítulos...


Marcos Aurélio 16/09/2021minha estante
??????????????????




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