Kamila 05/05/2020
Opinião não tem certo e errado, né?
Inicialmente, pensei que fosse algo como Fallen, devido ao prólogo e quando ele se referia a Julienne como Beatriz. Eu li ele em 3 dias com esperança de algo fosse mudar, mas o que eu percebi foi que:
1- Gabriel acha que a protagonista é animal machucado e o tempo todo que ficar alimentando e vigiando ela. O cuidado que ele tem com ela pode ser até "fofo" no começo, mas isso começa a demonstrar sentimento de posse;
2- No início do livro, principalmente nos primeiros capítulos, ele tem se mostrado grosso, estúpido e abusado de sua autoridade como professor. Em uma parte, ele justifica a humilhação, que ocorreu em sala de aula, porque não sabia se a garota, de fato, era Julienne e a única maneira de ver seu rosto era chamando (leia-se gritando) o seu nome na frente de todos;
3- Um romance EXTREMAMENTE idealizado, desde a parte em que alunas se apaixonam por professores até a parte da perda da virgindade (o que na minha opinião, foi o auge da vergonha alheia). "Aí, mas ele foi super fofo quando fizeram amor em Florença!" Não discordo, mas se uma garota de seus 17 anos, que ainda não teve essa experiência, ler esse tipo de coisa vai pensar o que? Além de idealizar algo que dói e que sangra, a menina pode se frustrar em níveis absurdos com a experiência que ela tiver e ver que não é nada parecido com Gabriel e Julienne.
Vale lembrar que o jeito que ela descreve tudo se torna chato e quase torturante.