Toda poesia

Toda poesia Paulo Leminski




Resenhas - Toda Poesia


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Carol.Negreiros 01/03/2023

Não me tocou
Sou apaixonada por poemas e poesias, mas definitivamente o livro do Leminsky não tocou minha alma, não me emocionou, exceto por um ou outro poema ou, alguma frase específica... Não estou dizendo que o livro é ruim, entendam, mas poesias e poemas precisam despertar algo na gente, algo que transborda, inunda, incendeia. E esse livro não me causou esse efeito. Talvez eu só não tenha entendido a alma do Leminsky.
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lua 26/02/2023

Toda poesia
O livro tem uma leitura bem complexa, precisa-se de um bom tempo para refletir e entender tudo com perfeição!! Os poemas em geral são extremamente criativos, me deixaram encantada com a estética
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carla 26/02/2023

Os poetas dizem o que precisamos que seja dito.
Por que os povos amam seus poetas? É porque os povos precisam disso, porque os poetas dizem umas coisas que as pessoas precisam que sejam ditas [...].

Abrir o livro e levar uma verdade na cara, talvez não seja a melhor coisa. Mais sem dúvidas, a poesia transmite o que precisamos que seja dito, a poesia transmite algo no qual estamos passando ou até mesmo se sentir conectado com um verso do poema, sobre algo talvez no qual já passamos.

Toda poesia é uma leitura leve que você pode curtir ao ler, e ao mesmo tempo se pegar refletindo sobre coisas da vida.

Aqui me despeço de você?
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Marihhh 25/02/2023

Complexo
O livro é de uma leitura complexa em muitas partes, sendo exigido um bom nível de interpretação e paciência para refletir e interpretar melhor os poemas. Por isso, tive bastante dificuldade em entender ele. Porém tem alguns poemas que se entende logo com facilidade.
Ademais, a parte que mais gostei do livro foi a de "ideolágrimas", adorei as relações entre a fonte e as palavras, sendo ambas bem correlacionadas para o que se buscava transmitir.
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Cica 24/02/2023

Eu adorei a velocidade que vc consegue ler os poemas, algumas estrofes são grandes, mas as frases são curtas, mts vezes com uma única palavra na linha.
Poemas de agilidade e simplicidade nas palavras.
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Stefanny 22/02/2023

Leve tempp do verbo ir
Leve ninguém num tempo qualquer
Ir sendo como vai o verbo
Nenhum querer querendo.
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spoiler visualizar
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Rafaela 12/02/2023

Viva Leminski!
O livro reúne, como o próprio título indica, toda poesia de Paulo Leminski. É um livro único composto de todos os livros do poeta.

E olha, devo dizer que passei uns bons meses lendo, relendo e absorvendo os poemas aos poucos. Alguns demandavam muita reflexão, outros, por sua vez, eram tão simples e fluidos que eu lia de novo apenas por diversão.

É engraçado como o Leminski consegue extrair sentimentos e os concretizar em poucos versos; ele faz parecer ser tão simples ser poeta? mas não é.

Enfim, vou sentir falta deste livro na minha cabeceira! Recomendo a leitura.
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aiyroo 07/02/2023

?kawa?
por mais que eu não tenha lido muitos poemas, sempre fico encantada toda vez que leio.

os poemas do Leminski foram incríveis! o jeito criativo e de como ele brincou com as estruturas dos poemas, as fontes e as letras, é genial e ficaram visualmente bonitos. eu fiquei apaixonada pelo os haikais, foram os meus favoritos!


?Viver de noite
Me fez senhor do fogo.
A vocês, eu deixo o sono.
O sonho, não.
Esse, eu mesmo carrego.?
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byanolv 06/02/2023

Não sou muito fã.
Não sei se foi o fato de eu não estar acostumada a ler poesias nacionais ou o livro apenas não é para mim. É bom, só não meu estilo.
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Jheny.Correa 06/02/2023

O maior, apenas!
Nem sei o que comentar sobre esse livro, é tudo lindo e maravilhoso, dá vontade de viver de novo. Paulo Leminski é genial, ele brinca demais com as palavras.
Um dos melhores livros que já li (até tatuei um verso, de tão bom que é).
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Larissa 03/02/2023

Leminsky
Primeiro livro desse tipo, recomendando por um amigo. Três anos de leitura, com intervalos longos pelos percalços da vida. Alguns poemas pessoalmente tocantes, outros pouco compreendidos. Uma questão de ser e sentir conforme o que se é.
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joaoggur 30/01/2023

Leminski, um beatnik concretista.
Paulo Leminski sempre foi reverenciado como um dos maiores poetas do Brasil. Essa reverência é oriunda de, majoritariamente, intelectuais da área de poesia. Seu reconhecimento e fama, para o público comum ou não-leitor gênero, não é conhecido. Nesse grande volume, a Cia. Das Letras reúne todos os livros lançados pelo autor.

Leminski sempre foi um ?underground?. Fazia uma poesia inovadora, mesclando o estilo Beatnik com concretismo. Admito que, no conteúdo, existem alguns poemas bem profundos, e outros completamente sem sentido. Entendo que a ambiguidade é uma característica do concretismo, - porém, não consegui me identificar.

Para aqueles que gostam de poesia e querem conhecer o autor, é uma boa pedida.
Alberto.Tisbita 31/01/2023minha estante
Robotnik o quê?




Mirelle10 29/01/2023

Poesia contemporânea
Após muitos anos encalhado na estante resolvi ler esse livro por completo. Não sei dizer ao certo o porquê, mas, na época em que comprei fazia muito sentido pra mim (o autor, a obra, o movimento literário). Hoje em dia essa obra não me toca, nem tem significado, é até um pouco sem nexo.
PS1: Uma coisa estranha da edição é que colocaram o livro ?quarenta clics em Curitiba?, que são poemas que acompanham as fotografias de Jack Pires, porém não colocaram as fotos. Ou seja, os poemas ficam mais sem sentido ainda.
PS2: Pelo menos a edição é bonita pra ficar na estante.
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Lucas Rabêlo 24/01/2023

Um misto entre o óbvio e o nunca visto
Leminski definiu a sua poesia, contraditória, nos paradoxais anos 60-70 - ditadura, repressão, cultura e resistência - como definiu as demais pré-futuras e futuristas existentes. Na fuga do parnasianismo “chic”, quisto e veículo do antro acadêmico e literário-literal, pajeou sua própria criatividade e expressionismo curitibano: ora é sobre o amor, o amar, a dor, a inconsistência no viver, suas indexações, nervosismos, subjetivismos, aforismos e, quando em tempo, flerte ao publicitário, na rapidez e fluência. Reuniu no cerne em vida o essencial para o pós-vida, eternamente resgatado neste único volume.

O seu intento vinha das interpolações criativas e mentais que afligiam a luminosidade talentosa que era posta à prova em papel, na máquina, na composição total. Escreveu poucos títulos até, mas de trajetória infinita, contínua no marulhar das cabeças poéticas de seus admiradores. Consumiu o trecho, o extenso, os mais elaborados, que logo desertaram da comumente poética vista nas páginas líricas e rítmicas de colegas idem, e escorregões, que desfazem a aura de perfeição que ele detestaria macular – sabia o que era, e humano qual seus endereçados leitores, preenchia de notáveis fraquezas suas mãos maestras. Mas sempre um autor em cheio.

Suas coleções dignificam tua glória erudita pop e contraventora, ainda admirador, ou precursor, do coloquialismo proseado, que até no soar piegas, o óbvio, merece o visto e o revisto. Incompatibilizou seus títulos, “Caprichos e Relaxos”, “Distraídos Venceremos” e o mímico “Não fosse isso e era menos, não fosse tanto e era quase”, inferindo neles traços da não seriedade para ultrapassar a zona mortuária do metódico fazer-se poeta. Era sensível, desaforado, brincalhão, apaixonado, vivente; e emocionados - saímos nós. Um pouquinho de tudo, para todos. Continuem o invocando.

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