Ana Lívia 01/06/2020
História envolvente e uma pitada de sobrenatural
Este foi meu primeiro livro de Stephen King e posso dizer que conseguiu me instigar a buscar mais obras do autor.
Joyland é um livro curto, 238 páginas, e mesmo assim o autor consegue trabalhar muito bem com os personagens e fazer o leitor se apegar e se emocionar com eles.
Aqui vemos a história de Devin Jones, um rapaz de 21 anos que começa a sofrer com o fim do relacionamento com o seu primeiro amor. Dev, como chamam os íntimos, vai passar suas férias de verão trabalhando no parque Joyland, lá ele conhece a lenda da garota assassinada no trem fantasma do parque, um brinquedo chamado de Horror House. Dizem que o espírito da garota ainda está presente no local, mesmo após 4 anos de sua morte.
Dev se sente muito atraído por essa história e começa a investigar. A trama vai se desenrolando com pitadas de sobrenatural, com a aparição de 2 médiuns na vida do garoto e sua amiga do parque, Erin Cook, vai ajudá-lo com muitas informações preciosas.
O sobrenatural desse livro se restringe a história da fantasma e aos dois médiuns, uma é funcionária do parque, Rozzie Gold, o outro médium é um garotinho muito cativante e que traz uma carga de drama na história, que me fez derramar algumas lágrimas, confesso.
O que tem de mais assustador nessa história é que vemos um vilão totalmente realista. Ou seja, um assassino em série foragido pode ser uma pessoa do nosso convívio e até mesmo alguém de quem gostamos, mas sem saber que por trás de tudo aquilo há um ser capaz de tanta maldade.
Antes de ler este livro, busquei pesquisar modos de iniciar no universo King e, assim, escolhi começar por esse. Pois é uma obra que não traz spoilers de nenhum outro livro do autor, é curto e não tem o horror e terror característicos dele. Como eu não tenho costume de ler obras de terror, essa foi uma ótima forma de iniciar no mundo King.