Lira dos vinte anos

Lira dos vinte anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


106 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Alessandro117 25/04/2020

Ultrarromantismo.
Se vê exatamente o que se aprende na escola, autor ultrarromantico, e fatalista onde tudo é absoluto.
comentários(0)comente



Sara Muniz 19/04/2020

RESENHA - LIRA DOS VINTE ANOS + 10 POEMAS PREFERIDOS
Lira dos Vinte Anos é um livro de poemas escrito por Álvares de Azevedo, um dos maiores autores românticos brasileiros. Publicada postumamente em forma de antologia poética, a obra foi dividida em duas partes.

A primeira parte, seria ligada a Ariel, um anjo bom de "A Tempestade", de Shakespeare. A segunda parte, está ligada a Caliban, outro personagem shakespeariano que é um demônio. Obviamente, quando li eu não peguei essas referências, mas percebi que a primeira parte (relacionada ao anjo) é mais romântica, tem o amor platônico, o desejo, a pureza... Enquanto a segunda parte (relacionada ao demônio), é mais melancólica, triste, com crises existenciais, ironia, etc.

Essa obra entra na segunda fase do romantismo, que é a Ultrarromântica (ou mal do século). Os poemas da obra têm uma ótima musicalidade, os versos são metrificados, rimados e sempre se ligam aos próximos.

A primeira parte romântica traz o "mundo platônico", fala sobre o seio, sonhos, amor, natureza, um mar de ilusões, a mulher é idealizada, é vista como algo inalcançável.

A segunda parte fantástica traz poemas narrativos, mais longos, com críticas à realidade, sobretudo à sociedade e à vida de poeta.

Eu gostei bastante da obra, e como vocês podem ver na imagem acima, marquei poucas vezes (haha). Eu li Noite na Taverna na faculdade e fiquei muito curiosa para ler mais do autor. Muitos poemas são bem marcantes e foi bem difícil escolher só 10 para não deixar o post gigante (já vai ficar gigante de qualquer forma). Enfim, peguei 5 da primeira parte e 5 da segunda.

...

A minha edição é bastante didática, traz informações sobre a vida do autor e sobre a fase do romantismo brasileiro em que ele se encaixa, quais são as características e tudo o mais. Também veio com uma atividade junto para trabalhar o livro em sala de aula.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS E IMAGENS DO LIVRO, ACESSE MEU BLOG:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2017/12/resenha-lira-dos-vinte-anos-10-poemas.html
comentários(0)comente



Nívia ¦ @niviadeoliveirapaiva 21/03/2020

Um grande nome da poesia brasileira, com grandes referências aos clássicos
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 08/01/2020

Além de ensaio introdutório, documentação iconográfica e elegantes ilustrações, a presente edição conta com mais de 500 notas explicativas aos poemas de Álvares de Azevedo. As notas resolvem todas as dificuldades vocabulares, sintáticas, históricas e estilísticas. O ensáio introdutório traça um ótimo perfil dos componentes da poética de Álvares de Azevedo, sem esquecer os aspectos gerais do movimento romântico na Europa e no Brasil.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8585851821
comentários(0)comente



rebeccavs 09/12/2019

Melancólico

Álvares de Azevedo revela um mundo sombrio e taciturno, no qual o amor platônico pela sua amada finada é ressaltado através de detalhes que salientam a beleza e formosura de sua dama.

Lira dos vinte anos, particularmente, me mostrou a beleza da poesia — por mim até então desconhecida — e a tortura da vida cruel com o eu lírico. Autor da Segunda Geração Romântica e inspirado por Lord Byron, Álvares de Azevedo é um marco na literatura brasileira e um poeta admirável.
comentários(0)comente



Miria80 18/07/2018

Sempre tive uma grande atração por livros que me colocam em uma atmosfera gótica. Dessa forma, sempre gostei do Álvares e de sua Lira. Li esse livro na época da faculdade, mas foi um pouco rápido e agora com meu próprio exemplar, decidi reler devagar, sentindo cada poema.
Para mim, Álvares é um poeta mórbido, sim, mas também muito sensível quanto ao amor. Eu, particularmente, sou mais apreciadora da primeira parte do livro, que é onde enxergo tanta doçura no seu modo de falar e de descrever suas musas inatingíveis. A segunda parte é onde se encontra toda a morbidez esperada e também é interessante e para muitos a melhor parte, mas eu acho que em alguns momentos acaba ficando meio maçante. A terceira parte é meio que uma extensão da primeira, mas na minha opinião não é tão bela quanto.
O que mais admiro em Álvares é a maneira como ele consegue fazer com que o leitor sinta seus sentimentos de uma maneira tão real, como se fosse ele próprio vivendo e sentindo o que ele retrata. Em cada poema, sinto que até o ar a minha volta parece mudar, como se eu estivesse vivendo a tristeza e solidão de sua lira!
comentários(0)comente



Adriana.Maria 07/03/2018

Lira dos Vinte Anos, Álvares de Azevedo, essa Edição pela Martin Claret, 4 Edição
O que dizer do Maneco? Não sou uma Phd em Literatura Romântica mas Álvares é muito boêmio kkk aprontou muito em sua jovialidade, pena que se foi tão jovem, podia ter aumentado seu legado. ...
comentários(0)comente



Mr. Jonas 06/02/2018

Lira dos Vinte Anos
Os poemas do livro Lira dos Vinte Anos estão distribuídos em três partes. Aparentemente, a última parte foi acrescentada ao projeto original do autor, já que é a única a não trazer um prefácio. Como a obra foi publicada postumamente, a hipótese ganha reforço. De uma forma geral, essa terceira parte retoma os princípios e parâmetros da primeira.
No prefácio da primeira parte, o autor avisa: ?É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço. // Cantos espontâneos do coração, vibrações doridas da lira interna que agitava um sonho, notas que o vento levou ? como isso dou a lume essas harmonias?. A poesia aparece aqui como expressão de um estado de espírito marcado pela tristeza e pela melancolia. Ela funciona como um registro de vida, daí sua espontaneidade ? sugestão de que não teria passado pelo crivo da razão, originando-se diretamente do coração e da alma do poeta. O anseio de algo que acabou por não se realizar, graças à morte prematura do autor, está prenunciado na referência ao ?sonho?.
?Lembrança de morrer? é, significativamente, o texto que encerra essa primeira parte. Poema emblemático de toda a poesia ultrarromântica, trata-se de uma verdadeira súmula temática da estética: referências à morte (?Quando em meu peito rebentar-se a fibra, / Que o espírito enlaça à dor vivente?), o desprezo pela vida (?Eu deixo a vida como deixa o tédio / Do deserto o poento caminheiro?), a saudade materna (?De ti, ó minha mãe! pobre coitada / Que por minha tristeza te definhas!?) e a figura feminina, virginal, veículo de um amor platônico (?É pela virgem que sonhei... que nunca / Aos lábios me encostou a face linda!?).
Já o prefácio da segunda parte avisa o leitor sobre o que esperar dela: ?[O poeta] Tem nervos, tem fibra e tem artérias ? isto é, antes e depois de ser um ente idealista, é um ente que tem corpo. E, digam o que quiserem, sem esses elementos, que sou o primeiro a reconhecer, muito prosaicos, não há poesia?. De fato, os poemas se distanciam do idealismo para tratar de aspectos corriqueiros da existência humana. O tratamento temático é ainda romântico, mas a nota cômica que salta aos olhos aqui e ali permite perceber alguma diferença.
Destaca-se ?Namoro a cavalo?, que relata um desastrado encontro amoroso que foge em tudo da média romântica. O próprio enamorado registra o momento final do episódio: ?Circunstância agravante. A calça inglesa / Rasgou-se no cair de meio a meio, / O sangue pelas ventas me corria / Em paga do amoroso devaneio!?. Como se vê, nada que faça lembrar os abraços e beijos ? mesmo que sonhados ? das aventuras amorosas do romantismo.
comentários(0)comente



Felipe.Oliveira 27/10/2017

Pura poesia ultraromântica
Com temas como: morte, a mulher inalcançável e etc. Os poemas desse precoce autor, nos trazem toda emoção dos sentimentos e ao mesmo tempo afundamos na romântica e muitas vezes mórbida mente do eu-lírico. Temos também muitas referências de autores clássicos cujo poeta homenageia e muitas vezes se inspira. Devoramos as poesias, mesmo através do estranhamento, a beleza da poesia desliza pela sua sonoridade.
comentários(0)comente



Douglas 07/08/2017

Lira dos Vinte Anos
Comecei a ler Álvares de Azevedo com "Noites na Taverna". Minha segunda obra lida do autor foi "Macário". Talvez eu até tenha tido "Lira dos Vinte Anos" nas mãos na época de escola, visto que é leitura obrigatória no currículo do MEC, mas a minha imaturidade literária à época era tanta, que não me recordo sequer de um poema.

Pois bem, julguei-me preparado para esta obra agora. E não poderia ter acertado mais. Azevedo escreve o livro em três partes: na primeira é um típico poeta romântico, com todas as suas dores e paixões muito bem distribuídas entre poemas que seguem à risca a cartilha da escola romântica. Já na segunda, o autor se veste de um poeta cínico e irônico, que muitas vezes zomba do próprio amor que idealizara na primeira parte do livro ou do próprio ser-poeta.

A terceira, e minha favorita, parte mostra Álvares em sua melhor fase. Não tenho ideia da cronologia com a qual os poemas foram escritos, mas se esta ordem seguir a da publicação faria sentido. Pois aqui noto poemas mais maduros, que ao mesmo tempo contém muito do peso da poesia romântica e um tanto de ceticismo interessante que só Álvares, como escritor único que é, poderia fazer.

A melhor obra de poesia brasileira que eu já li.
comentários(0)comente



Colégio Evolução 22/07/2017

A Lira dos Vinte Anos é um marco do ultra-romantismo e contribui muito para que Álvares de Azevedo seja considerado hoje um dos expoentes do romantismo, mesmo tendo vivido somente vinte anos.
comentários(0)comente



Djecsiane 10/09/2015

Melhor livro que já li
O poeta captou toda minha essência neste livro, tanto é que já li varias vezes durante esses últimos 6 anos da minha vida.
comentários(0)comente



Lívia Santana 07/09/2015

Um tanto quanto tedioso
Eu não sou a maior fã de poesia. Esse licor já era minha segunda chance, e mesmo assim não gostei. Achei um pouco maçante é tedioso. A parte 1 so fala do amor impossível por uma mulher morta, a parte 2 é mais divertida, tem contos em forma de poesia e poesias mais satíricas, foi a minha parte preferida!! A terceira é sentimental também, mas mais voltada para o erotismo. Para quem gosta da poesia romântica, é lindo. Para quem não gosta, bom, eu não indico.
comentários(0)comente



Raylton 07/08/2015

Bom
Lindas poesias, me ajudou a refletir o quão curta é a vida, e que posso fazer muito na minha história.
comentários(0)comente



106 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR