Lira dos vinte anos

Lira dos vinte anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


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Jessyca 16/11/2014

Porque não é só de poesia francesa que vive a minha estante.
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Darlene_Poetisa 13/04/2014

A lira d'alma
A lira dos vinte anos é, sem dúvida, o melhor livro de poesia brasileiro. É um livro inspirador, onde o autor derrama sua alma, seus medos, suas dores. Vale a pena ler e reler!
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Rangel 04/02/2013

Vinte anos de amor platônico
A obra de Alvares de de Azevedo se divide, resumidamente, assim:
1. Sonhando: a donzela doente que se pede pena para ela nã dormir.
2. O poeta: pergunta a Deus por que não morreu de ilusão do sonho, com coração iludido, apesar das esperanças.
3. AT: o corpo vibra de desejo pela mulher que sente sua cintura, seus lábios e a idealiza com alma infantil, querendo morrer no seio dela.
4. C : um será do outro pela paixão, pede beijo à amante.
5. Adeus, meus sonhos: deseja a morte sem saudade, a vida se consome na mocidade.
6. Saudades: mocidade envelhecida por causa do sonho de amor, vinte anos não é viver, é o momento que passa a esperança, o sonho adormece, o amor é febril, que faz lembrar a saudade nos três anos de sofrer.
7. Virgem morta: a beleza morta da floresta virgem que se veste de noiva, ela dorme com o amor morto, o amor é tarde e fica a mágoa no peito.
8. Lembrança de morrer: não derrar lágriams pela sua morte, pois deixa a vida um tédio.
9. Ideias íntimas: a mulher formosa como um sonho e amante que dorme, de amor lascivo, vinte anos sem gozar uma visão.
10. É ela: a fada aérea e pura, o poeta a vê suspirar de amor.
11. Spleen e charutos: a solidão é a carapuça, quando a vagabunda nua vem e a alma entristece, mas não o deixa solteiro na noite; os seios macios so anjos a faz formosa e ele a vê nos sonhos; beijo dela é luz do paraíso, leviano e belo.
12. Vagabundo: dorme e vive como cigano, pobre e mendigo, mas vive de amor pela moça que namora e desconfia, a preguiça é a mulher a quem se suspira para não ir à missa; a largatixa vive de sol dos olhos da amada, assim como é largatixa do verão; o luar do verão bebe a lua do abondono para o sono; o poeta moribundo é o cadáver de vida de amor esperançoso, que vai morrendo entre os hinos de amor, que pode descer ao inferno para lindas senhoras.
13. Namoro a cavalo: Dulcinéia, namorada que aluga o cavalo de trote com verso furtado e trêmulo, comédia para casamento foi ver a namorada suja e ela irritada.
14. Minha desgraça: é o dinheiro.
15. Meu sonho: cavaleiro assombrado, o fantasma e o delírio que mata tua donzela para ser poeta, daí a lira do cantar.
16. Malva: a maçã, que é o seio talismã, sua alma luz, seu sonho.
17. Oh, não maldigam: a paixão se gastou dormindo, a solidão do crime é amulher sem brio, ela se ama.
18. À minha mãe: a alma divina Madonna é que deixa a criança; o beijo da mãe e´como o incenso do Senhor Anjo.
19. Teresa: exala o amor inocente, voz da litera interna, um delírio.
20. Pedro Ivo: perdoa-se o luar o guerreiro de Deus.
21. Sonetos: o poeta perde perdão pela dor no coração, pressente a falta doença no sonho e que morrerá sozinho.
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Miranda 03/01/2013

Entre o anjo platônico e o demônio depressivo
É mais ou menos por aí que anda Lira dos Vinte Anos. Uma obra ultrarromântica que compreende o universo sentimental de um menino-homem instável: ora Ariel(bonzinho) ora Calibã ( mal, sarcástico, rindo e ironizando o próprio sentimento amoroso).
O amor inalcançável deixa a leitura um pouco monótona, mas não deixa de ser interessante a perspectiva idealizada da morte.
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Roberto Noir 19/09/2012

O jovem ultraromântico
Sem dúvida, Álvares de Azevedo não tinha nenhum pudor em expor suas emoções, como é demonstrado nessa obra, especialmente em relação à morte e ao amor, especialmente os que não foram vividos. Muitos podem achar exagerado o modo como suas emoções são mostradas, assim como a melancolia presente na obra. Outros podem falar sobre uma certa falta de sofisticação em sua poesia. Mas não devemos esquecer que o autor morreu jovem, com 21 anos incompletos, coisa que ele pressentia que ocorreria e compartilhava com seus amigos, portanto ele não teve tempo de aprimorar sua obra. Independente disso, ela é de valor incontestável.

POR QUE MENTIAS?

Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?

Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?

Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!

Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?

(Álvares de Azevedo)


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BJekyll0 31/01/2011

Lira dos VInte Anos
A Lira assim como os demais livros do Alvares é um livro póstumo, foi públicado um ano após a sua morte.
A Lira é dividida em 3 partes. A primeira parte é composta por 33 poemas,têm seu inicio por um prefácio com um epíteto do Bocage:
"Cantando a vida, como o cisne a morte."
A temática dessa primeira parte é intimista.
A segunda parte da lira é composta por 14 poemas, também começa com um prefácio.
Essa parte não se identifica nem com a primeira nem com a terceira,é a fase da ironia do Alvares, do sarcasmo, do satanismo. Características que podemos observar no livro "Noite na Taverna" e "Macário".
Por fim a terceira parte,30 poemas,sem prefácio,os epítetos não são mais utilizados,a temática assim como na primeira parte é intimista,devaneios, amores inacessiveis,erotização,morte, sofrimento.
Vale acrescentar que nessa terceira parte Alvares já estava morrendo, então o peso da morte que ele sempre carregou agora era maior, já que se tratava de sua própria morte.
Maurino 20/03/2011minha estante
Excelente resenha!




Evelyn 24/01/2010

Lira dos Vinte Anos
Eu o considero um dos melhores livros de poesia (para não dizer o melhor) da literatura brasileira.
E o único livro de poesia onde não existe poesia ruim ou monótona, pois todas elas são fascinantes. A cada página virada eu pude experimenta um novo prazer, e ter a impressão de que a cada poesia o livro ficava melhor.
Antes de ler esse livro eu dizia que não gostava de poesia, depois que terminei a leitura passei a procurar ler e gostar de poesia.
È difícil escolher qual é a minha poesia favorita, mas tenho alguns que constantemente estou relendo, e as indico para quem vai começar a ler o livro: O Poeta, Saudades, Anjos do Céu, Amor, Sonhando, Lágrimas da vida, Lembrança dos Quinze Anos, Cantiga, Meu Sonho, Se Eu Morresse Amanhã.
Glauber † Binho 25/01/2010minha estante
fiquei curioso com alguns titulos das poesias como se eu morresse amanhã e Meu Sonho e confesso que não gosto de poesia mas espero como você achar algo que mude meu ponto de vista que sabe ainda leio ele


Alexandre 10/07/2017minha estante
Bom dia. O seu review instilou em mim o desassossego preciso e profundo que inflamou a minha vontade de começar a ler as poesias de Azevedo. Obrigado.




Aline 12/01/2010

Ruim. Poemas chatos, é muito monótono. Não gostei mesmo!


Graci 12/01/2010

O lirismo deste livro o torna inesquecível...
Mas só vai gostar quem curte poesia gótica, ultra-romântica...fora isso, nem tente....

Amei o livro....Recomendo!
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Kézia 26/11/2009

LEMBRANÇAS DE MORRER
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh'alma errante,
Onde o fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas ...
De ti, ó minha mãe! pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta destes flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar dos teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo ...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos.
Deixai a lua pratear-me a lousa!

Álvares de Azevedo

•☆•☆Amei as poesias, nao todas mas amei..
Ele é muito melancolico por isso é
considerado pelos goticos um dos
melhores poetas brasileiros....
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Naty Fênix 24/08/2009

Romantico
Muito bonito e muito romantico, tem uma lirismo inocente e aquela linguagem apaixonada, um livro com gostinho de primeiro amor.....
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Dedous 16/02/2009

Outra edição mas muita coisa boa...
De todas as edições que me mostraram da
Lira dos Vinte Anos, nenhuma me proporcionou
tanto conhecimento como esse.
As notas realmente ajudam e o conteúdo sobre
o Romantismo, a vida de Álvares de Azevedo,
suas influências literárias... Muita informação
boa!
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