As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - A Senhora Da Magia


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Batalha 10/07/2010

Bernard Cornwell estragou minha leitura de Brumas...
Como todo mundo da minha idade, eu conheci a lenda do Rei Artur vendo o filme Excalibur na sessão da tarde... nunca fui um fã ardoroso, mas sempre gostei da história. Comecei a me interessar mesmo pelo tema quando li as Cronicas de Artur do Bernard Cornwell. Hoje em dia posso dizer que são meus livros preferidos (os do BC) e a partir daí fiquei fissurado no tema.

Então vi uma promoção no Submarino oferecendo toda a Coleção das Brumas de Avalon por R$39,90. Não pude deixar de comprar e conferir outro ponto de vista desta história fantástica, menos realista, com muito mais fantasia e sob uma ótica mais feminina.

Tive receio de escrever uma resenha sobre este livro e soar meio machista ou até mesmo ofender uma legião de fãs. Eu tenho que reconhecer o valor da obra, mas pra quem conheceu o Artur de Bernard Cornwell, fica difícil ler este livro.

Não que ele seja ruim, mas a narrativa do ponto de vista das mulheres trancadas dentro de casa suspirando por aqueles que se arriscam na guerra é sonolenta demais pra quem acostumou com a descrição dos campos de batalha feita pelo BC. Eu terminei o segundo volume, mas estou relutante em entrar no terceiro... Os dramas que deveriam ser focados intrigas políticas, dentro de um universo tão complexo como o de Artur, são focados em corações partidos e angústias femininas.

E o Merlim??? Onda está nesta história? Totalmente em segundo plano, me pareceu um mero Sacerdote sem muita força política e sem graça.

Talvez se eu tivesse lido este antes das Crônicas eu tivesse me interessado mais... uma pena, mas o livro não conseguiu me prender.
Ana 17/07/2010minha estante
Você parou no terceiro livro? Eu li o primeiro e estou tentando me empolgar para ler o segundo! hehe! Dizem que a partir do terceiro a narrativa melhora e a leitura flui mais facilmente! :D
Não vamos desistir! hehe
Abraço


David767 19/10/2010minha estante
Olha, realmente fica difícil ler outra coisa sobre Arthur depois de ler as "Crônicas" do Cornwell... é covardia! A autora é assim mesmo, ela sempre foca nas intrigas femininas e nunca no combate e na política... ela tem um bom público para esse tipo de história! Estou terminando de ler outro livro dela, o "Incêndio de Tróia" e segue a mesma linha... sendo assim, dificilmente lerei outro livro dela, pois já tenho noção de que não ficarei empolgado. Questão de gosto! Um abraço, irmão!


BeL 09/08/2011minha estante
Realmente Bernard Cornwell é fantástico, eu li só a trilogia "a busca do graal" que é ótimo. Não tem como comparar, o foco é muito diferente! Concordo que essa é uma série de livros meio mulherzinha demais, mas muito bem feita.


maria_angelica 09/03/2012minha estante
Até que enfim encontrei alguns companheiros. Li, com sacrifício, os 4 livros. Realmente a partir do 3o. dá uma melhorada, mas nada que tenha feito gostar destes livros. Infelizmente.


isabelha 19/03/2012minha estante
Nunca aconselharia meninos a ler As Brumas de Avalon. É uma história muito feminina, de um ponto de vista completamente diferente do que sempre é feito quando se trata das crônicas de Arthur. MZBradley focou muito mais em AVALON e em sua força política do que na corte de Camelot.
O melhor livro, na minha opinião, é o terceiro, "O prisioneiro da árvore", porque é o mais sofrido. Mesmo assim, acho que não é uma leitura que homens vão gostar de ler como mulheres normalmente gostam.

Um conselho: se você não gostou de Brumas, não perca seu tempo lendo os livros mais famosos sobre a saga arthuriana, os do TH White. São completamente desconexos um do outro, mas ainda assim, maravilhosos.
Ao menos, no primeiro livro, "A espada na pedra", você terá uma visão enorme de Merlin e da infância de Arthur. É o mais difícil de todos eles, na minha opinião, mas foi onde Walt Disney se inspirou para fazer "A espada era a lei". Aliás, essa série do White inspirou livros como "O senhor dos anéis".


Sah 11/04/2012minha estante
Concordo com isabelha. Não é um livro para homens, meninos, garotos e afins. Não é mesmo interessante a eles saberem como realmente se sentiam as mulheres durante a guerra. Além disso, não faz sentido ler uma história de séculos (quiçá milênio) atrás e esperar que as mulheres tenham outro posicionamento além de estarem em casa chorando pelos homens que foram a guerra. Por isso que não é um livro para homens, não tem ação porque, oi, é um ponto de vista feminino e, oi, elas não podiam ir a guerra. Simples.

Eu fiz o caminho contrario, li As Brumas e agora estou lendo As Cronicas de Artur. Fiquei decepcionada com a participação da Morgana, porém estou menos incomodada com a existência da Guinevere. Porém, li os quatro livros da Marion em um mês. To há três meses tentando terminar O Rei do Inverno. Mas isso é outra história.


Mathésley ou Wesleus 01/05/2012minha estante
Percebi que houve falta de profundidade para os que leram e não gostaram... enfim, cada um tem seu gosto e nenhum é errado. Alguns estão preparados para umas coisas, e outros, para outras, né?


Denha 08/05/2012minha estante
Acho que é impossível comparar as duas coleções. Eu não li os livros de Cornwell (mas pretendo...), li apenas o Arqueiro da série em busca do Graal, e se os livros das Crônicas de Artur forem escritos da mesma forma, então só posso concluir que o foco da Marion Zimmer Bradley é totalmente diferente da série de B. Cornwell.
Um privilegia a guerra, as conquistas territoriais e, se bem conheço Cornwell, descreve uma batalha como poucos. A outra descreve as histórias de dentro dos salões de Camelot, as intrigas, a manipulação e o misticismo.
Ler diversas versões sobre uma mesma história (real ou fictícia) exige mente aberta para saber o que aproveitar e o que deixar passar. As Brumas de Avalon é muito mais do que um livro para descrever as histórias artunianas que todo mundo já conhece de cor, é um livro sobre as lendas de Arthur que pela primeira vez mostrou a influência das mulheres na história da Antiga Bretanha.


André 08/10/2012minha estante
Legal sua resenha, uma crítica leve e respeitosa.

Confesso que também fiquei muito tentado a comprar essa mesma promoção do submarino, só não comprei porque minha lista de livros "vou ler" está grande e estão todos aqui na prateleira me aguardando.

Obrigado pela resenha e boas leituras.
André


Tati 24/02/2013minha estante
Entendo o seu ponto de vista. A mesma coisa aconteceu comigo... só que ao contrário. Acho que o problema é que são duas histórias baseadas na mesma coisa, mas totalmente diferentes.
Eu li As Brumas de Avalon primeiro, e quando eu comecei a ler os livros do Cornwell, fiquei indignada com algumas divergências e com a falta de personagens femininos. Demorei séculos pra ler o primeiro volume, pelo mesmo motivo que você alega - o livro não conseguia me prender. Eram só batalhas seguidas de batalhas, e a vida pessoal dos personagens ficava muito em segundo plano. Perseverei, e acabei me acostumando e gostando da versão dele, embora eu ainda prefira As Brumas de Avalon.
A lição que eu tirei disso é que não adianta querer encaixar uma série na outra. Elas são totalmente incompatíveis, histórias totalmente diferentes. É dificil não comparar, principalmente quando a gente gostou da primeira que leu e vê que a outra é tão oposta, mas não deveríamos. Elas focam em pontos distintos, e me atrevo a dizer que agradam a públicos diferentes (embora eu mesma, que gostei das duas, seja uma exceção).


Tati 24/02/2013minha estante
Ah, e não concordo com alguns comentários que disseram que não recomendariam as Brumas pra homens ler. Meu pai leu os livros na mesma época que eu e adorou. Não é uma questão de gênero (livro pra meninos x livro pra meninas). É uma questão de gosto pessoal.


Batalha 01/03/2013minha estante
Tati e Denha,
Concordo plenamente com vocês... A Denha disse: "Ler diversas versões sobre uma mesma história exige mente aberta para saber o que aproveitar e o que deixar passar".
Também acho! E por isso eu comprei de uma vez só toda a coleção e me aventurei na leitura. Antes de ler eu tinha recebido alguns alertas de uma amiga que estava lendo e ela disse que a história era meio "feminina".
Eu até concordo que existam obras escritas especificamente para um público, seja ele feminino, masculino, adolescente ou maduro... mas este não é o caso das Brumas.
Infelizmente, o que aconteceu foi que não consegui me interessar. Minha esposa (que é menina, rsrsrs) leu antes de mim, estava adorando, mas antes de chegar no último volume se desinteressou... Então a questão não é de gênero, mas de gosto, como disse a Tati.
E pra deixar claro, ela odeia o BC. Nem sei como fui capaz de casar com uma mulher com este defeito horrível. ;)
Então é isso. A coleção está aqui em minha estante e quem sabe um dia eu não retomo a leitura!

Grande abraço a todos e muito obrigado pelos comentários! Continuem escrevendo...



Ren@to 07/03/2013minha estante
Peguei esta promoção nas Americanas por R$35,00. Os livros chegaram hoje e pretendo iniciar pela noite quando estiver em casa. Posso dizer que perderei o interesse em ler As Crônicas de Artur se iniciar a leitura de Brumas? Logo agora que eu vim de uma filosofia paz e amor com o Monge e o Executivo e queria uma leitura mais mística e mágica. Cheguei a fazer um levantamento e vi que são muitos livros além de Brumas no contexto geral, pretendendo esticar a leitura a todos. Eu tenho mais livros para começar e pensei muito em A Crônica do Matador do Rei de Patrick Rothfuss, mas a promoção foi tentadora. Não comprei a Crônica, mas fiquei na dúvida em iniciar um sequência tão numerosa do universo de Brumas após os comentários. Se é que isso pode ajudar alguém a me ajudar. Estou lendo a trilogia Matched, Destino aqui no Brasil, e anda me agradando bastante apesar de ser um pouco "meloso". A contradição Sociedade x Insurreição prendeu minha atenção. Alguém que leu Destino e gostou poderia opinar se Brumas tem chance de cativar?


Vanessa.Pitsch 05/04/2013minha estante
Agora fiquei curiosa para ler esta "ótica mais feminina". Não tenho dúvidas que são pontos de vista muito diferentes (homens x mulheres). Não tem como ser diferente... É assim até hoje, em todas as histórias, reais ou fictícias! ;)


Diego 20/04/2013minha estante
Cara, concordo em gênero, número e grau. Pra falar a verdade, se foi pelo motivo de gosto pessoal ou de de ser um livro direcionado mais para as mulheres eu não sei, mas senti falta do verdadeiro espírito da lenda em si. Muito mimimi das mulheres e ação 0. Corroboro a opinião de alguns de que é um livro EXTREMAMENTE FEMININO. Comprei a coleção inteira e me arrastei a ler o primeiro e no momento não tenho a intenção de ler a sequência não. Lembrando que não indefiro nenhuma provocação em meu comentário. É apenas a minha opinião pessoal. Hasta!


Ana Laura 30/04/2013minha estante
Li As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia em 3 dias de tão bom que o livro é. Narrando de uma maneira totalmente diferente e inovadora a lendária história do Rei Artur. Diferente porque essa história nos é contada através da visão das mulheres que fizeram parte dela, como Igraine (mãe de Artur), Viviane (irmã de Igraine e Senhora de Avalon), Morgause (também irmã de Igraine, mas que tem um caráter dúbio) e Morgana (filha de Igraine, irmã de Artur, que foi criada por Viviane e tornou-se Sarcedotisa de Avalon).
Leiam As Brumas de Avalon e se deparem com uma verdadeira luta de religiões, cada uma tentando ter o seu lugar ao sol. Nos é mostrado um Cristianismo totalmente machista, onde seu Deus é punitivo e não misericordioso. Em contrapartida, a religião pagã dos Druidas tem como divindade máxima a Deusa (o sagrado feminino) e vê a castidade como uma fraqueza do Cristianismo. Leiam esse livro de mente aberta, pois há descrições de rituais que são de assustar (com sexo e uso de drogas), e sabendo que a religião pagã em nada tem a ver com o Satanismo. Além do fato de Morgana ter relações sexuais com seu próprio irmão, Artur, e ter um filho com o mesmo.

Para quem gosta e se interessa pelas as histórias do Rei Artur, não deixem de ler As Brumas de Avalon e se depararem com uma recriação totalmente nova dessa história fantástica e instigante.


Thiago 30/11/2013minha estante
Agradeço pelos comentários Batalha, também sou um grande fã de Bernard Cornwell, autor que descobri justamente em O Rei do Inverno, primeiro livro das Crônicas de Artur. Pensei em ler as Brumas de Avalon, mas com grande receio de me decepcionar após uma leitura que considero incomparável e imperdível, justamente pelas batalhas tão bem narradas por Cornwell.


Flavia 15/12/2013minha estante
Eu li ,e reli várias vezes, essa temática paganismo e cristianismo me encanta.Achei muito criativo,envolvente, mas é interessante outros livros sobre o rei Arthur, estou lendo A Morte De Artur de Sir T. Malory, que tem uma ótica totalmente diferente.


J. 25/05/2014minha estante
Já tentei ler 4 vezes essa série... nunca passo da página 100 do primeiro volume! xD vou tentar futuramente os do Cornwell.


Ju 25/06/2014minha estante
Eu li As Brumas antes de ler O Rei do Inverno e tenho que dizer que As Crônicas são sim beeeeem melhores, ainda assim não pude concluir a leitura por motivos de "quero ler o livro físico mas ainda não comprei". Mesmo assim, eu gosto bastante das Brumas, a Morgana das Brumas me cativou muito mais do que a Morgana das Crônicas, mas de resto tenho que dizer que as Crônicas apresentam uma visão mais viva e interessante.


Wander Blaesing 23/07/2014minha estante
Eu gosto de comparar as "Crônicas..." com as "Brumas...",e vejo uma relação muito interessante em ambas histórias.

Claramente, enquanto as crônicas possuem uma personalidade masculina, as brumas possuem uma personalidade feminina, criando uma isão totalmente diferente da mesma história.

Em Bernard Cornwell (ao qual agradeço muito por me convencer a me formar em História, quase aos trinta anos e me tornar um professor bastante motivado), há a inserção direta, a dinâmica crua e realista de um contexto hstórico em transformação.

Nas Brumas, há,antes de uma experiência,uma constante sentimento de perda e tristeza, inexorável, um lamento de morte de uma época que não mais será. Relata uma das mais tristes passagens de nossa história, a destruição de uma forma de pensar mais natural em nome de uma religião de medo e culpa. Neste sentido, as Brumas poderiam-se ambientar tanto na antiga Bretanha, como também em qualquer outro lugar onde a sanha cristã trucidou formas de pensar muito mais libertas. Poderia se ambientar aqui, substituindo os devidos personagens, e os devidos contextos.


Fernanda 21/01/2015minha estante
Desde a adolescência quero ler essa coleção. Porém só ano passado que comprei.
Finalmente consegui ler o primeiro. Vou dar um tempo, ler outros livros e então leio o segundo.
Mas pelo comentários daqui percebi que a minha análise quanto a história é igual a da maioria aqui.


Hiléia 09/05/2015minha estante
"Os dramas que deveriam ser focados intrigas políticas...", desculpa, mas que mané "DEVERIAM"... Não deveriam nada, a autora escreveu o livro com foco na visão feminina e nos sentimentos, tormentos e na própria vivência das personagens de propósito, oras, era essa visão que ela quis abordar, e não a visão da parte política e de guerras, e inclusive é isso que faz os livros serem únicos e terem sido um sucesso. Se você já tem outra saga de livros baseada nesse universo abordando dessa maneira mais política e destacando personagens como Arthur e Merlin, que é mais do seu agrado, que ótimo, mas não tem que achar que toda a obra sobre o mesmo universo "deveria" focar na mesma coisa. Aliás a genialidade dessa serie é exatamente essa, abordar tudo pela ótica das personagens mulheres que na grande maioria das outras versões são meras coadjuvantes. abordar o lado do sentimento, da humanidade das personagens, ao invés das politicagens e guerras. Vc coloca ali: "E o Merlim??? Onde está nesta história? Totalmente em segundo plano", e ora essa, é assim mesmo que deveria ser, se tratando de uma obra contada da perspectiva das personagens femininas, que aqui são mais importantes! Ninguém é obrigado a gostar desse enfoque, cada um prefere o que lhe apetecer mais, mas daí dizer que o libro peca por ser o que é e que tinha o dever de ser de outra forma e que por isso não é bom é uma crítica sem cabimento.


José 02/06/2015minha estante
Alessandro, você falou tudo. Assim que comecei a ler "As Brumas de Avalon" tive a mesma perspectiva que você. Bernard Cornwell é incomparável quando se trata da lenda do Rei Arthur. As Brumas de Avalon é muito estacado no mesmo ponto e cansa demais, na minha opinião, embora tenha encontrado muitas pessoas que acharam os 4 livros muito bons.


Fabio 09/06/2015minha estante
Estou passando pela mesma situação que você descreveu na sua resenha;

Li As Crônicas de Arthur e me apaixonei, foi então que vários amigos me recomendaram as Brumas de Avalon, também maravilhados com os livros da Marion Zimmer. Fui com expectativa alta e dei uma brochada no final do primeiro livro. Estou forçando para tentar finalizar toda a coleção, a expectativa é que melhore.


Jossi 02/03/2016minha estante
Wander Blaesing, "A religião cristã, uma religião de medo e culpa"? "sanha cristã"? Nada disso! Acho que a Marion, sendo meio feminista (mas não tanto que não respeitasse determinados símbolos e a grandiosidade da mensagem de Cristo), queria passar o lado místico das antigas religiões, da magia celta, dos mitos que regiam aqueles povos. Mas ela também reconhece na sua tetralogia Avalon, o final de uma era (a era da magia e das "deusas") e o surgimento de uma nova realidade. Sob a minha ótica, há o reconhecimento do poder do Deus cristão, não explícita, mas com pinceladas muitos sutis, em determinados trechos.


Arley Ramos 09/01/2018minha estante
Cara, eu estava procurando para me dizer isto. Depois que Conheci o Arthur do BC, com o nosso querido Derfel, eu não quero de verdade conhecer outras histórias. Eu conheço as Brumas a muitos anos mas sempre fiquei deixando para depois... tive uma namorada que era fissurada e ela queria muito que eu lesse. Tinha certeza que eu ia amar. e acho que deveria ter lido naquela época.. uns 15 anos atrás. Ano passado devorei as cronicas do BC e fiquei com o pé atrás. Acho que esta será uma obra que não lerei por culpa de outro autor...pode parecer bobo, mas eu me envolvi com aqueles 3 livros do BC. Valeu mesmo amigo.


torinsangria 23/07/2018minha estante
Terminei agora o primeiro livro e gostei bastante até agora. A minha leitura foi diferente da sua, e preciso defender a obra: o que realmente me seduziu foi a magia por trás da história do Arthur, a força das personagens Morgana e Viviane e os interessantes embates entre as duas religiões. Quando você fala das mulheres que ficam trancadas em casa chorando pelos homens na guerra, eu só consigo encaixar nesse papel a Igrainne. Ao longo de todo o primeiro livro, Morgana e, principalmente, Viviane, agem dentro e fora de casa, não enquanto guerreiras ou diplomatas políticas, mas como sacerdotisas. Não considero o seu comentário machista, mas masculino. As obras do Cornwell sobre a lenda do Artur são bem diferentes das histórias de Avalon, são propostas diferentes, olhares diferentes, então eu acredito que quem for ler As Brumas de Avalon com as mesmas expectativas dedicadas às obras do Cornwell, realmente vai se decepcionar. O foco não são as batalhas, a trama política, mas sim entrar no universo místico por trás da lenda e pra isso você precisa estar disposto a abrir mão da verossimilhança. O Merlim está de lado, justamente, porque não é ele e os outros personagens masculinos que são a força principal, mas as mulheres por trás. Enfim, são personagens humanos, mesmo atrás de suas capas de guerreiros, reis, esposas e sacerdotisas; no caso das mulheres, os seus dramas não me pareceram tão fúteis como ficar em casa chorando pelos guerreiros, na medida em que se preocupam com questões religiosas e políticas, na medida em que tramam e agem de acordo com os seus próprios interesses (ou os da Deusa, como quiser). Acho injusto reduzir tudo isso à meros corações partidos e angústias femininas. Por isso que eu disse e reafirmo: se a sua leitura da obra não foi machista, ela foi pelo menos muito masculina.


Cake 23/03/2020minha estante
Eu acho q vc simplesmente n se identificou com o livro, e entendo isso.
Para mim o interesaante foi ver como msm as mulheres q nunca tiveram voz na história do rei Arthur,mesmo sem estarem no campo de batalha,são importantes.Mesmo estando em segundo plano elas controlam td q esta a sua volta,e isso foi oq mais me impressionou.


Kikibel 28/08/2020minha estante
Li o primeiro e achei interessantinho (e bota inho nisso) até a metade, depois foi um saco terminar. Em algumas partes fica monótono, chato mesmo. Eu estava esperando um pouco mais de movimento, de ação, de qualquer coisa menos paradona, mas imagino que seja pelo fato de mulheres não terem lá algum espaço para posicionamentos mais fortes. Vou ver se me identifico com outros livros sobre o rei Artur.


Juliana Y. 12/11/2020minha estante
Eu só li o primeiro livro, por enquanto, e achei muito interessante. Além de contar a história pela perspectiva das mulheres e como elas, da posição social que a época lhes permitia, influenciavam de forma sutil, porém potente. Além disso, traz muito conhecimento sobre a antiga religião, o conhecimento das energias da natureza, das energias masculinas e femininas, abordado os arquétipos das deusas e deuses. Também não acho que seja para mais indicado para mulheres ou homens. Inclusive, talvez fosse bom a leitura por homens para a exploração de percepções de energias mais sutis e femininas - para quem se interesse. (quando falo de energias femininas e masculinas, não quero dizer sexo ou gênero)


Luiz Felipe 13/11/2020minha estante
Concordo com a Juliana. Aliás, o nível de sexismo de alguns comentários aqui é assustador. Dizer que não é um livro pra homens? Sério, gente? E usando a justificativa de não ter ação? Mais um pouco e vão dizer que menino usa azul e menina usa rosa.


Bell 07/01/2021minha estante
Eu comecei e já li boa parte, só que confesso estar um pouco difícil de continuar... Vou até o fim, pois gosto de dar chance para tudo, mas devo dizer que mesmo como mulher eu não estou gostando do livro e quis ler os comentários aqui justamente para ver se mais alguma concordava comigo. Ao contrário do Alessandro, nunca li nada do tema (Rei Arthur e etc) e quis começar por este livro justamente pelo "ponto de vista feminino"; talvez meu comentário não seja muito bem interpretado, mas achei algumas passagens extremamente forçadas para encaixar no tal "tema feminino", só que isso de certa forma faz com que aquelas mulheres retratadas não pareçam pessoas de verdade, que de fato poderiam existir (no máximo, alguns pensamentos representados poderiam vir a ocorrer em adolescentes que passem tempo demais na internet). Além disso, diferente do que algumas pessoas disseram por aqui, não senti que nada fez mais sentido por eu ser mulher, muito pelo contrário... E olha que eu nem estou lendo buscando muita ação, já que este não é meu gênero literário favorito. Enfim, é possível que eu mude quando terminar, mas isso me incomodou um pouco na leitura.


Lucas 01/06/2021minha estante
Concordo em partes com a sua crítica. Mas gostaria de lembrar, a você e demais dos comentários, que o fato do enfoque da autora ser as relações afetivas e a subjetividade de cada personagem, isso não faz a história feminina ou "mulherzinha" demais. Existem pessoas que gostam desse tipo de leitura, independente do gênero ou sexo.

Eu me incomodo com autora por perder muito tempo com as reflexões e sentimentos de cada personagem em cada cena e integração, acaba ficando muito maçante, o história não anda. Mas isso não quer dizer que eu não goste da abordagem, e sou homem. Portanto quem diz que "não indicaria para meninos", para mim não faz o menor sentido. Afinal, também existem meninas que gostam de outras abordagens e vice-versa!


Lucasdmt23 03/06/2021minha estante
Depois que li as crônicas de Arthur de bc fico com receio de ler outras histórias de arthur


Marcia 29/06/2021minha estante
Acho que não devemos ler a série como mais uma história de Arthur, mas sim, pensarmos em Camelot como adjuvante da história de Avalon. Outro ponto de vista sobre a busca do graal.


Marcos 29/07/2021minha estante
Sincero... Estou lendo e gostando... Mas vamos ver no que vai dar.


Jeff Valerio 12/02/2024minha estante
Rapaz, tenho As Brumas parado na minha estante há anos, e estava receoso de começar e tal (mas sempre fico pra começar séries "longas"). Porém agora que termino o primeiro livro fiquei como você, achando tudo muito morno e denso.
Ao terminar com as Brumas pegarei os do BC com um amigo pra ler rs.




-Shadowcat- 28/05/2011

Está aí uma série de livros que, tenho certeza, se eu tivesse lido na adolescência seria para mim então cinco estrelas em cinco. "As Brumas de Avalon" é uma releitura da lenda do Rei Arthur contada sob o ponto de vista das mulheres que faziam parte desta. Os livros também focam nos conflitos entre paganismo e cristianismo, religião esta que está lentamente substituindo a antiga religião existente na Inglaterra. Devo confessar que Marion Zimmer Bradley faz algo criativo aqui, e merece aplausos por isso e que a leitura realmente me prendeu. Porém a série não está livre de defeitos.

Bradley não é nada sutil em esconder sua preferência pela religião (neo)pagã na série. Sim, neo-pagã, porque a velha religião "druida" mostrada nos livros não é a religião praticada nas ilhas britânicas na Idade Antiga. Na realidade, pouco se sabe sobre aquela religião. Mas tudo bem, se Bradley quer defender o seu neo-paganismo no livro e ser anacrônica, nada contra. Ela própria fez parte de uma sociedade de escritores que defendiam o anacronismo na ficção. E este é um livro de fantasia afinal.

O problema é que a defesa de Bradley é constantemente martelada nas nossas cabeças de maneira explícita. Quando alguém quer defender seu ponto de vista em um livro de ficção, tem que fazer de maneira velada, sugerida, do contrário se parece uma pregação. Bradley não faz isso. Perdi a conta de quantas vezes é falado no livro de como a religião de Avalon é melhor que o cristianismo por isso e por aquilo. Que a religião de Avalon valoriza a mulher, que as sacerdotisas e druidas são pessoas cultas, estudadas, que sabem das coisas, ao contrário dos "ignorantes" cristãos, etc. Não sou cristã (na realidade não tenho religião alguma), mas tudo isso cansa e toma boa parte do livro. Quase (quase não, todos) os cristões são retratados ignorantes, machistas, intolerantes, etc. Tudo bem criticar religiões. Elas não podem ser imunes a críticas. O problema é que a crítica parece ser feita para a religião de Avalon pareça melhor ao olhar do leitor. É parecido quando uma menina chama a outra de gorda para parecer mais magra. E Bradley chega a distorcer severamente figuras históricas para isso. São Patrício da Irlanda (que nunca apareceu nas lendas de Arthur) foi transformado por ela em um ignorante machista, sendo que na realidade ele era um quase um feminista (talvez muito mais que a supostamente feminista religião druida) e chegou a ordenar sacerdotisas mulheres. E sobre a religião de Avalon, ao final dos livros, Bradley muito falou mas quase nada disse sobre ela, seus valores e em o que acreditam. Sabemos que no livro eles amam a natureza, valorizam as mulheres e a sexualidade, acreditam na Deusa e na reencarnação e... não sei. E olha que Bradley enche a boca para falar dessa religião. Mas ao final pouco sabemos de sua ética, moral, filosofia, visão do mundo, etc, além da do que eu falei (que é explorado superficialmente, parecendo um panfleto de propaganda new-age).

Uma coisa que ouço falar muito é que Bradley deu uma visão feminista para a história de Arthur, sendo Morgana, uma mulher forte, a principal representante desta visão. Onde, meu filho? É uma visão feminina, mas não feminista. Gostaria de saber quais livros de feminismo Bradley leu. Morgana está longe de ser forte. Não enfrenta seus problemas, vive fugindo com ou sem maiores explicações, está sempre suspirando por um homem que não está nem aí para ela e ainda acusa outras mulheres pelas costas de coisas que ela própria é culpada. Se alguém prestar atenção, em algumas partes dos livros a pessimamente escrita Gwenwynfar demonstra ter mais força que Morgana (embora seja óbvio que não é essa a impressão que a autora quer passar), pois pelo menos ela reconhece suas falhas de caráter e questiona sua própria fé.

Quanto aos personagens masculinos, Bradley falha feio. Quem lê esses livro sem saber nada sobre a lenda Arthur vai ao final se perguntar quem é esse Arthur e porque ele é um personagem tão importante na mitologia britânica. Porque ele é homem pateticamente fraco nessa história, e fora um pouquinho aqui e ali em que ela sugere sua importância, o leitor fica sem resposta. Idem para qualquer personagem masculino. Ela tentou dar força e verossemelhança a Mordred, mas ele acaba se saindo como um idiota arrogante. Reconheço que o ângulo homossexual dado ao relacionamento de Lancelot e Arthur dá uma nova e interessante perspectiva ao famoso triângulo amoroso, mas faltou a Bradley coragem de se aprofundar mais no assunto. Outra coisa que não gostei foi de que personagens importantes para outros no livro vivem sumindo sem dar maiores explicações e não são sequer mencionados novamente.

Porém, apesar dos problemas, a história não é ruim. O melhor livro, na minha opinião, é o quarto, em que Bradley deixa de lado a panfletagem e se foca mais aprofundar o personagens e deixar as coisas menos preto e branco no relacionamento paganismo x cristianismo, mostrando que até os pagães podem ter instâncias de fanatismo e hipocrisia (algo que foi levemente sugerido no primeiro livro). Se bem que uma parte dessa demonstração de hipocrisia pode ser um escorregão em relação à falta de atenção da Bradley, principalmente no que diz respeito da Morgana ter desprezo para com os cristãos e seus objetos sacros, dizendo que o sagrado se encontra em qualquer lugar, e quase ir à loucura quando os objetos sacros da de Avalon são roubados.

Apesar de tudo isso, são leituras divertidas e definitivamente as recomendo.
Bruna 25/07/2011minha estante
Parabéns pela resenha! Gostei muito das suas observações e, apesar delas, fiquei com muita vontade de ler!


-Shadowcat- 01/08/2011minha estante
Oi Bruna,

Leia sim! É uma boa historia e realmente te cativa. Quando lia nem via o tempo passar. O que felei na crítica foi apenas o que mais me irritou, mas, fora isso, é uma boa história.


MARY 05/01/2012minha estante
Ótima resenha!


Mathésley ou Wesleus 01/05/2012minha estante
Eu entendi seu ponto de vista, mas acho que você se equivocou ao confundir o que Marion queria passar, com desleixos ou inabilidade da mesma. Arthur, no livro, tinha de ser um personagem fraco, pois em todo o momento ela abordou a questão de que uma lenda nunca ser contada como realmente aconteceu... coisas do boca à boca. Quanto a propaganda de religião neo-pagã realmente existe, porque de certa forma, o livro é escrito para esse grupo. E quanto a Gwenwynfhar ser mais forte que Morgana...(!?) pffffffffff¬¬'

faltou atenção ou noção na hora da leitura.

Toda obra possui suas falhas, é verdade, mas em sua resenha, foi abordado apenas o que não deu certo (ou, o que você não foi capaz de entender)... parcialidade não é legal.:(


-Shadowcat- 06/05/2012minha estante
Oi Matheus,

Eu entendi o que ela quis fazer com Arthur, mas para uma lenda ser uma lenda, tem que ter uma razão para isso. Concordo que ela não podia fazer Arthur maior que a vida, e não sou contra que ele tenha fraquezas mas daí para coloca-ló como um fraco é que me incomodou.

Concordo que Gwenwynfar não é um personagem forte, mas eu gostei de ela reconhecer suas próprias falhas e fraquezas, e para isso a pessoa tem que ter certa força. Morgana nem isso faz (talvez Marion quisesse que isso fosse a falha da personagem, seu orgulho).

Concordo também que você falou que eu só abordei os negativos. Eu gostei muito dos livros e é possível que eu os leia novamente. Quando escrevi a resenha também queria falar do que gostei, mas não consegui encontrar do que eu gostei. Foi da história em si. Os livros são bons, mas os problema é como os personagens são desenvolvidos. Acho que Marion é uma boa contadora de histórias mas não é muito boa com personagens


Malu 10/07/2013minha estante
Concordo plenamente quando você diz que a Bradley dá uma preferência escrachada à religião de Avalon. Me indignei em vários pontos da narrativa ao ler certas coisas sobre o cristianismo e como ela opõe essas duas religiões (principalmente por meio de Viviane, que é quem mais critica os cristãos). Mas também concordo que de forma alguma o livro é ruim, isso é apenas uma "falha" digamos assim. Este é o primeiro livro que leio sobre a lenda do Rei Arthur, mas pretendo ler outros como As Crônicas de Arthur do Bernard Cornwell pra entender a história de outros pontos de vista. Gostei muito da sua resenha.


-Shadowcat- 14/07/2013minha estante
Dizem que as Crônicas de Arthur, de Cornwell põe esse livros nos chinelo. Pretendo lê-los também. O retrato pouco lisonjeiro dos cristãos comparados aos seguidores da religião de Avalon é apenas um dos problemas. Mas o engraçado é que realmente gostei dos livros e pretendo relê-los. Apesar dos defeitos, é uma leitura agradável e uma história envolvente. Lembro que os devorei da primeira vez que os li.


Tiago 21/01/2014minha estante
"As Crônicas de Artur" do Bernard Cornwell são um absurdo de qualidade literária. Eu li os 3 livros na sequência e num curto espaço de tempo. Mas o retrato do cristianismo do Cornwell dentro do contexto tratado é um dos piores possíveis. Eu diria até que não há cristianismo, mas uma religião de interesses e muito inferior aos antigos deuses que eles buscavam restituir à terra (que eram assustadoramente carniceiros, dementes, ególatras e acrescente por sua conta outros elogios desonrosos que descobrir). Mas a leitura foi sensacional. Tanto que estou para seguir nos demais livros assim que desafogar um pouco o buffer.


Ptolomeu 02/01/2015minha estante
Se nao gostou do ataque ao cristianismo em Brumas, nem comece Cronicas de Artur, kkk




Max 11/04/2023

Brumas...
Nesse famoso romance fantasia o tema gira em torno das lendas do Rei Arthur. A narrativa é toda feita pela perspectiva das mulheres, do feminino, que dá a versão um toque todo peculiar. Não há aqui nesse primeiro volume as batalhas e o sangue como o haveria na perspectiva tradicional. O que brilha é a abordagem da historicidade, com pesquisa caprichosa da autora, sobre a tradição da religião "pagã" de Avalon, com suas feitiçarias e seus reinos encantados, mais antiga do que a fé cristã. Neste contexto, se dá uma constante batalha entre as duas crenças. Neil Gaiman em seu livro "Deuses Americanos" diz com muita propriedade que um Deus só morre quando o último humano deixa de invocá-lo, quando deixa de ser lembrado.
A fluidez espantosa do texto garante uma leveza na leitura que faz jus as brumas presente no título da obra.
O primeiro volume da tetralogia cumpriu seu feitiço, digo, missão, fui fisgado!
@_leandropaixao 11/04/2023minha estante
Excelente resenha, estou no capítulo 4 de quarto livro e simplesmente apaixonado por essa obra.


Regis2020 11/04/2023minha estante
Maravilhosa sua resenha, Max. ???


Max 11/04/2023minha estante
Obrigado, Leandro!?
Devo ler um por mês, minha lista tá enorme... aff


Max 11/04/2023minha estante
Ah, e obrigado pela dica Leandro!


Max 11/04/2023minha estante
Obrigado, Regis!?


Débora 12/04/2023minha estante
Suas resenhas sempre perfeitas!!!???


Max 12/04/2023minha estante
Obrigado, Débora! ?




Mara278 25/08/2010

Daria cinco estrêlas, mas puramente pela obra literária, de excelente qualidade. No entanto, o conteúdo é sofrível. Hoje, sob a luz da Palavra de Deus, vejo que é apenas um registro inconsequente da abominação.
Rodrigo 23/11/2010minha estante
Um dos piores comentários que já tive o desprazer de ler...


Mii 08/05/2011minha estante
Um dos piores comentários que já tive o desprazer de ler... +1


Mara278 27/08/2012minha estante
Que bom que temos a liberdade de expressar nossos sentimentos. Além disso, o que existe no nosso coração também sofre a influência do que lemos, do que ouvimos e do que vemos. Certamente, se vcs três tivessem lido a Bíblia com a mesma paixão que leram As Brumas de Avalon, certamente seriam profundamente afetados por este livro maravilhoso, no sentido mais literal desta palavra, assim como eu fui, sou e serei sempre. :)


Magno 26/10/2012minha estante
HUAHAUHUAHAUAHUAHH que loucura... é sério isso?


Mara278 26/10/2012minha estante
Sim, vc tem razão, Magno. É pura loucura! ;)


Ana Bernardes 30/09/2018minha estante
Nossa, comigo ocorreu o mesmo, assim que me converti percebi o quão ruim eram esses livros, nunca havia me dado conta antes.




Renata CCS 12/03/2013

AS BRUMAS DE AVALON nos prende do começo ao fim, demonstrando que as mulheres são muito mais que uma mera platéia no desenvolvimento da história.
Particularmente prefiro escrever a resenha da série, ou seja, dos 4 livros, uma vez que a ligação entre eles é muito grande, tanto que foi lançada em apenas um volume nos Estados Unidos.

AS BRUMAS DE AVALON é uma obra narrada (escrita e descrita) por mulheres que fazem parte da saga do rei Artur, mas que permaneceram nos bastidores até esta nova versão surgir. É uma nova perspectiva da lenda, onde a espada Excalibur foi dada de presente a Arthur, e não estava presa em uma pedra, Merlin não é uma pessoa, mas um título dos druidas para os magos e Morgana, a meia-irmã de Arthur, não era uma perversa feiticeira. Outros detalhes foram modificados ou inseridos pela escritora e, em minha opinião, apenas deixaram a lenda mais interessante. O que mais me agradou foi o fato de Bradley mostrar mulheres fortes e determinadas, que deixaram de lado seus próprios desejos em prol de uma causa maior.

Durante toda a narrativa há um grande choque cultural e principalmente religioso. A luta entre o Cristianismo, que está se firmando na Bretanha e onde os homens são os únicos dotados de sabedoria para tomar decisões, é representado por Guinevere, e a antiga religião dos druidas, onde as mulheres são consideradas independentes e fortes, é representada por Morgana. Ambas usam da influencia do rei para proclamar a fé que cada uma acreditava ser a melhor.

O ápice da força feminina é demonstrada por Viviane, uma sacerdotisa de Avalon, e é a irmã mais velha de Igraine (mãe de Morgana e Arthur) e Morgause, e embora tenham o sangue real e druida de Avalon, vivem ambas no castelo com Gorlois, o cristão marido de Igraine. Igraine é uma mulher que vive em constante conflito a respeito de qual religião seguir, negando em diversos momentos ser adepta da religião de Avalon considerada pagã, porém nutre respeito pela deusa e, em alguns momentos segue a preceitos nada cristãos. Este conflito de interesses parece se estender a seus filhos: assim como o destino de Arthur, fruto do segundo casamento de Igraine, é tornar-se o futuro rei cristão, o de Morgana é ser uma sacerdotisa de Avalon, assim como sua tia Viviane.

Embora o foco principal seja nos personagens femininos, os homens também são bem construídos por Bradley, sentimos o que Arthur e Lancelot, por exemplo, querem nos passar, compartilhamos seus conflitos, suas fraquezas e seus pesares. Não são apresentados como figuras invencíveis, mas humanas, antes de tudo.

Gostei muito da visão de Bradley sobre a lenda do rei Arthur, mas não indico a saga aos leitores que procuram grandes batalhas ou guerras épicas, pois apesar de serem citadas, raramente são descritas. Indico a quem busca uma visão do ponto de vista feminino e a quem tem curiosidade em obter um relato mais humano e dramático da lenda. De todas as versões conhecidas, esta é, sem dúvida, a que me foi mais atraente. Marion Zimmer Bradley fez um ótimo trabalho que vale a pena ser conferido.
* Alê * 13/03/2013minha estante
Sou um grande fã de Marion Zimmer Bradley, já li diversos livros dela, mas confesso ser esta obra a minha preferida. Achei muito legal a sua resenha.


13/03/2013minha estante
Renata amei sua resenha, deu vontade de ler logo os 4 volumes, agora me diga cadê tempo?Preciso arranjar logo esse danado, beijocas!


Renata CCS 15/03/2013minha estante
Oi Sú, reserve um tempo para esta leitura sim, vc vai gostar muito. Beijos.


sonia 28/10/2013minha estante
Fiquei meses na fase celta - voce também? Os livros nos transportam para um mundo de magia, a gente quase acredita em Avalon, em Merlin...adorei o mundo celta e a visão feminina da lenda de Arthur apresentada pela autora.


Renata CCS 28/10/2013minha estante
Bradley foi tão exímia em escrever sobre as figuras femininas quanto sobre o tema medieval!




Yasmimzz 26/08/2024

O livro é bom, pra quem tem uma melhor capacidade de filtro
Eu sinceramente não gostei muito desse livro, conta sobre as personagens femininas das lendas arturianas, Morgana, Igraine, Viviane?
Não me agradou as vezes que falavam mal de Deus e Nossa Senhora, mesmo sabendo que é ficção e que é normal. Me senti desconfortável em muitas cenas, como os rituais. Não recomendo esse livros para pessoas religiosas, ou que se sentem desconfortáveis com cenas de rituais, incestos, etc.
Books of Julia 26/08/2024minha estante
Eu como católica vou me lembrar de jamais ler esse livro. Obrigada!


Books of Julia 26/08/2024minha estante
Meu professor de Educação Financeira me recomendou ele uma vez.


Yasmimzz 26/08/2024minha estante
Se eu pudesse eu deslia esse livro. Sou católica e não me agrada ler esse tipo de livros que falam coisas completamente contra minha religião


Léo 12/09/2024minha estante
Na verdade se vcs lessem até o final veriam que Morgana termina entendendo que Nossa Senhora é apenas mais uma face da Deusa... e que todos deuses e deusas são um só.


Yasmimzz 15/09/2024minha estante
Se você conhecesse Nossa Senhora, saberia que ela não é Deusa, mas é ela quem vem depois de Deus, Jesus e do Espírito Santo. Eu li o livro inteiro pra você saber, respeito sua opinião, mas muitas coisas do livro vai contra meus princípios religiosos. Sobre essa fala da Morgana, eu concordo que todos os Deuses são um só, um Deus único, mas apenas com formas diferentes de serem chamados




Jhulec Bane 25/09/2017

Agora é um sonho distante querer visitar Avalon
"E ali pronunciei as palavras mágicas pela última vez, como então me parecia, e as névoas recuaram, e chegamos às margens do lago. Parecia-me acordar de um longo sonho. Eu perguntei, olhando pela primeira vez para Avalon, ao chegar: "Será real?", e lembrei-me de que Viviane me respondeu: "É mais real do qualquer outro lugar."Mas já não era real. Olhei para os tristes juncos e pensei: isto é real, apenas isto, e os anos passados em Avalon não são mais do que um sonho que desaparecerá quando eu acordar."

Esse livro é encantador, se tornou um dos melhores livros que li esse ano. Confesso que não estava criando muitas expectativas em relação a essa história, e até imaginei que fosse ser algo confuso e arcaico para mim, mas foi uma obra e tanto. Nunca realmente prestei atenção na história do rei Artur e sobre ela não sabia nada, porém creio que ler as Brumas foi uma ótima opção para essa ser apresentada à mim.

As Brumas de Avalon narra as lutas de Artur para unificar a Bretanha contra a invasão saxônica pelos olhos das mulheres, as heroínas da história, e 'A senhora da magia' vai tratar desde o início dos conflitos, um pouco antes de Artur nascer e até este se tornar rei, sendo o início narrado pelos olhos de Igraine, futura mãe de Artur. Logo depois a história se transcorre pelos olhos de Viviane, irmã de Igraine e tia de Artur, e também pelos olhos de Morgana, filha de Igrane, irmã de Artur e sobrinha de Viviane.

É uma obra encantadora, mostrando a burrice e a ganância dos homens, motivos pelo qual as guerras se iniciam, o privilégio do cristianismo na mão dos reis e a opressão que essa religião faz às outras religiões pagãs, principalmente pelas mãos dos padres em relação às Sacerdotisas de Avalon, consideradas bruxas. Muitas reviravoltas acontecem nessa trama e senti, muitas vezes, durante as cenas de magia, vontade de ser druida.

Adorei esse livro, tem muitas mulheres encantadoras e a Igraine, que comecei amando e no final acabei odiando-a pela sua submissão ao Uther e por ter se convertido para cristã, abandonando totalmente a sua origem e negando a Deusa para sempre.
@LorenaSilriaBooks 25/09/2017minha estante
Que resenha (palmas). Deu vontade de ler tmb.


Jhulec Bane 25/09/2017minha estante
Obrigado :) E Leia, eu achei ótimo o primeiro!


Erika Alcantara @literandofotos 17/01/2018minha estante
Eita!!!! Fui olhar as resenhas.... e me deparo com a sua! Linda!!!! Amei a resenha .


Jhulec Bane 18/01/2018minha estante
Muito obrigado :)


Viviane Stenzel 28/01/2018minha estante
A Igraine tbm me irritou no final do livro.. mas ela foi tão usada pela irmã que não sei se fico com raiva ou triste por ela.




samelaslm 06/08/2023

Tinha tudo para ser perfeito, mas...
Desculpa ser a chata do rolê, mas não sei... não sei dizer se esperava mais do livro... mas... sei lá! Confesso que em alguns momentos achei a narrativa bem entediante e outros que me capturava mais.

Eu sou apaixonada por esse universo das lendas arturianas e, por isso, considero que o livro tinha tudo para ser perfeito. As personagens, o enredo, as conexões, enfim! Mas, por muitas vezes, a leitura foi bem arrastada e estava lá só para terminar aquele capítulo.

Achei a escrita da autora extremamente repetitiva! Acabava lendo e revirando os olhos, porque já tinha dado pra entender o que ela queria dizer. Principalmente na parte inicial com a Igraine, que parecia que ela não estava sabendo mais o que escrever e ficou dando voltas e mais voltas (com todo respeito) e isso, particularmente, tinha me deixado preocupada, pois achei que esse livro iria abordar somente a perspectiva dela e... ir até o fim da leitura nesse ritmo... seria um tormento! Mas acabou que também abordou os da Morgana e da Viviane, aliviando um pouco disso e trazendo algumas situações mais interessantes.

Só que em certos momentos achei a troca de pontos de vistas do livro confusa... talvez seria um recurso que pudesse ter sido melhor trabalhado.

Sendo sincera, sem contar certos absurdos envolvidos na história. Convenhamos! Não pretendo expor as questões em si, mas desculpa... não dá pra naturalizar certas coisas...

Mas...

O livro não é de todo mal! Como comentei anteriormente, tinham partes muito interessantes e que relembravam esse carinho que tenho pelas histórias que envolvem o Rei Artur. Algumas me deixaram meio (bastante) em choque, mas foram pontos que despertaram (mais ou menos) a história do livro.

Inclusive, fiquei surpresa com as conexões (questões de laços de sangue mesmo) que algumas personagens tinham entre si! Realmente são muitas correntes dessas lendas.

O romance entre Igraine e Uther, por exemplo, tiveram momentos bem belos, por conta dessa ligação até mesmo ancestral que acreditavam. (A leitora de livros de romance catando migalhas nos livros hahahaha)

Tenho minhas teorias sobre o final desse livro por conta de outras leituras, mas acho que, mais por conta desse arco do fim, leria a sequência.
xxhplyana 11/08/2023minha estante
amiga, sua resenha foi a mais coerente que li até agora. Eu ainda não acabei o livro, mas to empurrando com a barriga pra ver até onde vai chegar.
E de fato, tudo que vc disse eu concordo 100%, não tinha visto ninguem até agora expressar TUDO que eu tava sentindo igual sua resenha.


samelaslm 13/08/2023minha estante
Ai como é bom ler isso ? eu estava até com receio de dar nota baixa para o livro no meio de tantos elogios kkkkkkk mas não dava pra ser diferente! Depois que descobri os escândalos envolvidos com essa escritora, então... aí mesmo que mantive! Fiquei bem decepcionada!


xxhplyana 13/08/2023minha estante
eu até entendo as notas aulas, la pelos sdus 60% começa acontecer bastante coisas, fatos isolados que se complementam de alguma forma
mas é mt raso, mt enroladado, capítulos de 20 paginas que com menos da metade ja daria pra contar o que a autora quer
e nao tem como, todo mundo que pega pra ler esse livro precisa ter plena consciência de quem era a marion


samelaslm 13/08/2023minha estante
Simmmm


Francys.Emellin 30/08/2023minha estante
Eu amei sua resenha, ainda bem que não sou a única que achou certas partes entediantes e irritantes.




Clio0 31/03/2024

O conto do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, só que com uma perspectiva feminina.

Recuso-me a dizer que esse livro seja feminista porque as propostas e desenvolvimentos não cabem nessa via. A maioria dos acontecimentos e conflitos são engendrados por homens ou por causa deles - como levar a sério uma Morgana que se diz uma sacerdotisa da velha religião, mas que perde todo o foco ao se envolver com Lancelot?

Vários relacionamentos são modificados, alguns são expandidos, como a presença da mãe de Arthur como rainha e sua relação com o druidismo, porém Merlim - o mago mais famoso do mundo - se torna um joguete político ao ser definido como um título e não mais como um personagem.

A maior parte da fama dessa obra deveu-se ao momento em que foi lançado, quando Wicca e variações se tornaram moda na década de 90. Como obra literária, é somente razoável.
AliJu 31/03/2024minha estante
Eu vejo muitos elogiando essa série, mas tenho tanta coisa contra a autora que mesmo ela não viva eu não peguei para ler. Gostei da sua resenha sendo diferente da maioria


Cecília 01/04/2024minha estante
Desde sempre, tive um desejo enorme de ler esse livro, na verdade o box, que é os 4 volumes ,mas depois dessa resenha, vou rever os conceitos ?


Francys.Emellin 02/04/2024minha estante
Você disse tudo nessa resenha, li os 4 livros e só o último me agradou e nem foi tanto assim


Daniel2244 21/06/2024minha estante
alguns pontos:
1) Um livro pode ser "feminista" e ter personagens masculinos como protagonistas, já que CLARAMENTE é uma adaptação do início da idade média. E ainda assim não tem um machismo tão explícito quanto é esperado da época (fora os casamentos arranjados). Morgana sempre teve espaço de fala na corte, sendo ou não ouvida.

2) Concordo no ponto de que Merlim é mal desenvolvido. Mas se fosse basear esse fato na sua crítica a falta de feminismo na obra, diria que isso é bom, pois traz um protagonismo maior à Viviane em contrapartida ao Merlim. E fora que Morgana é muito bem representada (na medida do possível) e traz ao leitor uma visão boa da mulher, o que eu não vejo como pouco feminista.

3) A obra literária não é razoável. É muito boa (na minha percepção). Numa visão eurocêntrica? Sim. Porém, a construção de sentido que Marion faz é incrível. A descrição da natureza, dos acontecimentos, das contraposições de religiões é única.

4) Ser uma mulher independente, como prega o feminismo, não significa que uma mulher não pode sofrer por macho. E todo o desenvolvimento de Morgana e Lancelote foi desenvolvido para criar uma conexão maior com a personagem Morgana.

5) Acredito que não seja A MELHOR adaptação feminista? Sim. Mas para a época (tanto dos acontecimentos, quanto da escrita), é ótimo.

6) Tenho críticas à Marion, porém essa obra é incrível. Só criticaria a insistência dela em colocar inc4sto na obra. Isso já é foda. Menos mal que não seja de parente muito próximos.




Brenda 21/01/2023

Que "tistreza"
A decepção da semana. Esse é um livro que há um bom tempo desejei ler. A mitologia do rei Artur, sob o ponto de vista das mulheres dessa história. Me pareceu a premissa de uma saga incrível. O que de fato é? Uma história incrível numa linguagem adolescente, com dramas adolescentes e diálogos totalmente deslocados da realidade. A pessoa que se propôs a escrever isso não devia ter prática de comunicação com outros seres humanos, porque absolutamente ninguém fala como os personagens desse livro. Ação? Nenhuma, para a autora esse não era um espaço para mulheres (poderosas sacerdotisas, rainhas, e de certa forma estadistas), para essas são dedicadas páginas e páginas de lamentos que se assemelham aos pitis de garotas de 14 anos. Lamentável
João Pedro 21/01/2023minha estante
Achei os livros seguintes mais interessantes e profundos que o primeiro. Esse serve mais para apresentar as personagens, suas motivações e a ?profecia? da Viviane


Brenda 21/01/2023minha estante
Deus te ouça, pq tive a tristeza de comprar o segundo volume. Como gastei meu dinheiro, terei que lê-lo, nem que seja na força do ódio.


Marcelo.Silva 23/01/2023minha estante
Nossa! Eu tenho essa coleção e quero ler, mas agora estou medo de me frustrar rsrsrs


Juliana 26/01/2023minha estante
Eu ri, adorei




Renata 04/03/2010

Não gostei do livro. Achei Viviane uma pessoa egoísta e manipuladora que trata os outros como personagens de uma peça escrita por ela mesma, usando como pretexto a "vontade de uma deusa". Só vou ler o restante da série porque já comprei.
nats 12/04/2010minha estante
Isso só prova que as pessoas possuem defeitos e acredito que é exatamente esse o ponto, o porquê, da Viviane não ser a moça prendada, bondosa e perfeita. =]


Rodrigo 23/11/2010minha estante
Acho a diversidade de personalidades um ponto forte do livro. Não é como novela mexicana. As personagens têm defeitos e virtudes, e isso depende do ponto de vista. Viviane usava de seus dons para levar o país pelo rumo que considerava correto, da mesma forma que os cristãos ansiavam em esmagar completamente a antiga crença. O julgamento de certo nesse livro depende unicamente de teu ponto de vista.


Jonathan 03/06/2011minha estante
O interessante desta saga é que não existe bonzinho e vilão, todos tem os dois lados e que deixa muito mais real e abrangente a série.


BeL 09/08/2011minha estante
Acho que é facil sentir isso porque nossa sociedade é pautada no Deus bonzinho. Ninguém é perfeito e a vida é difícil pra todos, concordo que justamente por isso é que se torna mais real.




Mima 15/02/2013

"Os cristãos procuraram acabar com toda a sabedoria que não fosse a sua, e na luta para conseguir isso, estão banindo do mundo todas as formas de mistério, exceto as que se harmonizam com a sua fé religiosa."
Esta história fantástica nos leva a conhecer a lenda do Rei Arthur, sob uma nova perspectiva: a feminina. Neste primeiro livro, a narrativa se desenvolve com o propósito de quem irá herdar o reino da Bretanha, a qual precisa continuar fortalecida contra as invasões saxônicas. Por outro lado, o Cristianismo começa a querer se estabelecer neste país, e aí é que surgem os poderosos de Avalon: Viviane, a Grande Sacerdotisa de Avalon e Merlin, o Grande Mago de Avalon, para não deixar que a antiga tradição de culto à Deusa seja eliminada. Destarte, Igraine, irmã de Viviane, precisa unir-se a Uther Pendragon, o sucessor do rei da Bretanha, para com ele ter o herdeiro que fará o equilíbrio entre o cristianismo e a religião de Avalon, mantendo assim Avalon e sua antiga tradição a salvo. Os intentos de Viviane e Merlin são realizados. Igraine, antes casada com o Duque de Cornualha, Gorlois, casa-se com Uther, quando seu marido morre em batalha. Com esta união, nasce Arthur, o rei sucessor de Uther. As intrigas políticas se intensificam quando nasce Arthur, pois Morgause, irmã de Viviane e Igraine, ao casar-se com o rei Lot, torna-se também rainha. Sendo assim, também tem interesse de que seu filho com o rei Lot se torne o sucessor de Uther. Muito ambiciosa quanto a isso, Morgause tenta pôr fim à vida do pequeno Arthur. Viviane tira Arthur de sua mãe, com o intuito de protegê-lo e transformá-lo no grande rei da Bretanha. Essa luta pelo poder da Bretanha é o principal embate que move toda a história.
Eis aqui, uma pequena prévia, super-resumida do primeiro livro de uma quadrilogia, que estou “saboreando” lentamente, “degustando” esta deliciosa leitura, muito rica em detalhes e repleta de conflitos políticos, envolvidos pela luta entre o Cristianismo e os cultos pagãos tradicionais do reino de Avalon.
Mima 18/02/2013minha estante
Resenha escrita a partir do primeiro livro, mas que se baseia em toda a história da saga!!! =D


* Alê * 14/03/2013minha estante
Eu tb sou grande fã desta obra. Muito legal a sua resenha!


Mima 05/05/2013minha estante
Obrigada!! =D




Cy 23/08/2018

Okay, superei o "detestei" da minha primeira leitura, que tenho lembranças de ter sido bem sofrível, e consegui alcançar um bom "aceitável". Não é o livro horrível de que me "lembrava", mas também não achei grandes coisas... Achei-o repetitivo. :/
...
Eu prometi que não faria comparações, nem diria que As Crônicas de Artur é MUITO melhor e mais legal, por isso não direi. XD
Lili 24/08/2018minha estante
Kkkkkkkkkk


Lia Duarte 25/06/2019minha estante
Acho que a proposta do livro é legal, mas francamente a escrita dele é medíocre. Tem vários erros de concordância e quebras de linha temporal que não fazem sentido.
"Igraine levantou, e depois, sentada, vislumbrou a janela" ISSO ME ESTRESSAAAA


Jose Ricardo 26/08/2019minha estante
Livro chato, a custo o finalizei




Roberta Nunes 18/04/2010

Sacerdotisas, reis e tramas...
Fiquei interessada nesta série desde que uma amiga me indicou e me falou muito bem sobre a história. Assim, comprei os 4 livros e agora acabei o primeiro deles, A Senhora da Magia.

Inicialmente o que posso dizer é que não é muito o meu tipo de leitura, visto que não sou muito empolgada com cavaleiros, batalhas, reis, etc. e tal. Por outro lado, a parte "mágica" da história é fascinante. É super interessante conhecer as lendas sob a perspectiva das mulheres e depois de ler este primeiro volume, já posso afirmar que a Morgana com certeza é a minha personagem favorita. Não sei bem o motivo. Talvez por ser ela uma sacerdotisa, uma figura feminina forte e decidida, mas ainda assim com um lado humano e vulnerável...

Guinevere ainda não deu o ar da graça neste primeiro volume, mas creio que ela com seu cristianismo fanático e hipócrita será uma personagem que só me fará raiva e não será do meu agrado... Quanto aos outros personagens, não tenho muito a acrescentar: Igraine se tornou uma fraca e dependente do marido, uma escrava do amor; Morgause é ambiciosa, mas acho que ainda terá grande participação futuramente; Viviane e Merlin são figuras centrais, desempenharam tudo o que podiam para colocar Artur no poder; Artur me parece doce e um líder nato, mas ainda vi muito pouco dele; Lancelote é um galã...

O livro é bom e a série parece merecer o sucesso conquistado. Estou curiosa sobre o futuro de Avalon, Camelot e de todos esses heróis, então certamente continuarei a leitura dos próximos volumes.
Aline Duarte 14/03/2011minha estante
Nooossa! A Morgana é a sua personagem preferias e a de tds nós!!! Ela é simplesmente d+! Sou apaixonada pela saga, e acredite, vc nao vai se arrepender de ler tds os volumes!
Boa leitura!


Mathésley ou Wesleus 01/05/2012minha estante
Concordo com a Aline!


Andy Lima 13/05/2013minha estante
Na verdade Guinevere aparece sim, mas nada que deva se dar muita importância!




William LGZ 20/08/2022

Bom, mas não me empolgou
Eu estava esperando uma abordagem completamente diferente deste livro mas, graças principalmente à leitura de sua sinopse que não conferi antes quando o peguei emprestado, não quebrei a cara tanto assim com o que veio e até achei a perspectiva trazida muito interessante e inovadora.

Entretanto, ainda que tenha me encantado satisfatoriamente por seu instigante universo baseado nas lendas arturianas, repleto de icônicas figuras muito bem construídas e adaptadas dos mitos originais, não me deixou realmente tão ansioso assim pelos próximos livros da série que, se não tivessem em minha meta de 2022, talvez eu os postergasse.

Acredito que isto possa ser devido à falta de vilões claros ou alguma grande problemática que me prendesse e me deixasse mais preocupado com os destinos dos personagens, aos quais não me afeiçoei tanto também.

Mas, por ser um clássico de leitura não muito difícil e realmente trazer uma narrativa bastante curiosa com fascinantes pontos de vista, acredito que valha a pena dar uma chance à esta primeira parte das Brumas de Avalon que não deixa de ser apenas uma introdução.
Geovana 20/08/2022minha estante
As Brumas de Avalon realmente tem uma trama muito morna, apesar do início ser interessante. Achei As Crônicas de Artur de Bernard Cornwell algo mais bem elaborado.


William LGZ 20/08/2022minha estante
Eu li a primeira dessas quando eu era bem mais novo e me deu muitas saudades vendo As Brumas de Avalon, adquirir o resto da série vai ser minha prioridade pros próximos anos ??


Francys.Emellin 25/01/2023minha estante
Se gostam de histórias que abordem as Lendas Arthurianas, talvez gostem de "Metamorfose - O Surgimento da Aurora" além de ter o plano de fundo da lenda, também tem personagens diferentes e uma trama prá lá de divertida e o melhor, a história é narrada em primeira pessoa onde o leitor acaba conhecendo vários personagens, suas formas de pensar e o motivo que os leva a agir daquela forma. Vale a pena dar uma olhada ?




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