Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


1703 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Katarina.Calixto 21/12/2020

Precisamos falar sobre esse livro
Eva não desejava a maternidade, mas teve um filho porque era o sonho do seu marido.

Para quem gosta de histórias cujo o desfecho se dá por meio do raciocínio, esse livro é perfeito. Os fatos são fatos, Kevin tomou uma atitude drástica. Agora, a motivação por trás desses fatos é o enigma. Divide opiniões. A história é contada pelo ponto de vista de Eva, que tenta o tempo todo entender o que levou o filho aquela situação. É um livro extremamente detalhado, e é preciso prestar muita atenção aos detalhes, a conclusão é individual, existem 4 principais teorias sobre Kevin:

Kevin desejava tanto o amor da mãe que tirou tudo dela, para que ela tivesse só ele.

Ele sofreu rejeição e isso o levou a se tornar uma pessoa fria e sem empatia.

Ela o via de uma maneira mais cruel do que ele realmente era, e devido a sua criação, ele resolveu assumir aquele papel imposto a ele, por ela.

Ele realmente era um psicopata e ela sentia isso desde que estava grávida.

gvnnrs 21/12/2020minha estante
QUERO MT LEEEER


Gustavo Rodrigues 21/12/2020minha estante
Vou começar esse livro amanhã!! Já tô enrolando pra iniciar faz um tempinho


Katarina.Calixto 21/12/2020minha estante
Leiam, é grandinho, mas vale a pena demaissssss




spoiler visualizar
Luiza 09/07/2022minha estante
Resenha maravilhosa!!! Comecei e terminei de ler concordando com tudo. Mas, talvez seja meu lado otimista, no final depositei bastante esperança na mudança real de Kevin.

Sobre a menção honrosa: sim, sim e sim. Diálogo perfeito. Possívelmente o melhor do livro.

E por último, estou indo agora no Google pesquisar o que é um 'musaranho elefante de orelha curta', até então estava imaginando que o bichinho dela era um hamster.




Rafa 02/11/2014

Esse livro me trouxe sensações conflitantes. É um romance escrito em cartas, de Eva para Franklin, da mãe para o pai do Kevin.

O livro começa com um prólogo que nos conta que o Kevin matou 11 pessoas no colégio, mas depois disso, ela volta sua história desde antes de o Kevin nascer. Desde a decisão de ter filhos até o assassinato em massa praticado pelo filho.

Não consigo apontar nenhum personagem desse livro como um que eu tenha gostado. São todos detestáveis, desde o Kevin (por motivos óbvios), até sua mãe, seu pai e sua irmãzinha. A mãe desde o início já rolou uma antipatia por que ela nunca quis ser mãe, sua descrição do parto é horrível e tem alguma coisa na maneira com que ela escreve que você até acha que é culpa dela o filho ser psicopata. É claro que depois ela cresceu em mim e pude entender melhor a personagem, como é previsível, mas de início, ela foi horrível.

O pai é um bundão - desculpa, mas não tem palavra que melhor o descreva. Absolutamente tapado das coisas que o cercam e um cretino com Eva, eu não sei como essa mulher se apaixonou por ele. Os dois são completamente diferentes. E a filha menor, Célia, teoricamente ela é a melhor de todos, mas ela é extremamente submissa e sem personalidade. Não é que a autora não tenha utilizado a personagem, é que ela foi construída para ser dessa maneira, sem sal, apática.

Claro que o grande triunfo do livro são seus personagens junto com a temática da sociopatia juvenil. Acredito que é quase impossível dar um spoiler desse livro. Nós já começamos sabendo que o Kevin matou 11 pessoas e que eles perderam tudo. Tirando as últimas páginas do livro, que confesso não estar esperando e que concluiram o livro de uma maneira perfeita, a história que é contada nos livros fica por conta do desenvolvimento dos personagens.

Ele me despertou sentimentos de nojo, asco, tristeza, medo, mas também entendimento e compaixão. O livro não é apelativo, ele não foi escrito naquela tentativa óbvia de te fazer sentir - como trilha sonora de programa de televisão domingueiro. A personagem narradora não sente pena de si mesma nem quer que nós sintamos.

É um livro excelente. Já foi para a fila de releituras e de recomendações. Prepare-se para uma jornada emocional e inicie essa leitura. Recomendadíssimo!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Luana.Carolina 04/07/2022

Não gostei
A leitura desse livro é lenta e arrastada, só terminei porque queria saber qual era o final que tanto falavam, pensei que seria algo surpreendente, mas na verdade eu já esperava esse final, em vários momentos se da a entender que aconteceu aquilo... fiquei decepcionada com esse livro.
comentários(0)comente



Sara 30/04/2021

É QUATRO DA MANHÃ E PRECISO FALAR SOBRE O KEVIN
Vamos lá, a princípio a obra causa estranheza no leitor por ser tratar de um romance epistolar e pode ser até maçante se levar em conta que a narradora é a Eva, uma personagem não tão fácil assim de se gostar o que em minha opinião trata todo o conjunto ainda mais impressionante. O personagens são difíceis, a história é pesada e a forma como a Eva analisa o Kevin é muito fora da realidade dos roteiros prontos que as pessoas acham que mães deveriam ter, a forma que em geral o livro trata maternidade compulsória e maternidade como um todo é genial do início ao fim e não sei se já li uma construção tão boa de personagens em algum livro desse jeito. Cada página tem propósito narrativo, e cada parte da narração controí o massacre de forma gradual que mesmo com as motivações do Kevin ainda estejam borradas para o leitor, não deixa de ser genial em nenhum momento "ele de fato é mau desde o começo?". Cada personagem e cada relacionamento é muito bem colocado, tudo parece ter um motivo plausível e o final é simplesmente muito coerente com uma frase dita pela Eva "Kevin era difícil de amar". Eu não sei como mas esse livro simplesmente me surpreendeu de várias formas é uma escrita que te deixa desconfortável e vidrado na leitura ao mesmo tempo, achei brilhante a forma como tudo parece extremamente bem pensado e como nada chega perto de ser romantizado. Sei lá só é perfeito entrou nos meus livros favoritos da vida com certeza! Apenas leiam porque nada que eu falar chega perto da experiência que é ler esse livro.
Dani 30/04/2021minha estante
Esse livro é incrível!


Danilo.Almeida 30/04/2021minha estante
É um livro muito bom, mas requer esforço. Eu achei a narrativa em muitos pontos nem arrastada e chata. Concordo contigo sobre a Eva, teve momentos que ate tuitei dizendo que se eu fosse o Fraklin responderia as cartas dela com um ?Para de ser chata? mas depois do final, eu ate me senti um pouco envergonhado. Rsrs. O final é surpreendente.




Bruna 20/02/2020

Apesar de ter uma narrativa muito lenta, o livro é muito bom.
comentários(0)comente



thaireads 16/02/2020

Achei o livro bem parado. Talvez, isso se deva ao fato de que não simpatizei muito com a narradora e, muitas vezes, a achei intragável. O Kevin é um garoto muito sombrio desde o início e passa vários indícios de sua psique atormentada (? não sei se esse seria o termo certo).
A narrativa fica mais dinâmica no final quando acontece o ápice da história e acabamos descobrindo detalhes mais sombrios ainda.
O livro me deixou reflexiva sobre a relação mãe e filho e sobre como essa pode acontecer com sentimentos não óbvios e contraditórios.
comentários(0)comente



Laura 14/06/2021

?Quando a gente monta um show, não atira na plateia?
Precisamos Falar Sobre o Kevin é um compilado de cartas escritas por Eva, a mãe de Kevin, direcionadas ao seu marido Franklin. Aparentemente uma chacina na escola é o evento principal da história - mas eu discordo. Esse livro é sobre a relação mãe-bebê mais fria que existe, na qual acontece a criação de um perfeito sociopata (transtorno de personalidade antissocial e narcisista?). A relação estabelecida entre Kevin e a mãe é completamente doentia e o que acontece na história é somente consequência disso. Essa história é perfeita. Indico para qualquer um que se interesse pelos transtornos de conduta na infância/adolescência e posteriormente pelos transtornos de personalidade.
Larissa 15/06/2021minha estante
??




Bruna.Chiappetta 21/10/2020

Maravilhoso
Não consegui parar de ler, me prendeu do início ao fim! Recomendadíssimo!
comentários(0)comente



Larissa633 23/06/2021

"Já que qualquer mundo é, por definição, fechado em si mesmo e, para quem vive nele, é também tudo o que existe."
comentários(0)comente



Pedro Nunes 02/03/2011

Precisamos falar sobre este livro
Passei o natal do ano passado aqui no Rio de Janeiro, com meu tio João Carlos, irmão mais novo do meu pai. Eu e meu tio não tivemos muito contato durante minha infância e adolescência - acho que nos vimos umas quatro vezes, se tanto -, mas, depois de adulto, nas poucas vezes em que nos encontramos, sempre tivemos muito assunto para conversar, sendo meu tio um leitor ávido, que sempre tem um livro a recomendar e vários para oferecer, como empréstimo ou presente. Foi ele quem me deu, em 2002, o que considero meu livro preferido, dentre todos os que já li, Um Estranho Numa Terra Estranha.

De presente de natal ele me deu Precisamos Falar Sobre o Kevin, da Lionel Shriver, com o simpático comentário “um livro sobre um maluco, pra você se identificar”.

Bom, não me identifiquei com o livro, mas terminei de lê-lo hoje e ele merece ser comentado. A princípio, torci o nariz ligeiramente para o volume, e não foi por causa da foto inquietante do garoto usando uma máscara de lobo, lânguido, presente na capa. A orelha do livro (sim, sempre a orelha) descrevia a personagem central como uma “executiva bem-sucedida”, e considero que “executivo bem-sucedido” é um termo muito “novela da globo” para uma história que se pretende bem-embasada. Me aventurei pelas primeiras páginas, de todo modo.

O livro é feito em missivas. São longas e longas cartas que a personagem principal, Eva, escreve para seu marido ausente, Franklin, sobre o filho adolescente, cujo grande feito na vida foi entrar no colégio armado e fazer uma sessão Columbine com alguns colegas. No começo, acredito que durante uns 3 ou 4 capítulos - o que pode bem levar umas 40 ou 50 páginas, mais ou menos - Lionel Shriver tem pouco sucesso para andar com a história. Num esforço para desenvolver bem o relacionamento entre Eva e Franklin antes do nascimento do pequeno profeta do apocalipse que os dois haviam de gerar, assim como apresentar a situação atual de Eva, ostracizada após a descoberta do hobby socialmente mal-visto do filho, a autora dá diversas voltas sobre o mesmo ponto, por vezes transformando Eva numa mulherzinha particularmente detalhista e pretensiosa. Ela, em certo momento, descreve um jantar que preparou, e é uma informação que não têm, para o leitor, a menor relevância além do fato de dizer de forma meio insistente o que o resto do livro deixa claro de maneira menos antipática: estamos lidando com uma mulher muito fresca. Mas dou o braço a torcer: a faceta de “executiva bem-sucedida” de Eva fica mais palatável, saindo do campo da “vaguidão específica” e transformando-se em algo mais concreto e realista.

A partir do momento em que o garoto nasce, porém, a história começa a caminhar a passos mais e mais acelerados, e da metade para o final o livro passa sem que se perceba. Os momentos em que Eva e Kevin dialogam, já na prisão juvenil em que o garoto se encontra, são especialmente interessantes. Há uma tensão entre os dois - narrada sob a ótica da mãe, é claro, mas sem demonizar ou vitimizar qualquer um dos lados do embate - que requer bastante competência para ser construída e pode fazer muita gente que acha que tem “problema com os pais” se remexer na cadeira, inquieto.

Shriver foge do cliché de apontar um “abismo” entre a geração de Kevin e a de Eva e Franklin, deixando a grande discussão do livro a cargo da velha dúvida: o que molda o caráter de uma pessoa? O que transforma Kevin naquilo que ele é? Fugindo dos bodes expiatórios que o senso-comum tanto gosta de apontar (videogames, filmes violentos, rock, drogas, escolha o seu demônio), a autora levanta a possibilidade da maldade ser, como a facilidade para a música ou a aptidão para os esportes, um dom inato, sem, entretanto, eximir os pais de sua parcela de culpa em seja lá que tipo de sociopata eles geraram. E, apesar de sua crueza ao lidar com o tema, no capítulo final a autora tem para com a história uma indulgência que eu, sinceramente, considerei desnecessária.

A tradução (por conta de Beth Vieira e Vera Ribeiro) dá algumas derrapadas, como ao insistir no termo “bazófia” (tradução de mockery, acredito), ao falhar com algumas interrogações ou ao tentar trazer para o português certas expressões que, se não são inacessíveis em sentido, não podem ser usadas com o mesmo tom de voz e definitivamente não têm o mesmo impacto em uma conversa em pt-br como teriam num diálogo em inglês. São calombos insulúveis, no entanto, não se pode crucificá-las por eles.

E, apesar dessas pequenas falhas, o livro merece ser lido. Dei a ele 4 estrelas, de 5, no Skoob. Se não pelo estilo simples da autora, ao menos pela despretensão de trazer à baila uma questão importante, sem contudo tomar para si o árduo dever de respondê-la. Da mesma maneira que os videogames, os filmes violentos e a música pop não são os causadores da violência entre adolescentes, não é uma obra de ficção que tem a obrigação de solucioná-la. Se tentasse, a exemplo de Eva Katchadourian, acabaria soando pretensiosa.

E tem um filme sendo feito, com base no livro, previsto para sair em novembro deste ano. A mulher escalada para interpretar Eva e o guri que vai interpretar o Kevin parecem ter inspirado Lionel Shriver a detalhar a aparência física dos dois personagens, tamanha a semelhança. Mas o john C. Reilly como Franklin… aí não deu.
Renata CCS 11/06/2014minha estante
Resenha instigante!


mila antares 08/02/2017minha estante
Gostei muito dessa leitura, e achei o filme bem construído.




Kamila.Flores 27/06/2021

Talvez eu tenha um novo livro preferido!!!
Havia comprado-o a algum tempo, mas, sempre que o pegava para ler me sentia intimidada.Mas, tê-lo lido foi uma das melhores (talvez a melhor) experiência que já tive. Precisamos falar sobre o Kevin é diferente de tudo que eu já li. O livro é um retrato frio, entretanto real sobre a psicopatia infantil e a maternidade.
O romance é bastante densos detalhado. Em vários momentos Eva tem devaneios, o que pode levar algumas pessoas a acharem a narrativa um pouco chata, mas na minha opinião, cada devaneio foi necessário para a a construção da história.
Queria poder encontrar Lionel Shriver e agradecê-la por ter escrito essa maravilha.
comentários(0)comente



Naninha 13/07/2021

Essencialmente desconfortável
Dica para quem deseja iniciar a leitura: esteja interessado no livro.
É simplesmente inebriante mergulhar nas confusões questionamentos e tabus assinalados por Eva e esquadrinhar toda sua carreira maternal sem DUVIDAR se de fato ela é fictícia.
Chega a ser irônico não encontrar palavras para exprimir a importância da obra após passar por seu vocabulário.
De fato possui um vocabulário rebuscado, prolixo e não é uma leitura para ser feita velozmente, por vezes me irritei com isso, mas ao fim entendi que as palavras que compõe o livro, caso retiradas também removeria toda a sua densidade.
RECOMENDO FORTEMENTE.
comentários(0)comente



Beatricets 08/09/2021

Fui nocauteada por esse livro
E senti a dor daqui. Senti a dor dessa mãe, a angústia, a culpa, o vazio? e tudo que veio junto com a chegada de Kevin.

Achei extremamente bem escrito, detalhista e tocante. O livro transita entre o presente e o passado, em forma de carta, sendo a narradora a mãe do Kevin, Eva, escrevendo para o (ex) marido. Não apenas escrevendo, mas vomitando coisas que ela nunca teve coragem de dizer em voz alta, sequer admitir para si mesma. Contando seu lado da história, revisitando momentos da vida em família, procurando com afinco os motivos, os erros, os equívocos, a culpa. Revivendo e explicando nos mínimos detalhes para ele tudo que viu e que sentiu. E é bem dilacerante acompanhar isso tudo. Nessa história, o horror está mesmo nos detalhes.

E no fim das contas os temidos ?porquês? não se concretizam, tanto para Eva quanto para nós, leitores. E já nem importam mais. Simplesmente não há como justificar o injustificável. Fica sempre aquele vazio imenso de não ser capaz de compreender e tampouco aceitar o que que Kevin faz.

As últimas páginas ainda arrancam o que restou de dentro de você. Difícil de engolir?

Leia, leia mesmo, mas sempre pense o pior.
Alice @leituras_da_alice 09/09/2021minha estante
Já tem um bom tempo que eu quero ler esse livro e fico enrolando, mas agora comprei e vem ai!




Cris.Aguiar 04/12/2021

Que livro D I F Í C I L
Difícil de ler por ser um monólogo, difícil de encarar pela história, difícil também de ler no sentido de ser uma realidade um pouco mais afastada da nossa, mas ao mesmo tempo "nossa".

O título deveria vir com o "precisamos" em negrito, porque é algo realmente mais "imposto"... É um "pre-ci-sa-mos" no sentido de ser necessário, mas não querido.

Não recomendo esse livro, porque achei um assunto pesado e talvez não seja para qualquer pessoa. Mas olhem só, se você for ler esse livro, recomendo que antes dê uma lida no do Padre Fábio (que li alguns meses atrás): Quem me roubou de mim? O sequestro da subjetividade.
O livro da Lionel transborda exemplos do que o Padre aborda em seu livro, e talvez... só talvez, fique mais fácil ler se você conseguir se distanciar e olha-lo (entendê-lo) como um "estudo" antropológico, social ou psicológico. E não como algo que possa estar acontecendo agora mesmo... bem aí, perto de você.

Livro extra do Clube de Leitura: Dezembro 2021

site: https://sociedadedosleitoresvivos.wordpress.com/
comentários(0)comente



1703 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR