Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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bru 12/02/2021

Uma leitura muito lenta, você tem que gostar da forma que a autora escreve a história senão bem provável desistir.
Minha curiosidade pra saber o que realmente aconteceu foi o que me fez terminar, mas é uma livro bão.
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marsilva 02/12/2023

Com todo o amor da sua mulher, para sempre, Eva.
Enquanto lia, pensei em tantas coisas que não entendia porque a Eva continuava fazendo; como as cartas, mas no final, tudo fez sentido. é um livro com a leitura arrastada no começo, pensei em desistir por demorar tanto para ler, mas depois vira tão viciante e não consegue mais parar. amei ler esse livro: achei forte, mas incrível. o Kevin sempre foi muito inteligente, sabia como se fingir para o pai, o que me deixava irritada por o Franklin não ver o filho horrível que tinha. mas também senti pena dele, como no final. enfim, muito bom! recomendo.
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LetiNepo 01/03/2021

AIMEUDEUS, o choque que foi esse final. Me atira aos lobos, mas não me faz vivenciar todo esses três últimos capítulos de novo. Eu estava com teorias bobas sobre a possibilidade de uma resposta, mas oque aconteceu foi que essa pessoa não precisou responder nada, até porque ela já não tinha mais a chance.
joaoggur 01/03/2021minha estante
Estou doido para ler!


LetiNepo 02/03/2021minha estante
Te incentivo, vale super a pena.




maria laura 05/08/2022

angustiante
apesar do começo um pouco arrastado, vc entende ao decorrer do livro que essa é a sensação que ele quer te trazer, o peso de todo o sofrimento carregado por eva, 5 estrelas e favoritado com toda certeza
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Leonardo 20/04/2020

A banalização do mal em uma sociedade doente
Livro de início muito confuso. A estrutura de texto também não ajuda (em forma de carta, onde a remetente expõe a sua escrita e ao mesmo tempo transcreve a fala e reações do destinatário). Não é, portanto, um diálogo em tempo real, direto. Nesse início de leitura me senti um analfabeto funcional, a autora não contextualizava a situação. Além do início confuso (acho que havia ali uma narrativa em forma de fluxo de consciência; os pensamentos não estão muito bem ordenados), temos uma histeria muito grande da personagem (mãe de Kevin). Sua escrita é catártica. Com mais tempo de leitura vemos um mãe não tão confusa e histérica, e sim, de uma ironia mordaz. Há também muito pessimismo e franqueza em seu diálogo. Ela não queria ter aquele filho. Ela, de forma “egoísta”, se ressentia de sua vida de solteira e de mulher casada sem filhos. A mãe de Kevin relata todas as mudanças ruins que aquela gravidez trouxe para a sua vida. Com o tempo, o livro fica melhor ainda, pois à medida que Kevin cresce, também cresce um olhar mais analítico de sua mãe sobre ele. Na interação entre os dois, Kevin expõe sua maldade de forma dissimulada. A mãe, por sua vez, se mostra sarcástica (era uma espécie de autodefesa). Enfim, um jogo de gato e rato. De certa forma eles se completam como se vivenciassem uma simbiose. O livro carece de notas de rodapé. Talvez fosse intenção da autora nos deixar meio “boiando”. A narradora (a mãe de Kevin) é muito culta, pensa rápido. Faz menção a muitos personagens e termos que tive que pesquisar no Google. Nos diálogos muitas coisas estão nas entrelinhas. Muitas. Isso é uma constante. Não captei tudo. Achei muito engraçado o perfil do pai de Kevin. Me lembra uma personagem humorística que tinha uma venda nos olhos (em um sentido figurado), pois não via que claramente o filho era um baita de um drogado e a filha era homossexual. O filho, em casa, estava sempre louco, na fissura, com mania de perseguição e esquisito; a filha, detinha gestos e hábitos totalmente masculinizados, saía muito com uma “amiga” kkk só o pai, desesperado, tentava alertar a esposa sobre tudo aquilo que estava bem diante de seus olhos. E a mulher dele sempre tinha uma bondosa desculpa, achava que era implicância do marido rsrs assim é o pai do Kevin! Ele chega a ser forçadamente muito cômico e surreal de tão ingênuo. Na narrativa, em certos momentos, a autora tece considerações contra a indústria armamentista e contra o contexto psicológico coletivo (contexto este que levava ao efeito dominó: autores de massacres influenciando futuros autores de outros massacres. Foi ressaltado um clima de “competição” para ver quem matava mais, quem ficaria mais famoso). Foi retratada uma sociedade doente que não sabia bem ao certo as razões para tantos massacres (havia algumas suposições não muito convincentes como envolvimento com satanismo, desilusão amorosa, bullying sofrido pelo autor do massacre, a existência de pais ausentes). O mais desconcertante na história de Kevin (e de outros autores de massacres) é que não há uma explicação realmente plausível para esses fatos. Isso desconcerta a sociedade, isso nos desconcerta como leitores, pois criamos uma grande expectativa de saber o porquê de tudo aquilo. Por que há o mal? Por quê? Não há respostas seguras, infelizmente. Leitura muito densa e angustiante, mas que cumpre, portanto, a finalidade a qual se propôs. O começo do livro, e os diálogos poderiam ser mais claros para o leitor, só por conta disso, não dou nota máxima.
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Lívia Gomes 15/08/2024

Acredito que esse foi o livro que mais me surpreendeu na vida. Digo isso com tranquilidade pois eu já tinha visto o filme, mais de uma vez, e já sabia para onde a história se encaminharia e mesmo assim não conseguia largar essa leitura ansiosa e na expectativa do que viria na próxima página, e na próxima e na próxima.
Não se engane, não é um livro fácil de ler. A escrita é mais rebuscada e o assunto é constantemente pesado, em muitos momentos a narrativa é lenta, mas não lenta daquela maneira desestimulante e tediosa, eu atribuo a lentidão à quantidade excessiva de informações difíceis de digerir. Mas digo que vale a pena o esforço para concluir essa leitura.
A autora fez uma trabalho excelente, desde a escolha narrativa (através do texto epistolar), até a construção de personagens muito tridimensionais e extremamente reais. O tempo todo lendo esse livro tive a impressão de que aquelas pessoas de fato existiam e acredito que esse efeito ocorre porque Lionel Shriver conseguiu verbalizar de maneira extremamente precisa e detalhada as experiências e dilemas de vida, de relacionamentos e dinâmicas familiares. Pela primeira vez na vida como leitora eu li nas páginas de um livro sentimentos, pensamentos, dúvidas e medos que pareciam ser meus, tirados diretamente do meu âmago, mas escritos por outra pessoa, impressos num punhado de papéis ali nas minhas mãos. É uma leitura muito, muito, muito visceral, que nos confronta, que tem o objetivo de nos deixar desconfortáveis do início ao fim e cumpre muito bem esse objetivo.
Os personagens são muito magnéticos, com muitas facetas e ambiguidades. Eu criei muita empatia pela Eva, ela é extremamente inteligente e muito verdadeira e forte, ela também tem muitas falhas e é isso que a torna tão interessante e nos aproxima cada vez mais dessa personagem. Claro que o fato do livro ser todo narrado em primeira pessoa pela própria Eva faz com que naturalmente criemos mais afinidade com ela, mas isso não anula o fato do quão incrível ela é e como a autora conseguiu transformar uma personagem fictícia em alguém tão humanizada. Eu poderia falar mais sobre o Franklin, mas não vou perder meu tempo aqui. Ele é odioso, mas não deixa de ser igualmente bem construído e é desesperador acompanhar sua trajetória de namorado perfeito apaixonado, a pai babaca partidário, passando por marido tóxico.
Já o Kevin é um espetáculo à parte. E eu PRECISO que vocês leiam pra entender exatamente do que eu estou falando. Ele sempre rouba a cena com suas atitudes de desinteresse, com sua mente inescrutável e seus comportamentos cruéis. Ele dá seu show de horrores e, como ele mesmo afirma, somos apenas a plateia. E observamos horrorizados, mas hipnotizados.
É um livro que nos apresenta uma família disfuncional, uma sociedade disfuncional, e pessoas disfuncionais, que mesmo em meio a tanto caos encontram uma forma harmoniosa de coexistirem apesar dos gritantes absurdos da vida.
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Tomaz 09/07/2022

Impactante
Precisamos falar sobre Kevin é IMPACTANTE, pela sinceridade de uma mãe e pela maldade entranhada no ser humano desde o seu nascimento.
O livro é contato sobre o ponto de vista da mãe, Eva, uma mulher que nunca escondeu sobre suas vontades, aí, na minha humilde opinião, é o ponto certeiro da autora. A sinceridade de Eva é a melhor parte do livro.
Talvez por ser escrito em cartas, de Eva ao marido, o livro possa se tornar maçante em certa parte.
Em toda sua extensão é contado a relação conturbada do menino com a mãe, desde do início da gravidez até os encontros na "prisão".
É um livro difícil pra ler, doído, desmistifica a relação linda e exuberante que é taxada a maternidade.
O final não é surpreendente, é pesado, é cruel, é de difícil leitura, não por ser ruim, mas por carregar uma riqueza de detalhes que te faz mergulhar nos acontecimentos e sentir dor como se fizesse parte daquilo.
Por fim, o livro é muito bom, muito bom mesmo. Ainda não tinha lido nada nesse gênero. Recomendo muito.
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letzs 12/07/2022

?
A personagem principal explica tudo muito detalhado, então de início achei bem chatinho, mas ao decorrer da história, tudo vai ficando muito UAU, CREDO. É um livro bom que retrata assuntos sérios, e com uma abordagem boa
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Pri Ruppenthal 15/04/2021

Pesado, porém incrível.
É um livro que disserta sobre a maternidade, o direito de escolha e o que leva uma mulher de quase 40 anos, realizada profissionalmente ? e em seu casamento ? a embarcar na maternidade. Mais do que isso, nas privações e mudanças dessa nova fase. Todos os acontecimentos são retratados na perspectiva de Eva, que justamente por ter passado por momentos tão cruéis, utiliza a mesma crueldade para criticar a si mesma. A culpabilização da mãe, como principal responsável pelos atos do filho, é um tema aprofundado e confrontado por ela e outras mães, que continuam visitando seus filhos infratores nos centros de detenção. Afinal, dá para saber se esses jovens, simplesmente, nascem psicopatas ou as atitudes maternas desde a gestação poderiam influenciar em seu caráter?!
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David 01/04/2020

Leitura densa, porém ótima.
Sem dúvida foi um dos livros mais importantes que eu já li. A visão da maternidade como nunca é mostrada. Ninguém gosta de dizer que a maternidade tem um lado ruim, de renúncia e sacrifícios que não são fáceis, até mesmo pra quem ama os seus filhos mais do que tudo. O desconforto ao olhar para a capa é presente o tempo todo durante a leitura. Fica a dúvida se o comportamento do Kevin é resultante da depressão pós parto da Eva ou se a depressão se desenvolveu justamente por causa do Kevin.
É aquele tipo de livro que te arrebata e pode até ser um pouco difícil de sair depois. Não recomendo para leitores mais sensíveis.
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Mandy 22/03/2020

Muito bom
Demorei um tempo pra ler porquê o começo é meio parado demais mas quando cheguei no meio não consegui parar de ler até terminar, o livro é maravilhoso.
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Vini 23/04/2021

Não é uma história simples e linear que deixa bem claro o porque do Kevin se tornar um assassino, na verdade é algo bem complexo. Através de cartas enviadas pra seu marido Franklin, a mãe de Kevin, Eva, tenta compreender esse mistério, narrando fatos de antes e depois do massacre que o Kevin fez na escola. Ela conta que desde que Kevin veio ao mundo, ele não era uma criança "comum" e a relação de maternidade deles não era amigável como se de imaginar até porque a mãe dele não o amava e no decorrer do livro ela reflete sobre isso e sobre as atitudes horríveis que o Kevin fez inclusive no final chocante

Só não dou 5 estrelas porque achei cansativo, nas primeiras 100 páginas o livro não me cativou mas também por ser um livro denso e lento mas depois até que melhora
Danilo.Almeida 30/04/2021minha estante
Eu também nao dei 5 estrelas pq em alguns momentos o livro é bem arrastado. Porém, é um livro bom. Se nao fosse um pouco mais ?rapido? seria 5 estrelas com certeza




Luiz 18/06/2020

Até onde o amor materno é capaz de influenciar nossas vida?
Enquanto seu filho de 15 anos cumpre pena por assassinar va?rios de seus colegas de escola, Eva narra cartas ao seu marido de sua vida amarga pre? e po?s o crime. Eva sempre foi uma mulher forte e independente, com uma carreira inveja?vel no ramo turi?stico, pore?m apo?s se casar acaba cedendo a pressa?o de Frank e engravida, iniciando ali o caos em sua vida. Desde bebe? e? uma pessoa, completamente, difi?cil de lidar, principalmente, no relacionamento com a ma?e, sempre a desafiando e fazendo um verdadeiro terror psicolo?gico nela, colocando-a contra o marido.
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O livro e? um romance epistolar todo narrado pela ma?e de Kevin e levanta questionamentos como ?Ate? onde e? ter um filho indesejado e? sauda?vel??, ?As pessoas, realmente, nascem ma?s ou tornam-se ma?s?? ou ?Todos os crimes que envolvem adolescentes te?m ligac?a?o a criac?a?o deles??. E? um livro extremamente descritivo e em muitas partes difi?cil de digerir, precisando em alguns momentos chegar o livro para absorver tudo que leu, mas apesar disso conforme se avanc?a na histo?ria a vontade de larga?-lo so? diminui e a escrita da autora so? ajuda para que isso acontec?a.
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nanda.limartins 31/07/2024

Impactante.
Ah, o que dizer desse livro...
Confesso que o início é arrastado. Por ser escrito em formato de cartas, a narradora acaba divagando demais em coisas que considerei desnecessárias, e só por isso não dei 5 estrelas para o livro.
A história é impactante, crua. Me deu um misto de sentimentos muito intrigantes. Me fez pensar muito sobre amor, perdão, sobre transtorno de personalidade antisocial, que claramente o Kevin tem.
É uma leitura muito boa, recomendo bastante. Com certeza vai ficar na minha mente para sempre.

Obs: o filme poderia ter sido bem melhor se focasse em certos detalhes.
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