Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Cayo.Fellype 29/05/2023

Primeira decepção do ano. Leitura super arrastada, consegui engatar já quase no final e o ranço que peguei do Kevin e do seu pai, não sei colocar em palavras!!! Tinha outras expectativas, nem sei o que eu pensei kakaka mas não era o que estava nesse livro!
Thiago Valença 01/06/2023minha estante
Misericórdia, rs




Kau 30/05/2020

Sem palavras
Kevin era como aquele jogo de conchas, só que com os três recipientes vazios.
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Bruna 26/05/2021

Pesado
Em "Precisamos falar sobre o Kevin", Lionel Shriver conta a história de uma mãe que tenta entender os motivos que levaram o filho adolescente a se tornar um assassino, mais especificamente o responsável por um massacre em uma escola nos EUA.

E o destaque é como ela faz isso. A autora nos leva pelas angústias de uma mãe - que, a princípio, não teve afinidade com a maternidade -, através de cartas escritas para o marido, pai de Kevin. A narrativa vai desde o relacionamento dos dois antes de Kevin até as descobertas sobre os crimes.

É sobre (não) ser mãe, sobre relacionamentos, sobre o perigo das armas, sobre comunicação, sobre amor...
Uma leitura muitas vezes pesada, mas interessante.

Agora vou rever o filme :)
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Katharina 09/01/2022

Aos 15 anos Kevin mata 11 pessoas, sua mãe conta em cartas detalhes de sua vida em família. Com uma narrativa densa, pesada, com trechos bem fortes, nos leva a uma reflexão sobre a maternidade e relações familiares.
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Bia 28/03/2021

precisamos falar sobre kevin e da minha próxima terapia
se tu fores uma pessoa que ainda acha que as mulheres nascem com "instinto maternal", lê este livro. se ainda achares que uma mulher começa a amar, incondicionalmente, o seu filho, mal põe os olhos nele, lê este livro. e, se achares que toda a mulher quer ter filhos, lê este livro.

"precisamos falar sobre kevin" é uma verdadeira aula de psicologia. apesar da autora não querer que encontremos um culpado, aposto que estamos a leitura toda a tentar encontrar um. terá sido a mãe que nunca criou um vínculo afetivo com o filho ainda grávida? terá o kevin nascido assim? terá sido o pai, que nunca viu, verdadeiramente, o primogénito que tinha? enfim, acredito que tenha sido tudo de um pouco.

gostei da eva que, com o seu olhar cirúrgico, nunca quis que o leitor escolhesse o lado dela, por outro lado, deixou-nos à vontade para escolhermos qualquer um. mas, ao longo do livro, vai ser frustrante ver que a culpa tenderá, continuamente, a cair para o lado da mãe, portanto, acho que nos tornamos mais empáticos com esta personagem.

por último, depois deste livro, precisamos de continuar a falar da maternidade compulsória e como isto afeta a mulher. siga ver o filme!
Elias 28/03/2021minha estante
Perfeita


Bia 29/03/2021minha estante
?




Bruno 14/06/2020

Uma leitura desconfortável!
Ler um livro e ao mesmo tempo ter a sensação de estar bisbilhotando a correspondência alheia não é algo tão comum. Já li outros textos em forma epistolar, mas nenhum que tenha parecido tão verdadeiro.
A história é forte e crua, mas o que a torna difícil de digerir é o quão real parece o drama que movimenta o enredo.
Os personagens são bem construídos, imperfeitos como são os humanos de verdade, mas ainda assim conseguem captar alguma afeição por parte do leitor.
A primeira metade do livro me pareceu um pouco massante, mas depois tudo acaba engrenando e o final passa voando. Isso talvez até ocorra por não ser comum essa sensação de ler uma correspondencia tão íntima de outra pessoa, ao menos para mim, ao passo que depois que você se acostuma, a leitura acaba se desenrolando de modo mais natural.
Não gosto de dar ou receber spoiler, por isso só vou comentar que o plot twist do final já era bem esperado, até porque muita coisa ficaria sem explicação sem ele.
O livro é bom e a escritora que eu não conhecia deixou uma boa impressão. Recomendo a leitura!
Raiane.Moral 14/06/2020minha estante
??




Cinara... 26/10/2023

Mãe que não queria um filho e um filho que não queria a mãe.
"No entanto, se não existe razão para viver sem ter um filho, como poderia haver razão para viver tendo um? Responder uma vida com uma vida sucessiva é apenas transferir o ônus do propósito para a geração seguinte: esse deslocamento nada mais é que um atraso covarde e potencialmente infinito. A resposta dos seus filhos, presume-se, será procriar também, e, ao fazê-lo, empurrar a própria falta de propósito para prole seguinte."

Cheguei até aqui por causa do filme que vi anos atrás, foi um dos filmes que mais impactou minha vida de uma forma realista, crua e triste, o livro não foge a regra. Assustador e incrível.
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Gabriel 09/08/2021

"Quando a gente monta um show, não atira na plateia"
Só posso dizer "NOSSA"!

Eu fui ler esse livro já sabendo que o mesmo trataria de um tema bem pesado e difícil de ler, mas mesmo assim me surpreendi.

Se você acha que esse livro é sobre apenas "um massacre escolar", você está tremendamente errado, A fatídica quinta-feira é apenas uma consequência de muitos outros massacres e violências psicológicas entre mãe/filho, esposa/marido e, principalmente, mulher/sociedade. Eu senti coisas muito conflitantes sobre a Eva: em alguns momentos eu sentia muita pena dela em relação a depressão pós-parto, maternidade compulsória e etc., mas em outros eu a achava muito fria e cruel.

Não acho que o livro tente "justificar" o que o Kevin fez (pq o que ele fez é injustificável), nem mesmo culpabilizar a mãe sobre nada. É muito ridículo como a sociedade sempre joga as responsabilidades sobre o comportamento de um homem sobre a mulher: se o marido faz merda, a esposa deve ter alguma influência e se o filho faz merda a mãe é a responsável.

O Franklin é detestável, insuportável e burro, Passou a mão na cabeça durante a vida toda e ficava cegando a si mesmo sobre os absurdos que aconteciam na família dele. A Eva, os professores, as babás, os vizinhos e todo mundo falava que o Kevin era muito doente e ele se negava a acreditar (pq é um preguiçoso mental do k7). Ele também sempre culpava a esposa de "ver o pior" no filho, quando na verdade tudo que ela fazia era enxergar o que já estava bem diante de todos eles.

Não gostei da forma que a história é narrada, da linguagem "culta" e metafórica que a Eva usa e nem de como a personagem fica divagando entre passado e presente, mas admito que foi graças a esse meio de desenrolar que o plot do livro se fez possível.

Enfim, gostei bastante das temáticas apresentadas, só não dei 5* pq achei a narrativa arrastada e pouco fluida.
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psraissafreire 08/04/2022

Precisamos falar sobre esse livro.
Comecei este livro no dia: 04/03/22 .
Terminei no dia: 11/03/22.
Estou escrevendo essa resenha no dia: 08/04/22.


Decidi que essa resenha deveria começar diferente; diferente porque é sobre uma obra muito diferente. E ainda por cima já faz quase um mês que terminei de lê-la e ainda assim o impacto parece o mesmo. Só mostra que não importa os dias: a história de Eva e Kevin penetrou na minha mente como se fosse um prego, e as lembranças são martelos.

Os leitores de thrillers sabem como é complicado encontrar uma história realmente boa. É sempre tão do mesmo, né? Um bando de fatos desconexos que o autor decide do nada conectá-los com umas frases excessivamente descritivas e aquele "MUAHAHAHA" do vilão (que pode ser realmente escrita ou metafórica). Algumas vezes caímos nessa, damos uma nota alta para a obra só pelo choque. Mas o tempo passa, e com ele a crítica vem forte. "Pensando bem, não era tão bom" ou "acho que agi pela surpresa". E tudo bem, acontece. Entretanto não é isso que se encontra em "Precisamos Falar Sobre o Kevin". Ah, mas não é mesmo...

Quando lemos a sinopse do livro pensamos que vai falar mais sobre um adolescente problemático que executava um massacre na sua escola. Não posso mentir, eu no fundo achava que seria apenas isso mesmo. E digo "apenas" não de forma desmerecedora, até porque o assunto é muito pesado, e sim porque vemos aqui mais sobre construção de relações, personalidade e dúvidas... Dúvidas sobre o que realmente é algo tão importante: a família. Por isso já vou avisando que se você procura um livro com bastante ação, frenético e tudo mais, pode ir esquecendo; você encontra algo maior, muito maior. Você encontra um aprofundamento na essência humana e questionamentos sobre a estrutura da sociedade e a pressão que ela exerce em diversos setores.

Pra você, o que é a maternidade? Independente da resposta é praticamente inegável o como ela é totalmente romantizada. A mãe sempre deve amar o filho, zelá-lo ao extremo... Não amar o filho?? Como assim??

A maior discussão da obra é justamente a maternidade e como cada pessoa pode lidar com a tal de maneiras diferentes. Eva nunca quis de verdade ter Kevin; as cartas que ela escreve ao ex marido deixam isso claro. A maneira como ela fala do próprio filho, suas atitudes para com ele e as reações do mesmo trazem um desconforto para nós e a partir disso não sabemos em quem confiar. Temos aqui uma protagonista nada confiável, mas humana.

Dá aquela sensação de "quem é realmente o vilão?"

A Eva?

O Kevin?

Mas a resposta pode ser simples: na realidade não ter vilão.

Temos aqui uma narrativa mais densa, mais pesada... Muitas pessoas acharam isso chato, porém eu sinto como se fosse necessário para justamente nos vermos em frente aos personagens totalmente complexos que podem criar um próprio senso crítico sobre cada situação e os atos dos personagens. A Eva parece o tempo todo tentar nos convencer que sabe que está errada, "MAS ENTENDA MEU LADO!"

Enfim, esse livro é uma aula de construção. Aula, escola, faculdade, o que você quiser chamar. Um final de explodir cabeças, queria esquecer o livro inteiro para ler novamente. Se você ainda não leu: queria ter essa sorte. É meu thriller favorito e espero que você leia logo.

?E uma das nossas melhores e maiores distrações, com a velhice, é recitar, não só para os outros, como também para nós mesmos, nossa própria história.? ?
Roberta 09/04/2022minha estante
Nossa, sua resenha foi incrível! Eu já tinha vontade de ler, e agora fiquei com ainda mais vontade!


psraissafreire 09/04/2022minha estante
AAAAAAA fico feliz com sua recepção positiva, Roberta!! Espero vê-la lendo logo, já estou até te seguindo. ??


Roberta 09/04/2022minha estante
Eu vou me esforçar para botar o livro na frente dos outros! Mas obrigada por aceitar o meu convite e me seguir! Gostei muito do seu perfil ?


Theo 25/03/2023minha estante
AMG Q RESENHA MARAVULHOSA!! O livro é tão pesado quando dizem?




Flávia 28/10/2020

Leitura arrastada
Livro possui leitura arrastada e em alguns momentos não dava muita vontade de terminar mas possui uma grande história que te faz refletir sobre maternidade e como a sociedade cobra posturas diferentes de mães e de pais.
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Phaga 01/02/2023

Esse livro é simplesmente perfeito, nunca via nada igual, a adaptação cinematográfica é boa, mas não chega aos pés dos livro, não por ser ruim, mas sim pelo ser algo único. Retrata todos os personagens de forma específica, fazendo odiar ou amar cada um.
Rasyto 01/02/2023minha estante
Eu sinceramente ainda não vi uma adaptaçao pra filme que ficasse melhor que o livro




Marlonbsan 18/11/2019

Precisamos Falar Sobre o Kevin
Kevin Khatchadourian é um garoto com quase 16 anos, e numa quinta-feira executa uma chacina em seu colégio, são sete alunos, uma professora e um empregado da escola. E Eva, sua mãe, conta a história, desde o início, quando não queria ter filhos, as dificuldades de criar Kevin, que, desde o início, não tinha atitudes normais, buscando sinais de comportamento e interpretando ações até o fatídico dia dessa tragédia.
O livro é narrado em primeira pessoa por Eva e conta a história através de cartas enviadas para seu marido, Franklin. Para mim, é exatamente na narrativa que está o maior problema nessa leitura, são cartas extremamente detalhadas, densas, com informações, nem sempre relevantes, principalmente no início, a escrita é cheia de agregadores e locuções que tenta passar um ar mais humano, mas, ao mesmo tempo, quebra o ritmo, e torna tudo muito maçante. Há uma certa confusão quanto aos períodos narrados no início, que nem sempre é progressivo, mas a história engrena muito mais após a metade do livro, porém, com 464 páginas e ter metade do livro tão arrastado de ler, pesa na hora da avaliação. A história em si, é muito bem construída, percebemos os sentimentos, a angústia, descontentamento, toda a culpa e uma análise bem crítica e humana dos personagens, que não são nada agradáveis, mas não é pra menos... Kevin se mostra irredutível, duas caras, provocador, enquanto Eva, não tinha jeito para ser mãe. Franklin queria ser o pai descolado que sempre apoia e dá razão ao filho, acredita em tudo e nunca enxerga nas entrelinhas.
O tema abordado é extremamente pesado e a narrativa colabora para que sinta todo esse peso, não é um livro fácil de ler, e também traz informações sobre outros massacres em escolas, e é impressionante a quantidade deles lá nos EUA. Temos aqui a visão de uma mãe, desolada e que sente uma grande culpa pelas atitudes do filho, mas também que mostra todos os sinais que ela havia percebido, mas que não conseguiu juntar a tempo de evitar, há na tragédia uma certa ironia voltada contra Eva, que entendemos no final do livro.

Foto e resenha lá no meu IG literário, @marlonbsan, quem puder, segue lá...
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Suellen.Soares 03/05/2021

Meu livro preferido
É definitivamente o meu livro favorito. Estudo psicologia e esse livro é rico em detalhes da mente do Kevin...Não é à toa que é um Best-Seller. É narrado pela mãe de Kevin (narradora personagem) e faz você se sentir à melhor amiga/ouvinte dela. É uma leitura incrível, recomendo demais!
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Danillo 29/04/2021

Desconfortável, perturbador e genial.
O livro é lento porém nesse caso a lentidão se torna necessária para que o leitor entenda o peso e a complexidade do tema.

Um livro com um enorme peso emocional, com diversas discussões seja relacionado ao tema ou até mesmo fora dele, recomendo muito a leitura!
And 29/04/2021minha estante
Se for como o filme, deve ser muito perturbador. O Kevin era maligno e tinha sua mãe como seu objeto de obsessão. E ele manipula a a vida da família para seus atos de horror. Até chegar ao colégio e praticar o ato final da maldade.




Diana Garcia 30/07/2021

Cara, o final é simplesmente surpreendente, no fundo eu sentia que ia ser assim, mas tinha esperança que seguisse outro caminho. A história se passa por cartas, o que acaba deixando chato, mas o final compensa tudo. Com tantos documentários sobre assassinatos, falando o ponto de vista do assassino, o livro mostra a visão da mãe de um assassino. Assim nós conseguimos entender que, independente da criação, as vezes a pessoa é ruim mesmo, mesmo tendo uma boa criação. O livro também mostra que nem toda mulher sonha em ser mãe, a história tira o romantismo da maternidade. O livro vale a pena demais.
Sandra.Rodrigues 09/08/2021minha estante
Então,quem é ruim não é por interferência do meio ou costumes adquiridos com o núcleo ou criação em que cresceu....
Já nasceu mal.


Sandra.Rodrigues 09/08/2021minha estante
Seria isso???


Diana Garcia 09/08/2021minha estante
Em certas ocasiões, sim. Muita vezes, a pessoa pode ter a melhor criação, mas se ela for mal por natureza, ela vai fazer algo ruim.


Sandra.Rodrigues 09/08/2021minha estante
Então,foi isso que eu te disse...a grosso modo....mal é mal,pode não influênciar na queda do bem,mas sempre será mal...nenenzinhos maus?? já nascem maus...kkkkk


Diana Garcia 09/08/2021minha estante
Kkkk exatamente


Sandra.Rodrigues 09/08/2021minha estante
Kkkkkkkk
Pensamos iguais, não acredito em inocência infantil...fui criança,sabia o quê estava fazendo....rsrsrsrsrs


Diana Garcia 09/08/2021minha estante
Kkk é, alguns casos realmente, a maldade vem desde de criança. Mas já vi muito o contrário também




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