Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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thopeixe 31/01/2021

Precisamos falar sobre os Khatchadourians
Precisamos falar sobre o Kevin é mais do que um livro composto de cartas escritas por Eva ao seu ex-marido. O livro é uma imersão profunda e tortuosa no relacionamento entre Eva e Franklin antes de decidirem ter seu primogênito. Acompanhamos o relacionamento amadurecido deles e logo em seguida a gravidez de Eva. O livro conta com todo o percurso de vida do garoto, desde a sua formação no útero até os seus dezesseis anos, quando ele comete uma cachina em sua escola, matando 7 colegas, uma professora e um funcionário.
O livro é uma tortura sem fim, uma angústia imensa e um aperto no peito. Durante toda a leitura você se força para entender o relacionamento entre Eva e Kevin e onde cada um dos membros dessa família errou.
O narrador em primeira pessoa é confiável? Afinal de contas, Kevin nasceu mau ou foi apenas reflexo de sua mãe? Somos capazes de odiar nossos filhos?
Raiva, medo, angústia, tristeza, indignação, asfixia e dor. Por toda essa enxurrada de emoções, dou uma nota máxima e declaro um dos meus livros favoritos (mas que fique bem claro que me custaria demais ter a coragem de reler esse livro).
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Cíntia 01/05/2021

Cansativo
De verdade, acho que fui uma das poucas pessoas que não gostei do livro. Leitura cansativa, o enredo não conseguiu prender minha atenção, tampouco me motivou a lê-lo. Vou tentar assistir ao filme para ver se o diretor conseguiu dar outra visibilidade a história. Se deixou mais dinâmica.
Nayara 03/05/2021minha estante
Apesar da leitura ser um pouco arrastada eu gostei demais desse livro. Li ano passado e confesso que me surpreendeu demais pq já havia visto o filme e tinha outra perspectiva sobre ele.


Sietch literário 28/05/2021minha estante
Esse livro não é pra ser uma leitura agradável, pelo contrário, é pra ser cansativa mesmo, dolorida e exaustiva.




Biaguedes1 12/05/2022

Ter o começo lento mesmo, mas vale a pena insistir.
Já queria ler esse livro já faz um tempo, porém vi algumas resenhas dizendo que tinha o começo lento( E ter mesmo) e já me desanimava. Realmente no começo é bem lenta dava até sono. Mas quando a leitura fluiu, não conseguir parar.
É pra se questionar será se Kevin já nasceu assim ? ou foi por causa da mãe? que não queria ter ele.
Eu prefiro acredita já que nasceu assim.
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Marcos de Mello 15/12/2020

Eva, minha filha. Que vida foi essa a sua?

É um livro denso, cheio de minúcias e detalhes de uma história de uma mãe com seu primeiro filho.
Fiquei de cara com algumas passagens e ocorridos nesse relacionamento mãe e filho.
Como já disse é um livro denso. E conforme é contado passamos a nos envolver demais com a personagem.
A forma como a autora transcreve os sentimentos da mãe e a personalidade do filho é algo fora do sério.
Recomendo demais a leitura.
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iamluanamello 03/07/2024

Que livro incrível! A autora soube construir a história com absoluta perfeição. A narradora, apesar de possivelmente não ser confiável, não esconde seus defeitos e faz um relato cru e honesto sobre seus relacionamentos e sentimentos. A escrita é magnífica, repleta de reflexões que podem incomodar alguns leitores, mas que eu amei. É uma leitura visceral, que exige do nosso psicológico, mas vale a pena cada minuto gasto apreciando essa obra-prima.
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Mi 20/03/2021

Sem dúvidas, o meu livro favorito
O livro é escrito em cartas, com a história de uma mãe angustiada, Eva, narrando o desenvolvimento de seu filho Kevin que, como revela a sinopse do livro, assassinou alguns colegas na escola, incluindo uma professora de inglês.

As cartas são escritas por Eva a seu marido Frank, portanto a visão dos fatos que temos é sempre a de Eva, mas também me questionei sobre de que forma Frank enxergava tudo.

O começo do livro é um tanto monótono, mas nada que te faça desistir da leitura. Além ser extremamente bem escrito, o livro trata de uma temática importante: transtornos de personalidade e psico-sociopatia.

Durante o desenvolver da história, é interessante perceber como tomamos o partido de Eva, mas ao mesmo tempo nos flagramos a questionando sobre sua parcela de "culpa" na história. Tudo bem, culpa é uma palavra forte, mas o texto nos instiga a desenvolver um pensamento dual acerca dos fatos, e sobre o quanto uma gravidez indesejada pode afetar a criação, o desenvolvimento do filho e até sua personalidade, o que nos faz entrar em outro ponto importante: os transtornos de personalidades são inatos dos seres humanos ou se desenvolvem ao longo dos anos?

Começamos a leitura já sabendo que Kevin é um assassino e até mesmo como executou essas mortes, o que nos leva a pensar que o livro não pode mais nos surpreender, mas é aí que nos encontramos tremendamente enganados. O final surpreende. E muito! Façam a vocês o agrado de ler esta obra.
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Tamara Mendes 28/02/2021

Quem é o culpado?
Eva Khatchadourian é uma mulher forte e bem sucedida, empresária, ela está a frente de uma famosa agencia de viagens. Casada com Franklin, formam um casal perfeito, são bem sucedidos e enquanto jovens parece que a vida está completa. A medida que o tempo passa, seu marido começa a sentir falta de algo mais, ele quer formar uma família tradicional com filhos e uma casa grande, ela não. Eva até então nunca almejou a maternidade, mas depois de muita conversa, ela engravida.

A empresária na gravidez não senti nenhum sentimento em relação ao filho, ela quer experimentar o amor incondicional da maternidade, mas acha que isso vai mudar quando pegar aquela pequena criança nos braços pela primeira vez, o que infelizmente não acontece. No nascimento de Kevin, Eva não sentiu absolutamente nada quando o pegou no colo e o mesmo possa se dizer do pequeno que no primeiro dia de vida já sentiu uma certa repulsa pela mãe, até na hora da amamentação.

Os anos vão passando e a desconfiança de Eva só aumenta em relação ao filho, ele é um garoto muito inteligente, gosta de fazer joguinhos de dissimulação com todos que estão a sua volta, tanto na escola, com o pai, com a mãe, para cada pessoa ele tem uma personalidade diferente. Com sua progenitora ele não para de chorar e a trata com frieza e um certo distanciamento, mas com o pai é só carinho e risinhos, mas, isso não passa de uma encenação.

Depois de seis anos Eva quer ter outro filho, quando a doce Celia nasce, sim, ela experimenta o prazer e aquele amor incondicional que todos falam. Conforme o tempo vai passando o seu primogênito demostra mais indícios de ser um garoto malvado, é um menino entediado e cruel. Na mesma medida que Kevin tem aversão à mãe ela empurra o sentimento de volta. Apesar da distância emocional entre mãe e filho os dois se amam da sua maneira e se entendem, Eva infelizmente toda vez que olha para o filho vê seu próprio reflexo.

Faltando três dias para o garoto completar 16 anos ele arquiteta uma chacina na escola matando sete colegas, uma professora e um funcionário da escola. Foi uma carnificina planejada nos mínimos detalhes, nada poderia sair do esperado, até na idade ele atentou, afinal não queria ser julgado como adulto. Todas as vítimas foram escolhidas a dedo, o lugar devidamente preparado e todos os preparativos para esse encontro sanguinolento saiu de forma perfeita. A escolha da arma foi um toque pessoal, que atingiu Eva de forma dolorida, afinal, naquela fatídica quinta-feira lhe aconteceu perdas inimagináveis. Esse acontecimento transformou sua vida para sempre e a colocou em conflitos internos absurdos, porque apesar de tudo que aconteceu, ela ama o filho e não o abandonou mesmo depois do massacre.

# Nota Pessoal - Lionel Shriver cria uma história fascinante neste livro ao elaborar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. O livro é escrito em forma de cartas para o marido. O início é meio lento, mas a medida que Eva vai descrevendo seus dias difíceis e contando todas as mazelas na criação do filho, a história vai criando forma. Ela nunca se enquadrou no estereotipo de mãe ideal, mas ela tentou, como tentou, e quando tudo aconteceu, ela sentiu que falhou, falhou como mãe, com o filho, com o marido, com a filha e com todas as outras vítimas. É um livro surpreendente.... Recomendo... é o final é de explodir a cabeça.
Dan 01/03/2021minha estante
Nossa gostei da resenha, bem parecido com o impulso, nessa questão de maternidade


Tamara Mendes 05/06/2021minha estante
Obrigada, esse livro é muito bom. Não conheço O impulso, mas já quero.




Cássia 21/06/2022

Um livro muito importante
O final desse deu uma bela destruída em mim, e ao mesmo tempo voltou ao debate de seu início, a maternidade, a criação teve influência no que houve na *quinta-feira*? O ocorrido já é falado desde o começo, a questão é entender quem é o Kevin, o que te motivou.
Nesse livro sua mãe, Eva, conta toda a sua história através de cartas, na qual a conhecemos também e percebemos que ela está longe de ser perfeita, ao mesmo tempo que sentimos empatia em certos momentos de sua história.
Um tema que precisa ser cada vez mais discutido.
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Leila 14/08/2022

E quando um livro é tão doído que te deixa meio que sem palavras? (olha que isso é meio raro de acontecer comigo, rs). Mas vou tentar me expressar à altura dos sentimentos que Precisamos falar sobre o Kevin despertou em mim. Primeiro tenho que falar que relutei muito em ler esse livro, o hype dele foi há tempos né?! (não assisti nem o filme) e não estava errada não, ele realmente mexeu comigo. Porém eu estava enganada sobre uma coisa, pensei que a obra se trataria do atentado em si e nãooo, é a MÃE! A mãe o livro todo se desnudando pra gente....desmistificando a maternidade, esse mito da maternidade cor de rosa que muitas vezes nos é enfiado goela à baixo, essa ideia que toda mulher nasceu pra ser mãe e mais, que quando nos tornamos mãe o AMOR é automático, que olhamos pro recém nascido que saiu de nós e coraçõezinhos começam a pulular para todo lado. Oi?
O livro é um tapa da cara da gente do começo ao fim, mexe demais com quem é pai e mãe, porque nos mostra dois lados, o de um pai amoroso mas totalmente cego (o que acontece muito, amo meu filho e ele é perfeito) e o de uma mãe que de uma certa forma rejeita aquele filho que ela enxergava como alguém "errado e mau" desde pequeno mas que era a todo momento considerada #aloka e uma má mãe (ela foi até processada por ser isso depois que o filho fez o que fez). Aí vem sempre aquela pergunta: Como ser bons pais? Cadê a cartilha?
Quem tem ou já teve um adolescente em casa sabe como é difícil o convívio (hoje tenho dó dos meus pais pela adolescente que fui) e sei que é a época mais excruciante no relacionamento entre pais e filhos, então, como lidar?
Quando temos um filho e criamos com todo amor e carinho e dando o nosso melhor, nunca imaginamos que nosso rebento se tornará assassino, ladrão, traficante ou qualquer figura do "mau" e nem consigo imaginar o que é passar por uma situação dessas, a angustia de ter a vida transformada por isso e creio que a culpa também ao indagarmos o tempo todo "onde eu errei?, o que deixei de fazer?, o que tinha que ter feito diferente?"!
Enfim...Precisamos falar sobre o Kevin é um livro visceral, bateu fundo e forte em mim, me largou na chão espezinhada e massacrada e acho que só lendo mesmo para vocês entenderem o que estou tentando dizer. Elucubrei só sobre alguns pontos que o livro mexeu comigo, mas ele é muito mais...tem muito mais e dói muito mais.
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Tiago.Guedes 20/05/2024

Pertubador, mas assustadoramente real
"Precisamos Falar Sobre o Kevin" acompanha Eva, mãe de Kevin, que comete um massacre em sua escola. Através de memórias fragmentadas, o livro explora a complexa relação entre mãe e filho, buscando entender as raízes da tragédia e confrontando temas como culpa, maternidade, violência e responsabilidade. A narrativa envolvente e a linguagem precisa constroem uma atmosfera tensa e perturbadora, convidando o leitor a questionar o mundo ao seu redor e a natureza humana.
Muito pertubador, toda a narrativa é o tempo todo opressora e densa, trazendo a relação conturbada de mãe e filho, alem de toda a familia. Apesar de ser uma obra ficcional, ela traz elementos que se misturam a diversas historias do mundo real, fazendo com que a gente duvide em alguns momentos que aquilo de fato não ocorreu.
Recomendo ler, mas já adianto que o livro traz temas muito sensiveis.
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Camila Aranha 02/11/2020

Um dos melhores livros que já li.
Muito emocionante, pavoroso e, ao mesmo tempo, extremamente sincero.
Além de ser um livro sobre relações familiares conturbadas, existem críticas claras à cultura americana e à liberação do porte de armas.
No mínimo um livro surpreendente.
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Michele 27/12/2020

Intenso e pungente
Este livro é, sem sombra de dúvidas, tudo o que as pessoas dizem que ele é. Em momento nenhum achei a leitura enfadonha, muito pelo contrário, penso que tudo que foi exposto na história, foi por um motivo muito específico. E quanto a Eva, eu simplesmente não consigo formular comentários a altura do que ela me despertou, uma sensação de grande empatia mesmo em meio a uma situação tão absurda e aterrorizante.

Um dos finais mais perturbadores que eu já li.
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Lilo Dias 30/01/2021

QUE LIVRO...
Não abandone o livro no início, sei que é horrível, mas continuar vai valer a pena, acredite em mim, pra mim isso só aconteceu por volta da página 100.
Em "Precisamos falar sobre o Kevin", conhecemos uma mãe que não tem um bom relacionamento com o filho e após uma chacina, desenvolvida por ele, faz um grande resumo da vida de Kevin até ali.
O livro funciona muito bem e seu desenrolar e rápido, não enche linguiça como muito acontece, o modo de escrita acaba encantado com o tempo e também funciona.
O final é de explodir o cérebro, dificilmente alguém haveria de imaginar aquilo.

P.S.: O amor existe desde o início do livro, mas ele não era reconhecido como isso!
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