Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Fer 29/10/2020

Com certeza uma das minhas leituras favoritas do ano! A história é incrível, e mesmo já sabendo o que acontecerá no final, quando acontece a gente fica sem palavras. O desenvolvimento das personagens é maravilhoso. Indico demais!
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Ju Meira 28/10/2020

Intenso
Acho muito difícil falar sobre a minha experiência de leitura com esse livro, porque foi algo muito diferente de qualquer coisa, ao mesmo tempo que achei o livro bem arrastado, me encantei em saber tão a fundo os sentimentos da EVA, é provocador toda aquela carga sentimental, ao mesmo tempo insano, de modo que você sente raiva, sente medo, compaixão tudo ao mesmo tempo. Minha avaliação não foi tão alta, justamente por uma dificuldade pessoal com a narrativa, mas não tinha como a nota ser muito baixa lidando com tanto sentimento assim. Enfim, um livro bom!
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bia :) 16/10/2020

curioso como esse livro se atualiza pra mim.
li esse livro há muitos anos, quando era ainda adolescente. desde então ele nunca me abandonou e me assombra a cada notícia horrenda que assisto na tv: "jovem mata 30 crianças em escola"; "jovem entra em templo religioso e mata 10"; "jovem entra em ônibus e mata 5 pessoas". kevin não é abstrato: está dolorosamente presente em nossa sociedade, em nossa cultura.

na primeira vez que o li lembro que pensei em kevin como um sujeito perverso, irremediavelmente maléfico. hoje acho que kevin era carente e precisava de algo que ninguém sabia como dar. kevin remoía a mágoa da rejeição, de um abandono percebido desde que nasceu. não há culpados: há apenas a vida como ela é. kevin, machucado, aprendeu a chamar a atenção da mãe machucando a todos que estão ao seu redor. aniquilando aquilo que ela ama, em uma tentativa desesperada de também ser amado.

ufa. esse é um livro complexo, denso, tenebroso, assustador e delirantemente real. mais do que nunca.

será que há uma cura para o desamor?
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Gio Lopes 11/10/2020

Quem lê esse livro, também "Precisa falar dele"!
"Precisamos falar sobre Kevin" da Lionel Shriver foi um presente e indicação e vou ser bem franca, não esperava o final com a notícia bombástica que veio. É um livro com uma linguagem mais difícil e uma história sobre um assunto super complexo e pesado. Ele faz você se questionar o tempo inteiro sobre o que ta acontecendo, "cadê?", o papel da mãe e o lugar dela em meio a massacres em escolas. Mas para aquela pessoa que não é tão sensível, vale muito a pena, pois faz a gente parar, refletir e nos colocarmos no lugar dela (já que é uma narrativa contada pela mãe de um assassino). Esse eu acabei de finalizar nesse momento e estou em choque, porque eu não estava nada empolgada até a metade, mas da segunda metade para o final eu terminei bem rápido.
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Giovana Laursen 07/12/2023

O começo do livro ser tão lento me desmotivou demais, só não parei de ler pq estava muito curiosa com o que já ouvi falar da história.
Tudo é uma receita pra dar errado, desde a vontade compulsória de ter filhos até a criação deles.
Pra mim Kevin já nasceu diferente sim mas o ambiente em nada ajudou, principalmente a mãe que apesar de tudo não é culpada. O final que é a parte que esperei chegar tanto foi realmente muito impactante e de tirar o fôlego.
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Gr3gm4n 17/09/2020

Visceral
Um romance epistolar em forma de diário, onde uma mãe desabafa sobre seu filho, um psicopata.
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Cleuzita 19/01/2019

Tornou-se um dos melhores livros que já li!
Impossível ser indiferente a essa narrativa. A autora consegue tratar de sentimentos controversos, daqueles que quem os sente por certo não tem coragem de admitir nem para si mesmo. Esse foi um dos poucos livros que não apresentou para mim aquelas partes entediantes que acompanham até as grandes obras. Cada capítulo me prendeu atenta aos pontos e vírgulas de tudo que Eva(a mãe) tinha pra contar. Senti uma raiva incomum do pai, que até agora ainda quero sacudi-lo e dar uns tapas para ver se ele acorda. Porém, imagino o quanto é difícil para algumas pessoas acreditar na existência do mal genuíno e perene. Mais fácil duvidar, afinal, o que poderia ser feito?
Livro grande mas de leitura fluída. Recomendo a todos.
Isabela1177 26/01/2019minha estante
Maravilhoso mesmo!! Esse livro daria uma ótimo série de TV, o filme ficou muito compacto.


Cleuzita 26/01/2019minha estante
Oi Bela, não tinha pensado sobre isso, mas agora que você falou realmente faz sentido, seria ótimo acompanhar essa história de forma mais extensa. Eu assisti o filme primeiro, há anos. Desde que o vi fiquei impactante, porque acredito que existem pessoas que nascem más, embora a grande maioria não acredite nisso. No mesmo dia que terminei o livro reassistir o filme, gostei mais ainda, já que algumas cenas fizeram mais sentido.
Livraço!


Leo Moura 28/01/2019minha estante
Vou encará-lo esse ano, sem falta!


Aline Maciel 29/05/2022minha estante
Comprei esse livro por conta do incômodo que a capa me causou e... Que surpresa. Uma lamentável história muito bem contada e construída a partir de suas cartas dialogada com o marido, pois era necessário, urgente, falar sobre Kevin.


Cleuzita 31/05/2022minha estante
Aline, que bom saber que esse livro te tocou também. Sem dúvida um texto que nos tira da zona de conforto.




Luh 08/07/2020

De deixar o queixo caído
O aprendizado que tirei desse livro foi: quando fazemos algo para agradar a outra pessoa e não pensamos no que realmente queremos, bem como em todas as consequências que podem estar envolvidas, não tem como dar tudo certo. As vezes até dá certo mas é preciso de uma sorte grande.
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Antonio 26/07/2014

Superestimado
Esse livro é completamente pavoroso e clichê. Não sei, de verdade, como fez tanto sucesso. Só li inteiro porque não costumo parar de ler no meio, mas confesso que foi difícil ler até o final, torturante.
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Ana Roque 02/04/2020

Precisamos conversar
Título: Precisamos falar sobre o Kevin (5/30)
Título original: We Need to Talk About Kevin
Autora: Lionel Shriver
Nota: 5/5 ? 464 páginas
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Entrei nesse livro já sabendo sobre o que se tratava e achei que nada poderia me surpreender mas eu estava enganada.
A primeira surpresa foi a forma como o livro foi escrito ,como cartas para o marido o que deu a entender que eles não estavam juntos ,quem escreve essas cartas é a Eva ,ou seja o livro todo é contado pelo ponto de vista da Eva e isso me fez perguntar se ela seria confiável.
A narrativa é extremamente profunda o que deixou a leitura um pouco lenta mas no final eu percebi que é perfeito e eu não mudaria nada porque tudo precisou ser aprofundado. Aqui temos a história de uma família americana de classe média alta ,mas precisamente a história da Eva ,desde seu tempo de solteira até quando encontrou Franklin que é o oposto dela .Ela viaja o mundo todo e tem uma empresa de viagens de sucesso (e não é americana) enquanto Franklin "é totalmente americano". Desde o começo ela nunca quis. ter filhos e ver que cedeu para agradar o marido que tanto amava foi difícil.Boa parte desse livro foi sobre maternidade e isso foi uma surpresa pra mim pois a visão que eu tinha era que seria a história de um menino que fez um massacre na escola (sabemos sobre isso desde o começo) e encontrei muito mais que isso ,vemos a pressão de uma mulher enfrentar a maternidade contra a sua vontade, quando o Kevin foi nascer ela fazia força pra ele ficar dentro do útero pois ela já mudou o corpo e não queria que sua vida inteira mudasse , as expectativas altas que ela criou sobre o seu "instinto materno" foi a primeira coisa que caiu.
A história é contada de forma não linear voltando ao passado contando a história de Kevin e também no presente quando ela vai visitá-lo na cadeia e me fiz a pergunta ,ele se arrependeu ? não. Eva conta que desde bebê Kevin era estranho e tinha comportamento muito diferente de "pessoas normais" e quando ela relatava isso para o marido ele a chamava de louca,ele criava na cabeça a família tradicional ideal, o que me fez me irritar muito com ele mas ao final do livro eu lembrei que o livro todo foi contado pela Eva e isso me fez refletir que novamente eu estava procurando um culpado, todos esses comportamentos me trouxeram uma série de perguntas : ele nasceu assim? foi ficando assim? é um psicopata ou sociopata?.O livro todo a Eva se pergunta se a culpa é dela pois todos em volta colocam a culpa dela por ser a mãe e eu vejo isso como a nossa mania de procurar soluções simples para situações complicadas ,quando se trata de comportamento humano é uma coisa muito mais complexa ,pessoas gastam a vida estudando sobre isso .
O filme meio que já dá uma resposta enquanto no livro eles no da perguntas , achei que no filme já se estabelece que ele é um psicopata e no livro é algo muito mais profundo que nos faz pensar sobre comportamentos nossos.
O final foi uma verdadeira surpresa,você sempre soube o que ele fez mas não exatamente como .
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-M 30/10/2024

Que livro bom
Foi muito interessante de ler. Quando terminei não conseguia aceitar que havia acabado e fiquei com ele na cabeça, pensando em tudo o que li. A leitura vale muito, muito a pena
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DiegoPeresM 28/09/2024

Lento?um dos poucos casos em que o filme é melhor que o livr
Acho que ter visto o filme antes fez com que o livro tenha sido, para mim, lento demais, arrastado. Tive muita dificuldade para continuar. As cartas não eram interessantes, descrevendo o entediante dia a dia do casal e posteriormente da convivência com os filhos.

Foi duro, mas concluí a leitura. Um dos poucos casos em que o filme é bem melhor que o livro.
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Yas 24/02/2013

Leia e tire suas próprias conclusões.
"Para falar de Kevin Khatchadourian, 16 anos – o autor de uma chacina que liquidou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio de um bom colégio dos subúrbios de Nova York – Lionel Shriver não apresenta mais uma história de crime, castigo e pesadelos americanos. Arquitetou um romance epistolar onde Eva, a mãe do assassino, escreve cartas ao pai ausente. Nelas, ao procurar porquês, constrói uma meditação sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro."

Sinceramente, eu mal sei como começar a escrever sobre ele. Essa leitura foi realmente muito intensa para mim, e desde que a terminei, tive aquela sensação de vazio - parece que tudo o que eu li ou vou chegar a ler depois desse livro é cansativo e previsível.

No livro, Eva Katchadourian, ao escrever as inúmeras cartas a Franklin, pai de Kevin, tenta procurar motivos que expliquem como as coisas chegaram a tal ponto.
Uma coisa é certa: logo de cara, Eva reconheceu a natureza de seu filho, e, no seu íntimo, o rejeitava por isso. Mas será que deve-se culpá-la por isso e associar ao que aconteceu?
É aí que esse livro levanta uma questão: até onde deve-se privar de certos sentimentos em relação a alguém próximo pelo simples fato dele ser sangue do seu sangue?

Eva tentou, apesar de no fundo rejeitar o filho, ser uma boa mãe. Largou a carreira, os sonhos, os projetos, e se dedicou inteiramente a cuidar e dar tudo o que pôde a ele - tanto no material quanto no sentimental, e embora esse último fosse algo um tanto quanto "mecânico", ela ainda sim não desistia de tentar conquistar o carinho do filho.

Franklin, por outro lado, embora um tanto quanto ausente, sempre foi um pai amoroso. Talvez seja por isso que em nenhum momento teve sua capacidade como pai questionada ou especulada perante sociedade após o ocorrido. Será mesmo que, em algum momento, ele não tenha errado?

Será que realmente existem culpados - além do próprio Kevin - pelo que aconteceu? Ou melhor, até onde vai a culpa de Kevin nessa história?

Por hora, o que posso salientar é isso. Não quero estragar a surpresa, e sim despertar a curiosidade em vocês. Esse livro REALMENTE vale à pena ser lido, e vale à pena que vocês procurem tirar suas próprias conclusões.

E para encerrar, um dos trechos do livro que mais me marcaram:

"Eva: Você nunca quis ter alguém para brincar? Você pode gostar.
Kevin: E se eu não gostar?
Eva: vai ter que se acostumar.
Kevin: Só porque você se acostuma com algo não quer dizer que você gosta. Você se acostumou comigo."

Leia mais em: http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/2012/11/resenha-002.html
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