O último dia de um condenado

O último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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Thaís Aguiar 19/05/2020

Livro arrebatador, poucas páginas que fazem o leitor sofrer, suspirar, compadecer-se do protagonista (por mais que tenhamos todos os motivos para não o fazer, pois trata-se de um criminoso). Este foi meu primeiro contato com Victor Hugo, quero ler tudo oq este homem já escreveu!
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Ikaelle 17/05/2020

Uma reflexão sobre a pena de morte
Trata-se de uma obra curta que levanta a questão da pena de morte. É também uma obra aberta, pois não sabemos quem é o autor do delito, quem é a vítima do caso e qual o motivo do crime por ele praticado. A narrativa é feita sob a perspectiva do autor do crime em seus últimos dias como um condenado.
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Mayara 02/05/2020

O último dia de um condenado
Um retrato impressionante do que seriam os últimos pensamentos de um condenado à morte. Recomendo demais conhecer essa perspectiva de Victor Hugo.
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Manu 26/04/2020

O último dia de um condenado
O livro narra as angústias sofridas por um condenado à morte em suas últimas semanas.
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Luciana 24/04/2020

Você é a favor ou contra a pena de morte?
Este livro não tem a intenção de julgar o condenado e seu crime mas sim de nós fazer refletir sobre a pena de morte e suas implicações...
O próprio condenado mostra como é o sofrimento que antecede a morte nesse caso:
"Eles dizem que não é nada, que se não sofre, que é um fim sereno e que a morte desta maneira é muito simplificada. O que é então está agonia de seis semanas e este estertor dum dia inteiro? O que são as angústias deste dia irreparável, que desliza tão lentamente e ao mesmo tempo tão depressa? O que é esta escala de torturas, que vai acabar ao cadafalso? Aparentemente isto não é sofrer. Não são as mesmas convulsões, quando o sangue se esvai gota a gota ou a inteligência se extingue pensamento a pensamento? ... E que certeza tem eles de que se não sofre? Quem lhes disse? Sucedeu alguma vez uma cabeça guilhotinada levantar-se sangrenta à beira do cadafalso e gritar ao povo: Isto não faz mal!"
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Amanda 12/04/2020

A história não tem reviravoltas nem grandes acontecimentos. A leitura é proveitosa pela reflexão, não pela narrativa
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Maria.anamariaprof 12/04/2020

INCRÍVEL
Gente, só leia!!!
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Anderson916 20/03/2020

Cara que foda pra cacete
Chorei
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luizguilherme.puga 08/03/2020

Vitor Hugo neste grande livro, narra, de maneira dramática, as angústias sofridas por um condenado à morte em suas últimas 5 semanas de vida. A principio indiferente com a pena imposta, a história progride com um sofrimento crescente, onde narrador personagem vai mostrando sua tortura psíquica, ao mesmo tempo em que sente falta de sua filha. A ideia de Victor Hugo, que era um ferrenho critico da pena de morte, era mostrar que a Guilhotina não era eficaz ao seu propósito, muito pelo contrário, gerava trauma psicológico e mental, tanto para o condenado quanto para seus próximos, e servia mais de show e evento social do que repreensão. Que era método de vingança e não punitivo, e que ia de encontro com as aspirações humanísticas da época.
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Lucas 02/03/2020

Uma defesa à abolição de toda pena de morte, mas que também pode ser lida por quem não pensa assim
A questão da pena de morte é um dos maiores dogmas que existem na sociedade como um todo. São plurisseculares as correntes de pensamento e até de filosofias próprias que derivam dessa dualidade entre quem é a favor desse tipo de tratamento e quem considera esta uma penalidade exagerada em decorrência de qualquer crime.

Victor Hugo (1802-1885), o grande escritor, poeta, dramaturgo e político francês ilustra aos dias atuais o caráter atemporal que essa divisão provoca, por meio da obra O Último Dia de um Condenado, de 1829. Nela, há um relato em primeira pessoa que, na maioria das vezes, machuca e choca.

Contextualmente falando, havia na França dos anos 1820 uma influência bastante relevante da guilhotina, o instrumento de penalidade inventado pelo médico Joseph Ignace Guillotin (1738-1814). Por mais popular que ela seja na história ocidental, é preciso observar que tratava-se de um mecanismo com cerca de 4 metros de altura que sustentava uma lâmina extremamente afiada com cerca de 40 quilos, que ficava suspensa no alto da estrutura. O condenado ficava com o pescoço posicionado abaixo dela e a lâmina era liberada por um sistema de cordas e roldanas, decapitando o apenado. A guilhotina foi uma "herança" da Revolução Francesa (1789) que, por mais que hoje signifique um símbolo máximo da República e de Liberdade, foi construída sob o sangue de centenas de pessoas, inocentes ou não.

É importante que se pormenorize a guilhotina não para fins didáticos, mas para que ela seja reconhecida dentro da obra como um personagem importante, que se não é nomeado muitas vezes, adquire sob a escrita de Victor Hugo um caráter tão condenável quanto a pena de morte em si. E outro aspecto, o da execução pública da pena, que gerava um rebuliço considerável em Paris, especialmente entre os populares, também era algo que, hoje, justifica todo o posicionamento contrário do autor. Mas na época, com uma sociedade que vinha se formando a partir da revolução e que, portanto, não tinha um senso de humanidade vívido nestas situações, a obra recebeu inúmeras críticas.

Tais críticas não foram direcionadas à narrativa, que trata do relato em primeira pessoa de um condenado que cometeu um crime (que não é mencionado literalmente, mas algumas pistas dão a entender que se tratou de um assassinato ou latrocínio) e que passa as pouco mais de 150 páginas da obra relatando por vezes de forma frenética as suas últimas horas; as ressalvas literárias foram direcionadas à condenação de Victor Hugo à pena de morte propriamente dita, como uma punição totalmente desproporcional em qualquer tipo de crime.

Curiosamente, a narrativa em si não faz uma defesa apaixonada da abolição da pena de morte. O que há, em quase 50 capítulos curtos, é um contínuo estado de agonia opressiva, capaz de gerar no leitor não um sentimento de sensibilidade e afeição cega ao criminoso, mas uma profunda reflexão do que pode se passar na cabeça de um indivíduo quando ele descobre que terá sua vida ceifada pelas mãos do homem-espécie, que não foi o responsável por colocá-lo nessa vida. Esta é a grande questão intrínseca ao pessoal, ao indivíduo, a de ciência com o fato de que suas horas neste plano terrestre estão "contadas" e de que será um homem, racional como o condenado, e não o destino, o responsável pelo fim dos seus dias.

Se a narrativa do criminoso é marcada pela agonia que causa, é no prefácio de uma reedição da obra, feito em 1832 (e transcrito após a história principal na excelente edição da editora Estação Liberdade, que serve de base para a resenha) que o leitor terá uma defesa mais apaixonada em termos humanos, jurídicos e pessoais de Victor Hugo da abolição de tais práticas. Redigido como uma resposta às críticas do lançamento original de 1829, o texto fornece uma visão mais ampla da pena de morte com argumentos bastante válidos: a opinião promíscua das câmaras de legislação da França com relação ao tema, as crueldades mais exacerbadas inerentes à engenharia da guilhotina, a questão social (da pena de morte como uma "vingança" da sociedade, algo que Hugo particularmente condena, de forma justa), do oportunismo dogmático inerente ao indivíduo que aprova a pena de morte mas se o criminoso é um membro da família o cenário muda (assim como deviam e devem haver os casos de pessoas que condenam a pena mortal mas mudam de figura quando são afetados por um crime bárbaro), das relações sociais que o apenado possui e da influência que o seu sacrifício é capaz de causar em outras pessoas, entre outros aspectos, todos muito bem discutidos pela já recorrente habilidade de trazer reflexão que Victor Hugo dispunha.

O Último Dia de Um Condenado pode ser entendido dentro da carreira literária de Victor Hugo como a primeira obra que ele escreve capaz de dimensionar não apenas a sua preocupação humanista, como também social e política (quase no fim da vida, ele foi Senador). Claramente de caráter panfletário, trata-se de uma obra que se prova incapaz de alterar o ponto de vista do leitor acerca do tema. E por isso mesmo pode ser conhecida e discutida por todos os que amam ler. Todavia, o ensinamento que fica é o de que os argumentos condenatórios à pena de morte, exaustivamente expostos pelo autor, são os mesmos utilizados ainda hoje, quando guilhotinas, por exemplo, são artigos raros de museus. E este caráter transcendental precisa ser pelo menos minimamente refletido pelos que se dizem favoráveis à pena de morte. A conclusão prática que fica é a de que é preciso, e isso a obra faz muito bem, que sejam avaliados vários aspectos de ordem pessoal e social antes que se brade aos quatro cantos que se é favorável a este tipo de pena.
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Sunamita Conti Santos 24/02/2020

Basicamente, em "O último dia de um condenado", Victor Hugo demonstra, por intermédio da história, o seu ponto de vista a respeito da pena de morte.
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Guilherme 20/02/2020

Muito bom
Texto muito bom, leitura rápida por ser bem escrito.
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Nicolas29 18/02/2020

Acho que esperava mais...
O livro aborda críticas e reflexões interessantes, podendo ser consideradas de outras formas para sociedade atual, mas não é um livro que te prende, acaba sendo até chatinho. Mas, no geral é uma leitura rápida e ajuda passar o tempo rs.
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spoiler visualizar
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May @maynemet 15/02/2020

Muito bom
Primeiro clássico que li... Muito bom.
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