O último dia de um condenado

O último dia de um condenado Victor Hugo




Resenhas - O Último Dia de um Condenado


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escorpimonia 29/04/2023

É o meu primeiro contato com livro do Victor Hugo. Estava receosa em ler, porém a linguagem é muito tranquila fluida.
Inicialmente há a crítica (muito atual) a respeito da pena de morte e de como em meio a ela podem haver injustiças.
Posteriormente há o relato de um condenado sobre seus últimos dias desde a condenação até o momento de ter sua vida ceifada. A leitura é bastante detalhada e angustiante, mesmo que não saibamos qual crime cometido e nada da história da personagem, sentimos sua visão através dos relatos.

Estou satisfeita por ter lido e indico muito a leitura.
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LAvia 24/04/2023

Prefácio da primeira edição (1829)
Há duas maneiras de perceber a existência desse livro. Ou houve de fato um maço de papéis amarelos e desiguais nos quais se encontraram, registrados um a um, os últimos pensamentos de um miserável; ou existiu um homem, um sonhador ocupado em observar a natureza em proveito da arte, um filósofo, um poeta, sei lá, que foi tomado pela fantasia dessa ideia, ou melhor, que se deixou tomar e só pôde desembaraçar-se dela, lançando-a num livro. Dessas duas explicações, o leitor escolha a que quiser.
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Tiago Fachiano 23/04/2023

Debate sobre pena de morte
Foi o primeiro livro que li do Victor Hugo. Comecei com pé direito. Um escritor que liga todos os pontos e deixa situações em aberto para diálogo entrar no nível consciente da existência humana.
Esse livro trouxe à tona uma discussão acirrada e que resiste até hoje. A pena de morte é constante e o escritor traz pontos que vão além da jurisprudência. Traz o ser humano em sua transparência.
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Aline221 14/04/2023

Meu primeiro livro do Victor Hugo, eu amei a escrita, gostei como conduz a história, principalmente por ser um livro tão intenso e cheios de emoções, o que em muitos momentos ele induz a achar que é errado, mas não em todos os casos.

Assim, com uma crítica direta, por algo muito comum na Europa de antigamente, é a condenação de morte a criminosos, sejam de leves ou pesados casos. Mostra em muitos momentos a angústia, os sentimentos pesados e a mostra que todos têm uma família, uma história, onde muitos estão desfavorecidos da sociedade desde o nascimento, assim fazendo com o leitor tenha uma certa empatia por ele, principalmente que tudo isso está ligado um espetáculo para entreter a população.

Livro é um pouco "atual", querendo ou não, vivemos numa sociedade que muitos pensam que bandido bom é bandido morto, mas será que isso não é ter um pensamento tão criminoso quanto aquele que age criminalmente? Ainda mais, quem somos nós, perante a sociedade, para escolher quem vive e quem morre? Somos humanos e falhos por natureza.

Assim, dito que é uma narrativa um pouco cansativo, por não ter muitos diálogos, mas os capítulos curtos, fez com que a leitura fluísse cada vez mais rápido.
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Tiago.Cecconello 09/04/2023

Inovador pela visão humanística e social
Em miseráveis, Victor Hugo dá uma aula de literatura e enredo. As palavras fluem de forma mágica para contar as dificuldades e os dramas dos miseráveis.

Neste livro, o autor inova pela coragem de trazer para o público da época, e também para a nossa, a visão e os sentimentos de um criminoso condenado à morte. Por isso, a história tem um enredo simples e "epistolar". A escrita é direta e desprovida de floreios, pois o personagem é um homem simples.

No entanto, o principal objetivo do livro é fazer com que o leitor enxergue e sinta através do condenado, de forma criar empatia para com ele. Todo criminoso tem família, tem sentimentos e consciência. Por pior que tenha sido seu crime, é justo tirar a sua vida e fazer disso um espetáculo?

Hoje, a pena de morte ainda existe, mais "humanizada". Não é um show exibido para um grande público, mas continua sendo um ato horrendo e condenável. Muitas pessoas já nascem em condições desfavoráveis e acabam cometendo um erro na vida que as condena para sempre. Isso é triste demais.

Quando alguém diz, por exemplo, bandido bom é bandido morto, esse alguém talvez seja mais bandido que o bandido, pois quer ver sangue e morte. Esse livro ainda é atual. Assim como o personagem Jean Valjean, de os miseráveis, que, mesmo pagando sua pena, nunca deixou de ser perseguido, devemos rever o nosso sistema prisional, que é um sistema que pune, quando deveria ser um sistema de que reforma e dá uma nova oportunidade de vida. Se alguém que está preso é enfiado em uma cela de 10 metros quadrados com 40 presos e recebe um tratamentos desumano, como esperar que essa pessoa saia da cadeia e siga um bom caminho? A dor gera dor, enquanto gentileza gera gentileza. Victor Hugo era gênio porque sabia disso há mais de 100 anos, quando os diretos humanos ainda nem existiam.
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André 09/04/2023

Aflição
O livro como o título diz, mostra o diálogo consigo mesmo que um prisioneiro condenado a morte tem. É muito interessante e anguntiante acompanhar os últimos momentos de alguém que sabe o momento certo da sua morte.
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Wercton 28/03/2023

"Sou eu que vou morrer!"
"Alguma vez se detiveram na ideia pungente de que, no homem que eliminam, há [...] uma alma que nunca se dispôs para a morte?" (Capítulo VI)

Em resposta ao horror que sentia ao ter conhecimento dessas execuções públicas, o escritor Victor Hugo publica um dos mais poderosos manifestos contra esse "espetáculo" bárbaro. Ao escrever sobre um personagem que não tem nome, idade certa ou mesmo elabora sobre suas opiniões políticas, religiosas ou sequer entra em detalhes sobre o crime cometido por este, o autor permite que qualquer pessoa consiga se colocar e se simpatizar com a situação do homem condenado.

O sentimento de profunda angústia e desespero, a montanha russa de emoções que ia da aceitação para a negação em poucos instantes, foram todos muito bem narrados em um fluxo de pensamento do qual me peguei muitas vezes pensando ser eu mesmo o condenado.

Uma curiosidade sobre o livro é que este foi muito elogiado pera verossimilhança pelo escritor russo Fiódor Dostoiévski que passou por uma situação semelhante, foi condenado a morte e só descobriu na hora da execução que não seria executado, tendo ele passado por todos os processos mentais que o protagonista do livro passou.

Uma leitura curta e recomendadíssima que acredito que todos deveriam experenciar ao menos uma vez na vida!
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Dri 11/03/2023

O último dia...
Primeiramente que eu já cheguei com preconceito kkkkkkk li os trabalhadores do mar do mesmo autor e pra mim foi uma das piores leituras que eu já fiz na minha vida. então já comecei esperando o pior.
Esse livro só li porque foi por uma lc da Glau, mas se fosse por pura vontade jamais pegaria mais nada do autor. Só que esse pelo menos é curto e acho que por causa disso a escrita dele não foi tão ruim, dá pra ler kkkkkkk mas ainda não consegui tirar muita coisa da leitura.
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Samuel920 08/03/2023

Minha primeira experiência com um livro de Victor hugo e, simplesmente,amei. Não é à toa que esse escritor é mundialmente conhecido, homem que viveu intensamente a literatura e a política, viveu muito,quase um século.

O último dia de um condenado aborda a visão do escritor em relação à pena de morte. Na minha opinião, o autor, claramente, se posiciona contra, mas com algumas ressalvas.

É um livro extremamente aberto para diversas discussões e muito atual ao mesmo tempo. Tosltoi considerou o ultimo dia de um condenado uma obra prima atemporal. Verdade seja dita !

Muitas vezes o leitor pode se pegar pensando que não está lendo uma história baseada em fatos reais ou algo inventado , mas sim um relato autobiográfico ,é espantoso o nível de realismo com que este livro foi escrito.

Absolutamente genial!
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Mi_ 25/02/2023

O último dia de um condenado, Victor Hugo.

Leitura fluida, linguagem fácil, porém angustiante, impossível não se sentir o próprio condenado.
Ouso dizer que será um dos melhores livros que lerei este ano: impactante, reflexivo e polêmico.
A obra faz com que você, mesmo sem perceber, clame por misericórdia, cresça em piedade e suplique por justiça.
Já estamos todos condenados, pois somos julgados o tempo todo pelo outro e por nós mesmo.
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Evander.Silveira 18/02/2023

Último dia de um condenado
Um livro preciso, leitura rápida e fluida com muitas informações e aprendizados. Reflexivo! Não gostei muito do final, mas sei q faz parte da história.
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Leonardo.H.Lopes 10/02/2023

Angustiante
Formado por entradas de diários, acompanhamos nessa pequena obra de Victor Hugo, pequena em seu sentido objetivo, os últimos dias, com grande foco no derradeiro último dia, e últimos pensamentos, de um condenado à morte na França da primeira metade do Século XIX.

O leitor não toma conhecimento do nome, idade certa ou qual crime o narrador cometeu. Na primeira entrada, já ficamos sabendo que há cinco semanas o condenado foi sentenciado à morte, estando o preso aguardando um recurso que sabe que não será provido. Assim, inicia-se pela escrita do personagem uma intrigante reflexão acerca da pena de morte; dos trabalhos forçados; do tratamento dos presos; da letargia de quem sabe o exato dia e hora que sua vida chegará ao fim; da burocracia judiciária; da frieza do estado Juiz; dentre outras. Sempre é necessário, claro, que situemos o tempo e o espaço dos acontecimentos e do estado de coisas que permeia o texto, mas muito facilmente conseguimos traçar paralelos entre o texto de Victor Hugo e a situação que vemos em nosso sistema de justiça criminal, apesar de não ser permitida, constitucionalemtne, a pena de morte no Brasil.

O condenado se vale da escrita como um escape do corredor da morte, uma válvula para drenar suas transformações psicológicas enquanto espera a confirmação e o cumprimento de sua pena. Victor Hugo era grandemente contra a pena de morte, mas sendo o leitor à favor ou contra a pena capital, este é um livro que dificilmente não te emocionará.
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Gerson91 31/01/2023

Leitura necessária
A execução de condenados em praça pública era uma grande atração para a população. Famílias inteiras se reuniam para assistir sob gritos frenéticos e aplausos. A humanização da trajetória de um desses condenados pela narrativa de Vitor Hugo me fez pensar se, ainda hoje, um sem número de pessoas adorariam este acontecimento... acho que sim, para muitas pessoas a dor do outro traz alento.
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