O Aprendiz de Assassino

O Aprendiz de Assassino Robin Hobb




Resenhas - O Aprendiz de Assassino


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Kymhy 27/04/2018

O Aprendiz de Assassino - Robin Hobb
Fitz é um jovem garoto que causa muito incômodo para muitos integrantes da família real. Para garantir a sua presença ele terá que tornar-se um grande assassino e trabalhar à serviço do rei. Mas o treinamento não será nada fácil!

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-o-aprendiz-de-assassino-robin-hobb/
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Marcos Antonio 16/03/2018

Aprendiz de Assassino
O Aprendiz de Assassino conta a história de Fitz,(quer dizer Bastardo) um garoto, filho bastardo de um príncipe - Cavalaria. Ao ser entregue pelo avô materno ao seu pai, um homem de honra que acaba se retirando do castelo e do seu direito ao trono assim que sabem que teve um filho bastardo.Seu pai por mas honroso que fosse não desejo conhecer seu filho. O livro é bom mais não surpreende, achei que os nomes escolhidos ficaram fracos e não emplacam. O livro os capítulos são grandes e muito dialogo que a meu ver poderia ter sido reduzido para tornar o livro mais dinâmico.
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victoria ferraz 13/03/2018

Muito bom!
Apaixonada pela forma em que as peças se encaixam no decorrer da narrativa. Grata ?
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Edulemos 24/02/2018

Personagem não se desenvolve
O livro é um romance de aventura mediano,cumpre o papel proposto.

Um dos pontos fracos é que o personagem principal não se desenvolve, vive um ciclo que sempre retoma ao seu passado.e
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Jaíne @literariafarofa 30/12/2017

Farofa Literária | Apaixonada pela escrita da Robin Hobb
|Resenha para o ig @literariafarofa|

Em O Aprendiz de Assassino, primeiro livro da Saga do Assassino, nós conhecemos Fitz, filho bastardo do Príncipe Herdeiro do trono de Torre do Cervo, que todos julgavam incapaz de fazer algo tão desapropriado como ter um filho bastardo. Ao ser entregue pelo avô materno à comitiva real, o garoto causa a renúncia do pai ao trono, alterando a linha de sucessão e mudando completamente o destino do reino.

"Cresci sem pai nem mãe, numa corte onde todos me conheciam como um divisor de águas. E um divisor de águas me tornei."

O livro não traz grandes reviravoltas na história, nem muitas intrigas políticas. Trata-se mais de um relato feito por um Fitz mais velho sobre como foi sua chegada à Torre do Cervo e como se tornou um aprendiz de assassino. No meio desses relatos a gente conhece um pouco sobre o reino dividido em ducatos, sua cultura e os ataques de salteadores à região costeira que transformam os seus reféns em criaturas vazias de sentimentos, chamados de Forjados.

Robin Hobb criou elementos muito interessantes nesse livro, como os nomes dos personagens que, supostamente, refletem a sua personalidade, como o Rei Sagaz, e a habilidade de sondar e manipular a mente de outras pessoas, chamada de Talento, que pode se manifestar entre os que tem sangue real.

Eu não li nada sobre a história antes de começar, mas já esperava bastante porque a autora sempre foi citada como referência atual no gênero da fantasia. Felizmente, não me decepcionei. A escrita descritiva e detalhada da Robin Hobb me agradou muito, é o meu tipo favorito de escrita, sem falar que ela desenvolve os personagens muito bem.

Mesmo com capítulos desnecessariamente longos que tornam a leitura um pouco cansativa, a história me prendeu bastante e foi uma excelente leitura. Mas já adianto que não é um livro para todo mundo, principalmente se vc não gostar dessas narrativas mais lentas e descritivas.
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AndreRegal 12/12/2017

Minha Nova Escritora Favorita
Acabei de ler "aprendiz de Assassino", da Robin Hobb, primeiro livro da Saga do Assassino. Foi meu primeiro contato com um trabalho dela. Sempre que eu adquiro livros novos dou uma lida no início e já vou separando o que sei que é bom do que eu sei que (a meu gosto) não serve.
Fui ler duas páginas pra testar e acabei lendo dois capítulos. Mas separei, como uma joia para eu desfrutar em breve.
E aí eu li.
Aliás, pela primeira vez concordei com uma frase do George Martin. Ele diz o seguinte sobre a autora:
"Entre as inúmeras obras de fantasia lançadas, os livros de Robin Hobb são como diamantes num mar de falsos brilhantes."
Precisão cirúrgica.
Ninguém poderia descrevê-la melhor.
O livro conta a história (narrada brilhantemente em primeira pessoa) de Fitz, um garoto, filho ilegítimo do importante príncipe Cavalaria (Aliás, na Saga do Assassino você irá se deparar com nomes incomuns, que na verdade são adjetivos que refletem características dominantes de seus donos. Nomes como "Bronco", "Sagaz", "Veracidade" e "Majestoso" tornam-se memoráveis depois que se termina a leitura). Pois muito bem. Fitz, assim que chega ao castelo, trazido pelo avô, aos 5 ou 6 anos de idade, logo é lançado aos cuidados de Bronco, e deve viver no estábulo, onde não chamará atenção. O garoto não demora muito para descobrir que tem uma compleição natural para se comunicar com animais, e essa descoberta é crucial para os rumos que sua vida toma daí em diante.
Um garoto de uma lealdade impressionante, que só quer viver e aplacar a terrível solidão que sente dia após dia.
Levei uma semana para concluir a leitura. Robin Hobb escreve num tempo bem lento (meu preferido - então, se você tiver preferência por obras fast-food com uma cena de ação a cada capítulo, esse tipo de trabalho talvez não seja para você) e faz o leitor saborear as nuances de cada um dos personagens.
Aliás, posso dizer que, em minha experiência, só vi construção de personagem tão competente com dramaturgos como Shakespeare e Tennessee Williams.
São vivos. Absolutamente vivos.
Vou resumir:
Eu nunca coloco Tolkien na lista de escritores favoritos, porque ele não perde posição. Pela influência da obra dele em minha vida (e no mundo), ele será sempre alguém intocável.
Mas descendo aos que competem, posso dizer seguramente que tenho uma nova escritora favorita.
É isso. Robin Hobb virou minha queridinha.
Li muita gente fabulosa de verdade, mas nunca vi um romancista melhor tecnicamente que ela. Dentro desse nicho, não. Sinceramente.
Bem, essa é minha opinião.
Fica aí a recomendação.
Nota: 10/10
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Coruja 14/09/2017

Fitz é filho bastardo do herdeiro do trono do reino de Seis Ducados. A revelação de sua existência fez com que o príncipe Cavalaria abdicasse e deixasse a corte e assim, o garoto, que foi abandonado pela família da mãe e é considerado um estorvo pela família do pai, é criado pelo mestre-cavalariço dos estábulos reais - até o rei Sagaz se interessar pela sua existência e decidir que o jovem deve ser treinado na arte do assassinato. Entre intrigas palacianas, ameaças de além-mar e poderes desconhecidos, Fitz tem muito a aprender e superar.

Robin Hobb, pseudônimo de Margaret Astrid Lindholm Ogden, estava há tempos no meu radar, desde que me deparei pela primeira vez com aquela famosa lista 100 Melhores Livros de Fantasia e Ficção Científica da NPR. Ganhei ele de presente de uma amiga (com uma das mais hilariantes dedicatórias que já recebi até hoje, mas não vou mostrar pelo potencial de embaraço), e ele ficou na estante por um tempo, já que andava evitando começar histórias que fossem parte de séries… Aí esse ano, a autora ofereceu por seu site bookplates autografados que vinham num papel adesivado para você colocar no seu livro. Achei uma iniciativa tão simpática que, além de pedir meu autógrafo, decidi, finalmente, aventurar-me pelo universo que ela criou.

E que universo! Uma das melhores coisas no trabalho da Hobb é como ela sabe fazer uma boa construção de mundo. Fazia algum tempo que eu não tinha tanto prazer com um livro de fantasia no estilo de O Aprendiz de Assassino. O sistema de magia, a forma como os personagens utilizam seu poder, o uso da geografia do reino - que não é apenas um mapa bonito, mas que faz sentido, que vai de uma ponta, na costa marítima, até as fronteiras montanhosas. Hobb usa o espaço que cria, sabe dar culturas diferentes para povos que vivem de maneiras diferentes, nomes, comportamentos, até arquitetura.

Claro que um mundo bem construído não seria o suficiente sem bons personagens… e os personagens que aparecem em O Aprendiz de Assassino são excelentes. Fitz, que narra sua história em primeira pessoa, não é exatamente o herói com que estamos acostumados - ele é um marginalizado, sem uma posição certa na hierarquia da corte, atuando nas sombras sob uma moral bem cinzenta. Ele é um assassino, e isso significa subterfúgio e mentira em vez de um herói que saca a espada e enfrenta o vilão com honra.

Ao mesmo tempo… ele é um menino. Cresceu rápido demais devido a sua situação, mas é apenas um garoto ao longo de boa parte da ação - e alguém que está sedento de afeto, apegado aos animais que o cercam não apenas por sua capacidade de dividir com eles pensamentos (!), mas porque os humanos ao seu redor estão sempre o abandonando.

Aliás, isso abre um parênteses interessante: cada capítulo se inicia com um trecho do que entendemos ser as memórias escritas de Fitz já idoso. O livro todo é narrado em primeira pessoa, mas esses vislumbres me passaram um peso maior do que ia acontecendo: Fitz julga suas ações, sua história, sob o peso de suas experiências e isso fazia com que eu nunca me esquecesse de que ele era um aprendiz: o título do livro é perfeito nesse sentido, porque nunca está muito longe da sua mente que estamos justamente acompanhando o treinamento dele.

Além disso, o fato de mergulhar na história através das memórias de Fitz torna bem mais crível a narrativa em primeira pessoa. Acho difícil histórias escritas em primeira pessoa porque, muitas vezes, o que você lê é a voz do autor, e não do personagem - maneirismos de linguagem, estilo, gírias. E não é isso que acontece aqui: Fitz tem uma voz clara, distinta e reconhecível em todo o livro.

Mas não é só o protagonista que me cativou. Todos os personagens com que Fitz interage - e até alguns que aparecem apenas no nome - me conquistaram. Eu queria muito ter visto mais de Cavalaria e seu casamento com a Dama Paciência; Bronco e Breu, os dois mestres e verdadeiras figuras paternas de Fitz, assim como o príncipe Veracidade. Amei odiar o príncipe Majestoso e Galeno, o mestre do Talento (uma das formas que a magia assume na história). Disseram-me que o Bobo aparece mais, inclusive em outros livros do mesmo universo fora dessa trilogia. Quero ver mais do Bobo. E quero que alguém o abrace também, porque, caramba, se tem alguém mais dolorosamente sozinho que Fitz nessa história, é o Bobo...

Aliás, posso dizer que adorei essa tradição de batizar os membros da família real com adjetivos que traduzam as qualidades que se esperam deles? Parece algo tão simples, mas nomes são importantes e não é tão óbvio quanto aparenta aquilo que eles dizem de seus donos. Além disso, aquilo que enxergamos como qualidades pode esconder outros lados da história. Hobb vai bem além do sentido absoluto desses nomes (Majestoso, Sagaz, Cavalaria, Veracidade…).

Os relacionamentos entre todos esses personagens são complexos, tanto atendendo a interesses quanto a afetos sinceros.

Para além de tudo isso, há uma ameaça bastante real vinda do mar. Os ataques dos Navios Vermelhos, capturando pessoas dos vilarejos costeiros e, por alguma magia desconhecida, transformando-os em seres feitos apenas dos piores instintos, incapazes de reconhecer vínculos com outros seres humanos - os forjados - me deu mais calafrios do que a simples ideia de zumbificar alguém. Por que os forjados são essencialmente zumbis, mas não estão mortos e sim transformados na pior versão de si mesmos.

Muita coisa acontece em O Aprendiz de Assassino e pouco chega a ser realmente solucionado e, no entanto… terminei o livro satisfeita. Não estou enlouquecida atrás de ler o próximo volume, embora esteja, claro, curiosa para ver como os acontecimentos vão se desdobrar - porque mesmo sem soluções, há certa sensação de resolução quando nos damos conta de que Fitz encontrou seu lugar no mundo. Ele ainda precisa crescer, mas ele sabe seu caminho. E ele tem pessoas ao seu redor, pessoas com quem se importa e que se importam com ele.

Ao final, Fitz, o reino de Seis Ducados e a escrita de Robin Hobb definitivamente me conquistaram. Foi uma leitura gostosa, imprevisível, um pouco mais sutil do que tenho visto em termos de fantasia, mas talvez por isso mesmo tenha me fisgado tanto. Vamos ao próximo!

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2017/09/memorias-de-fitz-o-bastardo-o-aprendiz.html
raissa.pinto.9 14/09/2017minha estante
Encomendei o meu, assim que chegar quero ler! Resenha excelente!


Coruja 14/09/2017minha estante
Obrigada! Espero que também goste do livro, depois me diz o que achou! Vi que tem gente que criticou por achar lento, mas eu gostei do ritmo do livro, vamos ver se vais gostar também. ;)




Taverneiro 09/09/2017

Dica da Taverna! O Aprendiz de Assassino e Trama x Personagens
O Aprendiz de Assassino, livro escrito pela Robin Hobb, traduzido pelo Orlando Moreira e lançado aqui pela Editora LeYa!

Acompanhamos aqui a história de Fitz, um bastardo do príncipe. O rei vê nele uma possível ameaça se for largado a própria sorte, então decide fazer dele um homen do rei começando um treinamento como diplomata, espião e assassino!

Vamos a nossa análise desse livro incrível…

Os personagens

“Se tudo o que eu tivesse feito na vida fosse ter nascido e ser descoberto, ainda assim teria deixado uma marca em toda aquela terra, para todo o sempre. Cresci sem pai nem mãe, numa corte onde todos me conheciam como um divisor de águas. E um divisor de águas me tornei.”

Nos Seis Ducados, o cenário onde se passa essa aventura, existe a tradição de dar um nome de uma qualidade a alguém no momento em que aquela pessoa nasce, acreditando-se que, de alguma forma, aquilo vai moldar a personalidade dela no futuro.

Entendido isso, vamos falar sobre alguns personagens que marcaram essa história…

Tudo começa com o nosso protagonista, filho bastardo do príncipe Cavalaria, que é o filho mais velho do rei e o que mais possui qualidades para assumir o trono. O aparecimento desse bastardo causa um escândalo na corte, fazendo o príncipe Cavalaria se exilar, indo para longe do seu bastardo e dos jogos da corte.

Nem por isso o jovem bastardo é deixado ao relento. Ele é criado no castelo real por Bronco, o homem do estábulo que costumava ser o homem de confiança de Cavalaria. Ele é um homem bom e, mesmo severo, acaba servindo quase como uma figura paterna para o protagonista.

O garoto acaba não recebendo um nome oficial, e todos o chamam apenas de Fitz (que é uma palavra para bastardo no mundo, e não tinha como ser traduzida) e ele aceita de bom grado esse nome.

O rei Sagaz, ao ver essa criança já deduz que, se ela for deixada à própria sorte, se tornara um potencial perigo ao trono. Logo ele decide fazer de Fitz um homem do rei, mas não um que todos possam ver e sim uma ferramenta oculta, que carrega o peso do sangue real para a diplomacia e, caso as negociações não funcionem, para entrada facilitada a pessoas dormindo ou taças a serem envenenadas. Sobre ordens de Sagaz, Fitz começa seu treinamento como espião e assassino do rei com o atual assassino, Breu.

Outros personagens que chamam a atenção nessa trama são o príncipe Veracidade, segundo filho mais velho de Sagaz e provável futuro rei, mas que tem mais alma de guerreiro do que de aristocrata.

E temos o odioso Majestoso, filho do rei de seu segundo casamento e a criatura mais nojenta e BABACA de todos os tempos. Um excelente personagem que você ama odiar. XD

A construção de personagens da Robin é excelente. Ela se foca totalmente no Fitz e, com o tratamento que ela dá tanto aos acontecimentos quanto as emoções. Ele vai passar por muitas dificuldades e situações de sofrimento e, assim como acontece com o jovem Kvothe do Nome do Vento, você acaba se apegando pelo sofrimento do personagem principal.

Todo o “elenco de apoio” é de outro nível também, com seus próprios defeitos e qualidades sendo trabalhados enquanto acompanhamos seus problemas. Você, como leitor, entra em contato com o pior e o melhor desses personagens de uma maneira super orgânica e fluida. De longe o ponto mais atraente desse livro é esse lado emocional forte. Isso porque eu nem vou falar dos cachorros… 😦

Um mundo sólido, mas com pouco destaque

O cenário que nós conhecemos aqui nesse livro são os Seis Ducados, fundados a muito tempo pela família real, os Visionários.

De uma maneira geral, o mundo lembra a nossa época medieval. Criaturas de lendas, como dragões, são vistas apenas como isso mesmo: lendas. As pessoas comuns não acreditam que possa haver essas coisas.

Politicamente falando a autora está de parabéns. Toda a divisão dos reinos e a as posições de poder tem um motivo histórico por trás. Dá para ver que foi criado todo o passado dos Seis Ducados e por isso suas divisões ficaram bem realistas.

Temos um pouco de tensão política aqui nesse livro, mas a atenção não sai dos personagens.

Magia intensa emocionalmente

Com relação aos sistemas de “magia” criados pela autora, nós temos O Talento e a Manha.

O Talento é basicamente telepatia, onde o usuário pode entrar na mente de alguém e alterar alguma lembrança ou influenciar a pessoa de alguma forma sem que a pessoa perceba que está sendo influenciada. Se forem duas pessoas treinadas para isso, elas podem se comunicar, independente da distância. Era uma habilidade mais comum antigamente, nos tempos em que o reino estava em guerra, mas agora em tempos de paz é reservado apenas a família real, os Visionários, e alguns poucos escolhidos.

A manha é algo parecido com o talento, só que funciona com animais ao invés de pessoas. Quem possui a manha pode criar conexões e usar os sentidos deles, se ligar com os seus sentimentos e se comunicar de maneira geral. A manha é vista como algo grosseiro e animalesco. Dizem que um homem que se entregue a essa comunicação com animais vai lentamente se transformando em um animal ele próprio, se tornando um ser de instintos e não mais um humano.

Mas as minhas descrições são rasas demais frente ao que a autora faz com esses poderes nas páginas…

Robin Hobb dá um show de profundidade e sentimentos com o talento e a manha. O personagem principal consegue criar ligações emocionais com os cães dele e não tem como não se ligar também a amizade deles. As descrições dos sentimentos e instintos caninos são incríveis demais! O que torna as cenas dramáticas envolvendo cães muito mais emocionantes.

E a sutileza com a qual ela trata o talento é linda. Não é uma telepatia super poderosa, e sim algo extremamente sensível. Você apenas pode mudar coisas pequenas na mente da pessoa, o que a autora faz bem é em mostrar que detalhes mínimos podem fazer a diferença entre a vida e a morte.

Eu comecei nesse mundo de uma maneira peculiar…

A minha trajetória para esse universo foi meio… estranha, digamos assim. Em um belo dia eu vi um livro no Audible (o serviço de áudio livros da Amazon gringa), eu olhei o nome da autora e pensei “Olha, esse é aquele livro que saiu aqui pela LeYa, né? Mas que estranho, traduziram Fool’s Assassin como O Aprendiz de Assassino, que escolha mais estranha de palavras…”. Eu, distraidamente, comprei esse livro e comecei minha áudio-leitura. Logo no início eu achei várias coisas curiosas, como o fato do protagonista ser um “herói” aposentado já, e sempre citar suas aventuras do passado. Mas ainda assim eu gostei muito da fluidez da história e me deixei levar…

Não deu outra, fiquei apaixonado por esse mundo! O Fool’s Assassin tinha o problema de ser totalmente focado no desenvolvimento dos personagens, mas ainda assim era maravilhoso de ler e ainda deixa um gancho difícil de não seguir. Não deu outra, acabei de ler e fui procurar outros livros da autora. Foi aí que eu percebi que entrei pela porta errada nessa casa…

Fool’s Assassin, o meu primeiro contato, é o início da quarta trilogia, isso mesmo, A QUARTA trilogia! E além disso existem outros livros soltos, ou seja, tem aí mais de QUINZE livros nesse mundo que eu não tinha lido!

O monte de referências a atos do passado, que eu inicialmente tinha interpretado como um ousado worldbuilding, agora faziam bem mais sentido. XD

Mas pensem bem, mesmo não sabendo nada sobre os outros livros eu ainda fiquei maravilhado por esse mundo e esses personagens. Eu logo fui atrás do primeiro livro que saiu aqui, li e continuei achando incrível. Ter visto o destino desses personagens me deixou ligado emocionalmente a eles e isso se complementou muito bem com essa minha visita as “origens” dos personagens que eu já tinha aprendido a amar.

Obviamente eu tive muuuuitos spoilers, como quem está vivo e quem não está, quem vira rei depois de quem, o destino de muitos personagens… mas nada disso me fez ter menos vontade de ler. 🙂

Ainda assim eu não recomendo que façam isso não, comecem pelo começo e continuem lendo, vocês não vão se arrepender. ^^

Até porque eu tive que ler a última trilogia e a primeira ao mesmo tempo (uma hora eu via o personagem velho e enferrujado, e na outra eu via ele jovem e aprendendo ainda) e isso foi uma experiência bem estranha. XD

Finalizando…

O Aprendiz de Assassino é um livro lindo. Um mundo simpático é recheado de personagens carismáticos. Ela abre mão de uma trama focada em um plot grandiloquente e com isso dá uma aula de construção de personagem! Isso pode desagradar alguns leitores que esperam algo mais “explosivo”, mas, ainda assim, esse é um dos livros que mais me tocou como leitor e uma recomendação máxima a você que quer curtir uma boa fantasia, sem pressa para acabar. 😉

site: https://tavernablog.com/2017/09/03/dica-da-taverna-o-aprendiz-de-assassino-e-trama-x-personagens/
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Naoê 19/07/2017

Fantástico
Merece mais reconhecimento, qualquer fã de fantasia deve ler esse livro.
Dan Pontes 23/07/2017minha estante
Amando este livro.




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Dani 08/05/2017

2,5 - Não foi para mim.
Primeiro, gostaria de dizer que essa nota reflete apenas o meu nível de entretenimento com o livro, pois este não é um livro ruim. Ao contrário, ele é muito bem escrito, tem uma linguagem fluida e é bem desenvolvido. Mas infelizmente não foi uma história que me "pegou".
Após finalizar a leitura, continuo sem me importar com o que acontece com o Fitz ou com o reino. Não simpatizei muito com nenhum dos personagens e mesmo após ler sobre todo o sofrimento que Fitz passa, finalizo a leitura ainda sem me importar com seu futuro.
A verdade é que esse livro é extremamente introdutório. Pouca coisa aconteceu e menos ainda foi explicado. Pode-se perceber que a autora estava apenas preparando o terreno para uma história mais ampla, mas o que foi fornecido até então, não foi o suficiente para atiçar minha curiosidade.
Não devo continuar com a série, o que é uma pena, já que a autora tem várias trilogias publicadas sobre esse universo.
Ari Phanie 08/05/2017minha estante
Putz, que pena, Dani. Gostei mto desse livro, mas ele tem mesmo essa característica mais introdutória e lenta. Acho que o segundo dá uma avançada. Mas que pena. Eu tenho dezenas de séries em que parei no primeiro livro, e mesmo sabendo que n tinha interesse algum, algumas me deixaram chateada como o Caminho das Sombras.


Dani 08/05/2017minha estante
Pois é. Fico bem triste quando não gosto de uma série que parece agradar tanta gente. Como é uma série muito bem comentada, antes mesmo de ler eu já estava empolgada em saber que ela tem vários livros e que eu teria bastante coisa para ler. Kkkkkkk
Uma pena mesmo : (


Ari Phanie 08/05/2017minha estante
Kkkk pior. Hype é uma desgraça.




Taverna do Pergaminho 28/03/2017

Mais ou Menos
Bom já ouvi muitas críticas boas desse livro...mas muitaaaas mesmo.... então foi ler achando que seria um livro impressionante.... mas não foi nada disso ... achei uma história legalzinha ..mas não é isso tudo que costumam dizer dele não...

O livro é bem parado no início..... aliás parado quase o livro todo.... o livro tem 24 caps , 25 se contar com o epilogo.... mas a trama mesmo só começa a ficar interessante no cap 18 .. até lá o livro não tem absolutamente nada demais pra ti prender na leitura...

Bom uma coisa q gostei é q a narrativa é bem simples.. e flui muito bem..isso me surpreendeu .;.. você começa a ler ..e quando vê já leu vários caps sem perceber... mas não pq o livro te prende.. e sim pq a narrativa é bem escrita e flui facilmente..sem cansar...

mas o livro em sim.. não vi nada demais .. e fatos importantes na ficção foram mal explicados, não sei se vão entrar em mais detalhes no segundo livro, acho que não..... então essas coisas que teoricamente são fundamentais não tiveram muita explicação... e acabaram sendo muito simplificada tirando a graça.

enfim .. então eu diria q é um livro "bom" mas só por causa do cap 18 em diante... pq se fosse me basear pelos caps anteriores.. não seria uma livro que eu iria recomendar....
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Lucas.Wijk 30/01/2017

O livro varia entre momentos bons e ruins. Achei muito parado, mas, por incrível que pareça, acabei gostando. As últimas cinquenta páginas o deixa bem interessante e, no geral, por mais devagar que seja, é um livro interessante.

Admito que estou com bastante preguiça de ler o segundo volume, mas eu não sou de abandonar séries... então só espero que seja mais dinâmico que este.
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