Garota, Interrompida

Garota, Interrompida Susanna Kaysen




Resenhas - Garota, Interrompida


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Regis2020 31/10/2022

Arranhando apenas a superfície de sua própria história¿
"AS PESSOAS ME PERGUNTAM: como foi parar lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá."

Essa é a primeira frase do livro, e assim Susana inicia seu relato dos dois anos que se viu confinada em um hospital psiquiátrico em Massachusetts.

O livro alterna entre o convívio de Susana com as outras garotas no hospital psiquiátrico e seus pensamentos a respeito do que a levou até ali, seu diagnóstico e sua vida pós-internação.

Garota interrompida é um livro com contornos autobiográficos, que exemplifica bem determinados diagnósticos dados para mulheres no passado.

É uma boa leitura, entretanto, eu já havia assistido a adaptação, e é quase impossível não fazer comparação do livro com o filme.
O livro deixou a desejar em mostrar emoção e coesão narrativa entre o que acontecia no hospital e o que acontecia internamente com a Susana.
Consegui ter vislumbres da grandeza dos acontecimentos dentro das paredes do hospital, mas a autora nunca satisfaz a curiosidade que desperta. Ela consegue apenas arranhar a superfície, já o filme satisfaz de maneira primorosa toda a curiosidade que desperta no espectador.
Talvez seja injusto fazer essa comparação, mas pela primeira vez senti que a obra de origem não acrescentou nada ao que eu já conhecia da história.

Me emocionei muito no começo do livro enquanto as pacientes e colegas de confinamento de Susana eram apresentadas, mas logo depois tudo fica meio turvo e a história não volta a engatar como no início.
Daria tudo para que tivesse tido um aprofundamento maior na personalidade das garotas e até mesmo na da própria Susana, que nos é apresentada de forma meio rasa.

Contudo, foi uma boa leitura, apesar dos pontos que evidenciei, mas recomendo que seja feita antes de se assistir ao filme (nessa ordem, creio eu, o relato ficará mais completo na mente do leitor).
mpettrus 03/11/2022minha estante
Esse é um raro caso em que a adaptação cinematográfica do livro supera o próprio livro, o material fonte do filme. Simplesmente, fico chocado em constatar isso. Mas é a mais pura constatação. Parabéns pela resenha. Perfeita ?


Regis2020 04/11/2022minha estante
Obrigada, mpettrus. ?
Gostaria que o livro adicionasse algo mais à história que eu já conhecia pela adaptação, mas não foi o que aconteceu infelizmente.


HenryClerval 04/11/2022minha estante
Maravilhosa resenha, minha querida. Mesmo quando não gosta muito sempre consegue dar uma perspectiva detalhada.


mpettrus 04/11/2022minha estante
Sim, Regis! Eu também esperava por isso: por mais detalhamento, algo que me contasse o que o filme não contou. Porém, sem sucesso kakakakaka


mpettrus 04/11/2022minha estante
Sim, HenryClerval, ela resenha muito bem mesmo quando não gosta ou não fica satisfeita com o resultado final do livro, pontua os pontos positivos. Eu queria ter essa habilidade, mas eu quando não gosto do resultado final, fico muito ranzinza kakakakkaa


Regis2020 05/11/2022minha estante
Vocês dois que são fofos e lisonjeiros.??
Obrigada, aos dois. ?


HenryClerval 11/11/2022minha estante
Você merece toda a lisonja do mundo, olhos de Jabuticaba. ?


Regis2020 11/11/2022minha estante
Leandro... ?


magerdulo 05/08/2023minha estante
eu acho o oposto: pra mim, o filme não mostra 1% do que a Susana sentia. o filme foca mais no hospital, o livro foca mais nos pensamentos dela e na vida dela como um todo.
o livro é o que o filme queria ser


ilyily0 19/02/2024minha estante
onde você conseguiu ler?? eu queria muito ler a um tempo já, mas não tem pra vender na Amazon e não consigo pdf


Regis2020 20/02/2024minha estante
Tenho esse livro há um tempo, ilyily0, mas você encontra ele na Estante Virtual.


Maressa 24/06/2024minha estante
Gente, o filme foi tão diferente assim do livro porque ele foi feito pra agradar o público. Simplesmente pegaram um livro ?chato? mas que tem vários questionamentos sobre diagnósticos falhos, gênero, padrão social, o que considerado loucura?


Maressa 24/06/2024minha estante
E mudaram totalmente pra ser uma história que encantasse o público sobre mulheres ?loucas?, o que são e como vivem (contem ironia)
O filme é bom porque o objetivo dele é entreter mas também é importante pra quem for ler o livro entender que ele é completamente diferente do filme porque a autora tinha outro objetivo: questionar. É isso que ela traz no livro, ela usa a experiência traumática dela pra trazer vários questionamentos sobre assuntos sociais, psicológicos, padrões da sociedade e da vida


abreu33 21/07/2024minha estante
eu tô na metade do livro e nunca assisti o filme, apesar de ter visto vários edições no tiktok.




Ju 27/06/2013

Garota, Interrompida
Vou começar falando da capa, porque não posso correr o risco de me esquecer desse detalhe. Gente, ela é muito mais rosa do que aparece aí em cima! rs... Mas o mais legal é que tem coisas bem interessantes escritas nela, em toda a parte rosa. Ficou linda. E, aliás, todo o trabalho gráfico do livro ficou bem caprichado.

Susanna é uma adolescente que não se encaixa nos padrões (e existem mesmo padrões para adolescentes?). Uma garota inteligente e sensível, mas que não acha que essas características devam ser utilizadas necessariamente para o que esperam dela. Por exemplo, ao invés de fazer os trabalhos de inglês sobre os temas pré-definidos, escreve poemas. Não pretende ir para a faculdade, prefere trabalhar.

Mas existem coisas que a tornam um pouco mais diferente: ela tem a mania de "cortar levemente" os pulsos. E não faz isso para aparecer, faz de forma que não seja notado, ou perderia a graça para ela. Coisas como esse hábito acabam fazendo com que seja internada no McLean. Internação, aliás, voluntária, mas aceita muito mais por medo que por vontade.

"Não estava convencida da minha loucura, embora temesse estar louca. Há quem diga que ter uma opinião consciente sobre o problema é um indício de sanidade, mas não sei ao certo se é assim."

Eu esperava ler algo diferente. Achei que leria uma história que fosse me deixar completamente sem fôlego, uma história linear, contando sobre a permanência da Susanna no hospital psiquiátrico. Não foi o que aconteceu. Na verdade, o livro é composto por várias histórias curtas, fora de ordem. O que, no fim, ficou muito mais adequado à situação que ele retrata. Porque uma garota internada que nem consegue descobrir se acredita ou não na sua loucura não pode ter um pensamento completamente ordenado, não é?

Todas as pacientes que conhecemos são adolescentes. Garotas que dão como que uma pausa em sua "vida real" e acabam se descobrindo em uma espécie de mundo paralelo. É impressionante acompanhar os sentimentos delas, em algumas das histórias contadas elas parecem realmente loucas, em outras mostram-se muito mais espertas e conscientes do que acontece à sua volta do que as pessoas ditas normais.

"Em um estranho sentido, éramos livres. Tínhamos chegado ao fim da linha. Não tínhamos mais nada a perder. Nossa privacidade, nossa liberdade, nossa dignidade: tudo isso tinha acabado."

Vemos que algumas, na verdade, pioraram ao ser confinadas naquele ambiente. Só o fato de estarem lá, faz com que duvidem cada vez mais de sua sanidade e se rendam à loucura. Felizmente, para algumas, existe o "final feliz", e elas conseguem ter alta para recomeçar suas vidas.

"- Será que você não percebe a diferença? (...) Se ele precisa ser amordaçado, é porque eles têm medo de que as pessoas acreditem no que ele diz.
Olhamos para ele, ali na tela de TV, um homem pequenino, escuro e acorrentado, mas que tinha algo que sempre nos faltaria: credibilidade."

Garota, Interrompida foi baseado na experiência real da autora, que passou mesmo dois anos de sua vida em um hospital psiquiátrico. O que mais me chocou foram as fichas de acompanhamento de paciente que aparecem em ilustrações no livro, desde a ficha da internação até a ficha de alta. Essa última é particularmente assustadora, com campos como "sobrevivência por ocasião da alta". Muito, muito triste ver algo assim.

"As pessoas me perguntam: como você foi parar lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá. Não sei responder à verdadeira pergunta. Só posso dizer: é fácil."



site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/06/resenha-premiada-garota-interrompida.html
Duh 27/06/2013minha estante
Nossa, eu não esperava de maneira nenhuma que o livro fosse relatos da própria autora. Eu realmente quero ler, para saber como ela conseguiu sair de lá. Adorei a resenha XD


Juh 28/06/2013minha estante
Nossa Ju esse livro deve ser bom. Fiquei curiosa para lê-lo, acredito que seja uma reflexão e tanto e baseado em fatos reais??? Eu amo isso. Nunca li nada da Suzanna Kaysen, mas quero ler ainda.


Wal @fantasiandopaginas 28/06/2013minha estante
Que livro forte, não fazia ideia do que se tratava, e gostei de saber que autora se inspirou em si mesma para escrever. adorei a dica.


Thais 29/06/2013minha estante
Já vi o filme baseado no livro, então fiquei bem curiosa sobre ele. Após ler a sua resenha fiquei mais ainda. Imagino que deva ser um livro profundo, interessante e de certa forma assustador. Deve ser bem intenso, principalmente por ter um fundo de realidade.
Farei questão de ler e participar da promoção.


Adriane Rod 30/06/2013minha estante
Eu já tinha lido uma outra resenha sobre o livro e eu já tinha gostado. Sou louca para ler o livro e tentar entender o porquê dessa "mania" de cortar os pulsos.

Tomara que eu ganhe a promo.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Lua 01/07/2013minha estante
Quando o vi na lista de divulgação aqui no blog achei que era muito legal, mas em nenhum momento imaginei que seria essa a história. Me interessei bastante e estou me segurando para não baixar o filme agora. Poxa e saber que foi inspirado num fato real vivido pela a autora é de tirar o fôlego. Que eu tenha sorte de ganhar essa promo, pfvr (yn rs

ótima resenha. Beijos!


Manuella_3 01/07/2013minha estante
Que bom que não vi o filme e nem sabia nada sobre essa história! Poderei ler o livro sem expectativas nem comparações!
Adoro histórias assim! E seu comentário foi perfeito sobre o pensamento de uma (suposta) paciente psiquiátrica realmente jamais seria linear, ordenado, organizado...
Antigamente os tratamentos psiquiátricos não preconizavam uma reabilitação à sociedade, com a inclusão de uma pessoa com transtornos, mas possível de conviver, como é hoje (graças a Deus!). Como sofriam, como eram torturados física e psicologicamente!
Quero mesmo ler esse livro!


Ana Lopes 04/07/2013minha estante
Eu cheguei a procurar o filme inspirado nesse livro pra assistir mas como era online eu perdi a paciência por não ter dado certo logo de cara , enfim , é bom porque daí eu posso ler o livro primeiro ;)


Thaís 06/07/2013minha estante
Ju sua resenha me deixou super curiosa! Tomara que eu leia logo o livro! Principalmente por saber que a Garota Interrompida foi baseado na experiência real da autora..


Thay Ribeiro 06/07/2013minha estante
Eu amo essa capa!!
Fiquei super curiosa lendo a resenha, gostei do enredo do livro, e a autora já ter vivido isso me chamou a atenção! Espero ler em breve!


Michelli Prado 02/08/2013minha estante
Estou bem curiosa para ler este livro
está é a primeira resenha que vejo dele, e não sabia muito bem o que esperar
mas achei interessante como a autora parece abordar todos os acontecimentos...
não sabia que havia um filme dele. Bjuss


Karina 07/02/2014minha estante
É um dos meus livros favoritos,sem duvida.




edzlke 28/03/2022

Interrompida na música dos 17 anos
Susanna teve sua vida interrompida pois foi desumanizada. E eu não vou continuar a desumanizá-la conferindo-lhe uma nota.
Não queria escrever essa resenha. Vou me abster, ao menos, de destinar a esse livro um número de estrelas. Se eu tivesse que analisá-lo conforme meus critérios estilísticos, relativamente a leituras que aprecio, discursos narrativos, etc., minha nota seria baixa. Não gostei.
Mas avaliando enquanto obra com contornos autobiográficos, não me julgo hábil a dar uma nota. Não cabe a nenhum de nós julgar o retrato do sofrimento alheio, ainda mais um sofrimento descomunal como esse. Susanna deposita em suas páginas uma narrativa com estilo próprio e muita honestidade: a falta de coesão, a fragmentação da obra, o pouco entendimento do espaço ao redor e a inanição da maioria das personagens é a vida de fato de uma pessoa condenada aos manicômios do século XX. A escrita da autora representa a situação da protagonista, e por isso é específica. Julguei a escrita pouco densa para um assunto tão pesado, mas é justamente isso que confere a densidade ao assunto.
Vasconcelos0 28/03/2022minha estante
Esse livro é tão triste ?


Vasconcelos0 28/03/2022minha estante
Quando terminei fiquei pensando nele depois. Agora quero ver o filme, será q é bom?


edzlke 29/03/2022minha estante
Uma amiga que só viu o filme disse que é ótimo


Vasconcelos0 29/03/2022minha estante
Vamos assistir pra comentar ?


edzlke 29/03/2022minha estante
Simmmm


stardust 30/03/2022minha estante
Ótima resenha.




Camila1856 23/03/2017

Que Horror!
Girl, Interrupted, traduzido literalmente para o português por Garota, Interrompida se trata de um livro com contornos autobiográfico escrito por Susanna Kaysen que vem contar recortes de sua vida durante quase dois anos em que passou internada num Hospital Psiquiátrico. Eis o motivo do título, Susanna tinha 18 anos quando foi internada e teve sua vida interrompida, como se houvesse ali uma vírgula.

Admito que criei algumas expectativas, pois como o livro se tornou filme e muita gente diz que o filme é bom (ainda não assisti) eu acabei esperando mais, no entanto a decepção rolou solta durante toda minha leitura. Por quê? Vou tentar explicar.

Realmente esperei que, por ser um livro autobiográfico, e a própria Susanna estar contanto sua história, ela fosse por meio desta obra revelar coisas inconstante e até mesmo sórdidas que aconteciam dentro do Hospital Psiquiátrico, mas fui absurdamente frustrada, pois Susanna de maneira nenhum teve intenção de se expor, ela penas contou algumas situações vividas lá dentro do Hospital Psiquiátrico McLean (algumas situações relativamente bobinhas), além disso a autora contou como sua avaliação psicológica foi rápida e o internamento aconteceu de forma repentina, assim como aconteciam na época para várias garotas.

No entanto, a questão é que ,além do fato de Susanna ter tentado se matar, ela apresentava um comportamento basicamente normal e provavelmente só precisasse ser tratado com terapias e não com internação. Mas o diagnóstico de loucura a levou para o Hospital onde "perdeu" quase dois anos de sua vida e na perspectiva de Susanna, parecia ser natural ir parar ali só por ter dúvidas e receios quanto ao futuro, quando o que desejava ser.

Em uma palavra esse livro foi absurdamente frustrante e a leitura tão maçante que quando o pegava para ler ficava instantaneamente com sono (e dormia), a "salvação" foi que os capítulos eram bem curtos (geralmente uma página e meia) e somente por isso não desisti desse livro. Juro.

Para ser bem honesta, não me atrevo a indicar a leitura de Garota, Interrompida para ninguém, pois não consigo ver a quem este livro tão fraquinho e chato poderia interessar, contudo, creio que se você já tinha vontade de o ler, não deixe minha crítica lhe desmotivar, pois essa é uma opinião particular e você, caro leitor, pode apreciar a leitura.

site: www.delivroemlivro.com.br
Beca 22/04/2017minha estante
Tive a mesma sensação que vc


Camila1856 24/04/2017minha estante
Esse livro foi uma pedra no sapato, ruim demais.


Renata Izandra 04/05/2017minha estante
Idem aqui!


Ka Santana | @brevidadeliteraria 04/07/2017minha estante
acredito que a leitura do mesmo não seja para todo mundo, se é de valia o universo das doenças psicanalíticas então o livro será uma maravilhosa leitura. Pois sem ser em ordem cronológica, o livro nos traz as lembranças da autora da forma em que foram ressurgindo em sua mente. Para pessoas que passam por casos assim, escrever as memorias chega a ser um ato realmente terapêutico, acredito que essa foi a intenção da autora - tratar de si escrevendo as memorias, o que é indicado por muitos profissionais sejam psicólogos ou psicanalistas...
Então se você gosta do universo da Psicologia terá maior sensibilidade para entender o livro de Garota, Interrompida e aproveitar melhor a leitura que beira o técnico nas descrições sobre a doença com que ela foi diagnosticada.


Ka Santana | @brevidadeliteraria 04/07/2017minha estante
acredito que a leitura do mesmo não seja para todo mundo, se é de valia o universo das doenças psicanalíticas então o livro será uma maravilhosa leitura. Pois sem ser em ordem cronológica, o livro nos traz as lembranças da autora da forma em que foram ressurgindo em sua mente. Para pessoas que passam por casos assim, escrever as memorias chega a ser um ato realmente terapêutico, acredito que essa foi a intenção da autora - tratar de si escrevendo as memorias, o que é indicado por muitos profissionais sejam psicólogos ou psicanalistas...
Então se você gosta do universo da Psicologia terá maior sensibilidade para entender o livro de Garota, Interrompida e aproveitar melhor a leitura que beira o técnico nas descrições sobre a doença com que ela foi diagnosticada.


Brenda.Ingryd 22/01/2018minha estante
Minha tour.




Camis 09/10/2013

O quão louco você é?

Em 1967 ser louco era algo comum. Um homem depressivo era louco. Uma mulher que ficasse com vários homem era louca. Uma garota que se apaixonasse pelo seu professor de inglês era louca. Qualquer um que discordasse nas normas comportamentais que a sociedade ditava como adequadas era taxada de louca e, não muito raramente, internada em um hospício. É exatamente este o caso de Susanna Kaysen, a garota depressiva e revolucionária que teve um relacionamento com o professor, e acabou tendo sua adolescência interrompida quando foi internada no hospício da cidade.

Por dois anos Susanna Kaysen não sabia dizer se ela era ou não louca. Sim, ela tinha problemas, e muitos deles. Ela também havia tentado se matar, mas havia sido somente uma vez, e Susanna tinha percebido o quanto aquilo não era o que ela realmente queria. E pra finalizar, além de depressiva, ela também era considerada bastante libidinosa, com uma infinidade de namorados, quando a sociedade pregava o pudor. Mas nada disso parecia ser motivo suficiente pra Susanna pra que ela passasse uma parte preciosa de sua juventude dentro de um quarto com janelas celadas.

Em Garota Interrompida, um livro baseado em fatos reais, a autora e protagonista de história, Susanna Kaysen, irá relatar o período em que viveu dentro de um hospício, quando tinha apenas 18 anos, e a experiência de morar com outras garotas da mesma idade que também foram tidas como loucas pela sociedade: Polly, Georgina, Daysi e Lisa, a sociopata mais divertida e menos louca que o mundo já viu.

Com relatos fortes e reveladores, a autora trouxe para as páginas do livro a veracidade e selvageria do mundo não só dentro das paredes do hospício, mas também dentro dos homens que estão do lado de fora. Por dois anos a autora viveu sua vida com o objetivo de se reencontrar, mesmo não sabendo exatamente onde é que havia se perdido. Enquanto recebia diagnósticos falhos ou simplesmente vagos, Susanna ia temendo pela sanidade que ainda lhe restava, afinal, quanto tempo uma pessoa pode viver como louca e não se tornar uma?

O pequeno livro dividido em 33 capítulos, que já virou filme, interpretado pela Angelina Jolie, possui singularidades, como os constantes questionamentos de Susanna sobre sua saúde mental, e ainda a cronologia incerta dos relatos, fazendo do livro um grande mistério que você vai solucionando de pouco a pouco. A honestidade, força de vontade e sanidade brutal das garotas trancafiadas por seus psiquiatras e familiares fazem o leitor refletir sobre a forma como rotulamos uma pessoa e que muitas vezes estamos completamente errado.

Durante a trama conhecemos sociopatas, dependentes químicos, anoréxicos, hermafroditas e, os mais comuns, os depressivos. Todos que, apesar de possuírem loucuras em níveis diferentes, acabam se encontrando no mesmo lugar, sob as mesmas regras, tendo que suportar não somente a própria loucura como também a alheia.

Garota Interrompida me deu uma grande lição: o mundo dos loucos é muito mais seguro que o mundo aqui fora. Lá dentro todos cuidam um dos outros, enquanto aqui é cada um por si. O livro mostra que por volta de 1960 ser louco era tão comum quando ter uma gripe. Para uma sociedade preconceituosa e covarde, aqueles que se destacavam, aqueles que fugiam do padrão, eram perigosos e, portanto, deveriam ser trancafiados para tratarem a sua loucura. Ou seria sua sanidade?

Indico o livro não somente pra quem busca um livro rápido e verdadeiro, mas também para aqueles que queiram entender o verdadeiro valor da liberdade. Liberdade de ir e vir, liberdade de expressão e liberdade de pensar.

"Por causa do meu desmaio em cima do balcão de açougue, passei a associar carne com suicídio, mas sabia que havia mais coisas por trás disso.
A carne estava machucada, sangrando, espremida em uma embalagem apertada. E, por mais que tivesse passado seis meses livre desse pensamento, eu também estava. (Página 48)"

site: http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/10/garota-interrompida.html
Caroline507 10/10/2013minha estante
gostei muito da resenha, mas agora estou interessada mais em livros de ficção. Vou deixar sua dica anotada por aqui mesmo assim :)


Gabits 16/11/2013minha estante
Já vi o filme, e é um dos que mais gosto...
E o livro deve ser mais perfeito ainda, quero muito ler.


Bianca Martins 18/11/2013minha estante
Desde o lançamento fiquei muito curiosa para ler este livro.
Ele é curto, porém parece ser muito intenso!
Desejados!


Cinthia 01/12/2013minha estante
O tema me leva a querer ler esse livro, e também o fato de ele ser baseado em uma história real.




Maria 25/01/2022

real
essa foi minha leitura feita oficialmente para o "desafio rory gilmore" e eu gostei bastante!
é um relato real e vívido a respeito de transtornos mentais, hospitais psiquiátricos e a juventude como um todo.
só tirei alguns pontinhos porque em alguns momentos o modo de narração da autora não me cativou, mas é inegável que essa é uma obra dura e que traz importantes reflexões.
acho que o tema do livro já deixa bem claro, mas não custa avisar que têm gatilhos.

ps: alguém já viu o filme? fiquei curiosa e queria saber se é bom
maressa 23/02/2022minha estante
também li pelo desafio, queria ter gostado mais mas a ordem cronológica me confundiu bastante ?


Maria 23/02/2022minha estante
nossa siim! eu tbm fiquei confusa e demorei a engatar na leitura, mas até que gostei bastante aaah


maressa 23/02/2022minha estante
eu não sabia que era uma autobiografia, quando descobri foi um choque e a leitura fez muito mais sentido, o final dele foi beeeem comovente


Maria 26/02/2022minha estante
nossa siim!!




luiza 04/06/2022

"A repulsa sempre tem um quê de fascinação"
Minha primeira leitura do mês, um livro que tinha muita curiosidade em ler por se tratar de doenças mentais, e após a leitura posso dizer que adorei a história.

O livro contra sobre a Susanna, de 18 anos, que se internou em uma clínica psiquiatrica por ter um autopercepção tão grande dela mesma que constatava seu desajuste e inaptidão social, bem como seu ímpeto de matar uma parte de si.

Narrando sobre a vida de algumas garotas em um hospício, o tema da doença mental é muito comentado, tanto quanto a negligência que vivem as pessoas internadas nesses ambientes, as quais são muitas vezes surrupiadas de medicamentos.

Achei a premissa do livro muito interessante, queria que tivesse mais páginas para haver maior aprofundamento nos personagens e seus problemas particulares, assim como os detalhes sobre a saúde mental das pacientes.

Eu particularmente amo livros sobre fluxo de pensamentos então pra mim não foi um problema o livro não ter muitos altos e baixos. É uma daquelas histórias que entram na cabeça dos personagens e imergem nas suas loucuras e eu acho isso muito legal.

Gostei muito do livro, só faltou realmente um aprofundamento e uma linha temporal mais contante. No geral, eu recomendo, acho um leitura super válida. Lembrando que pode haver gatilhos.
xoxoanalu 04/06/2022minha estante
esse detalhe do aprofundamento das pacientes acho q vc pode se contentar com eles assistindo o filme, porque demonstra muito bem :)


xoxoanalu 04/06/2022minha estante
p.s. amei a resenha


luiza 04/06/2022minha estante
ahhh, que bom, tô com muita curiosidade pra ver o filme


luiza 04/06/2022minha estante
brigada!!!




trizisreading 20/12/2023

Desordens Mentais
Esse livro é uma junção de diversos relatos vivenciados pela autora enquanto estava num centro clínico para tratamento de problemas mentais.

Desde experiências comuns cotidianas até os pensamentos que tinha acometidos por seu problema mental são relatados de maneira fluída e bastante clara.

É evidente que a autora busca comunicar ao leitor os seus pensamentos enquanto tinha uma ?crise?. São trechos de muita aflição, uma vez que podemos sentir como se a compreensão fosse deixada para trás a partir do momento que ela passava da fronteira da sanidade mental.

Ela traz também suas observações sobre suas colegas no centro clínico que, de certa forma, por serem todas ?loucas? eram compreensíveis uma para as outras.

O livro conta com muitas informações que não constam no filme, por exemplo o quadro do qual ela gostava muito e que deu origem ao título do livro. Por essa razão, gostei mais do livro.

É um ótimo livro, que nos abre a perspectiva de entender que a ?loucura? é muito mais normal do que imaginamos.
mirianbezerra 21/12/2023minha estante
fiquei interessada ?


trizisreading 22/12/2023minha estante
é muito legal. o filme é muito fiel ao livro, embora tenham cronologias diferentes, mas amei. livro de mulher doida kkkk


darlinha 28/12/2023minha estante
leu em português?


trizisreading 29/12/2023minha estante
@darlinha isso, em português




Val 21/01/2014

Livro "Garota, Interrompida"
O livro Garota, Interrompida, foi escrito por Susanna Kaysen e tem base nas experiências vividas pela própria autora, o que desde o inicio me deixou bem curiosa pela leitura!
Susanna tem 18 anos e é uma das jovens que está assustada e incerta sobre o futuro, afinal em pleno ano de 1967 a Guerra do Vietnã estava "a todo vapor". Ela se recusa a seguir os padrões da época, e quando tenta suicídio -ingerindo comprimidos de Aspirina mais do que deveria- os pais a orientam para ela se internar e, voluntariamente, ela aceita.
Já internada, Susanna passa a pensar muito sobre as questões da vida. Ela faz amizade com as outras garotas internadas também, e Lisa é com certeza a que se destaca. Lisa é intensa e demonstra sua loucura de um jeito intenso, também.
A autora soube muito bem demonstrar os sentimentos de estar la dentro e também o que ela sentia. As vezes dava vontade de a gente arrumar um jeito de libertar elas desse mundo e fazer com que elas tivessem paz no pensamento e no coração.
Não é um livro de fácil leitura, então não espere isso. Ao ler o livro, você precisa de ter atenção e estar com o coração aberto, pois trata de adolescentes que estão tentando se encontrar em um meio que não é fácil para isso.
Eu assisti o filme logo em seguida, quando acabei de ler, para tentar ter uma visão mais real ainda do que foi o livro. Achei bem intenso! Para vocês terem uma ideia do filme, pra quem não assistiu ainda, deixo o trailer aqui para vocês verem: https://www.youtube.com/watch?v=_y40cVXpCTw


Quem ai já leu o livro, o que achou?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/01/resenha-garota-interrompida.html
Karinne 21/01/2014minha estante
Gostei muito deste livro,muito interessante ser escrito de acordo com as experiências de vida da autora!
Beijinhos


Dâmaris 22/01/2014minha estante
Essa história é fantástica, não li o livro, vi só o filme, mas morro de vontade de ler =)


Beth 23/01/2014minha estante
Apaixonada pela história. Ansiosa pra ler. Beijos.




Ju Zanotti 24/10/2013

Garota, Interrompida
Garota, Interrompida conta a história de Susanna Kaysen, uma jovem que se interna voluntariamente em um hospício depois de tentar suicídio. Porém, Susanna não queria morrer, mas matar uma parte de si, aquela que incomoda constantemente e que parece ser louca, parte esta que todos carregamos dentro de nós. O que era para ser apenas um tempo de repouso tornam-se dois anos de internação, e no decorrer da narrativa a autora nos conta como era a convivência com as outras internas, entre elas Dayse, Lisa, Georgina e várias outras que vem e que vão no decorrer da história. O ano é 1967 e se já não é fácil ser sã em uma sociedade em guerra (Guerra do Vietnã) imagina ser internada como louca.

A história é narrada pela própria Susanna e nos conta sobre sua vida interrompida durante os dois anos de internação. A autora foca principalmente na liberdade de ser julgada louca, ela é diagnostica com personalidade limítrofe, um distúrbio considerado comum em jovens mulheres nos dias atuais. Essa tal liberdade é ocasionada pelo sentimento de não se ter nada a perder em uma sociedade julgadora, em que já se chegou ao fundo do poço.

As personagens são cada uma em sua maneira cativantes e perturbadas. lisa com certeza é a que mais se destaca aos olhos de Susanna, ela é intensa e agarra sua "loucura" de forma teatral. A autora soube tratar muito bem alguns aspectos de seus personagens, principalmente a personalidade de cada uma delas. Em alguns momentos a narrativa chega a ser angustiante, é como se você sentisse a necessidade de se libertar junto com as demais jovens que habitam o hospital.

Pense comigo, se hoje em dia os jovens já tem uma carga tão grande para carregar imagina nos idos de 1960 em que a pressão em ser bom e seguir uma vida satisfatória era tão grande. A autora nos conta de uma forma jovial e totalmente identificável os tormentos por que passou. Me fez voltar à minha adolescência rever alguns conceitos em que eu acreditava e perceber que finalmente não sou mais aquela pessoa "frágil" e tão cheia de questionamentos que fui. As dúvidas continuam, claro, mas não atormentam mais tanto quanto antes.

A verdade é que demorei um bom tempo para terminar esse livro, primeiro porque eu estava passando por uma maldita ressaca literária e segundo porque achei que a autora divaga muito em certas partes da história. Não espere um romance, este é um livro intenso que trata da vida de uma adolescente que procura se encontrar em meio aos tormentos que passa. Não há um mocinho, mas Susanna com certeza pode ser classificada como uma sobrevivente.

A diagramação é bem feita e não encontrei erros que me chamassem a atenção, mas fiquei triste porque quando terminei de ler o livro parece que fica meio esgarçado, mas isso é porque eu não gosto disso. Se quer uma dica, este é um livro para se ler quando estiver com todas as suas faculdades mentais em ordem. Eu indico só não achei tão fantástico quanto estavam dizendo. Ah já estava esquecendo, acho que vocês já devem saber mas existe uma adaptação cinematográfica do livro, vale muito a pena dar uma olhada!
Manuella_3 01/11/2013minha estante
Acabei a leitura e gostei muito das últimas páginas, sobre os questionamentos que a autora faz sobre sanidade, estigmatização e preconceito.


Ju Zanotti 02/12/2013minha estante
Sim Manu, tbm gostei disso ela contextualiza muito bem a situação e os questionamentos. Quando disse esgarçado estava falando das páginas, ou seja fisicamente! rs Gostou do livro então?




veronicagranich 17/10/2017

Para os que não tem medo de desafios
Meu interesse nesta obra surgiu na relação que eu tinha com a minha melhor amiga, a qual, assim como a autora do livro, tem Transtorno de Personalidade Boderline. Sempre senti grande empatia por ela, mas ao mesmo tempo me parecia que eu era incapaz de a entender completamente e ser capaz de ajudá-la por não ter a mesma condição patológica. A partir desse sentimento de insuficiência e incapacidade, começou a minha busca incessantes por pesquisas e livros que me ajudassem a entendê-la profundamente.

Garota, interrompida foi inclusive um livro que ela me indicou por já ter lido. E ele foi para mim uma grande surpresa! Como nenhuma pesquisa que eu houvesse lido, ele teve a capacidade de me colocar dentro do mundo da autora e também da minha melhor amiga, justamente por contar de experiências pessoais, o contrário do que as frias pesquisas faziam.

Quando digo que ele é para quem aceita se desafiar, quero dizer que ele é um livro pesado de ser lido, se você procurar compreender verdadeiramente as experiências de Susanna. Mas é um desafio recompensador, porque te traz uma visão mais humanistas das pessoas a sua volta. Entender que todos estamos vivendo e tentando superar nossas próprias dores foi um atributo que esse livro me trouxe e me tornou uma pessoa mais simpática e empática até mesmo com desconhecidos. Uma pessoa mais humana.

Mesmo tendo lido a obra anos atrás, seu marco em mim é profundo. Embarquei em rio desconhecido da dor alheia e surpreendentemente remei até a outra borda, ainda que machucada de cada impacto sofrido quando as pedras no rio me atingiam. Me misturei com a dor dela e entendi a minha própria. Sai viva, sai mais abalada, sai cansada, mas também sai mais forte. São os desafios da vida que nos empurram a nadar em águas obscuras e nos empurram sempre para frente, em direção ao melhor que há em nós, e isso foi exatamente o que esse livro fez por mim. Serei sempre grata a Susanna.
bennett 18/10/2017minha estante
suas impressões além de serem de extrema sensibilidade, me chamaram atenção pelo seu anseio em conhecer o lado oculto e inexplicável da vida de uma pessoa que além de ser querida e importante para ti, é um ser que semelhante a nós, mas, que carrega em si uma diferença que poucos querem entender e tocar, que são as fragilidades e aprofundamentos da alma.


bennett 18/10/2017minha estante
suas impressões além de serem de extrema sensibilidade, me chamaram atenção pelo seu anseio em conhecer o lado oculto e inexplicável da vida de uma pessoa que além de ser querida e importante para ti, é um ser que é semelhante a nós, mas, que carrega em si uma diferença que poucos querem entender e tocar, que são as fragilidades e aprofundamentos da alma.




Stefanie 12/12/2021

Achei o livro um pouco pesado em alguns momentos
Os relatos no livro são fortes e acredito que dependendo de quem ler pode causar gatilhos. Eu fui lendo e só depois percebi que era baseado em fatos reais, li o livro em dois dias porque fiquei super curiosa para saber o que acontecia com a Susanna no final. Gostei do livro e ainda não sei se vou assistir o filme.
Tdark98 12/12/2021minha estante
Nunca li o livro, mas achei o filme muito bom, uma ótima atuação que mostra bem a respeito do transtorno


Stefanie 12/12/2021minha estante
Que bom saber que o filme é bom, às vezes tenho medo de ver o filme depois do livro e ser muito diferente. Obrigada pela dica.




Sarah 10/04/2014

Garota, Interrompida
O livro aborda a história real de Susanna Kaysen, que passou 2 anos em um hospital psiquiátrico. O livro inclusive deu origem ao filme de mesmo nome, com Wynona Ryder e Angelina Jolie.

Susanna é uma adolescente que não se sente adaptada à sociedade na qual está inserida. Não quer fazer faculdade, é questionadora, se sente fora do mundo. Tentou o suicídio aos 18 anos. Após uma sessão rápida com um psicanalista, é internada em um hospital psiquiátrico e lá passa a conviver com outras garotas também “desajustadas”.

Conhecemos então as companheiras de Susanna, cada uma com um transtorno diferente. Uma é sociopata, outra tentou se matar e se queimou toda, outra se alimenta única e exclusivamente de frango. As garotas convivem com a rotina da clínica, as medicações, os horários, as enfermeiras.

O livro é escrito em ordem cronológica, mas não muito linear. Os capítulos são sempre recortes das observações e pensamentos de Susanna, tanto de sua própria vida como das amigas. Susanna também se autoanalisa, inclusive utilizando termos da área médica e neurológica.

Lembro também do filme, feito em 1999 e que acho bem bom. No filme as garotas elaboram um plano de fuga, que não existe no livro. Independentemente das licenças adaptativas, na verdade achei o filme melhor que o livro.

É um livro curto, de apenas 189 páginas e a leitura é rápida. A capa é bem bonita, em um rosa forte e com um texto escrito ao fundo, em relevo. Mas eu, sinceramente, esperava mais. Não que esperasse encontrar altas análises da situação de Susanna ou mesmo evolução de seu quadro, nada disso. Apenas esperava mais, simplesmente por ser uma história real e forte, cheia de ganchos possíveis e com um tema que poderia ser muito mais explorado.
Michelle Gimene 11/04/2014minha estante
Chocada em saber que não rola uma fuga no livro! Poxa, é uma das histórias que marcaram minha adolescência, junto com "As Virgens Suicidas"...
Bom, pelo menos agora vou começar a leitura com menos expectativa.
bjo


Sarah 11/04/2014minha estante
Total Mi. Se eu tivesse lido esperando menos, talvez gostasse mais. Não detestei, longe disso. Mas achei aquém do que esperava, do que poderia ter sido. Oportunidades e ganchos perdidos, sacumé?
bjos!




Ruth 24/02/2022

Um livro incrível sobre doença mental
O livro é uma autobiografia, o que a gente só pega durante a história, mas é incrível saber exatamente como era ser internada em um hospital psiquiátrico em 1967.
Tem muitas críticas ao machismo, sobre como as mulheres são enxergadas na sociedade, maus tratos dentro de hospitais psiquiátricos e aborda tantas outras questões.
A autora soube retratar essa experiência de forma tão incrível, com uma escrita tão fluída, tão divertida, a gente realmente se sente dentro da história junto com ela
Amei demais esse experiência
Sthefany 24/02/2022minha estante
Amg eu to igual doida atras desse livro onde consegueee ????


Ruth 24/02/2022minha estante
Amg eu baixei ele pra ler no Kindle, mas acho que você acha ele físico na estante virtual se não tiver na Amazon




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