1968: O Ano que Não Terminou

1968: O Ano que Não Terminou Zuenir Ventura




Resenhas - 1968


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van.cazarotto 27/12/2020

Recomendo
Zuenir faz uma viagem por 1968, começando na passagem do ano até seu final. Fala dos acontecimentos marcantes de um ano movimentadissimo. Mas traz também histórias de bastidores contadas com uma narrativa maravilhosa. É um livro que eu indicaria para quem quer conhecer um pouco mais sobre a elite intelectual carioca daquele ano, além, é claro, de quem gosta de história
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iza 24/06/2011

Aquilo que eu não vivi.
É um livro muito bom, muito bom mesmo.
É uma narrativa no estilo Romance que nos lembra uma das épocas mais interessantes que o mundo passou, o ano de 68.
A época da arte engajada onde qualquer livro de Marcuse, Marx e Guevara era trocado por um programa de TV.
Sinto nostalgia daquilo que não vivi, trágico.
Mas talvez eu tenha nascido na época correta.

Enfim, para ressaltar: Muito bom.
Ana 14/09/2013minha estante
"A época da arte engajada onde qualquer livro de Marcuse, Marx e Guevara era trocado por um programa de TV." Perfeito! E ainda é assim.




Suilane Chavier 15/04/2022

1968
O livro é um retrato da ditadura civil-militar no Brasil. Mostra diversos acontecimentos do ano de 1968 e a importância da luta por direitos. A geração que vivenciou o período ditatorial sofreu muita repressão. E muitos morreram em nome da democracia.
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Bebelly 03/12/2021

O livro é muito bem escrito e me permitiu aprender muito sobre a época. Recomendo pra quem se interessa por história e política contada de forma simples. Obs: a escrita do Zuenir me lembra muito a do Laurentino Gomes, acho que por ambos serem jornalistas.
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Amanda Guelso 14/04/2024

A ditadura militar é um período que eu gosto de estudar sobre. Acho importante perceber a historicidade desses eventos e como eles estão presentes no hoje mais do que no passado. Achei a narrativa tendenciosa por parte do autor. Há em toda ela uma tentativa do autor em se mostrar imparcial. Contudo, essa busca por imparcialidade já diz muito sobre o livro. Tratar a resistência à ditadura como violenta, colocando-a numa posição de equivalência com a violência do estado ditatorial, é uma forma de posicionamento. Não existe uma balança entre a violência dessas duas posições. Afinal, pra colocar as duas em pé de igualdade, ambas precisariam ter o mesmo poderio, o que não estava nem perto de ser a realidade da guerrilha armada.
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PJ 23/09/2015

Todos deveríamos lê-lo
Sem sombra de dúvida esse livro é uma excelente obra desse conturbado ano da história do nosso Brasil. Zuenir Ventura escreve muito bem, articula seus textos e passagens, depoimentos e relatos, de forma maestral e por vezes de forma emocioante.

É um livro sobretudo esclarecedor, que nos mostra diversar articulações políticas da época e imaturidades também. Sem contar que existem passagens que parece que estamos lendo notícias atuais.

Eu estou dando nota máxima para ele, por que realmente merece. Minha única crítica está em achar que poderia ter junto nos capítulo as fotos e recortes de jornais da época. na minha opinião enriqueceria muito o trabalho. Mas isso de forma alguma tira o mérito do livro, é apenas uma opnião minha.

Digo isso por que no dercorrer da leitura, houveram momentos em que tive que para de ler e correr atrás dos registros fotográficos dos momentos históricos impressionantes que ele relata, como o escudo humano formado pelos padres na igraja da Candelário no RJ quando terminavam a celebração da missa de sétimo dia do estudante Edson Luís, pois era de fato impressionante e eu presisava ver isso! hehe
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MVGiga 14/04/2011

Que juventude é essa?
A frase de Mario de Andrade que iniciou este livro-documentário é impactante devido a coerência com toda a história do Brasil. Eis a frase: "Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição". Lições que devemos prestar atenção, para que não possamos cair no mesmo erro.

Nas aulas de História aprendemos que o Brasil passou por um golpe militar que levou a ditadura, a partir dos meados da década de 60, e que os jovens da época protestaram contra esse poder totalitário. Zuenir Ventura estava lá e relata neste livro os bastidores e os seus principais personagens da Revolução de 1968.

Uma singela música popular nos contextualiza sobre os principais confrontos da época: PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES de Geraldo Vandré, um pequeno trecho:

"Há soldados armados, amados ou não. Quase todos perdidos de armas na mão. Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: De morrer pela pátria e viver sem razão... Nas escolas, nas ruas, campos, construções, somos todos soldados armados ou não. Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais braços dados ou não..."

Este livro é um bom material de estudo.
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Thiago.Milani 11/06/2020

Bom para os dias atuais.
Interessante saber como alguns personagens conhecidos se portaram diante do período da ditadura.
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Laura Buu 02/12/2009

A verdade sobre o AI 5
Impressionante relato de Zuenir sobre o período mais sombrio da história brasileira. Fascinante e chocante.
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Jaque.Vitor 15/05/2019

Bem escrito
O livro é todo escrito de uma forma bem fácil e bem jornalística mas não consegui prender a minha atenção, provavelmente porque esse assunto eu não gosto muito. Espera mais impacto nesse livro, foca muito nos acontecimentos no Rio de Janeiro e só com famoses nomes da época mas e o povo? Mas enfim recomendo sim esse livro pra quem gosta do assunto.
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Pris Monção 11/03/2019

O ano que ainda não terminou
Cresci com meu pai fazendo referências a este livro.
Comprei em 2014 mas não me encantei de cara por ele, principalmente por não entender as tiradas de humor do autor.
Após anos esquecido na estante, resolvi encará-lo como livro de estudo.Li com google do lado, procurando o perfil de cada personagem que aparecia. Comecei a entender o humor do autor e me descobri numa leitura leve mesmo com um tema tão pesado.
Encerro a leitura com a certeza de que todo brasileiro deveria ler.
Deveria ser leitura obrigatória nas escolas para que as futuras gerações entendam o quão hediondo foi esse período.
Zuenir escolheu esse título com tom profético. Estamos em 2019 e 1968 ainda não terminou.
No decorrer da histórica, redescobrimos personagens já carimbados na cena política mas sob uma nova perspectiva.
Hoje, este livro ocupa o primeiro lugar da lista dos favoritos.
Obrigada Zuenir pela excelência.

Shay 04/11/2019minha estante
Acho q vou fazer a leitura como tu fez, encarando como estudo e pesquisando mais. De repente assim eu consiga concluir, achei interessante quando comecei mas não o suficiente para continuar, obrigada pela tua resenha!!


Pris Monção 14/12/2019minha estante
Shana,

O Zuenir escreve como se fosse uma conversa entre amigos, falando de outros amigos.
Depois me conta o que achou.




Luísa 13/01/2023

1964: o ano que não terminou, continua até hoje
Entender a história para nós repeti-la
Nunca essas palavras fizeram tanto sentido
Quem me deu esse livro foi minha mãe que me disse que antes de eu entender a história do mundo, eu tinha que entender a história do meu país

Sabia sobre a ditadura brasileira de forma muito rasa, mas também sabia o suficiente para jamais desejar que um episódio como esse se repita no meu país
E é muito triste que muita gente não entenda isso...

Não entenda como a ditadura foi um dos períodos mais hediondos da história do Brasil. Como tudo pelo que lutamos por tantos anos foi tirado de nós em um sopro e como perdemos. Mais de quatrocentas pessoas mortas e mais de mil torturados, por desejarem a liberdade, e igualdade e a justiça.

Injustiça
Raiva
Humilhação
Violência
Morte

Nada de bom nessas palavras não é? Então porque repetir um período que é resumido por cada uma delas. Um período marcado por algumas das piores experiências que um país pode experimentar...

Acredito que esse livro seja um ótimo começo para contextualizar essa parte da história do Brasil, porque eu não achei ele muito aprofundado (o que até me decepcionou um pouco). Achei que esse foi o único "erro" do autor, porque eu, como uma pessoa leiga no assunto, acabei tendo que pesquisar muitas informações e principalmente nomes (sobrenome, quem eram e em que contexto estavam inseridos). Senti falta de um detalhamento maior do próprio período, porque era como se ele estivesse conversando com um velho amigo, familiarizado com todos os ocorridos (o que não é meu caso)

Ainda assim, esse livro é um grande tapa na cara, principalmente quando sabemos que isso realmente aconteceu, que esse episódio foi apoiado, mas principalmente, que ainda é apoiado hoje, 55 anos de "esclarecimento" depois.

Então por favor, não deixem a história repetir
Não deixarem outra DITADURA MILITAR acontecer...
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Ivy 31/03/2022

Dez anos de Suspensão dos direitos políticos
"1968 entrava para a História, se não como exemplo, pelo menos como lição".... Para lembrar de que a manutenção do Estado Democrático de Direito é a solução.
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Luiza - @oluniverso 26/06/2015

Resenha originalmente publicada no blog Choque Literário.
Galera, hoje trouxe para vocês a resenha de um livro mais pesadinho, sobre uma parte muito importante da história do Brasil. Para quem não sabe, em 1968 ocorria aqui a Ditadura Militar (1964-1985). Apesar de ela ter durado vinte e um anos, o livro é exclusivamente sobre o ano de 1968. É importante destacar que para aproveitar o livro e entendê-lo bem, você terá que ter o mínimo de conhecimento sobre o período.
Talvez, a sacada mais legal da obra seja a importância que o autor deu para os movimentos estudantis que ocorriam.

"A conta nunca foi feita, mas é provável que os estudantes inscritos nas escolas e faculdades brasileiras de 66 a 68 tenham passado mais tempo na rua do que nas salas de aula. Somado o tempo gasto nas assembleias com as horas despendidas nas passeatas, os estudantes daquela época devem ter tido pouca disponibilidade para estudar."

Inclusive, o assassinato de um estudante foi o que fez a população abrir os olhos para o que estava realmente acontecendo (e a própria missa de sétimo dia dele).

"Aquele sol tremendo e as pessoas chegando sem parar, com flores, rosários: crianças de escolas primárias, freiras, madres, padres, alunos de colégios, professoras levando turmas, pessoas inclusive de direita. Crianças de 7, 8 anos, ao lado de mães, velhos, donas-de-casa se exprimindo politicamente pela primeira vez. Parecia que havia uma grande articulação e não era nada disso. Uma coisa contraditória esse enterro: uma manifestação impotente, cheia de vida. Foi comovente."

Automaticamente, o leitor fica sabendo o quanto os estudantes sofreram, seja por meio da prisão, tortura, pancada e repressão, por não ficarem quietos.
Também são narrados ao longo do livro eventos cruciais do ano, como a Passeata dos 100 Mil, uma reunião dos estudantes em Ibiúna e depois relatos do que aconteceu com eles e com o casal que cedeu o espaço para ela (havia muita gente infiltrada no meio dos estudantes, inclusive da CIA). O autor ainda dedica um capitulo (e mais um pouco) para contar sobre a repressão que os atores de teatro e artistas de música sofriam.
Dentre outros acontecimentos importantes, o último deles é o decreto do AI-5 (ato considerado um golpe dentro do Golpe) e ainda um pouco do que houve por trás da aprovação dele, que instaurava e formalizava a censura.

"As precauções de Beltrão não levavam em consideração que o AI-5 estava sendo editado não para proteger inocentes, mas para transformá-los em suspeitos ou culpados."

Confesso que demorei um pouco para pegar o ritmo da leitura, mas isso ocorreu porque no início o autor apresentou fatos e informações que eu não dominava tanto, então tinha que refletir muito a respeito. Já do meio para o final foi mais fácil. O Zuenir não é imparcial e muitas vezes usa a ironia para mostrar sua indignação; mesmo assim, nos mostra os dois lados da história.

"A história do ano acaba aqui. Na verdade, era apenas o começo. 1968 entrava para a História, senão como exemplo, pelo menos como lição."
Confira também o post do blog: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/05/falando-sobre-1968-o-ano-que-nao.html

site: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/05/falando-sobre-1968-o-ano-que-nao.html
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Lanzellotti 10/05/2014

Um livro histórico, contado como um documentário de uma época na qual não se pode servir de exemplo, mas pode-se servir de lição.
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