O Império Final

O Império Final Brandon Sanderson




Resenhas - O Império Final


993 encontrados | exibindo 106 a 121
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Eclipsenamadrugada 28/01/2019

Excelente leitura do começo até o fim, agora vamos ver o segundo voluma!!!>>>
Eclipsenamadrugada 01/02/2019minha estante
Muito bom




Lukas 30/12/2017

Pena que está mais pra YA - Mas é muito bom
Em um mundo vermelho e morto, Brandon constrói uma aventura muito divertida, guiada por um sistema de Magia Brilhante - o que, em partes, é o que vai me levar para o segundo volume - e personagens - Não digo cativantes, mas digo, legais. Se trata de um romance que gira em volta revolução ousada, planejada por ladrões ousados e executada com muito ousadia - sou péssimo com resenhas - tentando de novo.
Vin é uma Skaa - seres humanos submetidos ao domínio de gente rica é com poderzinho - que nasceu com um dom desconhecido por ela mas que logo se torna sua principal arma de sobrevivência. Embora soubesse que possuía uma habilidade incomum, Vin se descobre ser muito além daquilo que imaginou. Uma Nascida Das Brumas. Resumindo. História vai história vem, ela é uma pessoa com vários poderes - não conto porque estou com preguiça e, pra mim, essa é a maior graça da coisa toda - e é recrutada para "O Maior Golpe de Estado Revolucionário pica das Galáxias" planejado em um quadro negro por 7 pessoas, 6, 8, não lembro. Dai em diante eles vão trabalhar contra império do lorde Ruler e tals. Basicamente isso...

O que achei.
Muito boa história, ótimo sistema de Magia. O problema é que, fui pensado ser um Épico, com linguagem épica, personagens com ações e diálogos épicos... Era um YA de Fantasia. Nada contra, só me venderam errado. Era o que tinha percebido em Coração de Aço. Por mais que o Sanderson seja ótimo criando mundos e Sistemas de Magia e plot-Twists, os personagens me soam rasos e a escrita muito simplista. Muito comum. Fora o vício de colocar personagem pra erguer uma sobrancelha e franzir o senhor - 15 vezes a cada página - Ahh e a síndrome de Naruto - inclusive, bem que os japas podiam fazer um Anime desse livro, seria legal - que ele fica explicando os poderzinho toda vez que as personagens usam. Fora esses problemas pessoais, é uma livro muito bom que poderia ser melhor se tivesse sido um pouco mais trabalhado na questão da linguagem e dos personagens que não parecem reais. Mas é bom!
Abner XZ 28/06/2019minha estante
Morri com "sindrome de naruto", É EXATAMENTE ISSO. Tinha momentos, antes de algumas lutas, que eu jurava que os personagens iam parar e começar a explicar seus poderes pros inimigos, igual em Cavaleiros do Zodíaco. É muito caricato!




Soliguetti 25/08/2018

Esplêndido, apesar dos cenhos franzidos em excesso
Há pouco fiz uma resenha para um livro de fantasia em que afirmava que, para um livro do gênero ser consagrado, deveria aliar um mundo rico e minucioso com um enredo crível e envolvente. Mistborn é o exemplo perfeito do que eu me referia.

Brandon Sanderson fez um trabalho excepcional de concepção desse universo. Apesar de o mapa, neste primeiro volume, se concentrar na cidade de Luthadel, é notório que o mundo criado pelo autor é extenso e bastante passível de ser explorado nos próximos volumes da série.

Além da ótima geografia, temos os elementos que criam a "magia" desse universo muito bem desenvolvidos e explicados. O que poderia ser um pouco complexo para o leitor (o uso da "magia" através da manipulação dos metais) torna-se muito simples de ser compreendido através da narrativa de Sanderson que, apesar de ter muito a explicar, não o faz de maneira maçante.

Uso "magia" entre aspas porque, pelas regras criadas por Sanderson, o uso dos metais e o que pode ser feito com os mesmos se aproxima muito mais de algo científico do que místico. Os metais são como um combustível para telecinese e uma certa forma de telepatia, habilidades muito bem definidas e relacionadas a determinado metal.

As regras bem elaboradas do autor tornam essa "magia" algo limitado, que precisa de um combustível e por isso não vem de graça, tornando a narrativa crível e evitando que se caia na armadilha de resoluções fáceis demais.

O enredo é esplêndido. Uma mistura de saga do herói que não deu muito certo com distopia que se casam muito bem. A história tem muitos elementos medievais, mas é impossível não relaciona-la também a um possível futuro caótico que pode estar à espreita da humanidade.

Os personagens são muito cativantes. O leitor rapidamente se identificará com Kelsier e Vin e se verá torcendo por eles. Até mesmo personagens secundários como Sazed e Brisa despertam empatia, cada um a sua maneira.

O único defeito do livro é a linguagem por vezes repetitiva demais. Não sei se se trata de um problema do original ou da tradução, mas o fato é que expressões como "franziu o cenho" irritam, de tão largamente utilizadas que são. Certamente os personagens poderiam franzir o tão lembrado cenho um pouco menos.

Fora isso, trata-se de uma obra excepcional, como dificilmente se encontra. Brandon Sanderson sem dúvida entrará para o rol dos autores por quem tenho um vivo interesse. Mistborn ainda tem muito metal a ser queimado, por certo.
Ygor 02/11/2018minha estante
Estou amando




Karoline664 23/05/2022

Mistborn é defitivamente o livro que tem o universo mais bem construído, com uma hierarquia bem delimitada, e os aspectos da magia fazem bastante sentido, com muita verossimilhança interna. Confesso que achei o universo muito mais interessante do que a história em si, apesar de ter gostado dos personagens, achei alguns deles bastante personagens tipo, e as reviravoltas, além de demorarem a acontecer, foram bem previsíveis. Mesmo tendo adorado a construção do universo, o livro tem um final fechado, e não pretendo continuar a série.
Fátima 10/07/2022minha estante
Decidiu mesmo abandonar a série sem chance de tentar o começo do segundo? O que mais gostei no primeiro foi Kelsier e o Saved pq a Vin e o namorico deu nos nervos.




Vanessa Boedermann 23/03/2018

O Império Final | Blog Corredora Literária
Geralmente não faço resenhas de livros estrangeiros, porém diante de tantas opiniões divergentes a respeito dessa saga do Sanderson eu gostaria de deixar minha opinião a respeito deste livro.

1° Me irritou profundamente o vício do autor em dizer "fulano de tal franziu o cenho" diversas vezes.

2° O autor repete demais as frases iniciando pelo nome dos personagens.

3° Dentro do livro a palavra Ascenção apareceu algumas vezes escrito com Ç e do meio pro final estava correto Ascensão com S...deslize aí na revisão (então não foi só na capa do livro II que tem esse erro)

MAS...

(vocês sabem que o que interessa de fato é tudo o que uma pessoa diz depois do MAS certo!?)

Que livro FODARÁSTICO!!!!
Sanderson teve uma criatividade sem tamanho para criar esse universo único e o seu sistema de magia é incrível!!!!
Gostei demais do personagens, das suas histórias pessoais, do desenvolvimento da personagen Vin (que é uma criança indo para a pré adolescência).
Sou fã do Kell também, o desenvolvimento dele também me cativou.
Capítulos 30 e 34 me deixaram de cara olhando as páginas... e o final... surpreendente!!!

Galera de verdade, abstenham as repetições porque esse livro vale muito a pena ser lido por vocês!
Não vou falar mais nada a respeito, pois qualquer coisa que eu disser será um spoiler, só digo uma coisa LEIAM essa obra!!!!

Ganhei esse livro em um sorteio num encontro de leitores que teve em SP.

Logo inicio o livro II, que foi presente de uma amiga e com certeza irei comprar o III e as demais eras.

Leiam minha gente!!! LEIAM BRANDÃO!!!
AUTORES NACIONAIS...Leiam Brandão que vocês terão inspiração com certeza!!!


site: https://corredoraliteraria.wordpress.com
Kleyton0 13/04/2018minha estante
Franziu o cenho e suas variações: Franziu levemente o cenho e franziu gravemente o cenho.




Jordaann 21/10/2024

Minhas expectativas me foderam
FINALMENTE LI O TÃO GRANDIOSO MISTBORN mas foi abaixo do que eu esperava.

Infelizmente não consigo não comparar com Elantris e talvez isso me atrapalhou. 1) disseram que Elantris era lento, bem mais ou menos por ser a primeira obra do Brandon e 2) me prometeram que Mistborn era tudo na vida?

Foi exatamente o contrário KKK
Enquanto Elantris me prendeu desde o início e fiquei viciada na leitura, Mistborn foi bem morno até quase uns 70%. Apesar de ter achado quase todos (senão todos) os personagens muito bem construídos e com suas dualidades, a história em si não me agradou tanto quanto eu imaginava que poderia.

Eu tive uma dificuldade ABSURDA de visualizar as cenas de batalha, o que me atrapalhou na imersão da leitura.

Outro ponto foi que achei algumas coisas mais pro final convenientes demais ou pra ajudar um personagem ou para explicar algo do mundo fantástico? enquanto que Elantris eu sentia que qualquer coisa podia acontecer, sem aquele sentimento de conveniência.

Não é um livro ruim, longe disso. Só acho que as minhas expectativas não foram atendidas e isso me causou uma frustração maior do que se eu não soubesse quase nada do que esperar do livro.

Vou continuar a série, mas agora irei com as expectativas mais baixas KKKK







??SPOILER DAQUI PRA BAIXO!!!!

E por último, infelizmente eu não consegui comprar a Vin, com seus 17 anos, recém adaptada com os seus poderes, conseguindo matar um ser tido como muito poderoso e milenar, enquanto outros não conseguiram. Eu sei que é uma série e algumas coisas só vão ser explicadas mais pro final, mas ainda assim isso do Senhor Soberano morrer nas mãos dela me incomodou.
Stefani 22/10/2024minha estante
Eu amo todos
Mas um consegue ser melhor que o outro.
O 3 é o meu preferido!




Rayzaa 17/08/2024

Fantasia de milhões
Mistborn é realmente tudo aquilo que falaram e mais um pouco;
que construção, meuzamigos!
que personagens! que enredo!
algumas risadas e boas doses de tristeza;
politica, mistério, muita magia, lições de vida, amizade e uma pitadinha de romance.
apenas leiam
Emilia.Reis 18/08/2024minha estante
Ebaaaaa!!!




Fimbrethil Call 04/08/2017

Gostei!
Gostei desse livro, realmente uma delícia de ler. Uma aventura empolgante cheia de poderes mágicos, numa luta entre um opressor principal que se acha Deus, opressores secundários e oprimidos. Muito legal mesmo.
Guilherme Amaro 18/11/2017minha estante
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Alberto 19/09/2017

Bacana
Passei duas semanas pra chegar na página 200.
Algo estava errado. Não estava me apegando a nada nem aos personagens dos livros.
Estranho porque a leitura antes dele foi o Eternidade Por um Fio (Ken Follet) e terminei em 1 semana de tão bom que é.

Por fim, vale a leitura. "Pra mim" só engrenou mesmo a partir da página 200, depois disso li em 3 dias.
Entretanto lerei o 2º apenas próximo ano.
tatielma 10/12/2017minha estante
Tô no mesmo ritmo... Semanas pra chegar na pág 150, vou dar um tempo.




Paulo 25/01/2018

Brandon Sanderson é um dos pilares da fantasia contemporânea na atualidade. Ao lado de autores como Patrick Rothfuss, Steven Erikson, Peter V. Brett, Scott Lynch e tantos outros eles deram forma ao que tanto amamos. Mistborn é a série que projetou o autor a esse status e a gente consegue perceber nos capítulos do livro como ele fez para se destacar tanto. Dá para entender a fórmula do sucesso tranquilamente e apreciar o que ele fez dentro do universo que ele construiu.

Em 2017, eu assisti as palestras do autor que ele deu durante um curso em uma universidade norte-americana. Lá ele explica como funciona o processo criativo dele e tenta repassar aos seus alunos alguns de seus segredos. Se pararmos para analisar detidamente a escrita do Sanderson em Mistborn, ela não é uma escrita rebuscada. O autor emprega uma linguagem bem simples de forma a que os leitores consigam entender os passos da jornada feita pelos heróis. Entretanto, essa escrita simples e de base é de um nível bem elevado. Sem usar firulas literárias, ele consegue entregar uma narrativa convincente partindo de uma narrativa em terceira pessoa, usando pontos de vista múltiplos. No mesmo capítulo ele roda por vários núcleos de personagem para que tenhamos uma visão do todo sobre aquilo que está acontecendo. Entretanto, a história vai se focar mais em Vin e Kelsier, passando pelo Senhor Soberano e Elend em alguns trechos.

Porém, Jardins da Lua consegue entregar algo semelhante com uma linguagem mais rebuscada. Não vou traçar o comparativo agora (pretendo fazer posteriormente), mas é inegável que dentro da fantasia, a escrita do autor é mais comercial do que sofisticada. E isso não é demérito algum: em uma de suas aulas, Sanderson afirma que ele escreve para entreter os leitores. Stephen King já deu várias declarações nesse sentido. Não posso dar uma nota máxima para o autor em escrita justamente porque já vi autores serem mais sofisticados e alcançarem o mesmo objetivo. Isso não tira a genialidade de Sanderson ao criar um universo bem amarrado com uma escrita bem simples de ser compreendida.

Os protagonistas da trama são muito bem trabalhados. Kelsier seria o herói propriamente dito, mas que possui uma rixa com o Senhor Soberano por acontecimentos de seu passado. Em alguns momentos ele deixa suas emoções tomarem o melhor dele e toma atitudes impulsivas. Mas, é de admirar que alguém que passou por tantas situações difíceis ainda mantenha a capacidade de sorrir. Kelsier é um personagem com muitas camadas e que muitas vezes acaba escondendo suas emoções de seus amigos. A relação que ele tem com seus parceiros é muito próxima, o que vai atrair a curiosidade de Vin que nunca conheceu nada semelhante entre os seus pares.

Vin é uma menina de rua que sofreu muito nas mãos de seu irmão Reen e na companhia de meliantes comandados por Theron e Camon. Por ter tido uma infância difícil ela acabou desenvolvendo um instinto de desconfiança no ser humano. Ela descreve as noites em que ela passava em claro, tomando cuidado para não ser morta, ferida ou estuprada. Com isso, quando a sua situação muda depois que ela conhece Kelsier, ela estranha tudo e todos. O crescimento de Vin como personagem talvez seja o maior mérito de Sanderson nesse primeiro volume. Ao final nos relacionamos de uma forma muito próxima a ela. Queremos saber o que ela vai fazer a seguir. Ela não se torna super forte no final deste volume; ainda tem muito a aprender. Mas, como ser humano ela cresce e amadurece bastante.

O meu maior problema com a construção de personagens foi o foco maior em Kelsier e Vin. Os demais personagens são um pouco deixados de lado. Alguns deles tem algum desenvolvimento, mas este acaba sendo muito rápido em relação aos principais. Por exemplo: eu queria saber mais sobre a relação de Dockson com a sua família, ou como Brisa vive o seu cotidiano ou até mais da filosofia de Hammond e como ele se tornou um skaa tão instruído. Mesmo Elend só começa a ter espaço na narrativa lá no final da história. É muito pouco para um autor que gosta de trabalhar com os personagens. Em Elantris ele faz isso de forma mais eficiente. Sazed funciona como uma espécie de mestre para Vin além de ser uma espécie de repositório de conhecimentos. No final, eu senti que Sanderson deseja trabalhar mais este personagem.

Impossível falar de Mistborn sem mencionar o sistema de magia. A alomancia é um sistema extremamente criativo construído pelo autor. Aliás, fica aqui uma alegoria bem interessante. Sanderson parece construir sua narrativa como em camadas de um bolo. Ele coloca um elemento narrativo, apresenta e solidifica na mente do leitor, faz um twist e insere uma nova camada. Todo o processo se inicia novamente até ele colocar uma nova camada. Dessa forma, não ficamos perdidos em nenhum momento já que nossa mente havia sido preparada no início do ciclo. No começo, ele apresenta a alomancia, apresenta os níveis e categorias para então surgir os Inquisidores e o Senhor Soberano. Ele apresenta essa nova camada, desenvolve e aí aparece Sazed. E assim vai. O que chama a atenção é como ele insere a alomancia dentro do sistema político, econômico e religioso do seu universo literário. Tudo se relaciona e se associa.

Os combates também são muito bem desenvolvidos pelo autor. Todos muito dinâmicos e fazem bastante sentido. A gente consegue imaginar mentalmente os movimentos dos personagens envolvidos. Algumas destas cenas são curtas enquanto outras se espalham por várias páginas. E mesmo assim queremos continuar acompanhando para saber o que vai acontecer a seguir. Mesmo momentos mais confusos, como a rebelião na praça é muito bem construído com tudo o que acontece ao redor fazendo sentido e seguindo uma sequência lógica.

Mas, me incomodou demais o info dumping presente na narrativa. Até que as coisas comecem a se mover, demora centenas e centenas de páginas. Temos um momento mais tenso no final da segunda parte, mas e nisso os leitores concordam são as cento e cinquenta páginas finais que tornam o livro épico. Eu discordo que isso faz do livro incrível e sensacional. O livro tem 608 páginas... para chegarmos na parte realmente boa da história precisamos galgar 450. Muitos leitores não tem paciência para 100 delas. Para tentar solucionar o problema do info dumping, Sanderson usa de um artifício narrativo chamado "talking heads", ou cabeças falantes. Ele coloca os personagens fazendo diálogos expositivos tocando em pontos da história ou particularidades do mundo. Se isso fosse feito 1 ou 2 vezes até seria possível relevar e entender como necessário. Mas, é possível contar 6 desses momentos. Estes são as reuniões que Kelsier faz com os outros membros da gangue. Dentro dessas reuniões que duram um ou dois capítulos acabam se tornando chatas depois da terceira ou da quarta. Entendo que elas se tornam necessárias para apresentar o mundo e o seu funcionamento, mas dava para usar outras formas até mais naturais do que simplesmente apresentar reuniões o tempo todo.

Sei que muitos vão criticar a minha resenha porque o autor é reverenciado hoje no Brasil principalmente pelo tratamento incrível que a editora que o traz ao Brasil realiza. Mas, há de se notar os pequenos problemas e detalhes que fazem da obra um pouco abaixo da perfeição. Percebam inclusive que nem o volume 1 e nem o 2 da trilogia venceram qualquer premiação lá fora (sequer foram indicados). O nível que o autor tem hoje se deve à evolução que a sua escrita foi tendo ao longo dos anos. E eu estou muito animado para continuar a ler esta trilogia (diferentemente do sentimento que eu tive com As Crônicas do Matador de Rei, do Patrick Rothfuss). Tenho certeza que serei impressionado ainda pelo autor.

Enfim, Mistborn é uma das melhores séries de fantasia que temos no mercado na atualidade. Não é perfeita, mas sem dúvida alguma merece a sua atenção. Conteúdo, escrita simples, personagens cativantes, universo relacionado: tudo conspira para uma grande história.

site: www.ficcoeshumanas.com
Soliguetti 26/08/2018minha estante
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thejoguil 18/11/2024

"Sempre há outro segredo."
Esse foi o meu primeiro contato com os livros do Brandon Sanderson e nossa!! Foi um dos melhores livros de fantasia que eu já li.

É simplesmente incrível, a construção do mundo, o sistema de magia, tudo muito bem desenvolvido, e a escrita do autor flui tão bem que eu nem percebi o tempo passar enquanto estava lendo.

Acho que só perdeu meia estrela por causa de algumas coisas que me incomodaram, como o início que demora pra engrenar de verdade, ou o casal principal que acontece meio do nada, mas tirando esses detalhes o livro inteiro é muito bom.
Mylenagon 18/11/2024minha estante
Eu nem sabia q esse livro tinha romance. Como é?




Taverneiro 07/08/2017

Depois de muito analisar esse livro, cheguei a conclusão de que podia ter bem menos bailes XD...
Há mil anos o grande herói estava predestinado a salvar o mundo, mas ele falhou.

O Senhor Soberano tomou o controle de tudo e impôs o seu império, o Império Final, e desde então ele vem esmagando e sobrepujando todas as revoltas, e massacrando quem se opõe a ele. Extremamente poderoso, imortal e com um desejo sem fim por governar, não existe esperança de algum dia isso mudar. Ele é tratado como um deus, visto como uma força da natureza que você não pode lutar contra, só aceitar. Ele é o Senhor de tudo e sempre será, até o fim dos tempos.

O próprio mundo está diferente, embora poucos se lembrem disso. Caem cinzas do céu de tempos em tempos. As plantas perderam seu verde e a noite uma densa bruma cobre o mundo e mantém as pessoas assustadas dentro de suas casas.

O Senhor Soberano impôs uma rígida hierarquia social nesse mundo de cinzas. Existem os nobres, pessoas que podem ser consideradas humanas, e existem os skaa, um povo inferior de escravos. Esse regime escravagista é tão inexorável quanto o Império Final e poucos ainda têm esperança…

É ai que conhecemos Kelsier. Um misterioso homem com um plano para derrubar o Senhor Soberano e por um fim no Império Final! Ninguém o leva a sério, é claro, mas a possibilidade de lucro é o suficiente para reunir a sua antiga gangue e, apenas por alguns instantes, voltar a ter um pouco de esperança…

Esse livro tem um ritmo muito bom e uma leitura gostosa (na sua maior parte né), tem personagens bem legais (principalmente o Kelsier ^^) e um sistema de magia super maneiro, onde as pessoas ganham poderes, como ficar mais fortes ou controlar as emoções de outra pessoa, com o auxílio de certos tipos de metais. Embora tenha em destaque todo esse lance de “herói que falhou” isso é apenas o pontapé inicial do mundo, e não é retratado no livro. É uma leitura muito boa, mas nada é perfeito né… Vamos analisar melhor esse livro, começando direto pela cereja do bolo que todo mundo gostou…

O Carro Chefe do Brandon!

Toda a construção de mundo é bem contida. Temos Luthadel, que é a cidade onde se passa toda a ação. Somos apresentados a toda a hierarquia de skaa, nobres e inquisidores. Temos também alguns vislumbres de como o mundo está zoado, com chuvas de cinzas, as plantas não são mais verdes, todos tem medo de sair de noite por causa das brumas… É um mundo muito curioso e irado em vários aspectos e os trechos de diário no início dos capítulos nos dão uma noção de como era antes, o que torna tudo mais instigante ainda…

É uma construção de mundo boa, até chegar na melhor coisa desse livro: o sistema de magia.

A cereja do bolo do Brandon Sanderson. Os sistemas de magia e o tratamento dado a eles é o carro chefe a meu ver.

Pra quem não conhece, a Alomancia é uma habilidade que permite a pessoa consumir algum tipo de metal e ganhar alguma habilidade com isso. São oito tipos de metais, como visto na tabela abaixo.

Cada nobre pode utilizar apenas um metal normalmente, mas alguns entre eles conseguem utilizar todos, esses são conhecidos como os Nascidos das Brumas e costumam ser ferramentas muito valiosas nas mãos das casas nobres. Os nossos dois protagonistas, Vin e Kel, são nascidos das brumas.

O autor, ao ver que esse sistema de magia era muito maneiro, fez dele a roda central da série Mistborn, fazendo todo o plot girar ao redor da alomancia. Tanto as consequências finais como o desenvolvimento do livro e dos personagens giram entorno do desenvolvimento desse sistema de magia, como se ela fosse o esqueleto desse livro.

Esse sistema de magia é vivo e intenso graças ao tratamento mais “ficção científica” do autor. Os efeitos postos em prática têm uma vida impressionante nas páginas. Coisas simples como respeitar as Leis da Termodinâmica (mais ou menos né XD) já fazem tudo ficar palpável e imersivo. Outro excelente sistema de magia que também faz isso é o utilizado no Nome do Vento. Ambos são incríveis.

Temos também nesse livro a Feruquemia, um sistema de magia que, ao invés de consumir os metais, usa ele como uma forma de “bateria” para armazenar habilidades humana. Você pode armazenar força, inteligência, memória… Só que para isso você precisa abrir mão daquilo no seu corpo por um tempo. Um exemplo, para armazenar força física em algo você tem que ficar extremamente fraco por um tempo, quanto mais força você quiser armazenar, mais tempo você tem que ficar fraco.

Esse sistema de magia não é nem de longe tão explorado aqui quanto à alomancia, mas ainda assim é bem importante e bem irado!

Para quem quiser saber mais sobre o processo criativo do autor a respeito dos sistemas de magia, deem uma olhada nesse texto que o site INtocados traduziu, A Primeira Lei de Brandon Sanderson. Altamente recomendo que os escritores leiam e entendam mais sobre o bom uso da magia em suas histórias. ^^

Bons personagens que podiam aparecer mais…

Como toda boa história de invasão, temos os nossos especialistas. Kelsier é o líder e reúne o grupinho, ótimo em Empurrar/Puxar metal. Ham, o simpático lutador “Brutamontes” que consegue queimar peltre. Brisa, o “Abrandador” diplomata cheio de si que consegue queimar zinco e Trevo, o carrancudo dono do esconderijo e um “Esfumaçador” de primeira mantendo todos escondidos.

E, é claro, a Vin. Uma órfã que era forçada pelo irmão a fazer parte de uma gangue. Alguém que não conheceu nada além de medo e submissão até que Kel descobriu que ela era uma Nascida das Brumas, capaz de manipular todos os metais.

O autor criou aqui uma bela gama de personagens que interagem muuuito bem entre si. As cenas com todos eles juntos rendem diálogos excelentes! Ai começamos com um probleminha: os bailes….

A Vin é a personagem com mais tempo como protagonista desse livro e toda a jornada dela de sair da vida ferrada que ela levava como parte de uma gangue de rua e começar a confiar nos outros novamente e ter um pouco de amor próprio. O arco pessoal dela é bem legal e faz dela um personagem bem bacana.

O problema é que ela ganha uma missão de fingir ser uma nobre e se infiltrar na realeza de Luthadel, indo a bailes, ouvindo fofocas, plantando boatos… E isso gera uma barriga tão esquisita na trama. É como se fosse um mundo paralelo com uma narrativa com um tom próprio. Um jogo de intrigas meio fúteis. Eu não gostei muito disso e a diferenciada de estilo com o resto me faz pensar que pode ser difícil alguém gostar disso e gostar do resto também, e vice versa.

A meu ver seria muito melhor aproveitar toda aquela equipe de simpáticos personagens e deixar um pouco de lado os bailes, mas é questão de gosto mesmo. Tenho certeza que alguém deve ter curtido as aventuras mais românticas da Vin com o Elend.

Escondendo tudo ao mesmo tempo em que revela tudo!

Mistborn é uma mistura do gênero de “assalto” com a fantasia. Kelsier, na tentativa de acabar com a tirania do Senhor Soberano, reúne uma equipe de especialistas para por um plano em pratica que pode mudar o mundo. Também vindo do gênero de assalto, esse livro é repleto de reviravoltas, coisas que dão errado e segredos que vão se revelando no caminho e que podem botar tudo a perder.

O autor consegue fazer dessas reviravoltas surpreendentes e ao mesmo tempo extremamente plausíveis. Quando você lê e algo inesperado acontecer, ou algum segredo for revelado, em um primeiro momento você vai ficar em choque, e logo depois você vai pensar “Cara, ele falou isso comigo o livro inteiro…”. Brandon Sanderson consegue esconder todo o plot e as reviravoltas bem à vista de todo mundo, o que é uma das características mais legais da estrutura narrativa dele.

Mais do que um autor, um mestre. ^^

Meu primeiro contato com o Brandon Sanderson não foi com nenhum livro, mas sim com o seu podcast, o Writing Excuses, que o Brandon faz com outros autores e da dicas sobre escrita e mercado literário. Foi uma tremenda fonte de conhecimento para mim e me fez admirar esse autor muito mais. Ele não tem medo de compartilhar tudo o que ele aprendeu com o tempo, as técnicas que usa, até o primeiro livro que ele escreveu quando era mais jovem só pro povo ver como as coisas mudam… É um baita cara bacana esse Brandon. ^^

Várias das dicas que eu dou aqui, como a estrutura MICE, eu ouvi primeiro lá. Independente de estar certo ou errado, você poder ouvir autores experientes compartilhando suas histórias e dicas é um aprendizado muuuito valioso.

Se você entende inglês e quer aprimorar sua escrita eu recomendo muito que você escute todos os episódios do Writing Excuses! ^^

Concluindo…

Um livro gostoso de se ler, com bons personagens (mas meio mal aproveitados), um mundo muito maneiro com um sistema de magia irado! E um plot de trama muito maneiro. Se você gosta de livros de fantasia épica, pode ler sem medo, você vai curtir muito! Se você nunca leu nada de fantasia e quer dar uma chance ao gênero, essa é uma boa pedida para começar. ^^

site: https://tavernablog.com/2017/08/06/mistborn-o-imperio-final-resenha/
Giovani 09/08/2017minha estante
Brandon Samderson adora um baile.




Igor Gabriel 20/05/2014

"Sempre há outro segredo" - Kelsier
Há tempos o gênero Fantasia deixou de ser estereotipado, "engessando" magia apenas para magos, armas apenas para guerreiros, etc. A regra da fantasia clássica era estereotipar ao máximo os personagens, tinhamos o anão rabugento guerreiro, o elfo habilidoso e mortal o mago misterioso e o humano quase sempre líder do grupo, todos em busca de derrotar um grande mal vindo de lugares sombrios. A proposta desses épicos eram simples: mostrar uma guerra entre o bem e o mal puramente. A Fantasia contemporânea felizmente passou a explorar mais a complexidade da personalidade humana, onde ninguém é totalmente bom ou totalmente mal, passando a abordar também temas como escravidão, destruição do meio ambiente, violência sexual, entre outros.

Mistborn - Nascidos da Bruma faz muitas críticas sociais, ambientais e filosóficas só que encapsuladas em uma história "inocente" de fantasia, chegando a ser intrigante em alguns pontos, como quando Vin questiona porquê que as plantas deveriam ter a cor verde ao invés do típico marrom amarelado, ou a menção das constantes chuvas de cinzas que me fez lembrar imediatamente das nuvens de poluição na China, ou até mesmo o livre acesso ao assassinato pós estupro dos obrigadores e aristocratas sobre os skaa do sexo feminino para garantir que não nasçam filhos bastardos.

Apesar de ter citado as críticas presentes no livro elas são bem sutis, a proposta do livro na verdade é outra, é a história de como criar deuses matando deuses. O esquema de "magias" aqui chamado de Alomancia, pode parecer complicado para quem leu a sinopse ou alguma outra resenha, mas o autor é muito bom em explicar, na verdade o único defeito do livro é querer explicar tudo ao invés de deixar para o leitor mistérios nos quais ele se possa se questionar. As cenas em que os Nascidos das Brumas usam Alomancia parecem que foram tiradas de filmes de ação recheados de efeitos especiais que com certeza garantem a diversão na leitura e incrustam o autor, muito elogiado aqui por Elantris, como uma nova pedra preciosa nesse anel mágico que é a Fantasia atual

Notas 0 a 5

Capa: 5
Personagens: 5
Trama: 5
Idéia: 5
Narrativa: 4
Mikaela! 21/05/2014minha estante
Quando algo vira modinha, começa a surgir coisas parecidas pra pegar carona no sucesso dos outros, aposto e confio na leitura dessa nova fantasia depois da sua resenha... já esta na minha lista de desejados, agora crio coragem de comprar.
Ótima resenha Igor ^^




Lucas 03/05/2014

Nesse primeiro volume da trilogia Mistborn, conhecemos um lugar chamado Império Final, onde, há muito tempo atrás, o herói da profecia falhou e o Senhor Soberano conseguiu dominar o mundo. A história se passa mil anos após a vitória do Senhor Soberano e o mundo continua sob os comandos dele, que é imortal e tratado como um Deus. Essa sociedade é dividida em Nobres, que como o próprio nome sugere, são os ricos, e os skaa, pessoas pobres que, em sua maioria, são escravos.


É nesse contexto que conhecemos Kelsier, um ladrão que não está contente com a situação atual do Império Final. Ele quer pôr um fim no domínio do Senhor Soberano e liberar o skaa. Kelsier é um Nascido da Bruma, que são pessoas que conseguem ingerir e queimar metais, sendo que cada metal (oito, no total) agrega uma habilidade ao alomântico. Por exemplo, através da queima dos metais, eles podem aguçar os sentidos, ficarem mais fortes, e também podem empurrar e puxar os metais, usado esses poderes para sua locomoção.


O plot principal da história é o plano de Kelsier para derrubar o Senhor Soberano e o Império Final. Ele junta várias pessoas com diversas habilidades para ajudarem a colocar o plano em prática, que, desde o começo, é fadado ao fracasso por todos. É aí que conhecemos Vin, a outra protagonista da história. Ela era uma garota das ruas, submissa ao irmão, e que é recrutada por Kelsier por um motivo X, que eu não posso contar por ser spoiler. Ela é uma das melhores personagens femininas que eu conheço. Ao longo do livro, ela cresceu de uma forma incrível, fazendo jus ao posto de protagonista. E o que eu mais gostei nela: ela não é mimizenta e chata!


Voltando à história dos Nascidos da Bruma, pode parecer confuso o funcionamento desse sistema, mas, ao longo da leitura, você se acostuma e entende melhor. (Inclusive, a edição brasileira vem como uma tabela com os metais e os poderes que eles atribuem. Bem útil!) No começo do livro eu estava bem perdido com relação a isso, mas o autor conseguiu explicar os detalhes de forma excelente. Ele não parava a narrativa só para contar ao leitor como os poderes alomânticos funcionam, ele inseria as explicações nas cenas em que Kelsier estava utilizando os poderes.


O tamanho do livro pode assustar algumas pessoas, mas não deixe de lê-lo por causa disso. A leitura é um pouco demorada, mas é só por causa do tamanho mesmo, pois a narrativa em si é rápida e o livro não tem uma linguagem complicada. A escrita do autor também é ótima, no prólogo ele já conseguiu me prender e eu não queria mais largar o livro. Tanto as cenas de ação (que são ótimas), quanto as cenas em que o autor nos explica mais sobre o sistema político do Império Final são boas e prendem o leitor.

No meio do livro, a narrativa esfria um pouco perdendo o ritmo frenético, e foca mais no lado político da sociedade, mas não é por isso que o livro fica chato, pois o desenvolvimento desse lado político é necessário para que o plano de Kelsier vá para frente. Mas isso logo é resolvido e o autor já volta com mais cenas de ação incríveis, levando a um desfecho muito inesperado. O desfecho foi tão surpreendente, que eu não tenho ideia de que rumo a história vai tomar a partir de agora, levando em conta que ainda restam mais dois volumes até o fim da trilogia.

O Império Final é um ótimo livro e é mais do que recomendado! O autor mandou muito bem na construção dessa sociedade e criou um sistema mágico único. (Eu, pelo menos, nunca tinha visto algo parecido.) Mal posso esperar para ler o segundo volume da trilogia, The Well of Ascension, que ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
Mello 14/10/2014minha estante
Ótimo livro, recomendo!




Cássia 05/08/2017

História complexa e excelente!
Todo mundo me falava que eu tinha que ler esse livro, já que eu gosto muito de fantasia. Quando fui buscá-lo na Saraiva, a moça quase perdeu o fôlego e me disse: "Esse livro é ótimo!!!".
E hoje, posso confirmar, é ótimo sim!

É uma história complexa, diria até difícil, então não é uma leitura rápida (pelo menos não foi pra mim, fiz glossário, anotações. É assim que gosto de fazer quando me deparo com um livro como esse). O mundo criado pelo autor, os personagens, a magia (alomância), são diferentes de tudo que já vi e li. Me peguei pensando em várias cenas: "Imagina essa cena numa tela de cinema?!" Mas logo em seguida pensava: "Mas como saberíamos quando os alomânticos estariam queimando ferro ou aço? ou cobre ou bronze?" rs...

LEIAM, é excelente! E não desistam da leitura por um capítulo ou outro serem lentos. É tudo parte da construção da história, e vai servir para o entendimento dela no final.
Jeniffer 05/08/2017minha estante
Tô louca pra ler esse livro... parece ser muito incrível e diferente :)




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