Adventures of Huckleberry Finn

Adventures of Huckleberry Finn Mark Twain




Resenhas - As Aventuras de Huckleberry Finn


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naniedias 24/05/2012

As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain
Huckleberry Finn é apenas um garoto, mas um garoto que já passou por muitas dificuldades na vida - já que o pai beberrão não o deixava em paz. Depois de se aliar a Tom Sawyer e conseguir participar de uma grande aventura, fazendo com que as pessoas da cidade o notassem, ele é adotado pela viúva Douglas que, junto com Miss Watson, tenta civilizá-lo. Mas Huck é um espírito livre, que não consegue se adequar à vida civilizada que a boa senhora tenta lhe impor.
Entretanto, o menino estava se esforçando - justiça seja feita. Até que seu detestável pai, o bêbado incurável, aparece e toma Huck de volta para si - levando-o a viver em cativeiro em uma cabana abandonada. O menino não gostava da vida com a viúva Douglas, mas gosta ainda menos de viver com seu pai. Ele pensa que poderia escapar, mas então teria que viver novamente com a senhora na cidade. Assim, lembrando das inventividades do amigo Tom Sawyer, Huck Finn forja a própria morte e escapa.
Logo após, encontra o escravo de Miss Watson, Jim, e com ele vai viver uma grande aventura.

O que eu achei do livro:
Uma das primeiras coisas que fiz ao terminar a leitura desse livro foi procurar uma versão do original, em inglês, para poder dar uma folheada (até porque sendo um livro cujo copyright já está expirado, seria fácil achar uma versão em sua língua mãe - que não possui copyright de tradução - para download). Acabou que encontrei algo ainda mais interessante (além do ebook do livro que baixei no meu tablet pelo Kobo, gratuito): um site do projeto Gutenberg (o mesmo responsável pelo ebook que baixei para o tablet - clique aqui para acessar a página do projeto e saber mais sobre os ebooks gratuitos oferecidos - http://www.gutenberg.org/). O projeto digitaliza livros e os distribui de forma gratuita, a maioria são livros cujo copyright já expirou (clique aqui para ler um pouco mais sobre esse assunto - http://www.naniesworld.com/2010/06/livros-direitos-autorais-e-patrimonio.html). E por que eu acho que encontrar uma página do livro dentro desse projeto foi mais interessante?! Porque eles têm a versão em ebook - toda bonitinha, baseada na primeira versão americana do livro, de 1885*. E vai além disso: eles não apenas têm o ebook baseado na primeira versão do livro, como tem uma página com scans da primeira edição (clique aqui para acessar - http://www.gutenberg.org/files/76/old/orig76-h/main.htm) - incluindo as páginas de aberturas de capítulos, as ilustrações originais dessa primeira edição e as primeiras páginas do livro.
A versão que li em português é da editora Martin Claret e infelizmente não traz essas belíssimas ilustrações de Edward W. Kemble (esse é Huck Finn na visão do ilustrador - http://www.gutenberg.org/files/76/old/orig76-h/images/frontispiece.jpg).
Logo no início do livro, o leitor se depara com um aviso de Mark Twain (disponível tanto na versão original quanto na tradução brasileira):
"Se alguém tentar encontrar um tema nesta narrativa, será processado; se tentar encontrar uma moral, será banido; se tentar encontrar um enredo, será fuzilado.
Por ordem do autor"
Portanto, não serei eu a maluca a tentar fazer qualquer destas coisas... mas, arriscando-me bastante, compartilharei a minha opinião.
Eu já falei em outras resenhas o quanto gosto da editora Martin Claret, mas dessa vez eu não fiquei satisfeita com a edição da editora. O livro data de 2005, portanto é anterior a essa nova fase pela qual a editora vem passando - e que fez muito bem aos livros por ela editados, que ficaram muito melhores. Portanto, espero que Huckleberry Finn receba uma nova tradução, porque o livro merece.
Conferindo a edição americana, foi possível perceber que a linguagem original do livro não é tão enfadonha quanto ficou na tradução de Alex Marins. Além disso, também se perdeu nessa tradução a diferença de fala entre Huck, Jim e o pessoal da cidade - diferença que ficou suavizada demais na versão nacional. A versão brasileira também deixa bastante a desejar no quesito revisão! Não sou perita no assunto, mas a versão original tem uma leitura muito mais agradável. Além disso, é notável o quanto a tradução se distanciou do que foi escrito pelo autor. Sempre que uma tradução é feita, alguma adaptação ocorre, pois a tradução exata é algo impossível de se conquistar. Assim sendo, uma tradução é sempre uma adaptação. Mas dessa vez, a tradução ficou bem longe do texto original, o que é uma pena. Li As Aventuras de Huckleberry Finn, mas o mesmo tempo sinto que não conheço a obra. Conheço os personagens, o enredo, mas não a escrita de Mark Twain.
Outra coisa que me chamou atenção foram os títulos dos capítulos do livro. O capítulo um, por exemplo, é chamado "Civilizando Huck - Moisés e o seu povo - Miss Watson - Tom Sawyer espera" - assim mesmo, como se fossem vários títulos de uma vez. Na edição original, tais títulos só aparecem no índice - talvez como uma forma de auxiliar o leitor a encontrar o ponto em que parou a leitura. Entretanto, esses nomes não aparecem nos capítulos, que são chamados apenas de "Capítulo 1", "Capítulo 2" e assim por diante. Acho que seria bem mais interessante se a edição brasileira também seguisse esse padrão.
"As Aventuras de Huckleberry Finn" são, de certa forma, uma continuação a "As Aventuras de Tom Sawyer". Tom Sawyer eu já havia lido há algum tempo, mas gostaria de ter feito a releitura antes de embarcar nessa outra aventura. Não faz falta alguma - existem apenas algumas poucas menções aos acontecimentos anteriores e o leitor que nunca leu As Aventuras de Tom Sawyer conseguirá acompanhar esse livro sem problema, mas ainda assim acho que a experiência fica muito mais interessante se a história de Tom Sawyer estiver fresca na cabeça do leitor.
Mark Twain tem uma escrita simples e gostosa, embora na edição em português o texto tenha ficado um pouco arrastado, de forma que a leitura continua prazeirosa, mas não dinâmica. Os personagens criados por Twain são encantadores e muito divertidos! Acho que nunca ri tanto quanto com Tom Sawyer e suas genialidades (que ele retira dos livros que lê, com uma lógica que apenas ele consegue enxergar), Huck Finn e sua ingenuidade, Jim e suas superstições, o Rei e o Duque com suas malandragens (esses dois últimos personagens aparecem em meados do livro). Ler esse livro é garantia de boas risadas com personagens tão encantadores e absolutamente divertidos.
As críticas sociais feitas por Mark Twain ficam um pouco embaçadas hoje em dia - para quem não conhece a estrutura social do sul dos Estados Unidos no final do século XIX. Como leitora, eu fiquei triste de não poder compreender melhor essa parte do livro. No final das contas, para mim, Huck Finn foi uma excelente diversão e rendeu boas risadas e, mesmo não conseguindo enxergar a completude das críticas de Twain, foi possível ver a relação entre brancos e negros que é retratada no livro.
Agora, um ponto positivo para a edição brasileira: o livro traz uma introdução à obra e uma biografia do autor (o que ajuda muito a compreender um pouco mais de Mark Twain e de sua obra). Além disso, o livro ainda traz um conto que foi o primeiro grande sucesso de Mark Twain como escritor, responsável por toná-lo conhecido nos Estados Unidos: A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras. Originalmente publicado em 1865 como Jim Smiley and His Jumping Frog (em tradução livre, Jim Smiley e seu sapo saltador), o conto foi rebatizado para The Notorius Jumping Frog of Calaveras County (título atual do conto). Confesso que desse texto eu não gostei muito, mas adorei o fato dele estar na edição brasileira - para que nós, leitores, pudéssemos conhecer o texto que deu fama a Mark Twain.
No final das contas, As Aventuras de Huckleberry Finn merecem uma nova edição da Martin Claret - com uma tradução mais esmerada. Espero no futuro poder conferir essa nova edição, pois como já mencionado, creio que não conheci como deveria a escrita desse afamado escritor. De qualquer forma, esse livro é garantia de diversão e boas risadas.

PS: No verso da edição da Martin Claret, está escrito que As Aventuras de Huckleberry Finn datam de 1844, mas essa data não procede, sendo a data correta 1884. Sabendo que Twain nasceu em 1835 seria mesmo um garoto prodígio se tivesse publicado um livro da complexidade de Huckleberry Finn aos nove anos de idade. Esse é mais um dos graves erros cometidos nessa edição.

PS2: RESUMINDO:
As Aventuras de Huckleberry Finn é uma leitura muito gostosa, garantia de boas risadas. Entretanto, pode ser um pouco arrastada e enfadonha, principalmente para crianças (e para quem não está acostumado a ler clássicos). A edição da Martin Claret, infelizmente, deixou a desejar.

* Mark Twain foi um grande escritor americano. Mas, curiosamente, As Aventuras de Huckleberry Finn, um de seus mais famosos livros, foi publicado primeiramente na Inglaterra - em Dezembro de 1884. Apenas três meses mais tarde, em Fevereiro de 1885, o livro foi publicado nos Estados Unidos. Por que isso aconteceu?! Segundo o site Today in Literature (clique aqui para acessar - http://www.todayinliterature.com/stories.wk.asp?Event_Date=2/18/1885), que conta uma breve biografia de Twain, o livro deveria ter sido publicado no outono nos Estados Unidos, pouco antes do Natal e ainda antes de ser publicado na Inglaterra. Entretanto, a primeira versão do livro era ilustrada e alguém (o culpado nunca foi descoberto) adulterou uma das imagens. Assim, na primeira versão do livro, de 1884, uma das imagens tinha um pênis desenhado (escondido na figura). Nessa altura, vários livros já tinham sido impressos. Houve um recall das versões com essa imagem e, assim, a versão americana só conseguiu sair (já consertada) em Fevereiro de 1885.
Essa versão com a imagem adulterada é hoje considerada um item de colecionador.

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 7


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Juliana Pires 29/03/2012

As aventuras de Huckleberry Finn
Huck Finn esta cansado da vida de maus tratos ao lado do pai e também de Miss Watson que tenta incessantemente civilizá-lo, para fugir desse martírio ele simula a própria morte (com efeitos dignos de Hollywood) e uma vez feito isso, ruma rio Mississipi acima sob uma jangada em busca de liberdade e aventuras.

Ainda pelas redondezas, ao ancorar em uma pequena ilhota, ele encontra Jim, o escravo de Miss Watson, um velho conhecido seu que quase tem um enfarte ao vê-lo já que afinal de contas “Huck Finn esta morto”, após convencê-lo de que não é um fantasma, descobre que ele esta fugindo, pois sua dona queria vendê-lo e separá-lo da família, isso não o impede de ajudá-lo e assim partem juntos para terras livres.

Durante a viagem Huck e Jim vão se tornando cada vez mais amigos, e assim vão seguindo o caminho juntos. Mas é aí que Huck passa a enfrentar um dilema, por mais que Jim esteja se tornando seu amigo e Huck acha certo ajudá-lo, isso vai contra tudo aquilo que aprendeu a vida toda. Ajudar a fugir o escravo que por direito pertence a uma velha senhora com certeza acabaria por levá-lo ao inferno.

Mesmo nesse dilema Huck segue o caminho sem conseguir fazer nada de mal a Jim, mesmo que por vezes sua consciência lhe pese muito, não por ser um menino mal, mas Huck foi criado assim, numa época que os escravos não tinham direito a nada, e mesmo assim isso não o impede de ajudar Jim, o que fica é essa luta constante sobre o que ele acha certo (ajudar Jim) e sobre tudo aquilo que aprendeu durante a vida (escravos não tem direito a liberdade).

Nessa jornada pelo rio Mississipi, Huck e Jim sempre viajam a noite para não correr o risco de serem pegos, mesmo assim isso não os impede de topar com tipos estranhos que os meterão em muitas enrascadas ora engraçadas, mas por muitas vezes perigosas.

E em uma dessas enrascadas Jim acaba sendo capturado, levando Huck de uma vez por todas decidir que Jim merece a liberdade, mesmo que a sociedade diga que não e acaba de vez com o dilema que sente dizendo que prefere a ir para o inferno do que deixar Jim em apuros, e para isso terá a inesperada ajuda de um antigo amigo.
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Nícolas 17/02/2012

Aventuras com mais aventuras...
Simples, curioso e empolgante. As aventuras de Huckleberry Finn tem uma incrível capacidade de entreter o leitor e proporcionar boas horas de leitura.

Está é a história de Huck, um garoto pobre, filho de um alcoólatra que ao fugir da guarda deste último embarca com seu recente companheiro Jim numa interessante e até mesmo perigosa aventura nas águas do rio Mississippi.

Dotado de uma narrativa clara e descomplicada, Twain consegue manter o bom ritmo de qualquer aventura sem deixar de lado os justos detalhes que levam o leitor aos sabores da imaginação.

Aliás, não apenas o ritmo, mas também a atenção do leitor é mantida com uma trama recheada de acontecimentos que variam do inesperado ao hilário.

Se de aventuras e novas sensações um leitor busca em um livro, certamente As aventuras de Hucleberry Finn são capazes disso e até um pouco mais. Sem dúvidas uma ótima opção de entretenimento.
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Jehssy Müller 13/09/2011

Eu nem queria ler esse
Mas não me arrependi nem um pouco de tê-lo lido. Uma ótima obra de Twain, com certeza!
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Daniel 16/10/2010

Encantador
O livro nos transporta para o interior americano do século XIX com uma linguagem coloquial, leve mas nem por isso menos inventiva. Já havia lido antes "As aventuras de Tom Swayer" e achei as aventuras de Huck ainda melhores, explorando melhor a personalidade deste garoto tornando-o bastante carismático a nossos olhos. Recomendo
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Air 05/03/2010

My Huckleberry friend...
Levei quase um ano pra terminar de ler esse livro(uns dez meses). Tudo começou quando minha professora de Literatura I pediu que escolhêssemos um livro para resenhar, e eu acabei por escolher Huck Finn.
É um livro ótimo para crianças, muito engenhoso, cheio de aventuras e bom para trabalhar a imaginação. Para adultos fica meio cansativo ler trezentas e tantas páginas de tantas peraltices de um menino e um negro fugido numa jangada descendo o rio Mississipi. Finalmente hoje eu encerrei a leitura, e devo dizer que os últimos capítulos valeram o livro, de tão engraçados. Tive crise de riso, ri que chorei! E sentirei falta de Huck Finn que por tanto tempo me permitiu acompanhar suas aventuras, juntamente com Jim e Tom Sawyer.

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Fimbrethil Call 28/01/2010

Excelente!
Excelente esse livro, que é quase como um 'road-movie' passado nos rios no interior dos Estados Unidos, mais especificamente os rios Missouri, Mississipi e Ohio.

Sensacionais as descrições dos rios e das margens, das cidades que eles vêem da jangada onde estão, e dos relacionamentos.

Huckleberry Finn é o principal, mas um dos mais ativos é Jim, o escravo de Miss Watson, e o relacionamento dos dois é uma das melhores coisas do livro, a gente entende o dilema de Huck entre tratá-lo como uma pessoa ou como um objeto. É lógico que com a visão nossa do século XXI, esse dilema nem existe, mas não é tão difícil se transportar no tempo e entender a mentalidade de uma criança branca dessa época, que nasceu quando existia escravidão, e achava tão natural quanto o computador o é pra uma criança de hoje em dia. O que eu posso dizer é que Huck é uma ótima pessoa, e escolhe tratar Jim como um amigo.

Eles encontram uma dupla no caminho de homens brancos, que são dois vigaristas, que são duas das piores pessoas que se pode conhecer. Huck até pensa que ao vê-los em ação dá vergonha do ser humano.

O episódio do resgate de Jim da prisão é ótimo, e basta dizer que Jim comenta que nunca pensou que ser prisioneiro dava tanto trabalho:)

Ótimo livro, cheio do humor de Mark Twain, ou melhor Samuel Clemens, que escolheu esse pseudônimo porque trabalhou um tempo naqueles barcos que cortavam o Mississipi que possuíam rodas de pás, alguns com uma só roda de popa, alguns com duas rodas, uma de cada lado, e uma coisa que o capitão dizia era "MARK TWAIN" (twain quer dizer dois).

Recomendadíssimo!
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Camilo 16/01/2010

Trata-se de uma literatura infanto-juvenil intensa, com aventuras contagiantes.

Gostei muito.
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Inlectus 29/06/2009

Muito bom.
Uma pequena vida vivida nesta páginas, leitura recomendavel.
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Pio 25/02/2009

Descaso com Mark Twain
O autor é fantástico, mas, esta tradução na verdade não transmite toda a criatividade das aventuras de Mark Twain. Uma Editora como a Martin Claret deveria tomar alguns cuidados na escolha dos tradutores.
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Alcarinquë 18/01/2009

Estou amando o fato de haver comentários refletindo exatamento o pensamento da época e lugar, como as dúvidas de Huck sobre ajudar ou não um negro fugido, e de como iria pro inferno se o fizesse, ou como não teria coragem de enfrentar os conhecidos se soubessem que tivera tal atitude. O que não o impede de fazê-lo, já que logo no começo do livro diz que pelo menos no inferno teria a companhia de amigos como Tom Sawyer.


E hoje, 18/01/2009, ri muito com as idéias do Tom para "fazer o prisioneiro Jim" fugir.. meu Deus do céu, como ele complica tudo, fazendo uma fuga simples se tornar quase um martírio pro pobre negro!! Sem falar que resolve criar um brasão e poemas pro "prisioneiro" gravar nas pedras da prisão. Tudo bem, se a prisão não fosse de madeira, e ele não resolvesse roubar uma pedra de mó só pra conseguir o que queria, e se o Jim fosse alfabetizado..

Tô quase terminando.. e talvez meus comentários insanos também..



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