Azincourt

Azincourt Bernard Cornwell...




Resenhas - Azincourt


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Rosangela Max 15/02/2022

Bernard Cornwell não decepciona.
Não conheço nenhum outro autor que supere o talento de Bernard Cornwell ao escrever histórias de batalhas.
Suas descrições são épicas! Me mantém tão entretida que parece que estou vivenciando a história.
Tem todos os ingredientes típicos desse gênero: fatos históricos que se misturam com ficção; governantes insensatos; representantes da Igreja maldosos e corruptos e um bando de homens humildes e despreparados, que são convocados a lutar em uma batalha que foi travada, em parte, devido ao ?capricho? da nobreza.
Os personagens são bem construídos e o ?mocinho? (um arqueiro, é lógico) é o estereótipo do jovem camponês que se tornou um guerreiro feroz.
Pra quem gosta de histórias do gênero, este livro é a escolha certa!
Recomendo muito.
Fabricio268 15/02/2022minha estante
Concordo com você. Bernard Cornwell não decepciona. Também gosto muito. Já leu a série As aventuras de Sharpe?


Rosangela Max 15/02/2022minha estante
Ainda não li esta série, mas imagino que seja incrível! ??


Fabricio268 16/02/2022minha estante
Só li o primeiro da série. Considero um dos melhores livros do autor.


Rosangela Max 16/02/2022minha estante
Que bom saber. Colocarei na minha lista. Obrigada pela recomendação.




Jim do Pango 15/10/2010

Fórmula Mágica
Me lembro vagamente de já ter lido em algum lugar que Bernard Cornwell descobriu uma espécie de fórmula mágica. Não chega a ser a Fórmula Mágica da Paz cantada pelo rapper Mano Brow, mas uma fórmula por meio da qual ele dá a luz seus grandes romances.

Cornwell publica um sucesso atrás do outro, deixando, entrementes, o mercado editorial suspenso na expectativa do seu próximo lançamento. Aqui no Brasil, a Editora Record vem publicando as obras de Cornwell em um ritmo que considero moroso, haja vista a série Crônicas de Sharpe que no original possui mais de 20 volumes - e que, inclusive, virou tema de seriado para TV -, enquanto não conseguimos sequer atingir o décimo livro.

No caso de Azincourt, as ações de marketing, por ocasião do lançamento no Brasil da obra, foram intensas e contaram com a presença do próprio escritor na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2009. Bernard Cornwell esteve pela primeira vez em terras brasileiras e distribuiu simpatia aos seus milhares de fãs.

Sou um desses fãs e esperava muito de Azincourt. Talvez por isso tenha me decepcionado um pouco com a obra.

Em verdade, após ler tudo do Cornwell publicado no Brasil, é fácil esperar que seus livros tenham (i ) um herói marcante, destemido e conquistador; (ii) uma donzela de beleza extraordinária; (iii) vilões vis e poderosos; (iv) e um toque especial do humor refinado do autor. Em Azincourt, admitamos, se encontra tudo isso.

Entretanto, Nicolas Hook, o protagonista, é muito diferente de outros heróis de histórias medievais de Cornwell como Thomas de Hookton (da série Em Busca do Graal) e Derfel Cardan (da série As Crônicas de Arthur). Estes dois últimos se destacavam pelas qualidade intelectuais: Hookton era filho de um padre e, portanto, versado em francês e latim; e Derfel, o narrador dos livros, malgrado filho de uma escrava, dominava igualmente os rudimentos da escrita, coisa rara de se ver na baixa idade média. Nick Hook, por seu turno, é um filho de camponês ignorante que se distingue mais pela sua força descomunal, o que é perceptível na maneira com que retesa seu grande arco de guerra.

E por falar em guerra, talvez o tema da Guerra dos Cem Anos e da habilidade extremada dos arqueiros ingleses, que lhes garantiam superioridade no campo de batalha, tenha sido suficientemente debatido nos livros O Arqueiro, O Andarilho e O Herege, ao ponto de, assim me pareceu, já não despertar tanto interesse.

Durante a leitura, cheguei a comentar com os amigos que aquela era a primeira vez que lia um livro do Cornwell e não estava absolutamente empolgado. Antes do fim, todavia, tive que me render ao estilo inigualável de Cornwell, pois, nas últimas 150 páginas Azincourt se torna uma autêntica estória contada por Bernard Cornwell. "In Cauda Venenum". Em Azincourt, o melhor está reservado para o fim.

A vitória inglesa, contra todos os prognósticos, não é segredo para ninguém. O leitor já tem plena ciência dela desde o momento em que retira o livro da prateleira da livraria, mas a maneira com que Cornwell traz luz ao evento faz valer as outras discretas 300 páginas.
maria valeria 30/07/2014minha estante
Realmente,Jim,esse não é o melhor trabalho de BC,mas é interessante. O único livro dele que me decepcionou mesmo foi Stonehenge,onde ele fugiu totalmente do seu tema habitual. Terá sido por isso que eu não apreciei tanto? Pode ser,não é?


laloarauxo 20/08/2020minha estante
Comprei Azincourt hoje em um Sebo. Lá também tinha o livro Stonehenge. Felizmente não comprei Stonehenge, kkk.
Azincourt será meu primeiro livro de Bernard Cornwell.




Gustavo.Cesar 11/09/2021

São Crispim e São Crispiniano
Estou tentando reunir palavras para falar sobre esse livro, pois é mais uma obra prima do Cornwell. A narrativa de Azincourt, é afiada com uma espada e penetrante como uma flecha.

Você começa conhecendo o novo herói, por ser um arqueiro não tem como não comparar com o Thomas de Hookton da Saga do Graal, mas a única semelhança fica na genialidade de se usar um arco, pois logo você vai percebendo as diferenças de personalidade, Nicolas Hook é um homem azarado e amaldiçoado, seu início de vida faz ele um patife, mas ao decorrer da história com as adversidades e influências divina e de grandes guerreiros, Hook vai se transformando e um ótimo guerreiro e um home devoto.

Com os olhos de Hook, podemos conhecer a figura histórica do Rei Henrique V, colocado aqui como um Rei muito fervoroso e guerreiro, sendo a peça chave para a vitória dos Ingleses em Azincourt. Ficou um personagem muito interessante, toda vez que ele entrava em cena, você fica atento para o que ele irá fazer e dizer. Deus salve o Rei ! São Jorge!

Sobre personagens o livro é recheado por figuras interessantes, engraçadas, amadas e detestáveis. Um que tenho agora como um dos meus favoritos dos livros do Cornwell é o Sor John, esse lorde sabe muito bem como ofender o inimigo e sabe muito mais como mata-los.

Azincourt é um ótimo livro para quem busca muita ação, reviravoltas e momentos de tirar o fôlego. Para quem é fã de Cornwell tem a obrigação de ler e ter o livro em sua estante.
Heila 11/09/2021minha estante
Isso sim é uma resenha fervorosa ?


Gustavo.Cesar 11/09/2021minha estante
Tinha que ser ?




Mauricio Gonçalves 29/05/2020

Preciso de um Arco agora...
Livro excelente. O autor não peca em nada. Descrições, narrativa, retrato histórico, reviravoltas, tudo primorosamente compilado nesta obra. Os personagens são muito bons, e faz o leitor realmente ter empatia, preocupação, repulsa e até mesmo torcer por eles. O detalhe dos mapas faz com que tudo tome vida, e mesmo quem não conhece a geografia dos lugares consegue acompanhar tudo visualmente. O livro tem uma mistura de valores equilibrada de honra, fé, companheirismo, estratégia, fidelidade e sorte. Vale muito a leitura, que se torna aprisionante e portanto rápida, muito difícil parar de ler.
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Jack 25/09/2020

Azincourt
Um dos melhores livros escrito por Cornwell, ele nos transporta para as batalhas, a maneira como ele descreve a época é cativante, admito que não gostei muito do personagem principal, mas diante "do todo" não prejudicou muito.
Meu personagem predileto é o Sir John Cornewaille, e é uma personagem real ...hilário kkk
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Gigio 04/12/2020

Empolgante
Um relato fiel e muito empolgante de uma das batalhas medievais mais importantes da cristandade.
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Bastos 15/11/2024

Uma leitura envolvente para os fãs de guerras históricas, aventura e personagens bem desenvolvidos.

Um detalhe muito bom do livro são os santos que conversam com o protagonista, uma pena que não desenvolve tanto isso. Ainda assim, é uma ótima leitura.

Bernard Cornwell mais uma vez brilha ao criar um romance que combina precisão histórica com ficção emocionante.
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Gabriel.Oliveira 11/06/2023

Bom, mas lento
Gostei da história e dos personagens, mas achei a narrativa bem lenta. O livro fala sobre um cerco, que por natureza é algo lento e que depende da paciência, e sempre que tem um cerco nos livros que leio eu já respiro fundo, Porém, mesmo nas partes sem cerco não curti muito o ritmo do livro, que descrevia muito as paisagens, mas de uma maneira que não me agradou. Acho que o autor conseguiria desenhar a ambientação crua e suja de uma guerra medieval em menos páginas sem qualquer problema.

No início, o protagonista, Nick Hook, não estava me agradando. Ele era um jovem muito impulsivo e rebelde. Mas logo acontecem algumas coisas com ele que o transformam em um personagem bem mais interessante e que segue deste modo até o fim do livro. O elenco de apoio também é bem interessante, com destaque para o Sir John.

A história em si também é interessante e desperta a vontade de saber como as coisas ocorreram. Nota-se que o autor se debruçou com afinco sobre os documentos que registram o que houve na vida real para construir sua obra ficional, o que deixou a coisa ainda mais legal.

Recomendo para quem gosta de ficção histórica, mas não considero esse livro uma excelente porta de entrada para o gênero. Meio que foi minha porta de entrada para o gênero. Como pretendo ler outros, pode ser que tenha sido uma boa porta de entrada, Mas como não dei 5 estrelas, imagino que possam existir outras portas de entrada melhores. Enfim. Esse parágrafo foi apenas um diálogo comigo mesmo.
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Antunes 13/04/2022

Da desgraça a vitória
Essa foi minha primeira experiência com Bernard Cornwell. Posso dizer que foi realmente muito boa e me deu ânimo para iniciar os livros de Sharpe (que já tenho em casa 10 volumes)

Em Azzincourt, acompanhamos Nick... Um excelente arqueiro, com talento nato para envolver-se em momentos perigosos!

As descrições de batalha e dos eventos paralelos, são de tirar o fôlego e nos fazem querer acabar com o livro o mais breve possível!!!

Super recomendado!!!
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Roxane 23/05/2021

Bom
Romance histórico ambientado em um período da Guerra dos Cem Anos entre Inglaterra e França.
Bernard Cornwell consegue nos inserir facilmente nesse ambiente de guerra medieval e tensões pré batalha. Consegui praticamente sentir os cheiros, o desespero, a confusão, as sensações táteis do personagem. Exemplo: meus olhos começaram a lacrimejar com uma leve ardência quando li o seguinte trecho "O suor escorria por seu rosto e ardia nos olhos".
Realmente Cornwell sabe descrever cenas de batalha como poucos.
Azincourt, ao meu ver, é um bom livro do autor, mas ainda prefiro as séries Busca do Graal e Crônicas de Arthur. Talvez tenha sentido falta de um componente fantástico mais presente.
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Lucs 26/01/2024

Sangue e lama
Cornwell sabe bem como detalhar os horrores de uma guerra medieval. A sua narrativa, se baseando em fatos históricos ou não, se torna crível devido aos pormenores das dificuldades que é mover um exército grande.
Aqui acompanhamos o arqueiro Nickolas Hook e sua jornada que passa pela sangrenta Soissons ao cerco de Harfleur.
A história perde um pouco de fôlego mas depois volta com tudo.
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Paulo Henrique 17/03/2022

Meu primeiro Bernard Cornwell
Comecei por esse pelo fato de ser volume único, quero e definitivamente lerei mais coisas dele.
Ainda que tenha me encantado com Cornwell imagino que não seja um dos melhores livros dele, pois o plot é muito simples, alguns enredos são esquecidos no meio e acontecimentos que normalmente teriam impacto, passam sem marcar o leitor.
Mas ele tem uma capacidade de imersão absurda, é muito fácil sentir-se dentro da história, dos conflitos, problemas e guerras.
Por poucas vezes senti um acontecimento alongado demais, mas o autor compensa isso logo em seguida com fluidez!
Espero que os outros livros sejam melhores, é claro, mas acho que comecei bem, pelo menos o suficiente para querer mais
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DeBem 09/04/2021

EXCELENTE e EMOCIONANTE
EXPETACULAR
Este livro possui um início cativante, como poucos, logo após se desenrola uma trama inteligente, fácil de ser seguida, uma descrição de batalha de tirar o fôlego e um final emocionante, e pra terminar um epílogo que revela toda a pesquisa de uma maneira tão emocionante quanto o próprio livro.
Um livro pra lindo e vibrante.
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Lizandra.Coutinho 30/01/2023

Equilíbrio perfeito entre ficção e história real.
Esta foi minha primeira experiência com o autor e devo dizer que foi uma feliz surpresa. Bernard possui um embasamento histórico impecável ao trazer para a sua narrativa diversos detalhes sobre o dia a dia na Idade Média, por mais difíceis de digerir que esses fatos possam vir a ser. A história que gira ao redor do protagonista é incrível, e percebe-se o cuidado do autor na construção das personagens num geral. Uma obra completa, que não deixa a desejar em nenhum momento, e que além de tudo proporciona uma imersão histórica absurda. Mal posso esperar para conhecer mais do autor!
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Beto 02/03/2024

Mais um livro digno de 5 estrelas!
Livro simplesmente fantástico, indico para qualquer pessoa que goste de história, principalmente medieval. Você consegue observar uma das trajetórias da guerra dos cem anos de perto, quase como se estivesse ali vendo tudo. É um livro que com certeza é muito emocionante. Já estou ansioso para a releitura!

Sobre o escritor: Esse foi meu primeiro livro do Bernard Cornwell, e gostei muito da sua escrita, por sinal já estou de olho em outros livros dele, aceito indicações!
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