A Menina Mais Fria de Coldtown

A Menina Mais Fria de Coldtown Holly Black




Resenhas - A Menina Mais Fria de Coldtown


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Aline Natália 08/12/2014

A menina mais fria de Coldtown - Holly Black
"... Durma, Tana. Eu protegerei você da Morte, pois não tenho medo dela. Somos adversários há tanto tempo que somos mais chegados do que amigos."

Graviel é um personagem marcante, rodeado de mistério, ódio, seu passado da um sabor a mais a história, um vampiro a moda antiga que na mesma hora que está sendo doce e gentil deixa seu lado louco transparecer.

"... Um deles é um psicopata e o outro tem o que Freud chamaria de uma poderosa ânsia pela morte? Mas qual é qual?"

Os personagens, assim como a trama, são extremamente complexos. A protagonista tem uma vida regada de sofrimento, que a torna forte e decidida.

As cidades muradas são jaulas, onde constantemente pessoas são atraídas pela falsa ideologia de perfeição para se tornarem refeição. Não é de se estranhar os conflitos internos que os moradores das Coldtown sofrem constantemente.

Narrado em terceira pessoa, "A menina mais fria de Coldtown" tem uma leitura fluída com alguns nuances bem tensos. O livro contém muito mistério, porém passa longe de terror como é descrito na própria contracapa. A história mesmo repleta de informações e acontecimentos, não impede a compreenção do leitor.

"Porque o vilão sabe que, sem o herói para odiar, sua vida será vazia. Uma vez que ele tenha matado o adversário, estará sozinho."

Em nível de curiosidade.

A transformação em vampiro é dada da seguinte maneira: ao ser mordido por um vampiro os sintomas da infecção aparecem em 72 horas, caso seja constatado o resfriado a pessoa precisa beber sangue humano, o que levará a sua morte, em sequência ela volta a vida já transformada.

Para evitar a transformação, a pessoa com resfriado deve se manter longe de sangue por 80 dias (tempo que a infecção corre em suas veias), depois desses dias, se a pessoa conseguir manter a sede enlouquecedora sob controle ela está livre da transformação.
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Confira a Resenha completa no meu Blog:

Relíquias
http://reliquiasaline.blogspot.com.br/


site: http://reliquiasaline.blogspot.com.br/2014/12/livro-menina-mais-fria-de-coldtown.html
MaluM1 08/12/2014minha estante
Estou muito ansiosa pra ler esse livro!


Aline Natália 09/12/2014minha estante
Livro maravilho, intenso, amei, super recomendo!




Priscila 28/12/2014

Sangrento e maravilhoso
resenha completa em:
http://nomeumundo.com/2014/12/18/a-menina-mais-fria-de-coldtown/
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Vane 05/01/2015

Demorei mas finalmente comecei e terminei de ler esse livro.
Logo no inicio achei que não ia gostar porque me deu a impressão que a história começa na metade.
No decorrer da história a gente vai entendendo que o inicio não é tão importante assim, mas de qualquer maneira eu fiquei curiosa para o saber o que realmente aconteceu na festa na fazenda.
A Tana é o tipo de garota que resolve seus problemas, apesar de ter o 'herói' para lhe salvar, que nem sempre está por perto, ela tenta resolver tudo sozinha, no máximo com ajuda dos amigos.
Uma coisa que gostei, é que entre os capítulos do que acontece com Tana em Coldtown, ele inseriu histórias do Gavriel, sobre sua transformação e também do que estava acontecendo com a família de Tana, mais especificamente com sua irmã mais nova.
A história tem uma escrita gostosa, mas não empolga muito.
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erosgmmj 17/01/2015

Um livro feito de realidades conflitantes:
Cidades convencionais Vs. Coldtowns.

Humanos Vs. Vampiros.

Amizade Vs. Traição.

Humanidade Vs. Poder.

Amor Vs. Ódio...

Uma boa leitura sobre vampiros à maneira clássica... Em toda sua crise existencial, necessidade de se autoafirmação, crueldade, beleza, força insatisfação com a humanidade e sua própria existência como seres ''amaldiçoados''.

Relato maduro, trata de sonhos e identificação de seu papel em sociedades corrompidas.

Merece uma continuação...

Ótima leitura!
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Cami | @leiturasdaca 18/01/2015

Resenha A menina mais fria de coldtown
O mundo agora é cheio de Coldtown são lugares rodeados de muros onde quem entra nunca mais sai, a maioria dos moradores são vampiros, infectados ou loucos... A doença começou a alguns anos, quando se é mordido você pega um resfriado, a dois jeitos de se curar: Você toma sangue humano e completa a transformação ou fica os próximos 40 dias trancado até o resfriado acabar.
Ninguém nunca teve sucesso na segunda opção.

“O carpete marrom-amarelado estava duro e negro com faixas de sangue seco, respingado como em um quadro de Jackson Pollock. Havia faixas de sangue nas paredes, e marcas de mãos com sangue manchavam as encardidas superfícies bege. E os corpos. Dúzias de corpos. Pessoas que ela via todos os dias desde o jardim de infância, pessoas com quem havia brincado de pega-pega, por quem havia chorado e havia beijado, jaziam em ângulos estranhos, com aqueles olhares fixos como se fossem fileiras de bonecas na vitrine de uma loja.”

O livro conta a historia de Tana que acorda de manhã depois de uma festa por incrível que pareça na banheira e após encontrar todos os seus amigos mortos suas únicas companhias são seu ex-namorado Aidan que está infectado e um vampiro chamado Gavriel que foram acorrentados a cama pelos vampiros que causam todo o sangue e que talvez tenham infectado Tana também. Agora eles terão que atravessar a cidade a caminho da Coldtown mais famosa com medo de machucar suas famílias com um vampiro louco que possui muitos segredos e que pode ser a ultima esperança de Tana caso ela não esteja infectada.
Muitas coisas ainda estão por vir com novos personagens pelo caminho e velhos amigos que querem te matar.


Minha opinião: Eu gostei bastante do livro e não senti medo nenhum com essa leitura é até engraçado. Ele é só narrado pela Tana, mais existem capítulos que mostram o passado de Gavriel para entendemos porque ele tem aquela parte louca. Acho que Holly criou um ótimo livro mesmo eu querendo apertar seu pescoço algumas vezes, serio quando eu achava que Tana iria ficar bem a escritora me derrubava com uma nova situação, mas isso me mostrou o quanto a personagem era forte é só restava torcer por ela. E no final com certeza não era o que eu pensava que ia acontecer, Holly Black você me enrolou direitinho.

site: http://proximapagina-pp.blogspot.com.br/
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AmadosLivros 05/03/2015

Resenha do Blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/12/tv-amados-livros-menina-mais-fria-de.html
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Lira Escarlate 06/03/2015

O livro que me levou para Coldtown.
Acabei de ler “A Menina Mais Fria de Coldtow”, de Holly Black, e nem sei como começar a falar deste livro! Vou tentar colocar as ideias em ordem: primeiramente, sim, é mais um livro de vampiro... Depois da moda criada por Crepúsculo, era de se pensar que este tema estaria desgastado. Talvez esteja, mas a obra em questão resgata o velho e ‘mau’ conceito do vampiro; afinal, são seres das trevas e com certeza não brilham. Acredito que só por isso já vale a pena dar uma olhada no livro.
Como um plus para agarrar os leitores, a Editora Novo Conceito manteve a capa original da versão norte-americana (que é linda!). Não achei defeitos na capa, e se fosse para dar uma nota, com toda certeza seria um dez bem grande. Aqueles que tiveram o prazer de receber o livro na pré-venda se depararam com uma caixa linda que dava a entender que o conteúdo era perigoso, como se transportasse o próprio sangue de vampiro, e dentro da caixa era possível encontrar um marca-página com um símbolo sagrado, o que possivelmente afasta os vampiros! Infelizmente, eu não tive a sorte de receber este kit. Na verdade, nem tenho o livro na minha prateleira, entrei em contato com ele através de uma amiga que me emprestou, e devo dizer que sou muito grata por me proporcionar uma leitura tão prazerosa. Antes de passar para falar do enredo, quero destacar o trabalho de edição mais uma vez. Não é só a capa que é impecável, todas as páginas do livro têm marca d’água, como se manchadas de sangue. Acredito que ler este livro à noite deve ser bem assustador... Admito que evitei isso, dava preferência a lê-lo pela manhã.
Entrando no conteúdo propriamente dito, Holly nos recebe em cada capítulo com uma citação sobre a morte, o que, mais uma vez, dá um clima assustador. Refletindo o clima da sociedade do livro, onde Caspar Morales, um vampiro, é o responsável pelo início de uma pandemia, que causa um resfriado com uma vontade de beber sangue humano, transformando todos em vampiros. E no meio da confusão, o Governo dos EUA teve a brilhante ideia de criar cidades onde pudesse aprisionar os vampiros, as Coldtowns. Só que humanos também ficaram presos! E como tudo é um show, logo as Coldtowns passaram a transmitir festa maravilhosas, fazendo o mundo de fora se dividir entre os que odeiam e temem os vampiros e os que se fascinam e desejam ser iguais, fugindo assim para as cidades cercadas.
Acho que dei uma boa ideia do clima do livro, mas quero destacar o psicológico da nossa personagem principal: Tana, é uma garota normal, que teve uma experiência ruim no começo do surto; assim, para ela, vampiros são monstros. Contudo, ela aprendeu com o pai que deve-se fazer o certo, mesmo que quase sempre agindo muito mais por impulso. Tana se vê como sobrevivente de uma festa onde todos foram mortos por vampiros, mas ela tenta salvar o ex-namorado, Aidan, que foi infectado e um vampiro, que é mantido prisioneiro do bando, o Gavriel. Na hora da fuga, Tana é mordida na perna, não o suficiente para drenar seu sangue, mas talvez ela esteja também infectada. Com a necessidade de fazer o certo, temos uma jornada para a Coldtown mais próxima.
Gavriel merece destaque: este vampiro é muito surtado, mas eu o adorei! De todos, é o que acredito conservar mais de humanidade. Não quero falar mais, pois vou acabar contando o que não devo. Afinal, a forma de narrativa da autora faz com que cada leitor monte a história aos poucos: a explicação para o surto dos vampiros, como os mais antigos não estão satisfeitos, como todo mundo teve que desenvolver uma opinião sobre os vampiros, tudo isso é explicado a conta-gotas ao longo da leitura.
Claro que numa obra não se pode ter só pontos positivos. Tenho que explicar o quanto tinha vontade de matar Holly Black toda vez que ela terminava um capítulo naquele momento especial, e a sequência da leitura era um flashback... O que era bem comum, pois a narrativa é entrelaçada: um capitulo atual e o outro sendo um flashback de momentos importantes na vida da Tana ou do Gavriel. Estas histórias são importantes para compreender muita coisa, e até entender as consequências que os personagens estão sofrendo; contudo, é uma quebra de clima, sim!
Pronto, chegando ao final de mais uma resenha, não vou me alongar mais deixo a indicação para que leiam “A Menina Mais Fria de Coldtown”. É possível encontrar numa única obra elementos que vão fazer a leitura valer a pena, além de ser um livro onde vemos vampiros sendo vampiros, sem pena de matar e derramar o maior sangue! Admito, teve hora que achei que iria vazar sangue do meu exemplar.

site: http://www.domaingeek.com.br/o-livro-que-levou-para-coldtown/
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stsluciano 10/03/2015

Quando terminei a leitura de “Boneca de Ossos”, ansiava por ler lago mais da autora Holly Black que estivesse um tanto mais próximo da minha faixa etária, por acreditar que, de certa forma, seria algo mais elaborado, denso, um pouco mais maduro. Até que recebi da Editora Novo Conceito o “A Menina Mais Fria de Coldtown”. Era hora de tirar a prova.

No livro, conhecemos Tana, uma garota que vive em um mundo onde os vampiros são revelados – ou seja, os humanos sabem da existência deles como algo muito maior que o simples folclore a que estamos acostumados – e, como era de se esperar, a população fica mais ou menos divida em dois grupos: os que acham que eles são monstros, e os que se apaixonam pelo glamour de uma vida eterna.

Os próprios vampiros não entram em consenso sobre diversos pontos, como por exemplo se devem manter-se em um grupo seleto como um clube altamente restrito, de criaturas “afortunadas” com a já citada vida eterna, e outras habilidades superdesenvolvidas, com uma quantidade enorme de gado á disposição – e em gado leia-se nós – ou se devem espalhar a dádiva e fazer do mundo uma grande festa, o que poderia fazer minguar a oferta de alimentos. Assim como se devem ser discretos quanto ao seu lifestyle ou fazerem de tudo um circo televisionado para quem quiser ver.

O fato é que, mesmo não concordando entre si, os vampiros mantiveram-se em um grupo restrito por um bom tempo, até que alguém mais ousado – ou insano, como Caspar Morales – decidira sair mundo afora espalhando o vírus e deixando um rastro de novos vampiros pelo mundo todo. Quando os vampiros da velha guarda perceberam o que estava acontecendo, criaram uma função específica dentro de sua hierarquia, um cargo onde um vampiro deveria caçar os recém transformados e aquele vampiro – descuidado ou rebelde – que o transformara, o detentor do cargo é chamado de Espinho. Já quando os governos deram por si, sitiaram cidades inteiras, construíram muros e deixaram presos lá dentro tanto os vampiros quanto os humanos que tiveram o azar de morar no lugar errado na época errada. São as chamadas Coldtowns, que nada mais são que guetos onde os vampiros são a elite e ao redor de quem toda a coisa gira, invertendo até mesmo a ordem do dia, com todo mundo dormindo durante o dia e “vivendo”, cada qual à sua maneira, durante a noite. Quem está em um gueto não pode sair – a menos que consiga um salvo conduto – mas o governo decidira não mais impedir de entrar quem fosse idiota o bastante para se aventurar lá dentro.

O vampirismo em si é tratado como uma doença. Uma pessoa mordida por um vampiro fica “resfriada”, e se, em um período de até oitenta e oito dias, não ingerir sangue humano, não necessariamente se torna um vampiro. O problema é que com o passar dos dias a fome por sangue do indivíduo resfriado só aumenta, tornando quase impossível que ele resista à tentação.

É nesse mundo que Tana vive e é aterrador acompanhar as primeiras passagens do livro. Sério, Holly Black me conquistou logo ali, fazendo-a despertar em uma banheira, em meio a um verdadeiro massacre, e com os reflexos de quem tomou todas na noite anterior e que leva uma eternidade para somar dois e dois, com o inevitável choque ao perceber quantas burrices estivera fazendo desde que acordara, e que precisava reverter isso o quanto antes, se quisesse sobreviver.

Tana é uma personagem por quem é fácil simpatizar. Ela é descolada mas não se acha a última bolacha do pacote, e – assim como fez em Boneca de Ossos – há carga dramática envolvida de fundo familiar, mas, claro, que de forma bem mais acentuada e trabalhada com boa ênfase. Então é natural a torcida que se faz por ela logo que ela acorda e tem de se virar para sair daquele lugar, assim como salvar seu ex-namorado, o chaaaaato do Aidan, e Gavriel, uma figurinha estranha, que adiciona um bom mistério à trama. A decisão de ela ir até a Coldtown de Springfield, uma das mais movimentadas com transmissões de bailes e festas épicas promovidas por vampiros que são verdadeiras celebridades aqui fora, é bastante sensata e me convenceu.

E é lá que a coisa toda acontece. Se eu queria ler algo mais da autora para ver como ela se sairia narrando algo mais “maduro”, bom tenho aqui minha prova de sua competência. A narrativa em terceira pessoa de que ela faz uso é certeira, e funciona muito bem, com o livro transcorrendo com uma enorme facilidade de assimilação e de aclimatação do leitor aos mais variados ambientes e situações.

Mas talvez não tanto quanto às personagens. Muitas personagens secundárias aparecem no decorrer do livro e algumas delas não me caíram bem. Bom, eu tiro o chapéu pra um jovem transexual que se sentia deslocado em sua cidade natal e parte para Coldtown por acreditar que lá, um lugar repleto de excessos e desvarios comandado por um vampiro superpopular, não será apontado por ser diferente, mas tem uma blogueira da Capricho que eu vou falar hein, taca fogo! Porém eu reconheço que isso foi construído pela autora de caso pensado. Quantos posers não surgiriam se na vida real algo do tipo acontecesse? Gente que gostaria de estar ali só porque está na moda e vai contra o que acredita a última geração? Milhares! Tem muita gente babaca nesse mundo, então por que raios elas não poderiam estar também em um livro?

De forma geral foi uma leitura que me deixou amplamente satisfeito. Os personagens principais são carismáticos, o enredo é bem construído, e a coisa toda de uma vida em um lugar como uma Coldtown funciona dentro daqueles limites claros que “as coisas tem de acontecerem de alguma forma para que o livro em si possa acontecer”. Eu gostei, muito. E recomendo.

Pra dona Holly Black, um recado: eu quero um livro sobre Caspar Morales!

site: http://www.pontolivro.com/2014/08/a-menina-mais-fria-de-coldtown-de-holly.html
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Bruna Moraes 23/03/2015

Coldtown: cidade fria
Tana acaba de acordar em uma banheira, tudo o que se lembra foi de ter visto seu ex com uma outra garota, e de ter aproveitado muito a festa. Claro que não tanto quanto se sua amiga Pauline estivesse lá.
Geralmente, as casas de pois de uma festa ficam uma bagunça e com muita gritaria, mas desta fez tudo estava muito silencioso. Depois de dar uma olhada Tana entende o motivo do silêncio... Seus amigos ou quase, estão mortos, vampiros entraram durante a noite na festa, sorrateiramente. O desespero começou invadir seu corpo, não sabia se corria ou ficava ali parada, então resolveu ir procurar sua bolsa que estava com seu celular, no mesmo quarto estava Aidan, seu ex namorado amarrado na cama, e do outro lado estava um vampiro, Gavriel, também acorrentado.
Se ela estava desesperada antes, agora então estava muito mais, querendo ajuda-los, os três bolaram um plano, eles pulariam a janela e entrariam no carro da Tana, Gavriel ficaria no porta malas, e Aidan no banco do motorista, por precaução caso ele tentasse a taca-la.
Algo dizia que eles não estavam sozinhos na casa, passos começaram a surgir próximo a porta do quarto, eles tinham que ir rápido. Todos já tinha pulado a janela menos Tana, que quase foi pega, ganhando apenas um arranhado na perna feita pelo dente do vampiro... Saíram dali em direção a Coldtown de Springfield, Gavriel tinha um plano, eles só tinha que colaborar. Essa viagem foi cheia de aventura e terror, no caminho fizeram outros amigos, muito estranhos por sinal.
Apesar da "diversão", Tana não conseguia parar de pensar na possibilidade de ficar resfriada, já tinha visto sua mãe ficar e o final não foi muito legal.
Também não parava de pensar em como Gavriel parecia lindo e aterrorizante ao mesmo tempo.
Ela não está indo para uma viagem de férias, pelo contrário, estava indo pra um lugar onde iria mudar sua vida... Onde morrer significava viver eternamente.
A menina mais fria de Coldtown foi totalmente diferente dos outros livros que li sobre vampiros, cada autor tem seu jeito único de escrever. A história no começo não fazia muito sentido, mas depois comecei a ficar muito ansiosa para saber o que iria acontecer no final, infelizmente minha expectativa para o livro não foi atendida totalmente, apesar ser um livro muito bom. Gosto muito da Holly Black e com certeza quero ler outras histórias dela, os personagens são bem loucos, mas divertido e misteriosos. Para quem gosta de vampiros é uma boa sugestão.
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Daii 06/04/2015

A Menina Mais Fria de Coldtown
– Você se lembra do que me disse no carro? – disse Tana a Gavriel. – Os favoritos da Morte não morrem.


Vampiros existem e eles não mais se escondem.

Para tentar proteger os humanos, o governo cria as Coldtown's, cidades vampiras, cercadas por muros, e onde os filhos da noite “devem” permanecer. Dentro de uma Coldtown os imortais podem fazer o que bem entenderem. Todos os vampiros, ou “resfriados” (termo usado para designar os infectados) devem ser transferidas para uma Coldtown, e alguns humanos também entram, cobiçando a imortalidade como um prêmio.

Tana acorda deitada em uma banheira, ela havia participado de uma festa ao pôr do sol... mas quando sai do banheiro, a cena que encontra não se parece em nada com uma festa, a palavra correta para sua visão é “massacre”. Ela não sabe exatamente o que aconteceu, mas tem uma ideia, vampiros...

Ao vasculhar a casa a jovem encontra seu ex-namorado Aidan preso a uma cama, e acorrentado próximo a ele está um garoto, mas não um garoto comum, com sua experiência logo vê que suas suspeitas estavam corretas, o ser próximo a Aidan é um vampiro, mas por mais improvável que pareça, ele não teve nada a ver com as mortes, e também é uma vítima dos vampiros soltos pela casa.

Tana precisa fazer algo, todos com exceção si própria e Aidan estão mortos, seu ex esta resfriado, e apesar de ele ter sido um péssimo namorado, ela não poderia abandoná-lo, além do vampiro ao lado da cama, Gavriel, ele certamente precisa de ajuda. Qualquer outra pessoa sairia o mais rápido possível, sem nem mesmo pensar duas vezes, e foi o que ela fez, mas carregou consigo Aidan e Gavriel.

E o trio improvável parte em direção a Coldtown, cada um com um propósito diferente, mas mesmo sem perceber, precisando uns dos outros.

Tana é uma garota complicada, ela tem um histórico desagradável envolvendo vampiros, mas parece ser a única pessoa que vê a possibilidade de tornar-se eterna como uma maldição, e mesmo entendendo sua história, eu não consigo compreender essa determinação.

Se Tana só enxerga as desvantagens em ser uma filha da noite, Aidan, a princípio, enxerga apenas o lado bom, ele quer Tana a seu lado devido ao medo de ficar sozinho, mas sua mente e seu coração aceitam a transformação bem antes de ela acontecer, confesso que no início fiquei esperando o momento em que ele faria algo terrível, mas com o passar das páginas ele foi me conquistando, e se eu estivesse nesta história certamente gostaria de tê-lo como amigo.

Gavriel é um personagem complexo e completo, apesar de ser um vampiro, ele é o personagem mais humano do livro. Ele não é completamente bom, ou completamente mau, ele é suscetível aos sentimentos como vingança, amor e desejo de proteção. Gavriel é inteligente e astuto, e eu desejaria um pouco menos de Tana, e mais dele no livro.

No decorrer da história somos apresentados a alguns outros personagens como Pearl, a irmã caçula de Tana, uma garota chata que não merecia nem mesmo uma menção; Jameson, um verdadeiro cavaleiro de armadura, sempre disposto a ajudar (acho que ele e Valentina mereciam um livro só para eles); Mindnight e Winter, são gêmeos blogueiros que desejam se tornar vampiros, o trio acaba dando uma carona para os irmãos, e o destino de ambos é simplesmente perfeito.

O livro foi muito bem construido, a história tem vários pontos diferentes e todos prendem o leitor da mesma forma, no decorrer das páginas eu vivenciei o desejo de chegar logo ao fim, e ao mesmo tempo prolongar a leitura um pouco mais, e o fato da autora ter deixado o final em aberto muito me agradou, pois conforme eu ia chegando ao fim do livro, minha mente me dizia que eu iria me decepcionar, mas quando chego na conclusão percebo que eu estava errada.

Foi uma boa leitura, não apenas pela história, mas também pela qualidade da edição, o livro está lindo (confesso que o comprei pela capa), as folhas decoradas, a fonte utilizada, tudo foi muito bem pensado para oferecer uma edição de qualidade, e o objetivo foi alcançado.


site: http://eutunoslemos.blogspot.com.br/2015/04/a-menina-mais-fria-de-coldtown.html
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Michelle 08/04/2015

Boa proposta.
Holly Black trouxe de volta a parte obscura do vampirismo, trouxe as características mais verdadeiras dos vampiros! Aqueles mais brutais, sem humanidade na sua maioria, com sede de sangue, de massacre, de maldade, me resgatou das histórias onde vampiros lutam para tentar serem humanos novamente, mesmo sendo impossível e lutam para se redimir do que eles são. Achei a narrativa sem objetivo aparente nas 200 e poucas páginas, foi se apresentando uma 'jornada' em busca de ninguém sabe o que, até que pouco depois das 289 páginas foi ganhando uma encorpada, juntamente com uma adrenalina. O único fator que me incomodou foi esse! A demora das coisas acontecerem, mas por outro lado eu gostei da parte sangrenta, suja, e do não foco ao romance que temos por ali. Na sua totalidade foi uma leitura cansativa, mas prazerosa.
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