O Bibliotecário do Imperador

O Bibliotecário do Imperador Marco Lucchesi




Resenhas - O Bibliotecário do Imperador


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Claudia Souza 13/03/2022

Percepções de uma Bibliotecária
Uma história muito interessante, com elementos sobre história do Brasil no período imperial, e vários comentários sobre os afazeres de bibliotecários, e algumas peculiaridades do acervo. Para quem ama textos que falem sobre biblioteca, bibliófilo, acervo é uma boa opção..
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Mello 21/06/2021

Terrível de ruim
Demorei a entender que na verdade a história era uma divagação do autor em relação ao bibliotecário. Muito aleatório, sem provas e viajado... Não tem uma boa história por trás. Ainda bem que é um livro bem curto.
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AdriFlores 04/10/2020

O bibliotecário do imperador
Romance histórico que fala sobre a vida de Ignácio que é bibliotecário de dom Pedro II. Conta a história de livrarias e bibliotecas fazendo uso de personagens reais num misto de realidade e fantasia. Mostra alguns ex-libris, o trabalho histórico e bibliotecário que está por trás do livro. Achei a narrativa um pouco confusa e em alguns pontos entediante, mesmo sendo amante de bibliotecas.
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Oswaldo 09/10/2019

Esperava mais do livro
Esperava mais do livro. Comprei pelo título. Talvez tenha criado uma expectativa que não foi correspondida com a leitura. A ideia é muito interessante, mas o desenvolvimento da história me pareceu fraco. Como disse, tinha uma expectativa e ela sempre nos leva a considerar um livro não muito bom, mesmo que ele o seja. Pode ter sido esse o caso.
Dois trechos que destaquei: “Nada mais incerto e heterogêneo, precipitado e fugaz, poderoso e descontínuo do que uma biblioteca, seja ela qual for e onde quer que se constitua. Campo santo de lápides, sutis e secretas, como no cemitério dos ingleses. Formas que prorrogam para sempre uma infinita dispersão.”. (p.55)
“Sou uma espécie de messias. Trabalho na ressurreição dos livros-lázaros, como se voltassem, depois de mortos e desfeitos, à beleza de outrora. Digo a mim mesmo: nosso amigo dorme. Tratarei de despertá-lo, mediante nova encadernação e costura, couro e veludo, letras doutras e superlibris. Um furto sagrado, reparador, que salva os livros que morrem nas falsas bibliotecas ou nos salões hipócritas da Corte.” (p.65)
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Roberta 29/09/2015

Livro bem interessante.
Esse livro tem os seus defeitos, mas mesmo assim, ele é muito bom.
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Malanovicz 21/01/2015

Curti muito "a página da guerra dos livros"
A paz romana, ou melhor, petrina, dominante ao longo do dia na biblioteca, cede lugar a batalhas ferozes entre súditos inquietos, passada a meia-noite, que é quando se batem os livros, na disputa entre antigos e modernos. (...) Mas é preciso que estejam desertas, aquelas salas, sem a figura de dom Pedro (...).
Ausente o imperador, os sermões de Vieira cerram fileiras contra os holandeses, dispondo de piques e mosquetes contra o livro de Barleus, que se defende como pode, mediante as poucas flechas, tomadas de empréstimo do vizinho de prateleira Hans Staden, com o qual mantêm fortes vínculos de amizade.
Gregório de Matos Guerra e Cláudio Manuel da Costa, na terceira estante, perseguem, agarram e espancam os esqueletos das academias brasílicas, as histórias da América Portuguesa de Rocha Pita e a militar, de José Mirales, obesas de pedantismo (...).
José de Alencar apeia-se do cavalo de O Gaúcho e ordena o sítio da obra de Teixeira e Souza, na quinta estante, à direita, levando à morte por inanição O Filho do Pescador, com seus fantasmas, esmagados pela destra de Ubirajara. A eles se juntam os gonçalvinos tupis, sob mandato de Y-Juca-Pirama, de olhos fixos na primeira edição de Os Lusíadas, assinada pelo próprio Camões, cinco prateleiras acima - volume a salvo do cabo das tormentas em que naufragam os livros deste século. (...)
Precedido pelo voo do condor, chega, apressado ao cais, o navio de Castro Alves, pronto para quebrar as investidas do rude classicismo de Magalhães, opondo-lhe a sinfonia das vozes de África.
E a cada dia, renova-se a querela (...).

LUCCHESI, Marco. O Bibliotecário do Imperador. São Paulo: Globo, 2013. p.67-68.

site: http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/5109796
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Sergio 29/08/2014

Um livro, uma biblioteca e um bibliotecário
Um fato real, a morte do guardador da biblioteca do imperador dom Pedro II é transportado para o terreno da ficção por Marco Luchesi e transmuta-se em uma narrativa de paixão por livros e bibliotecas. A ficção é o território da liberdade absoluta, onde o fato pode ser dissolvido num jogo infinito de ilusões. Luchesi leva seu personagem para um espaço entre o fato e a fantasia e com ritmo marcado tece uma teia formada por intrigas entrecortadas. Escritor de espírito poético e grande erudição, constrói frases rítmicas e camufla entre elas sua vasta erudição, em citações sutis e referências elegantes. Como um alquimista mistura metáforas e recortes narrativos e consegue produzir ouro dessa mistura entre uma biblioteca, seu criador, seu guardador, o bibliotecário do imperador, e seus desafetos.

O que o autor não tenta esconder é sua paixão pelos livros. E como todo apaixonado compartilha com seus leitores sua própria geografia imaginária da biblioteca de dom Pedro II. “A biblioteca particular de dom Pedro é uma nuvem, nuvem dom Pedro, de livros expansivos, como as fronteiras do Império, nuvem de sonhos, nuvem latente”, no fim do Segundo Reinado, “esse pequeno e doloroso apocalipse”. Bibliotecas são sempre seres maiores que a soma dos livros que guardam. Era assim A Biblioteca de Babel de Jorge Luis Borges; ou a biblioteca da abadia de Melk tão central na trama de O Nome da Rosa, de Umberto Eco, ou a biblioteca do Cemitério dos Livros Esquecidos de A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón; relato de extraordinária prosa poética. Território de silêncio reverencial e quase sagrado, bibliotecas são mutáveis, mágicas, labirínticas. Tornam-se misteriosas e quase assustadoras à noite, nas madrugadas insones, quando seus corredores escurecidos parecem ter à espreita de quem vaga por eles autores e personagens prestes a assalta-los para sequestra-los definitivamente para o terreno nem sempre confortável das fantasias. “A geografia dos livros é tão complexa como quando se pretende explicar o mistério do mal na teologia cristã.”

Leia o restante da resenha no meu blog Ecopolitica.

site: http://www.ecopolitica.com.br/2014/08/24/um-livro-uma-biblioteca-e-um-bibliotecario/
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Gabriela 29/05/2014

RESENHANDO: O BIBLIOTECÁRIO DO IMPERADOR
ESSA RESENHA TAMBÉM ESTÁ NO BLOG 'É O ÚLTIMO, JURO!'

NOTA: 2/5

PONTOS FORTES: É bem legal ver ele contar sobre a biblioteca de Dom Pedro, mostrar alguns ex-libris, enfim, ver todo o trabalho histórico que está por trás do livro.

PONTOS FRACOS: É uma narrativa absurdamente confusa, essa mistura de realidade x fantasia em vários pontos me deixou sem entender nada; o narrador fala em primeira pessoa, dando a entender que ele é o escritor mesmo e quase imitando uma fala, mas em certos pontos ele sai do foco e viaja muito, entra em uma pseudo-cultisse ininteligível e muito desnecessária; os personagens se misturam um pouco e em algumas passagens tive que dar uma voltada pra ver de quem ele estava falando.

O QUE MAIS GOSTEI: Sinceramente, é um livro que eu não entendi muito, talvez até releia, mas não sei. Comprei com uma ideia totalmente diferente, achei que seria um romance de ficção mesmo, a proposta parece isso, e se fosse eu acho que teria muito potencial pra ser bem melhor. Mas o fundo histórico do livro salva e foi o que me prendeu e levou a ir até o fim.

O QUE MAIS: Bom, comprei no Submarino, se não me engano, e paguei os inacreditáveis R$35,90 por um livrinho minúsculo de 112 pgs. (que eu venho lendo desde dezembro!). A edição é um ponto positivo, pois é bem linda, com ilustrações, ótima letra, papel sépia e espaçamento/margens legais, daquelas que dá até gosto de ler.

site: https://www.youtube.com/user/oultimojuro http://oultimojuro.blogspot.com.br/
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