Resenhas - Os Filhos de Duna

Eduardo Haus de Barros 10/08/2023

Herbert é Gênio
Um livro maravilhoso , Herbert escreve de uma maneira tão cativante, com personagens simplesmente fenomenais

Matheus.Ritzmann 06/08/2023

Filhos De Duna!
Fazendo essa resenha logo após término do livro, então os meus sentimentos em relação ao livro estão bem fluidas em mim.

Eu acredito que o terceiro livro fecha bem a primeira saga de Duna e dá um gancho pra segunda saga de Duna, Livro não é perfeito até mesmo, por isso dei uma nota mediana para ele, muitos momentos enrolados repetindo a mesma coisa, e o final não é grandioso.

Gostaria de ter visto mais do profeta, saber o que ele fez nesses últimos 8 anos que de longe mais interessante que certas partes do livro.

Considero uma boa leitura, que fecha bem a história, mas que deixa um gostinho de "poderia ser maior".

Rodrigo 31/07/2023

Leitura obrigatória
Neste terceiro volume passam-se nove anos em relação ao volume anterior. O volume anterior termina com Paul cego se exilando para morrer no deserto seguindo o costume fremen. Chain, concubina de Paul, morre ao dar à luz ao casal de gêmeos dos dois. Agora os gêmeos tem nove anos e começam a manifestar a mesma condição de pré nascidos de Alia. Ao mesmo tempo o império sob o governo de Alia começa a manifestar sinais de decadência, o governo, intimamente controlado pela religião começa a se esgotar e novos atores começam a conspirar para promover mudanças ao mesmo tempo que um misterioso pregador surge do deserto para falar contra o governo imperial. Será este pregador Muad Dib? O que acontecerá com os Atreides? Alia conseguirá manter o império? E os filhos de Paul? Romance espetacular.

Cosmonauta 31/07/2023

Mantenha a multidão cega.
"Uma grande multidão imobilizada por uma pequena, mas poderosa força é uma situação comum demais em nosso universo. E nós sabemos quais são as principais condições nas quais essa grande multidão pode se voltar contra seus guardiães ...
Primeira: quando encontram um líder. Essa é a ameaça mais volátil aos poderosos; eles devem conservar o controle dos líderes.
Segunda: quando a multidão reconhece seus grilhões. Mantenha a multidão cega e sem questionar.
Terceira: quando a multidão percebe uma esperança de fuga da escravidão. Eles nunca devem sequer acreditar que é possível escapar!"

"Todas as manifestações de autoridade ? e isso significava essencialmente uma autoridade religiosa ? se tornavam sujeitas a ressentimentos."

Natália Tomazeli 27/07/2023

Bye Bye Casa Atreides
"Descobrimos o futuro no passado e ambos fazem parte de um todo."

Hoje que passou tanto tempo que eu li esse livro e vim fazer uma resenha, sinto que ele meio que foi o responsável por eu não ter mais vontade de ler os outros livros desse universo. E tá tudo bem também, afinal é nesse livro que se fecha o arco dos Atreides e o que seria o quarto livro (Imperador Deus de Duna) não é considerado uma sequência direta do terceiro.
Mas veja bem, "Duna", o primeiro livro, é um dos meus livros favoritos da vida e por quase um ano foi meu livro favorito ever, eu só sabia falar dele e achava que era um dos universos mais bem construídos do mundo literário (hoje eu li "O Senhor dos Anéis" e tenho as minhas dúvidas de quem é o melhor e vou ter essa dúvida pra sempre risos). Então eu realmente achava que fosse ter uma vontade de ler tudo que envolvesse "Duna" e hoje essa vontade esfriou bastante. Mas ainda tenho todos livros aqui em casa e quem sabe eu não volte a querer ler, né? Enfim...

Foi uma montanha-russa a leitura desse livro, para mim! No início, tudo parecia muito promissor, cheio de coisas que estavam me agradando demais! Diferente de "Messias de Duna", que mais parece um epílogo do que acontece no primeiro livro, em "Filhos de Duna" temos uma história completa, cheia de detalhes, boa ambientação e novas intrigas políticas. Os diálogos desse livro são o ponto alto da história, Frank Herbert sabe muito bem como construir diálogos de deixar o público ensandecido lendo!

Mas nem tudo é perfeito... Claro que gostei muito mais desse terceiro do que do segundo livro, mas muita coisa, principalmente no final, não me agradou. Em certas partes senti o livro confuso e sem sentido, parecia que o autor estava contradizendo tudo o que tinha dito em "Duna". Também não gostei tanto do destino de certos personagens e esperava alguns desfechos sobre algumas coisas que não aconteceram.

Apesar de tudo, essa leitura foi importantíssima para consolidar ainda mais meu amor pelo primeiro livro. O funcionamento dos vermes, do planeta, da política, das Bene Gesserits, tudo isso enriqueceu muito minha experiência com o primeiro livro e me completou de bagagem sobre ele. Não tem toda a complexidade do primeiro livro, é muito complicado superar a genialidade do primeiro, mas não me arrependo nem um pouco de ter lido.

Icaro 23/07/2023

Amei o livro, final simplesmente épico, me deixando extremamente curioso para o que irá acontecer na segunda trilogia.
O livro tem uma leitura um pouco lenta, mas da muito gosto de lê-la. Tendo várias reviravoltas incriveis com uma narrativa bem fluida, mesmo me deixando confuso algumas vezes.
Recomendo a primeira trilogia de Duna fortemente.

Felipe Lapa 23/07/2023

Filhos de Duna
Um excelente fim para a primeira trilogia de Duna. "Filhos de Duna" vai contar como foi a trajetória dos filhos de Paul Astreides e como Alia lidou com toda a instabilidade de seu Império. A história conta também com uma figura muito peculiar: O Pregador. Todos esses elementos combiandos resultou em uma narrativa eletrizante e muito interessante.

Eu senti muito da fórmula do primeiro livro, o que eu não acho ruim. Gostaria que o segundo livro tivesse seguido essa linha, mas ele foi extremamente cansativo se comparado ao primeiro e o terceiro livro de Duna. Todas aquelas questões sociológicas voltam com força em "Filhos de Duna", principalmente em relação aos Fremens, que mudaram muitos dos seus costumes por causa das atitudes de Muad'Dib. A questão da especiaria e dos vermes é muito discutida também, visto que a mudança na ecologia do planeta afeta tudo em relação à produção de especiaria.

Foi um excelente fim de um ciclo conturbado, agora é enfrentar mais desafios na próxima trilogia.

Luizaacinzenta 19/07/2023

Confesso que esperava mais, acho que este livro tinha muitas tramas para poucas páginas, não é um livro ruim acredito que minhas expectativas que foram muito altas.

Thomas.Lincon 17/07/2023

Boa leitura
Em algumas partes a leitura fica um pouco chata, mas da metade em diante ganha um bom ritmo e segue um caminho até um pouco imprevisto em alguns aspectos.

Anderthy 14/07/2023

E-X-C-E-L-E-N-T-E
Filhos de Duna tem os filhos de Paul e Chani, Leto e Ghanima, como o foco da narrativa, além de outros personagens importantes, como Alia, Farad'n, O Pregador e Jéssica ( que voltou com tudo depois de quase ter sido esquecida em Messias de Duna ) são verdadeiramente sólidos.

O último livro da primeira trilogia é perfeito, superando o segundo e ficando atrás do primeiro, mas não deixa de ser bom. A ecologia volta a ser relevante, mostrando as consequências de alterar a paisagem e deixando uma lição para os leitores.

A religião e o fanatismo religioso também são reforçados desde Messias e aparecem novamente, dizendo nos resultados de um governo onde Estado e religião se complementam e precisam ser seguidos.

Por último, mas não menos importante, a política, que é o principal tema da saga. Pra mim, uma palavra que define Duna até agora é conspiração. Em todos os livros apresentam-se pessoas de oposição ao governo vigente e que armam um complô para destitui-lo na esperança de pôr seus objetivos em ação.

Emfim, Filhos de Duna é MUITO BOM e valeu a pena a leitura, apesar de algumas partes excessivamente descritivas que são um tanto cansativas, mas não o livro não perdeu a qualidade.

Patrick.Bogi 10/07/2023

Presciência na sua essência
Mais um excelente trabalho de Frank Herbert em Filhos de Duna, achei ele superior que Messias, mas um pouco abaixo de Duna. É incrível como o início dele já é eletrizante, com muitas tramas e intrigas logo de cara. Na metade do livro o ritmo diminui um pouco, mas o final é intenso, com eventos que vão ecoar por muito tempo no universo.

A história se passa nove anos após os eventos de Messias, com o governo regente de Alia, criando os seus sobrinhos gêmeos Leto e Ghanima, onde surge uma nova ameaça para o governo dos Atreides. Além diso, Jéssica que mal apareceu em "Messias" volta com tudo, ela foi um dos meus personagens favoritos em Duna, e ver ela aqui me fez se interessar ainda mais pela trama.

Temas como ecologia, religião e filosofia, que eu achei que ficaram em segundo plano em "Messias" voltam com tudo nesse livro, e por isso acho ele mais profundo e reflexivo. O foco na questão da presciência é muito maior aqui, trazendo a discussão sobre destino, livre-arbítrio e como o universo e o tempo funciona. Nesse tema não tem como não mencionar os irmãos Atreides, Leto e Ghanima, personagens que apresentam essa discussão e levam até o limite no final do livro. Ambos são pré nascidos, com acesso a existência de seus antepassados, trazendo uma grande fonte de informações e experiências, mas também o perigo de uma possessão, como as Bene Gesserit chamam de "Abominação". Ambos devem enfrentar essa ameaça interna para buscar o "Caminho Dourado", caminho que pode ser a salvação da humanidade no futuro.

Além disso o livro apresentou novos personagens, alguns muito interessantes como o Farad'n, neto do antigo imperador Shaddam IV. Achei ele um personagem muito perspicaz e inteligente, só gostaria que ele aparecesse mais na história. E no final tem uma pequena revelação do papel dele na história nesse universo que me deixou muuuuito surpreso. Outro personagem que merece destaque é o Pregador. Toda cena que ele aparece é de tirar o fôlego, onde ele critica e desafia a religião sobre Muad'Dib criada por Alia, trazendo reflexões profundas sobre o problema de adorar figuras messiânicas e a manipulação religiosa sobre as massas.

Assim como nos outros volumes, o ritmo desse é um pouco lento em sua maior parte, e em alguns momentos confuso. Por isso exige bastante atenção do leitor, sendo uma leitura um pouco mais lenta. Para mim isso não foi problema, eu adoro cada detalhe que o Herbert coloca em seus livros. Enfim, é mais um excelente livro de ficção científica, com grandes reflexões sobre política, religião, humanidade e ecologia, com uma trama envolvente e personagens muito interessantes. Fundamental para quem gostou de Duna.

Juliana 08/07/2023

Muito bom
O final me surpreendeu. O terceiro livro deu uma profundidade muito mais para Paul, mostrando ele como um governante real e tentando redmir seus erros e transformando seu filho numa divindade real. Me surpreendi com a história.

Rodrigo 02/07/2023

No fim, vale a pena
Após messias de Duna devo dizer que fiquei com um pouco de preguiça de iniciar Filhos de Duna. A impressão que tive era que apesar de ter continuado com uma boa história, a qualidade do primeiro livro nunca mais iria se repetir. Bem, esse ano decidir dar uma chance a Filhos de Duna e até que me surpreendi.

O livro se passa alguns anos a frente de Messias de Duna e traz uma trama bem instigante, além de muito grandiosa. Alguns personagens são mais interessantes que outros e algumas histórias são bem mais gostosas de se acompanhar, mas no fim, todas elas acabam fazendo sentido.

A escrita do Frank Hebert nem sempre é muito convidativa, algumas vezes você pode se perguntar se realmente está confuso ou você que não está entendendo mais é nada e sinceramente, pra mim, a forma de contar história do autor é muito pouco intuitiva. Nem sempre há a plena certeza de pra onde aquela história tá indo ou o que tá acontecendo, mas apesar de tudo, não é como se isso estragasse a obra.

Também senti que a história desse terceiro livro apesar de ser grandiosa, foi muito contida. Você finaliza o livro sem ter sentido que muitos personagens realmente fizeram algo relevante para a obra, é como se a maioria deles estivesse ali somente para preencher a história, enquanto os principais seguem por seus planos que realmente movem a trama. O resultado disso é a sensação de que esse livro poderia ter pelo menos umas 200 páginas a menos.

As discussões políticas e religiosas seguem forte aqui, ela vai te fazer pensar e repensar muitos dos seus conceitos e verdadeiramente isso é bem interessante.

Mesmo com altos e baixos, devo repetir o título dessa resenha, "no fim, vale a pena". E é sério! Você realmente finaliza o livro com a sensação de que leu algo diferente e que a jornada apesar de confusa, faz sentido.

Pra mim, o primeiro livro ainda é inalcançável, mas esse aqui realmente não deixa a desejar.

Manu 02/07/2023

Filhos de Duna
Difícil comentar algo sobre esse livro, gostei, mas passei vários momentos perdida sobre o que estava acontecendo. Tem conceitos abstratos demais, tive que pesquisar várias coisas para poder compreender as escolhas de alguns personagens e terminologias.
Fiquei satisfeita com o final dos personagens, então não tenho interesse imediato em seguir para a segunda trilogia.
A personagem que mais gostava de acompanhar com certeza é Alia, uma pena tudo que aconteceu com ela. A história de Leto é muito viajada, mas instigante ao mesmo tempo. Fiquei feliz de ter lido a trilogia de Duna, mesmo sendo trabalhosa de ler, vale a pena pela história.

Dayanne Porto 27/06/2023

Um novo Império surge
Nesse terceiro volume da série de Duna vemos a evolução dos filhos do Paul: Leto e Ghanima. Os dois têm acesso às memórias dos seus antepassados, como a Alia (irmã do Paul), e devem aprender a conviver com isso... ou serem possuídos.

É um livro cheio de intrigas, como os anteriores, e de reviravoltas (às vezes surpreendentes, às vezes não).

Eu tive a leve impressão de que, agora numa escala maior, a história meio que vai se repetir. Primeiro vemos o Império do Paul, com muitas guerras, mortes e um final aparentemente feliz. Agora vemos os problemas que as ações do Paul deixaram e o início do novo Império (que aparentemente vai durar 4 mil anos!) com o Leto sendo o cabeça de tudo (ao mesmo tempo que vira um verme da areia). Ainda não decidi se vou continuar ou não, mas com certeza tem sido uma boa jornada até aqui.