Iracema

Iracema José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Iracema


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Gisela.Lobo 19/08/2021

Fim triste.
Alencar é um poeta; Temos aqui uma lenda de como o Ceará foi fundado.
Um livro bom apesar de um pouco difícil de entender por causa da linguagem indígena.
O final também não foi satisfatório para mim.
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Zzeks 05/10/2009

A historia em si é boa, mas a linguagem é pessima, dificil e insuportavel. Levando só em conta a historia por tras da linguagem é bem interessante.
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Mari mari 27/06/2021

O livro narra uma história envolvente, mas triste e revoltante. A escrita é típica de um clássico e admito que normalmente eu teria que me esforçar bastante para continuar a leitura porque descrições excessivas me cansam demais, mas o que mais gostei do livro foram exatamente as descrições da fauna e flora brasileiras, amei. É um livro bom e recomendo a leitura, principalmente se você gosta de clássicos melancólicos e bem descritivos!
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Nalu 21/03/2022

Não entendi metade da história. E sinto que me fiz um grande favor em só ler esse livro agora, porque se tivesse lido com 14/15 anos teria odiado. Com certeza merece uma releitura, mas de outra edição. Uma edição traduzida para o século 21, pode ser que perca a essência da obra? Pode ser. Mas acho que vale a pena. Enfim, quis começar a ler os clássicos e com a disciplina de Literatura e Cultura Brasileira juntei o útil ao agradável e li o livro. É uma leitura que vale só por ser um clássico e não é muito longo, da para ler rápido.
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LSS 26/03/2021

Iracema
A história é sobre o romance entre uma índia e um português. Um romance muito bonito e cheio de barreiras. E muita guerra por causa de Iracema, uma índia muito especial.
A história mostra o Brasil de antigamente e mostra a origem de muitas palavras que usamos até hoje.
Gostei do livro e da ambientação que o autor deu.
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Kaliana Soares 13/03/2021

Meu primeiro livro
Não tenho como descrever a experiência vivida com esse livro, 4 leituras, paixão declarada pela Índia que se apaixonou por um guerreiro branco, abrindo mão de sua terra e seu povo, para se unir a um homem de pele diferente da sua. Esse é um clássico que deve ser apreciado por todos.
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Larissa 10/06/2024

Muitas narrações bem longas. Bem escrito, porém é cansativo. Não é um dos melhores.
E José de Alencar... nessa sequência de Lucíola e Iracema, me parece um serial killer de mulheres ?
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Jéssica Dutra 25/01/2021

Moral da história: segue tua vida, não se envolve com esses boy lixo.
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Monica Vieira 23/06/2020

Este livreto fala do período da colonização do Brasil. Iracema conhece Martin e se apaixona perdidamente por ele. Por fim, tiveram alguns encontros furtivos que resultou em gravidez. Martin precisa viajar, Iracema tem o bebê, mas se entristece profundamente e para de comer. Ela morre de inanição! Martin retorna e segue a vida cuidando de seu filho sem sua amada. ????
Trágico!
Julio.Henrique 04/02/2022minha estante
Spoiler...




Miss.Amidala 25/03/2024

Desafio concluído com sucesso
De forma geral, Iracema é uma história interessante. Contém algumas 'decisões' que não muito bem vistas hoje, mas que podem ser relevadas por conta da época do lançamento (pelo menos do que entendi).

Porém, o maior problema do livro foi a escrita... de início lia tudo 5 a 6 vezes, depois foram 2 a 3 no máximo e deixei pra lá o que consegui entender, beleza, o que não tchau, porque acabaria abandonando o livro se não fosse isso.

Acredito que isso aconteceu porque não estou habituada com esse estilo de leitura, ou porque ela é realmente difícil.

Por isso é um clássico que recomendo somente se você quiser um desafio para aprimorar sua leitura ou se já estiver acostumado com esse tipo de escrita.
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Analuz 12/07/2020

"Iracema" é, além de um livro clássico, um romance histórico. A obra remonta a fundação do estado do Ceará através da paixão de Martim (primeiro colonizador português da região) com a indígena Iracema, que de acordo com o autor, significa "lábios de mel" (mas que muitos estudiosos apontam ser, na verdade um anagrama para a palavra "América", já que o livro inteiro entrega uma representação da colonização portuguesa no Brasil).
Sendo um dos mais famosos autores do romantismo brasileiro, especialmente em sua fase indianista, José de Alencar traz aqui uma visão idealizada das relações entre europeus e nativos, ignorando a predominância violenta do "homem branco", que trouxe o genocídio indígena em suas caravelas. Cearense, Alencar não poupou referência às paisagens naturais brasileiras. Aqui, este cenário é plano de fundo para nossos protagonistas.
Iracema é uma índia tabajara, uma tribo que, no período em questão, era amiga dos invasores franceses; enquanto que Martim, sendo um português, está associado à tribo dos Pitiguaras, que por sua vez, era inimiga da primeira tribo.
A história começa no determinado dia em que Iracema, ao ser pega de surpresa por um Martim perdido na mata, ataca-o instintivamente, antes mesmo de perceber que o jovem não lhe oferecia real perigo. Arrependida, a garota descrita com uma delicadeza arrebatadora, leva-o para curar seu ferimento à cabana de seu pai, o pajé da tribo dos tabajaras. Muito hospitaleiro, o pajé Araquem cede sua cabana ao rapaz, assim como todos os confortos possíveis, incluindo as mulheres da tribo, à exceção especial de Iracema, pois esta é guardiã do segredo de Jurema (planta com propriedades alucinógenas, cujo composto é utilizado em rituais pelos guerreiros) e, sendo escolhida por Tupã para esta finalidade, deve se manter virgem.
É interessante ver a representação dos modelos do romantismo europeu aqui. Iracema não é uma jovem cristã, e nem teria como o ser, já que estamos tratando de uma história que aborda os primeiros contatos entre europeus e nativos. Ainda assim, existe o apelo à castidade da protagonista, à qual o autor recorre a motivos indígenas para trabalhar em cima.
É claro que os pombinhos se apaixonam, mesmo Martim já tendo uma noiva que o espera em solo lusitano. Assim, nasce uma tentação entre os dois: o amor proibido da jovem virgem indígena com o valente português que está comprometido.
Ao perceber o interesse recíproco de ambos, o chefe guerreiro Irapuã decide se vingar de Martim, já que ele mesmo é apaixonado por Iracema. Então, com a ajuda de seu pai e de seu irmão Caubi, Iracema planeja escoltar Martim para que ele encontre seu grande amigo Poti, o guerreiro da tribo rival à qual ele está associado. Mas em meio a tudo isso, a tensão sexual e o amor proibido entre os protagonistas ficam cada vez mais fortes. Será que ambos resistirão às tentações?
Planejado inicialmente para ser um poema, "Iracema" não deixa de lado a escrita poética, ainda que estruturado em prosa. Alencar retrata a sua visão idealizada das relações entre colonizadores e colonizados, com um final pacífico e 'feliz" nesse quesito.
A leitura, que pode ser vista com maus-olhos por jovens e adultos da atualidade, também não foi muito bem quista na época de seu lançamento. O autor abusa de palavras de vocabulário indígena e notas de rodapé com suas respectivas traduções, o que torna a experiência um tanto maçante.
Por fim, devo dizer que senti incômodo com o papel submisso, e até secundário, da personagem que dá título ao livro. Iracema é corajosa e forte, e isso nos é mostrado desde o início da obra. Mas aos poucos, vemos sua astúcia se esvaindo em detrimento do bem-estar de Martim e o desejo de ficar a seu lado, a ponto até mesmo de considerar renegar os valores de sua tribo. Assim, assistimos a "América" ceder ao conquistador português gradativamente e também presenciamos o surgimento do atual estado do Ceará, à maneira de José de Alencar.


site: http://www.youtube.com/c/AnaluzMarinho
Fabricio268 12/07/2020minha estante
José de Alencar é fantástico. Ainda não li Iracema. Ler O guarani foi uma das melhores experiências literárias que já tive.


Analuz 12/07/2020minha estante
Se um dia for ler, eu super recomendo a edição da Panda Books! Apesar de ser claramente voltada para estudantes, o texto é integral e tem um bom "glossário".


Fabricio268 12/07/2020minha estante
Com certeza lerei. Tenho uma edição da Martim Claret, bem bacana.




In.rcha 02/01/2022

Um ótimo clássico...
Não achei que seria uma leitura que me pretenderia a história, mas gostei bastante . Super ajudou o fato dessa edição ter um mini dicionário ao lado das páginas, ficou bem mais prazeroso ler.
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aninha 11/06/2023

É um bom livro, apenas um pouco cansativo. O meu primeiro contato com a 1° geração do romantismo brasileiro e devo dizer que esperava bem mais, apesar de ser um livro essencial para a construção da identidade brasileira na literatura, a forma como certas coisas foram retratadas ao meu ver não ficou de bom tom, porém vai da interpretação de cada leitor e também o contexto histórico. Apesar do livro se passar em um cenário e contexto indígena eu achei que a linguagem ficou um tanto rebuscada demais com muitas "gírias" e vocábulo difícil, oque torna a leitura menos fluída.
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Prof. Gabriel 07/09/2021

Clássico da primeira fase do romantismo brasileiro.
Clássico da primeira fase do romantismo brasileiro. Até 40%, metade do livro é bom, dps disso a história toda um pouco cansativa e parece que a leitura trava. Tem bastantes palavras indígenas, no final do livro tem o significado delas, isso pode fazer a leitura demorar um pouco, toda hora eu buscava o significado. Chegou em um momento q me perdi na história, como se o livro pulasse de um ponto para o outro sem explicação. Terei que ver um review e ver o que perdi.
Escrita cansativa, confusa e tediosa.
Sou professor de literatura, mas admito que ainda não tinha lido esse livro, se para mim que tenho uma carga de leitura densa e constante foi difícil, certamente será para quem não tem o hábito. Já li livros clássicos mais densos, pesados e longos do que esse e não tive essa dificuldade. Em um futuro breve irei relê-lo com mais calma, com a mente mais fresca, com mais atenção.
Recomendo fortemente que, antes da leitura, veja alguns vídeos de história do Brasil desde a colonização até o final do século XX, estude também são o período literário do livro: indianismo, primeira fase romântica brasileira.
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