Memórias de um sargento de milícias

Memórias de um sargento de milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


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Miranda 31/12/2011

jeito malandro...
Adoreii!! "Filho de uma pisadela e de um beliscão",é desta maneira que o narrador se refere a Leonardo, o protagonista da história, que se passa no tempo do rei( momento em que a família real portuguesa vem para o Brasil).O livro é envolvente e em poucos dias dá pra terminar de ler, tem umas partes engraçadas(principalmente quando o autor se refere as travessuras do Leonardo -na infância e quando adulto)),e além disso traz críticas sociais.No final você descobre como esse rapaz, fruto de um romance malandro( quer jeito mais malandro de namorar do que uma pisadela e um...)torna-se sargento de milícias, depois de tanto aprontar;)muito bom;
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Thiago Rapsys 03/12/2011

[Resenha] Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida
Este livro é, simplesmente, um dos melhores livros old que já li! Como antigamente a história - original - era comprado em bancas de jornal e era em folhetins, ou seja, cada capítulo em uma folha, que eram vendidos semanalmente.

É o primeiro romance anti-herói, ou seja, o protagonista desta história é um endiabrado menino por toda a vida. O livro retrata desde seu nascimento (a paquera entre seus "pais") e sua "eterna felicidade" com o amor da sua vida, Luisinha.

O jeito que o autor escreve a história é envolvente, o foco narrativo é em terceira pessoa, e, de vez em quando, ele cita o leitor como se fosse estar conversando com o mesmo.

A linguagem é bem antiga, não é atual, e na versão que tenho em casa, há várias notas de rodapé, então, ao lerem, tomem cuidado para certas interpretações (como por exemplo: "ter com ele" = "conversar/falar com ele").

Tudo começa num navio que ia de Portugual para o Brasil, e nele estava Leonardo, meirinho (advogado), começou a paquerar uma tal Maria da Hortaliça, na moda do tempo: Leonardo passara por ela como quem não quer nada e dai-lhe uma tremenda pisada em seu pé, Maria, para descontar a paquera, dai-lhe um tremendo beliscão nas costas da mão esquerda. Bom, este ritual durou até a noite, onde aconteceu uma certa "babilônia".
Sete meses depois, nasce o bebê Leonardo (o anti-herói protagonista), que tem o mesmo nome que o pai - só que no desenvolvimento da leitura o autor propõe "classificar" o filho como Leonardinho e o pai como Leonardo-Pataca.
A partir daqui a história é cheia de reviravoltas, tristezas, alegrias, molecagem, traquinagem, respeito, amor, traição, subordinação etc.

Recomendadíssimo para quem quiser ter acesso à uma cultura antiga, nossa - brasileira - que vale a pena ler.

Leia mais: www.ecolivros.com.br
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Claudia 06/10/2011

Amo este livro, nem mesmo eu entendo, mas amo este livro
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Julia G 01/08/2011

Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
Resenha publicada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

Um dos clássicos da literatura brasileira, Memórias de um Sargento de Milícias foi publicado inicialmente em 1852 em folhetins semanais do jornal Correio Mercantil. O livro, apresentado pela primeira vez nesta forma em 1854, narra a história de Leonardo, e os fatores de sua vida que o levam a se tornar um Sargento de Milícias. A história se passa na época do Brasil Colônia, após a vinda do Rei D. João VI para o Brasil.

Os pais de Leonardo - o qual era tratado apenas como o menino no início do livro -, portugueses, se conheceram durante a viagem para o Brasil e logo providenciaram o filho. Alguns anos após o nascimento, uma traição separa-os, e o menino é deixado sob cuidados do padrinho.

O que o menino sabia fazer de melhor, desde que nascera, era aprontar. Suas "diabruras" aflingiam a todos, mas o padrinho pouco se importava - pelo contrário, achava graça e nada fazia a respeito, além das vontades do menino. Tal postura influenciou o comportamento de Leonardo adulto: "constituiu-se um completo vadio, vadio mestre, vadio-tipo".

Então, já jovem, algumas coisas começam a mudar na vida de Leonardo. Ao conhecer Luisinha, um novo e bom sentimento é despertado no rapaz. Esse sentimento, porém, vem acompanhado de um sentimento não tão bom: o ciúme de José Manoel, outro pretendente de sua amada. A perda de seu padrinho também é um dos pontos que mais influencia as muitas mudanças que ocorrerão na vida de Leonardo.

Me surpreendi por gostar tanto da história. Normalmente leio os clássicos por achar os enredos interessantes, mas me peguei ansiosa para continuar a leitura e saber o que aconteceria na sequência.

No primeiro terço do livro, achei a narração cansativa, por contar, com detalhes, a infância de Leonardo e as diversas peças que o mesmo pregava, sendo um pouco repetitiva. Além disso, o autor desvia várias vezes do foco principal para contar as histórias paralelas da vida de quase todos os personagens, o que permite ver que todas elas estão amarradas umas às outras.

Como não suporto deixar um livro pela metade, persisti. E valeu muito a pena. A partir do momento em que a narração foca a juventude de Leonardo, a história fica mais movimentada. Os romances, e os constrangimentos em virtude desses, são fofos e divertidos. O que eu mais achei interessante foi a malícia quase inocente de narrar os namoricos, ao supor algo nas entrelinhas, para livre interpretação do leitor.

A linguagem é muito fácil, apesar de ter sido escrito há quase 160 anos. Isso ocorre em virtude de ter-se utilizado o linguajar coloquial da época, havendo dificuldades apenas nas expressões e algumas gírias usadas que, no caso do livro que dispus para ler, eram resolvidas com base em notas de rodapé.

Gostei muito do livro, mesmo. Tive vontade de dar uns cascudos no Leonardo algumas vezes, mas acabei sendo conquistada por ele. Para quem gosta de livros do gênero, sem tantos mistérios e com nada de fantasia, recomendo muito.


Aline 08/04/2013minha estante
Gostei do livro, or ele ser bem diferente de outras literaturas brasileiras que li. Achei o livro ate divertido!




Wyllyan 04/07/2011

Lendo literatura clássica com olhos modernos.
Memórias de um sargento de milícias no inicio é um tanto chato e desestimulador, demorei cerca de um mês para conseguir ler a primeira parte do livro. Porém ao final da primeira parte e inicio da segunda a história para de ser redundante e passa a ser menos imprevisível, a história vai se desenvolvendo melhor.

Ouvi inúmeras criticas sobre o livro e não as entendo literalmente; não foi um livro de todo mal apesar de ser cansativo, os leitores tem que entender que o livro se passa em uma época diferente, onde a cultura era diferente da nossa e não apenas diferente era facilmente mais perceptível por não haver influencia externa grande. O linguajar é da época tais quais os costumes e não sendo diferente mostra de forma simples como era o Brasil da época.

O que é perceptível é que as pessoas esperam que esse livro apareça traços da leitura atual, onde a informação é difundida rápido e livros da cultura exterior chega facilmente até aqui, às vezes da impressão que os leitores esperam que a qualquer momento apareça um vampiro para colocar o livro nos padrões do “bom moderno”; mas pouco sabem que esse é o padrão de leitura da época e pra época isso era ótimo, da mesma forma que livros atuais são ótimos mas daqui a alguns anos serão péssimos, para os nosso filhos etc. A fonética atual e os tratamentos atuais do idioma mudarão até nossos filhos e os gostos serão outros.

O que também é perceptível é que uns lêem o livro com um certo preconceito, sem vontade, obrigados por causa do vestibular, já lêem o livro com a mente fechada e achando-o super chato, isso impede o desenvolvimento da história que se lido e apreciado de forma correta seria bem compreendida e seria desvendado o seu desenrolar.

O que deixa a desejar é o fim que de certo não foi bem desenvolvido, tem certa característica romântica de terminar de forma bucólica com tristeza, deixando o leitor na curiosidade. Está na lista dos melhores clássicos não por um motivo atoa, a história é boa e o que cansa de fato é a linguagem da época, que é complicada e complexa, porém, pode ser entendida no contexto que se encontra.
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Pedro 15/05/2011

Um bom clássico da literatura nacional
Memórias de um Sargento de Milícias narra a vida de Leonardo e seu pai, Leonardo-Pataca, além de suas desventuras com o major Vidigal. Leonardo (pai) era um meirinho que, após descobrir que sua mulher o traia e que fugiu com o amante, abandona o seu filho, sendo ele criado pelo seu compadre.
O livro, mesmo pertencendo a época do Romantismo, não apresenta as características típicas dessa escola, se aproximando mais do Realismo. Ele até zomba do sentimentalismo exagerado, tendo um trecho que o narrador diz que o romântico da época em que foi lançado era o babão da época que a história passava. A linguagem é até fácil se comparada com os outros livros da época. Mas o ponto forte do livro é o humor, eu não soltei gargalhadas com ele, mas deu para rir um pouquinho com alguns trechos.
Recomendo que os que o lerem não o façam por pressão e obrigação, essa é uma leitura curta, porém deliciosa, que mostra que a literatura clássica brasileira não é tão ruim como parece.
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Debie 09/05/2011

Um romance DAQUELES!

Acho que não me encanto com um livro assim desde... Bem , não faz tanto tempo assim, mas desde o Auto Da Barca Do Inferno. A literatura brasileira (ou, em outras palavras, os livros antigos que a gente estuda em Literatura) não me atrai muito, mas alguns realmente me surpreendem.


Então, vamos começar logo essa resenha com bastante classe...


Era no tempo do rei. Uma época totalmente diferente, com costumes diferentes, gostos diferentes, e uma cultura muito mais voltada à vida diária da burguesia portuguesa... Mas parece que aquela bendita pessoinha que decide se uma pessoa vai ter sorte na vida ou não é a mesma. De modo que, no meio de tudo isso, dos costumes antigos, da sociedade parcialmente nobre que então vivia no Brasil, nasce Leonardo – só que, sabe aquela pessoa que eu falei antes? Aquela que decide a sorte das pessoas? Parece que ela não está muito do lado dele, não. Filho de um meirinho (que hoje seria o tal do oficial de justiça) português com fortes inclinações a romances nada prudentes, e uma saloia (aldeã das imediações de Lisboa) muito das safadas, nada mais podia dar errado na vida dele. É claro que, incrivelmente, podia sim! O moleque era uma peste! Sempre a fazer diabruras pela vizinhança, atormentando de tal modo a vida das pessoas dali que ninguém lhe gostava.

Logo no começo do livro, já vemos a coisa ficar feia. A mãe do garoto, das mais levianas, entra de caso com tantos quanto se pode contar, e, numa última “escapada”, é pega em flagrante pelo marido. Tiro e queda: ele fica verde de cólera e avança para cima dela. O padrinho tenta intervir, mas o caso é que ele quase apanha, e o homem, Leonardo-Pataca, sai de casa soltando fogo pelas ventas. Quando ele volta, na maior pompa, se fazendo de difícil, descobre o inesperado: a mulher fugiu com o capitão do navio que os trouxe ao Brasil, abandonando tudo. Deu no que deu: decidiu ele que também abandonaria tudo, e o filho ficou aos cuidados do padrinho.


A partir daí, começa a narração das trapalhadas de Leonardo-Pataca e seus amores descabidos, das peripécias do pequeno Leonardo e seus próprios amores quando jovem.


O livro é incrível! O início é bem difícil, tenho que admitir, e eu tive que começar a ler tudo de novo porque, além das palavras difíceis que não ajudavam em nada, não estava prestando lá muita atenção. Em Literatura a professora costuma falar que ele escreveu tudo numa linguagem fácil e leve, só que, vamos lá, naquele tempo “fácil e leve” não tinha a mesma conotação que tem hoje. Entretanto, depois dos primeiros capítulos, a leitura se torna extremamente agradável e divertida, com direito a gargalhadas bizarras (no meu caso). Esse foi o único romance de Manoel Antônio de Almeida, mas ele o fez com graça. Apesar de só ter lido o livro porque a escola nos obriga a ler um livro 'específico' por bimestre, não me arrependi nem um pouco, e recomendo totalmente. Literatura brasileira ganhou mais um ponto comigo.


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Vanice 17/04/2011

A obra de Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias, destaca um período importante da história do Brasil, e abre para uma nova visão da literatura brasileira. O leitor já se depara com um título que se chama memórias mas o romance não é narrado pelo personagem Leonardo, e sim por um narrador onisciente em terceira pessoa, que tece comentários e digressões no desenrolar dos acontecimentos. O termo “memórias” refere-se à evocação de um tempo passado, reconstruído por meio das histórias por que passa o personagem Leonardo.
Obra que foge aos padrões vigentes e mostra passo a passo como é a formação de um brasileiro representado por Leonardo,livro muito rico de se ler.
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renata 06/04/2011

Como 629 pessoas puderem abandonar?
É algo que foge a minha compreensão. O autor, nos coloca dentro da história e faz com que possamos nos sentir amigos de cada um deles, mais um morador do bairro.

Leonardo (filho) é um personagem admirável, não é nem muito bom, e nem mau. Igual a todos nós, que se treme e fica nervoso na hora de falar que quer muito bem a dona do seu coração. É um livro diferente dos romances que se tem por aí até hoje, e acho que se você não se deu conta disso ao abandonar o livro, ou lhe deu apenas uma estrela, ele merece uma releitura e uma maior atenção de sua parte.

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Lucas 03/04/2011

Romance sem fatansia
Assim como mencionava na sinopse do livro ele apesar de ser escrito no período do romantismo, não é um romance fantasia, ou melodramático, pelo contrário, mostra-se bem real. Sua linguagem não é de forma alguma chata, rebuscada, é muito fácil lê-lo e entendê-lo. Recomendo ótimo livro, além de cair nos vestibulares, por sinal esse ano na UFSC.
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Fábio 18/01/2011

Apesar de ser literatura nacional(sem nada contra),é um livro muito bom gostei muito e indico pois é engraçado, não é bobo nem nada só é muito bom!
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.bruno 05/01/2011

Favorito [Você sabe o que é rir enquanto lê?]
Aqueles livros que geralmente lemos na escola não são tão aceitos dentre os estudantes...

Porém, eu ouso em dizer que este é o meu livro favorito, na categoria literatura brasileira

Toda a comédia - o modo de falar das personagens e as gírias, que lembram as da minha avó -, e a trama simplesmente me contagiaram.

Eu sugiro que as pessoas quebrem o preconceito contra este livro, e vejam o que realmente é, não só mais um livro que teve de ler por causa do vestibular.
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thiagomaxi 05/01/2011

Tive que ler para fazer um trabalho para o colégio. Não consegui focar, me concentrar. Abandonei, muito chatinho.
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