Memórias de um sargento de milícias

Memórias de um sargento de milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


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Egídio Pizarro 12/07/2012

Apesar da narrativa não chegar a ser brilhante, a leitura é leve e agradável. E a história é bastante interessante.
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Weslley 15/06/2012

Surpreendente
Confesso que me surpreendi muito com esse livro. No início nem queria ler, só estava lendo por obrigação. Mas aos poucos, comecei a me familiarizar com as personagens, o jeito que cada uma delas tem, o estilo descontraído com que Manuel Antônio de Almeida escreveu, enfim, uma série de fatores que me fizeram gostar da história no todo. Ri com as diabruras do Leonardo, com as humilhações que o Vidigal proporcionava aos "desordeiros", com as falas das personagens, com os gestos. É um livro muito interessante de se ler. Recomendo.
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mfayon 09/06/2012

Túnel do Tempo
Mostra fatos relevantes a respeito do Rio de Janeiro na época do segundo reinado. Histórias a respeito do Major Vidigal, figura enigimática já naquelas tempos, e as origens dos malandros cariocas. Para amantes da história e cutuadores do realismo/naturalismo é um boa opção para o enriquecimento cultural.
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Léo 07/06/2012

" ... e em uma semana entregou ao Leonardo dois papéis : um era sua baixa da tropa de linha; outro, sua nomeação de Sargento de Milícias "
O romance trata da história de Leonardo, fruto de uma ''pisadela e um beliscão'' entre seus pais em um navio que os trazia de Portugal ao Brasil.
Ainda na infância, vê sua mãe sair de casa devido a uma briga com seu pai, que descobriu que a mulher era uma prostituta. O menino é chutado para casa de seu padrinho, o barbeiro, que passa a dedicar-se com verdadeira devoção ao menino.
Nessa confusão toda não é de se estranhar que o menino seja um pouco perturbado, mais pouco não era palavra pra Leonardo. O menino vive de travessuras e armações, e seu padrinho fazendo vista grossa a tudo, acaba por não corrigi-lo. Seu maior sonho é transformar seu menino em padre. Leva-o a trabalhar na Igreja, onde o menino vê condições cada vez mais favoráveis as suas travessuras. Entre '' trancos e barrancos'' o menino cresce, e o padrinho enfim percebe que de padre o menino não tem nada. Na verdade o que mais Leonardo sabia fazer era vadiar, essa sim era sua vocação.
Seu padrinho era muito amigo de uma senhora,cuja casa visitava frequentemente, e obrigava o afilhado a acompanhá-lo, este, que não gostava nada da ideia, um dia acaba se deparando com a sobrinha da velha, Luisinha, a princípio não gosta do que vê, mais depois desenvolve um amor estrondoso pela menina. Decide pedir ajuda a parteira, sua madrinha, para conseguir a mão da moça. Mais um tal de José Manuel decide também entrar na briga.


O padrinho vem a falecer, Leonardo vai morar com o pai, mais não se dá bem com a nova esposa deste, e mais uma vez sai de casa, indo morar com um amigo de infância. Lá conhece Vidinha, que acaba fazendo-o esquecer de Luisinha por um tempo. Vai trabalhar na dispensa da Casa Real, mais uma confusão acaba fazendo com que seja demitido. É preso pelo Major Vidigal, que há tempos queria vingar-se de uma "volta" que Leonardo dera nele e em sua tropa. A madrinha do menino recorre a uma amor do passado do major, e essa faz com que Leonardo seja liberto, entre para a companhia de granadeiros, passe a soldado e
depois seja colocado no posto de Sargento de Milícias. Nesse meio tempo Luisinha casa-se com José Manuel, mas logo fica viúva, Leonardo então retoma o namoro e casa-se com a amada.

O livro é dividido em duas partes, a primeira trata da infância do menino, e a segunda se inicia basicamente após a morte do padrinho. A linguagem antiga, já que o livro foi publicado como folhetim de jornal entre 1852/1853, torna um pouco cansativa a leitura, principalmente pelo fato de, na primeira parte, serem narradas muitas de suas travessuras, tornando-o repetitivo. A partir da segunda parte a 'coisa' começa a ficar interessante, já que percebe-se um ''suspense'' e os fatos não são tão previsíveis.


Confesso que quase desisti do livro na primeira parte, mais a partir da segunda não conseguia parar de ler...
Indico sim esse livro, apesar do início ser um pouco cansativo, é importante para que se entenda o restante da história. Memórias de Um Sargento de Milícias fez com que Manuel Antônio de Almeida, com apenas um livro, fosse incluído entre os grandes escritores brasileiros.

Termino aqui, e deixo um trecho do livro pra vocês :

" Quando se atacou a lua, a sua admiração foi tão grande que, querendo firmar-se nos ombros de Leonardo, deu-lhe quase um abraço pelas costas. O Leonardo estremeceu por dentro, e pediu ao céu que a lua fosse eterna..."
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Ana 05/06/2012

Devo ser uma das milhares de pessoas que tiveram de ler esse livro por causa da escola/vestibular, e que provavelmente não teriam nem considerado dar uma chance a ele se não fosse por isso. Mas eu já agradeci minha professora de Português umas mil vezes! Eu realmente queria que Manuel Antonio de Almeida tivesse vivido mais e escrito mais.
Memórias conta a história de um verdadeiro anti-herói, se mantém longe do maniqueísmo (tão recorrente no Romantismo), e acho que foi exatamente por isso que gostei tanto de lê-lo. Claro, não me importo com um herói idealizado, mas eu amei o Leonardo desde que percebi o quão levado ele era, e ainda mais depois que ele cresceu. Amei todos os personagens, pra falar a verdade, e o livro não foi nada cansativo. Foi interessante ver o Romantismo e o Realismo tão misturados.
Definitivamente, esse livro me deixou mais disposta a ler os clássicos sem reclamar tanto...
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Dani 05/06/2012

Acima de tudo é o livro que nos faz querer que Manuel Antônio de Almeida tivesse mais alguns anos de vida para escrever mais livros. De uma maneira divertida e cômica, Manuel Antônio de Almeida retrata a sociedade brasileira tal como ela é, sem nenhum exagero ou exaltação, sem buscar as perfeições e esconder os podres. É a transição ao realismo mostrada com louvor. Um divisor de águas que eu recomendo para quem quer uma leitura fluente e divertida, e ainda conhecer o Brasil na época do Império.
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Amandinha 01/05/2012

Uma obra de importância nacional
Apesar de ter características como publicação em folhetim e consequente presença de peripécias, essa obra vem para quebrar com várias tendências próprias do romantismo. Começando pela ambientação, que substitui o aspecto burguês pelo popular; afinal, a obra tem caráter satírico, e um burguês nunca riria de si mesmo. Além do mais, há uma abundância de personagens caricaturais, cujas características são exageradamente evidenciadas, a fim de que se crie o cômico. No caso do personagem principal, Leonardo, encontramos a imagem de um "anti-herói", nem um pouco idealizado. É o primeiro "malandro brasileiro", uma vez que todas as suas atitudes, por mais que sejam consideradas reprováveis, são sempre perdoadas, já que seriam fruto da sua malsinação. Não existe discernimento entre o certo e o errado, e sim um "jeitinho" para compensar ações. Portanto, essa obra tem uma forte crítica aos costumes, trazendo à tona uma das imagens mais recorrentes do brasileiro no exterior, que é um tanto quanto negativa.
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mpaz 21/04/2012

Muitíssimo bem escrito, leve e divertido. Muito justo que seja tão prestigiada obra brasileira.
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DanielCS 11/03/2012

Excelente livro!
Li pelo vestibular no início, mas me surpreendeu muito e se tornou uma leitura muito agradável, adorei a história e os personagens, principalmente. Muito bom!
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Verginelli 09/02/2012

vale apena Ler !
muito bom leitura deste livro certamente dará umas boa risada se interpretar ele de forma como se fosse uma novela das 8 kkk !!!
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Leyslie 19/01/2012

Clássico
Quando se fala de literátura clássica, para mim, este livro é o melhor!
Além de ser realista, ele no final é idealista!
Amei, amei e amei muito mesmo!
Manoel Arrasou !
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David 13/01/2012

a arte de escrever arte.
Bem como posso tecer um texto pessimamente inferior ao conteúdo desse livro, sem que possa incorrer no erro da pieguice? mas, com um suspiro e coragem prossigamos, memórias são memórias, e cada ser humano possui as suas, de sua época e de eventos que poderiam se repetir por toda uma eternidade sem que resulte daí algum fastio. mas nem tudo são rosas, e para toda vidinha existe um Leonardo, para cada pedaço de vida existe uma pataca de poesia, e para cada historia existem primeiro e acima de tudo seus personagens.manuel, ah! esse manuel! ele soube extrair de suas memórias, suas memórias de sargento miliciano, uma alma que se joga sobre cada porta aberta que encontra, esse livro é per si uma memória engravada nas páginas daqueles que o vivem, pois não é possível fazer outro tipo de leitura a não ser se transportar para aquela vida de um brasil insurgente, já com os indícios de sua gigante natureza.
Esse livro me cativou, e portanto devo me responsabilizar por sua existência, porque ele me imbuiu de sua própria essência, ademais eu não poderia ter a tenacidade de enfrentar o Vidigal. se alguém procura O LIVRO, aquele que pode lhe dar horas de um devaneio sem precedentes, aqui está o fim da busca literária que tanto atormenta os leitores inveterados.
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Rodrigo 09/01/2012

Confira muitas resenhas e críticas de filmes no meu blog: http://viciadoemlivrosefilmes.blogspot.com/

Como Dom Casmurro me fez perder o meu preconceito com clássicos brasileiros resolvi ler este livro, pois ele estava perdido aqui no meio dos meus livros antigos de escola e podia ser jogado fora a qualquer momento.
Bem, a leitura até mais ou menos metade do livro é meio maçante, pois não há realmente nada de interessante para te prender a história, o autor descreve a história de Leonardo a partir de seu nascimento, citando como seus pais se conheceram e divorciaram, e como o pequeno Leonardo vai ficar aos cuidados do seu compadre. Nós precisamos familiarizar-mos com os hábitos e modos de falar da época, como a expressão “ter com ele(a)”, que aparece em inúmeras vezes, e significa falar com ele(a).
O livro só se torna interessante quando fala da juventude de Leonardo, pois isso traz temas como o primeiro amor, a morte, etc. O autor faz um bom trabalho mudando o foco narrativo durante os capítulos, embora o protagonista seja Leonardo, às vezes um capítulo é sobre seu pai, ou sobre sua madrinha, etc.
Sua narrativa é bem direta, e muitas vezes ele faz referências aos leitores, dizendo, por exemplo: “mas isso não é importante sabermos”, ou “vamos pular isso”, algo bem interessante porque eu ainda não tinha lido um livro em que o autor fizesse isso.
Enfim, Memórias de um Sargento de Milícias é um bom livro, pra quem gosta de livros simples e sem nada de especial, recomendo.
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