Resenhas - Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios

lyaelia 18/11/2024

Menos de 5 estrelas é loucura
Eu não teria a menor coragem de dar menos que tudo pra essa obra, essa é uma literatura brasileira que me agradou e muito msm que tenha seus tópicos e eu não tendo lido de uma só vez. Esse livro me provou que os livros nacionais são sim muito bons e merecem ser valorizados.

Mayara1235 16/11/2024

Retratos vividos
Em uma leitura bem trabalhada e fácil de compreender somos apresentados ao mundo de Cauby, e sua vida de amor e dores.

Cauby é um personagem experiente, tranquilo, que não se faz de vítima e aceita seu destino. O destino: Lavínia.

Ela, por sua vez, traz todas as cores da história: ora intensas, ora obscuras, às vezes preto no branco, outras uma real mistura.

É uma gracinha de livro para ler se você não está aqui para grandes ensinamentos de vida, para aventuras mirabolantes. Senti uma calma com este livro que só o poder da experiência sabe trazer.

Melhor leitura dos últimos tempos? Não, mas é sim uma história de amor, e para o amor, sempre vale a pena.

Letícia 15/11/2024

Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
Romance intenso e poético, que explora as complexidades do amor, do desejo e da destruição emocional.
Um livro indicado para quem busca uma história intensa e reflexiva.

Oceano 11/11/2024

Um livro que fala sobre a dor e a delícia de viver o dia a dia no meio do nada, enquanto se apaixona por uma pessoa que é igual um furacão.
Gostei muito, vi que tem um filme, quero ver também.

Geovana 09/11/2024

Sinceramente, não gostei de nenhum personagem. Eles não são perfeitos, cometem erros e tomam péssimas decisões. No entanto, a trajetória deles é marcante, não dá pra parar a leitura no meio do caminho sem imaginar o que eles ainda vão fazer no decorrer do livro. Em outras palavras, quero dizer que é perfeito, com certeza é mais uma riqueza da literatura nacional.

Hellanne 01/11/2024

"Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lábios"*, de Marçal Aquino, é um romance intenso que se passa na Amazônia e explora o relacionamento entre Cauby, um fotógrafo, e Lavínia, uma mulher apaixonante e enigmática, presa em um casamento. Em meio à paisagem selvagem e às tensões sociais locais, o livro constrói uma história de amor marcada por desejo, dor e liberdade. Com uma escrita poética e envolvente, Aquino captura a complexidade humana e o conflito entre paixão e autodestruição, deixando o leitor com uma sensação de urgência e mistério.

alemesquitaneto 28/10/2024

Escolhi o livro pelo nome. Nem li a resenha. E nenhuma resenha seria fiel a esse livro. História curta, mas envolvente, com personagens interessantes. O final me surpreendeu bastante. Recomendo muito.

Raquel Araújo 28/10/2024

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios
"O que acontece é que, quando estou com você, eu me perdoo por todas as lutas que a vida venceu por pontos, e me esqueço completamente que gente como eu, no fim, acaba saindo mais cedo de bares, de brigas e de amores para não pagar a conta".

Wania Cris 27/10/2024

Excelente!
Comprei o ebook desse livro numa mega promoção há dois anos e foi ficando de lado até aparecer a oportunidade de ler. Depois que um certo político hipócrita fez duras críticas à obra, esta foi escolhida para a leiitura conjunta de um grupo e comecei imediatamente a ler. Não achei absolutamente nada que justificasse as críticas ferrenhas do tal deputado que, estou certa, jamais leu esse ou qualquer outro livro na vida!

A estória é quente em algumas partes, mas, nem são essas partes que definem o livro. A obra trata tanto de paixão quanto de amor, submissão, loucura, desejos e, sobretudo, relações humanas. Adorei a narrativa dentro da narrativa. A estória do Careca de de Cauby (como o cantor) se misturando e se completando, as estórias de outras personagens se entretecendo ao longo da leitura, foi uma rica experiência.

Que tá buscando p00taria, pode continuar com Jorge Amado e outros, aqui não teve tanta assim não, inclusive queria...

@estantedamarcia 27/10/2024

Um romance duro, cortante, árido, situado numa cidade cativa do garimpo e às suas leis.
É a história de Lavínia, uma mulher trucidada por um passado degradante, um pastor certo da presença de Deus em sua vida e um fotógrafo à deriva fazendo seu trabalho nem sempre belo, nem sempre sórdido.
A história de Aquino nos pega de forma certeira. Somos levados pela historia que é contada pelo protagonista, Cauby, um fotógrafo que vai morar numa cidade pequena e se apaixona por Lavínia, a esposa do Pastor.
Esse livro não é um romance doce, leve e primaveril, é um romance forte, denso, com personagens que vivem um dia de cada vez, sem a perspectiva de um futuro melhor, apenas com a certeza do momento. Um retrato cru de um Brasil multifacetado.

João Pedro 24/10/2024

Cena contemporânea brasileira em lume
O tipo de livro que me pega pelo título. O romance do paulista Marçal Aquino me chamou a atenção, de início, por se passar no interior do Pará, em uma cidade em que garimpeiros e mineradoras vivem em uma tensão perene. É nesse contexto que Cauby, o protagonista, um fotógrafo paulista que se instalou nessa pequena cidade, nos conta sua história e fala de seu romance com Lavínia, uma mulher exuberante e misteriosa com quem começa a se envolver, sem saber os rumos tenebrosos a que esse enlace o levará.

Detestei o protagonista, um tipo mulherengo-bonachão-metido a velho oeste. E o fato da primeira parte ser narrada por ele só me fez pensar que a leitura seria um martírio do começo ao fim. Mas, a partir da segunda parte, em que a narração muda para terceira pessoa e foca em outras personagens, inclusive Lavínia, comecei a querer saber mais desse enredo. Depois, quando a narração volta paras as mãos de Cauby, eu já estava completamente envolvido e queria saber a todo custo o que iria acontecer.

É uma narrativa ágil, curta, objetiva, mas com um enredo bem conectado. Gostei bastante do fato de que várias personagens coadjuvantes não aparecem na história só por aparecer. Elas, todas, têm história, pano de fundo, motivações, intentos e seus demônios pessoais são bem explorados pelo autor. Lembrei-me um pouco do livro “Barba ensopada de sangue”, do também autor nacional Daniel Galera. A cena literária contemporânea brasileira é cheia de suas joias, vamos conhecê-las!

Bianca_aaaaa 23/10/2024

O que falar sobre Cauby e Lavínia? Existem argumentos suficientes para descrever ambos, além da própria história do Marçal? Acho que não. So lendo pra saber.
Faz um tempo que eu não encontrava um livro assim, com tantos personagens completos e tão, tão reais. "Pessoas" totalmente imprevisíveis, surtadas e humanas. Fiquei deliberadamente entregue em cada página desse livro. Qualquer frasezinha me deixava com sede de mais e mais. Incrível. Irei passar um bom tempo processando essa história.
Encantada. 5 estrelas.

Ale.Lima 17/10/2024

O livro começa de um jeito bem interessante com descrições que te prendem. O Cauby é fotógrafo, culto, ouve música clássica, fotografa mulheres nuas... O próprio esquerdomacho. O relacionamento dele com Lavínia é o centro da trama, e é um romance carregado de intensidade e tragédia. Lavínia é uma mulher cheia de camadas, complexa e ao mesmo tempo vulnerável, o que deixa a relação deles ainda mais explosiva.

O meio do livro é um pouco arrastado, com algumas partes que me deixaram menos interessada, mas o final volta a te prender, e o desfecho entrega tudo o que a história prometia. Apesar dos altos e baixos, gostei bastante da forma como a história dos dois se desenvolve até o fim.

Larissa3354 16/10/2024

Gostei
Gostei bastante de acompanhar a relação entre Lavínia e Cauby, principalmente Lavínia, que foi uma personagem bem intrigante e intensa. Também achei muito interessante o ponto de vista do Cauby, saber dos pensamentos dele tornou as ações mais "aceitáveis". Em geral, me senti ouvindo uma grande fofoca, gostei da sensação, porém achei a linha temporal meio confusa.

Karina.Rocha 14/10/2024

"Atire a primeira pedra aquele que não estremeceu ao recuperar, nos lençóis encardidos da cama em que dorme solitário, o cheiro da mulher ausente. Suportamos a existência tentando converter o banal em épico."