Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios Marçal Aquino




Resenhas - Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios


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Maria 06/03/2023

Uma montanha russa de sentimentos
Que livro! Ele é uma experiência de altos e baixos tem horas q vc ama e horas q odeia, em geral é um livro muito bom, em alguns momentos eu fiquei com vontade de abandonar (principalmente nql cena sobre a mãe dele) mas no final valeu a pena a experiência, os personagens todos tem seus defeitos e qualidades e suas histórias e acho q essa foi a minha parte favorita do livro, a construção dos personagens foi muito boa. Esse livro tbm faz vc questionar muitas coisas sobre amor, qual é o limite do amor? Até onde o desejo pode levar? E se vale a pena, dentre outras. De modo geral um livro muito bom embora fique meio parado em certos momentos.
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Anna 07/03/2023

Uma historia sobre amor
UAU. o que falar sobre essa história e esse enredo? escrita impecável e muito poética, me fez me apaixonar pelos personagens.
o final foi surpreendente e ainda não me decidi se gostei ou não, mas de qualquer forma, todo o livro vale a pena. redescobri conceitos e me vi em passagens. pode-se dizer que foi uma leitura necessária para o momento em que estou vivendo. incrível.
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Inácio 11/03/2023

Técnica apurada, um título genial e nada mais.
Comecemos pelas virtudes: Marçal Aquino domina e sabe manejar bem técnicas literárias, com flutuações da 1° para a 3° pessoa suaves, que dão sentido e tornam a narrativa fluida.

O título do livro talvez seja um dos melhores de nossa literatura, verdadeiro achado. Os títulos das partes nas quais o romance é dividido também não ficam atrás.

Mas...

Os personagens são artificiais, quase caricaturas. O protagonista/narrador me pareceu estruturado em cima da visão preconceituosa do homem branco, de classe média, culto em meio a selvagens ignorantes.

Também prejudicou o velho pacto entre leitor-autor-texto de ficção o lance do sujeito que se acha integrado há anos na vida da cidade, enfiado no submundo da prostituição, a ponto de acompanhar velórios e enterros, não saber nada sobre o matador mais requisitado do lugar.

A mocinha, quase clichê: mulher simples, com história de vida barra pesada, porém fatal, sedutora, misteriosa, a mais irresistível das fêmeas. E fácil. Sinceramente, uma cansada fantasia machista.

Por fim, o contexto: o texto tenta nos convencer que a história se passa numa cidade pequena da Amazônia em que os garimpeiros fazem o papel de proletários injustiçados. Quem conhece a Amazônia, sabe que a tal cidade fictícia está mais para cidade média do interior só sudeste. Não tem nada ver com o interior do Pará. Nem os garimpeiros são vítimas de poderosos
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Rayane.Martins 15/03/2023

Maravilhoso
Eu já li muitos livros mas esse tá no topo da minha lista, simplesmente perfeito. Me trouxe de uma forma pra literatura nacional que agora não quero mais sair.
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bibi lopes 15/03/2023

Incrível ?
Uma das leituras mais envolventes que já fiz. Todo o drama envolvendo Cauby e Lavínia chega a ser viciante de um jeito meio doentio, assim como eles.
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Willian Nicácio 16/03/2023

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios
"Ela já permite que eu a chame por seu outro nome. E eu faço isso com satisfação intensa, muitas vezes, quantas ela pedir. Não me canso. Recito em voz alta: Lavínia. É música na minha boca. Minha canção e meu estandarte. Meu poema sujo de sangue".
Um fotografo que se apaixona pela mulher de um pastor muito querido e respeitado na cidade, "amigos" e uma corrida do ouro em um garimpo um tanto perigoso. Tem como essa história dar errado? Não mesmo! E o autor nos brinda com personagens incríveis, Cauby e Lavínia são protagonistas fortes e ricos em detalhes. Marçal sabe como poucos colocar as palavras, seus diálogos são tão reais que você acredita esta dentro da história, porque conhece aquela prosa e é prazeroso cada virar de página.
O livro mais conhecido e respeitado de Marçal Aquino, muito bem escrito e com situações inesperadas, no início da história não se imagina metade das coisas que vão acontecer.
Vou sempre bater na tecla: Já li Machado de Assis, Clarice Lispector, Ruben Fonseca, Luiz Vilela, Cecilia Meireles, Ruben Alves, Castro Alves e dentre outros gigantes. Não que escrita seja uma disputa, mas nossa literatura não deve nada para nenhuma nacionalidade. Só precisa de mais reconhecimento e respeito.
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LAvia 16/03/2023

Eu achei o início arrastado, o meio do livro trás recortes do que irá acontecer mas achei que o livro só acaba ficando bom mesmo mas no final, tem partes que ele é muito arrastado, especialmente no início mas na metade tem umas partes que dá muita preguiça
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Bruna.Rodrigues 19/03/2023

Forte, poético e envolvente.
A escrita de Marçal é um abismo, nos faz sentir cada palavra. ?Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios? é um misto de sentimentos, tão real, denso e íntimo.

Cauby (igual o cantor) é um fotógrafo e narrador que conta sua história, alternando entre lembranças do passado e presente, ele conta sobre seu envolvimento com a misteriosa e encantadora Lavínia.

Um livro um tanto complexo, repleto de detalhes e problemas tão reais. Sentimentos de angústia e repulsa em determinados momentos que tornam tudo ainda mais incrível.

Sentir a escrita de Marçal é um privilégio.

Viva a literatura brasileira.
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Yas 22/03/2023

Não sei se gostaria de receber essas notícias
Há quem diga ser uma história de amor. Para mim segue como um "amor" estranho.
Já sabemos como a maioria dos livros escritos e/ou narrados em primeira pessoa por um homem, que estão apaixonados por uma mulher, funciona. Descrevem a mulher ideal, extremamente sexual e a enxergam como bicho, quando não estão em seus melhores momentos (ou seja, satisfazendo os prazeres masculinos).
No livro inteiro, temos o Cauby, e até quando chegamos na parte do Ernani, vendo a Lavinia como apenas um objeto sexual, que sendo uma mulher bipolar e com mais alguns transtornos mentais, tinha "2 personalidades". Claro que, uma recatada, e a outra, vive apenas para satisfazer as necessidades masculinas.
Apesar deste ser o principal ponto do livro inteiro, temos histórias secundárias, como a do "careca" com a Marinês, que, pasmem, também teve como o maior feito, dar sua virgindade para o careca. Também tivemos o ilustre Viktor, um jornalista fofoqueiro que gostava de causar na vida dos outros.
Mas além disso, conhecemos também um pouco da história de Lavinia, que sofreu a vida inteira para um c4cete, com uma mãe alcoólatra e um padrasto estuprador + 2 irmãos totalmente ausentes e drogados/no mundo do crime.
Agora vou pontuar coisas que me fizeram dar 2,5 estrelas de 5.
- O livro contém DIVERSAS falas/acontecimentos racistas. Para se referir a pessoas negras, o autor usou palavras como "mulato(a)" e "o preto(a)". E por incrível que pareça, pessoas negras só apareciam na história como pessoas ruins, como o padrasto de Lavinia que a estuprou, e um colega de cela no "xadrez" com o Cauby.
- Teve uma nojeira, que quando pensei que não podia piorar, o personagem principal teve uma ereção pela própria mãe, SIM!
- No livro, a pedofilia é tratada quase que como um nada.
- E outra, que condiz com o meu raciocínio sobre só gostarem da Lavinia sexual, é quando o Cauby diz que o pastor Ernani concorda que, quando Lavinia está triste (e nada sexual) sua vulva transmite um cheiro diferente (QUE?)

Enfim, ainda tento entender como há tantas pessoas que gostam do livro, que inclusive, li por indicação de uma mulher.
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DAbora311 25/03/2023

É incrível a escrita do autor e como ele entra na cabeça dos personagens, eles se tornam até reais, os seus problemas, paixões, dialeto. Amei também a linguagem regional do livro.
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Gio 31/03/2023

Poderia tentar explicar de várias formas, utilizando palavras melhores, mas em resumo, acho que esse livro tem uma energia esquerdomacho muito grande, rs, acredito que essa é a melhor forma de descrever. Apesar do enredo ser interessante, os personagens me incomodaram bastante, a forma machista e fetichizada que a Lavínia era retratada, as falas preconceituosas do protagonista (ex.: gordofobia e racismo), o arco do pastor que tenta salvar a pobre prostituta... para mim, este livro é um soft porn escrito por um homem hétero. Não era o que eu esperava ler, essas questões me incomodaram, mas para que gosta da ideia pode ser uma boa opção, pois é muito bem escrito.
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Priscila.Lujan 04/04/2023

O livro é muito bem escrito, porém fiquei incomodada em grande parte da leitura,o que não tornou minha experiência muito boa.
Mas gostei do final.
Vale a pena para conhecer mais autores brasileiros.
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ticinhachan 11/04/2023

Nunca será Jorge Amado
Eu não tinha muitas expectativas com esse livro, mas ele conseguiu ser abaixo das minhas expectativas. Bom, vamos lá. O enredo se passa em uma cidadezinha do interior do Pará, mas poderia ser em qualquer cidade de interior, não pela sua verossimilhança, mas porque a ambientação da cidade é tão pobre que parece que a cidade foi sorteada pra ser usada como plano de fundo. O narrador-personagem principal se chama Cauby, um fotógrafo (de nu artístico, só pra deixar caricaturado) de quarenta e poucos anos que se muda para a cidade e se envolve com a mulher do pastor, Lavínia.

Em muito me incomoda a forma como o livro descreve certos personagens, traduzidos da visão racista e misógina do protagonista. Longe de mim ser moralista e buscar um protagonista que seja um exemplo a ser seguido, mas falta um pouco de sensibilidade em algumas questões que às vezes só parece falta de conhecimento do autor sobre o que está escrevendo, sobretudo em questões sociopolíticas que aborda. Me irrita também como os personagens masculinos têm força no enredo, têm personalidade e são intelectualizados (o autor vai citar Camus, Augusto dos Anjos, Ferrara e Scorcese), enquanto as personagens femininas ou são muito velhas e desinteressantes ou são descritas quase como cadelas no cio, bestializadas. A exceção talvez seja a Lavínia, porque o autor tenta dar um passado e força alguns traços, mas no fim acaba sendo uma personagem feita para sentir pena, sem qualquer motivação ou desenvolvimento.

Foi um livro difícil de ler, porque ele perde tempo demais descrevendo cenas de sexo quando poderia desenvolver mais os personagens (mas como falei, longe de mim ser moralista). Sinto que o livro força demais ser intelectual apesar desse aspecto erótico, o que faz ele ser broxante em excesso. Não consegui me conectar a nenhum personagem, todos parecem ser igualmente planos e monocromáticos. A sensação que eu tenho é que esse livro envelheceu mal, o que é meio lastimável para um livro de menos de 20 anos. Acho que esse fetichismo sudestino pelo norte-nordeste talvez seja o pior aspecto do livro, deixa com cara de novela mal escrita que apela pro sexo pra ter audiência.
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