Pluto #8

Pluto #8 Osamu Tezuka
Naoki Urasawa




Resenhas - Pluto #8


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MiojoGeek 20/08/2019

Se tem um mangá que eu indico sempre que me pedem sugestão, um desses mangás é o #pluto sem dúvida.
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Mesmo nunca tendo sido publicado aqui, eu já tinha dado uma lida nele alguns anos atrás em scan e amado.
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Na história, alguns dos robôs mais icônicos e preparados do mundo vão sendo destruídos sistematicamente. O agente da Europol, Gesicht, é colocado a frente das investigações que pretendem resolver essa sequência de assassinatos de humanos e robôs, antes que a situação fique totalmente fora de controle.
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A história é baseada na série #astroboy de #osamutezuka e ganha uma nova roupagem através do sensacional mangaka #naokiurasawa . Se você nunca leu nenhum mangá e tem vontade de começar, eis uma excelente pedida.
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Esse emocionante volume conclui a série que foi trazida pela Panini num excelente formato, e como a série é curtinha, vale muito a pena ter. Corre atrás que é um material de primeiríssima qualidade e você não vai se arrepender. Nota 10/10.

site: https://www.instagram.com/p/B0o_ioVDnnx/
Cristiano.Cruz 21/01/2022minha estante
Um título que não deveria ser continuamente publicado.




Angélica 19/07/2011

Pluto [Série Completa]
Quando eu tinha uns 13 ou 14 anos estreou na TV aberta um anime chamado “Astro Boy”(“Tetsuwan Atom”, no original), que era uma nova versão de uma série mais antiga e de mesmo nome, baseada em um mangá escrito pelo “Deus do mangá” Osamu Tezuka. A história falava sobre Astro (Atom, na versão japonesa), um menino-robô que vivia em um mundo futurístico, onde humanos e máquinas conviviam em sociedade, partilhando direitos e deveres. Naoki Urasawa, premiado escritor de mangás de suspense, era fã da série, e foi a partir dela que decidiu criar o mangá “Pluto”.
“Então eu preciso conhecer Astro Boy para ler Pluto?”. Nada disso, caro leitor. O que Urasawa fez foi pegar o universo de Astro Boy e suas personagens, e transformá-lo de acordo com a sua visão, criando uma história fechada e única, que pode ser lida até mesmo por quem nunca acompanhou a história de Osamu Tezuka (como eu, por exemplo, rs). Se “Astro Boy” era uma história infantil de aventuras, “Pluto” passa longe deste gênero: a história é um thriller policial com jeito de filme “noir“, e discute muitas questões sociais e políticas dos nossos dias através da metáfora deste mundo futurista.
A trama tem início com o assassinato do robô Montblanc, um dos sete robôs mais poderosos do mundo. Logo ocorrem novos assassinatos que, ao que tudo indica, são obra de um mesmo autor. Para tentar prender este assassino serial a polícia européia designa o detetive da Europol Gesich, que além de ser ele mesmo um robô, também faz parte dos sete. A questão se complica ainda mais quando cientistas ligados aos robôs mortos também passam a ser visados pelo assassino que, ao que tudo indica, pode muito bem ser um robô – o que iria contra a lei robótica nº 13, implantada nos circuitos de todas as máquinas do planeta, e que diz que nenhum robô pode ferir ou matar um humano. Ao mesmo tempo em que investiga os assassinatos, Gesich tem que lidar com misteriosos sonhos que passaram a assombrá-lo. Eu confesso que comecei a ler esse mangá com um pé atrás, por causa dessa história de “assassinato” de robôs e tudo mais. Eu nunca fui muito fã de ficção científica, e achava que seria impossível mergulhar em uma história em que robôs são tratados como seres humanos. Mas o Naoki Urasawa é um dos meus autores preferidos, e eu decidi dar um voto de confiança. Comecei a leitura do primeiro volume meio a contragosto... E terminei me segurando para não chorar. Por causa de um robô.
A capacidade que Urasawa tem de humanizar seus personagens é incrível. Eu já a havia visto em “Monster” e “20th Century Boys” (títulos que eu recomendo muito, aliás), mas em “Pluto” ele realmente se superou. Não há como não simpatizar com os robôs, torcer e chorar por eles. E o autor, sabendo disso, aproveitou esse viés da história para fazer uma discussão muito legal sobre preconceito. De um lado, temos os humanos que se consideram como a “raça superior”, muitos inclusive achando que os robôs de alta tecnologia deveriam ser banidos da face da terra. De outro, temos estes mesmos robôs, capazes de sentir e pensar como humanos, e que desejam ser reconhecidos como cidadãos, e não apenas como instrumentos da humanidade. O mais legal deste embate é que o autor não favorece nenhum dos lados; ele nos mostra as razões tanto dos personagens pró quanto dos contra robôs, falando inclusive daqueles pequenos preconceitos que as minorias costumam sofrer das maiorias, mesmo que estas digam que as respeitam. Troque humanos por homens, brancos e héteros, robôs por mulheres, negros e gays: é claro o fato de que estes tipos de situação ainda são muito presentes em nosso dia a dia em seus mais diversos âmbitos, e eu realmente gostei do autor ter colocado estas questões em pauta nesta história.
Outro fator interessante é o modo como o mangá consegue sempre manter o suspense, fazendo com que você não consiga parar de ler até chegar ao final; só é possível desvendar todos os mistérios da trama quando se chega em seu fim. Mas é justamente o final o ponto fraco deste título: por mais que ele amarre bem todas as pontas soltas e seja sólido e convincente, eu achei que as coisas ficaram um pouco corridas. Se fossem acrescentas mais umas vinte páginas no último volume, com alguns flashbacks bem colocados (coisa que Naoki Urasawa sabe fazer muito bem) o problema teria sido resolvido. Mas é claro que as editoras japonesas trabalham com prazos e limites de páginas, o que dificulta bastante a tarefa do autor. Ah, e é bom preparar o lencinho: ao mesmo tempo em que o autor nos apresenta uma penca de personagens carismáticos, ele vai matando vários deles durante a história, sem se importar em pisotear os sentimentos do leitor, rss.
Por fim, recomendo o mangá a todos que gostam de uma boa história de suspense. O título já está completo (em 8 volumes) e, apesar de não ter sido publicado no Brasil, não é difícil achar scans dele por aí, ;-)
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Pedro 21/07/2016

Sem Tezuka não teríamos Urasawa isso é um fato, e sem Urasawa os mangás atuais não teriam qualidade. Nenhuma.
Arco famoso de Tetsuwan Atom (1964/1965) remodelado de forma indescritível. Pluto não é apenas uma homenagem a Tezuka, é uma obra-prima por si só, a narrativa gráfica e o próprio enredo trabalhado ao limite do sentimentalismo. Da ressonância emotiva, e isso numa história sobre máquinas. De uma profundidade que põe o talento e gênio de Urasawa à toda prova.
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Carlão 02/04/2019

Nada nasce do ódio...
Ficha técnica:

Autor: Naoki Urasawa X Osamu Tezuka
Baseado no arco: "O maior parte robô da Terra" do mangá Astro Boy
Publicado em: fevereiro de 2019
Editora: Panini
Licenciador: Shogakukan
Categoria: Minissérie
Gênero: Mangá
Status: Série completa
Número de páginas: 256
Formato: (13,5 x 20,5 cm)
Colorido/Preto e branco/Lombada quadrada
Preço de capa: R$ 18,90

Sinopse/Análise

Após Atom ressucitar, ele compreende o plano dos vilões, usar Pluto e Bora para destruir a vida na Terra, e com as memórias de Gesicht e todo seu ódio, será que Atom sera capaz de deter esse plano maligno?

Enfim chegamos no final, e que final! Ao meu ver trouxe a essência, a mensagem e os sentimentos que Tezuka passava através de suas obras.

Essa última edição enfatiza que nada nasce do ódio e o amor pode vencer tudo, parece uma mensagem um tanto piegas, porém combina perfeitamente com tudo o que Urasawa vinha nos apresentando desde então.

O desfecho da história por mais clichê que pareça no princípio, como vilões tentando destruir o mundo e coisa e tal, e ter um fim um tanto previsível, é muito competente e emocionante, pois o desenvolvimento da trama e dos personagens foi tão bem desenvolvido em todas essas 8 edições que até um final previsível consegue ser marcante.

Uma ficção científica com uma mensagem simples porém poderosa, e para finalizar eu me pergunto, será que um dia o ódio desaparecerá? Eu não sei, mas continuarei torcendo para que esse dia chegue.
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Fabio Eloi 09/04/2019

Bela obra e também grande homanagem a Osamu Tezuka
Meu primeiro contato com o gênio de Osamu Tezuka foi no início dos anos 80, através dos animes do Menino Biônico, anime este que era baseado no próprio Astro Boy de Tezuka (na época ele queria produzir um remake de Astro Boy, mas os direitos estavam com uma empresa que faliu). Além de ser o primeiro contato com Osamu Tezuka também foi meu primeiro contato com animes e mesmo sendo criança percebia que estas animações eram bem diferentes de outras que assistia na mesma época, como Disney, Looney Tunes e Hanna-Barbera. Tinham as aventuras empolgantes, mas também existia uma carga emocional e filosófica que até uma criança ocidental como eu conseguia absorver, afinal era uma forma "mágica" de apresentar estes conceitos, muitas vezes bem adultos, que tornava o anime universal.

Por isso não me surpreendi quando fiquei sabendo que o mangá "Pluto" era uma releitura mais "adulta" e "densa" de um arco de história de Astro Boy (The Greatest Robot on Earth), todo o material de Osamu Tezuka que tive contato até hoje é muito rico e possibilita inúmeras releituras. E lendo as oito edições nacionais (acabamento bom e matérias extras nestas edições da Panini) fui percebendo o enorme respeito que o magaká Naoki Urasawa (tendo Takashi Nagasaki creditado como coautor) teve com o material original, mais adiante descobri também que o mesmo Naoki Urasawa tem enorme carinho por este arco escrito por Tezuka, algo que remete diretamente a sua própria infância e sua relação com os mangás.

A história, em clima de thriller policial, mostra uma sociedade futurista onde robôs e humanos coexistem em harmonia (até certo ponto), neste cenário começam a ocorrer misteriosos assassinatos em série tanto de robôs como de humanos e um dos fatores que ligam eles são a presença, nas cenas dos crimes, de "chifres" nas vítimas. Nesse ínterim entra Gesicht, detetive alemão da Europol. Seu envolvimento pessoal com as investigações assim como a apresentação de outros robôs (entre eles o próprio Atom, ou Astro Boy como é conhecido no ocidente) e humanos (conhecidos do universo de Astro Boy ou não) vão criando uma trama que segura o leitor até a última página.

A arte de Naoki Urasawa é perfeita! Seus traços são detalhados e leves ao mesmo tempo. Sua narrativa gráfica é ótima, tanto nas cenas de ação como nas que focam na expressão dos personagens com pouco (ou nenhum) dialogo. O redesenho que fez dos personagens que estavam na história original é criativamente elegante, respeitando detalhes marcantes mas adequando o visual ao traço do mangaká e a história proposta. Quando Atom (Astro Boy) é visto pela primeira vez, não tem como um fã não se emocionar com a cena... Da mesma forma é impactante ver outros personagens criados por Osamu Tezuka na arte de Naoki Urasawa.

O roteiro, como dito anteriormente, prende da primeira a última página. A história é densa, relativamente complexa e cheia de ramificações que ao longo da história vão se cruzando para finalmente ir respondendo as inúmeras perguntas criadas... Neste ponto está minha única crítica negativa a obra. São tantas tramas e subtramas criadas e desenvolvidas simultaneamente que é fácil o leitor um pouco distraído deixar passar detalhes importantes e, ao terminar de ler a história, fiquei com a sensação de que algumas perguntas foram respondidas de forma apressada e até mesmo desinteressada... Mas isso não mancha todo o trabalho tão bem criado e desenvolvido.

Durante a leitura da obra fiquei sabendo que Naoki Urasawa é conhecido por desenvolver ótimas histórias mas finalizá-las de forma não muito satisfatória. Embora imagino que o final de "Pluto" não agrade a todos (e pelo que fiquei sabendo realmente não foi unanimidade), particularmente gostei muito do desfecho dado. Depois de terminar a leitura fiquei dias pensando nas várias questões humanas tocadas de forma tão sensível pelo mangaká no decorrer de toda a obra e no seu final, são questões que vão muito além do universo de Astro Boy e estão enraizadas na alma humana.

É o tipo de obra que merece ser lida e relida sempre que possível. Linda homenagem ao mestre Osamu Tezuka que Naoki Urasawa executou belamente de forma tão pessoal. Agora é aguardar ansiosamente o anime que está em produção e não deve demorar a estrear.
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01/08/2019

Quem diria que um robô poderia ter personalidade dupla, hein?

E engraçado que o paralelo entre a Guerra retratada no quadrinho e a Guerra do Iraque tinha passado despercebido por mim. Considerando quando ele foi lançado (2003), isso faz ainda mais sentido.

Gostei da forma que se encerrou, mas ainda não entendi porque apagaram a memória do Gesicht. Aliás, é revelado mais um detalhe da vida dele que é pra acabar com qualquer um!

Final muito bem desenvolvido!
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Raphael.Campos 24/04/2020

Perfeito
Final grandioso pra um mangá foda, os últimos três livros foram difíceis de parar de ler.
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Giuliano.Behring 04/07/2020

Pluto, o Deus da Morte
Quando eu escrevo neste último volume de Pluto, me refiro a obra como um todo (do 1 ao 8)

Pluto, um mangá que se baseia em um outro mangá (astro-boy) que eu nunca tive muito interesse, todavia após ler pluto, nunca senti tanto interesse em visitar esse clássico dos mangás! Esse mangá na minha concepção é um dos melhores que já li no estilo, sem medo posso dar 5 estrelas para essa obra! Recomendo a todos aqueles que tiverem interesse em algo curto e genial

Pluto é fenomenal
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Lucas.Sousa 10/12/2020

Naoki Urasawa revisitando Osamu Tezuka
Sempre que inicio alguma obra do Urasawa, eu me desconecto do mundo real. Sua narrativa me captura de uma forma singular. Pluto, mesmo sendo relativamente curto, figura como uns dos melhores mangás que já li.
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Cristiano.Cruz 21/01/2022

Obra-prima
Quão um robô pode pode se igualar ou até mesmo superar um ser humano, ao ponto de mentir?
Estas e outras respostas serão respondidas em uma trama ao mesmo tempo intricada e leve que Urasawa, um mestre da narrativa quadrinística, consegue imprimir com seu texto ao mesmo tempo profundo e ágil.

O ponto fraco fica por conta da impressão, que as vezes aparece esmaecida, outras borradas. Mais um ponto fora para a Panini que quando não erra na parte editorial, não tem o mínimo controle das gráficas que contrata.
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Beatriz 30/01/2022

Gostei bastante da jornada dos personagens, mesmo ficando muito triste pelo desfecho de alguns. É uma história bem bonita e para se refletir.
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