Jazz 14/10/2019
George Martin, me apaixonei por ti!
O Cavaleiro dos sete reinos, escrito por George R. R. Martin, pai da saga Crônicas de gelo e fogo e derivados, amado e odiado por seus inúmeros fãs. Como não podia deixar de ser, Cavaleiro se passa no mesmo mundo de gelo e fogo, 90 anos antes do primeiro volume da saga. A dinastia Targaryen vive seu auge.
O livro em si nos traz 3 contos, com nosso protagonista Dunk, O Alto (ou Dunk da baixada das pulgas, uma região extremamente pobre e miserável) que foi resgatado por um cavaleiro andante, Sor Arlan de Centarbor, e o tornou seu escudeiro. A história começa após a morte do Arlan, Dunk o enterra e segue sua jornada, agora como cavaleiro, em busca de serviços e torneios. Em sua caminhada, encontra Egg, um menino com a cabeça totalmente raspada, jeito insolente e não consegue segurar a língua, mas com um segredo monumental. No fim, Dunk acaba tornando-o seu escudeiro, e eles continuam a caminhada, vivendo diversas (e perigosas) aventuras.
Os contos são grandes, cada um poderia ser um livro solo, mas George nos fez o favor de juntá-los. Eles não tem uma sequência exata, mas ler na ordem de acontecimentos fica melhor de se compreender.
Lutas com espadas, lanças, corpo a corpo, uma ideia sobre a monarquia, traidores, príncipes e castelos. O livro é divertido, empolgante e muito bem escrito. É grande, mas você termina que nem sente, pedindo por mais. Faz você ter vontade de ler mais sobre eles, e até mesmo começar a enorme (e inacabada) obra das Crônicas de gelo e fogo. Eu não acredito que George Martin me seduziu!