A Espada de Shannara

A Espada de Shannara Terry Brooks




Resenhas - A Espada de Shannara


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neo 21/09/2014

Muita gente odeia clichés de fantasia, mas eu sou fã deles quando são bem construídos. Adoro profecias, dragões, elfos e até mesmo objetos perdidos que precisam ser encontrados ou destruídos; é meu tipo de fantasia favorita, e uma que está se tornando cada vez mais rara, já que há quem diga que esta é uma fórmula ultrapassada e agora toda fantasia deve ser como Crônicas de Gelo e Fogo. Ou seja, ai de quem ouse escrever sobre elfos novamente.

A Espada de Shannara despertou meu interesse exatamente por parecer ser uma fantasia que seguia um estilo mais antigo descobri depois que o primeiro livro foi publicado em 1977 -, então eu estava esperando muito, mas muito mesmo, deessa série considerada um clássico da fantasia. A insistência de todos em dizer que Terry Brooks se inspirou em Tolkien me deixou um pouco desconfortável, mas comprei o livro mesmo assim. Afinal, elfos! Amém!

Comecei a ler e então descobri porque todos insistiam tanto em dizer que Brooks se influenciou em Tolkien ele não se influenciou, ele copiou e copiou descaradamente.

Escapa da minha compreensão como alguém que tenha lido O Senhor dos Anéispossa desconsiderar as semelhanças entre as duas obras. Como não notar que Allanon é como Gandalf, Shea é como Frodo, Flick é como Sam, Balinor é como Aragorn e Boromir, Orl Fane é como Gollum, Hendel é como Gimli, Stenmin é como Língua de Cobra e Durin e Dayel são como Legolas? Como não notar que o conselho que ocorre em Culhaven é muito parecido com o que ocorre em Valfenda? Como não notar que o Salão dos Reis lembra demais Moria? Como não notar que toda a história de Tyrsis lembra demais uma mistura entre as histórias de Minas Tirith e Edoras? Como não notar que Brona é quase uma mistura entre Saruman e Sauron? E que isso faz o Conselho dos Druidas uma imitação do Conselho Branco?

Eu entendo se inspirar em O Senhor dos Anéis. Afinal, a obra de Tolkien meio que definiu a fantasia como a conhecemos hoje em dia. Mas há limites, e A Espada de Shannara cruzou todos eles.

Aliás, Brooks poderia ter imitado outra coisa além da história de Tolkien; poderia ter pego um pouco da qualidade da sua escrita. Se tal coisa tivesse acontecido, A Espada de Shannara teria se tornado uma leitura muito mais mais fácil. Com a de Brooks, foi quase impossível chegar na última página do livro. Sabe aquela regra primordial da escrita, o show, dont tell? Pois fiquei com a impressão de que o autor a entendeu como tell, dont show. Cenas inteiras são contadas para o leitor do modo mais corrido e sem graça possível, e eu até fiquei com uma leve impressão de que Brooks provavelmente odeia diálogos, já que eles só acontecem quando não há mais jeito algum de evitá-los. O caso é tão grave que eu poderia pular parágrafos inteiros de puro tell e ainda assim entender perfeitamente o que estava acontecendo.

Os personagens, além de lembrarem demais os de Tolkien, são mal caracterizados (a péssima escrita deve ter ajudado um pouco aqui) e apresentados de modo extremamente simples. E as mulheres Bem, que mulheres? Só duas aparecem no livro inteiro, e uma é apenas mencionada por um dos personagens masculinos. E, é claro, ambas são apenas o interesse romântico de algum herói. Pra quê mulher com personalidade em livro de fantasia mesmo, hein?

Não me entendam mal. Sei bem que o próprio O Senhor dos Anéis não esbanja personagens femininas, mas as duas que se destacam Éowyn e Galadriel são incríveis. As de A Espada de Shannara são ocas, e servem apenas de plot device. E, bem, eu sou uma mulher. Ler esse livro onde homens fazem tudo e as mulheres servem apenas para ser o amorzinho final deles, para onde os heróis voltam depois de terem salvado o mundo foi um suplício.

Houve alguma originalidade sim. E isso que me irrita ainda mais. A Espada de Shannara poderia ter sido um livro incrível (se o autor desse um jeito na escrita dele primeiro), mas todo esse potencial foi perdido no momento em que ele decidiu seguir o plot de O Senhor dos Anéis tão de perto. As Grandes Guerras, a ideia de um mundo pós-apocalíptico com elfos, anões e gnomos é incrível. Mas o resto, o grosso da obra, é, na minha opinião, uma imitação barata da obra de Tolkien. E isso anulou todo esse início de originalidade pra mim.

Não costumo ser tão agressiva nas minhas resenhas, mas o fato de A Espada de Shannara ser considerado um livro clássico da fantasia sendo tão abertamente parecido com O Senhor dos Anéis me deixou chateada. Não continuarei essa série (meio que prefiro reler O Senhor dos Anéis mesmo, sabe), mas uma última observação que meio que não é sobre os livros de Brooks ou os de Tolkien: Christopher Paolini com certeza leu pelo menos A Espada de Shannara. Vejam o final de Herança e o de A Espada de Shannara e vão entender o que quero dizer.

site: http://lynxvlaurent.blogspot.com.br/
andrade.jean 20/12/2014minha estante
Caramba, achei alguém com a mesma exata opinião que eu, me incomodou tanto que pensei em parar de ler por várias vezes. Sai do excelentíssimo O Temor do sábio, sequencia do O Nome do Vento, pra cair nessa copia mal feita de LOTR, sinceramente, nunca vou indicar pra ninguém, e comprei o segundo livro, mas não vou ler.


Gustavo Ventura 20/12/2014minha estante
Comecei a ler agora o primeiro dos livros dessa trilogia sobre o mundo de Shannara e confesso ter tido a mesma impressão. Desde o início todos os personagens apresentados parecem ser uma cópia barata daqueles criados por Tolkien, com a diferença de que JRRT possui um estilo de escrita muito diferente - e melhor. A "sociedade da espada" que Terry cria, em minha opinião, carece de personagens que tenham algum background que justifiquem sua ação - nenhum deles parece ter sido desenvolvido de uma forma satisfatória, simplesmente aparecem.

Devo continuar a ler só pra não abandonar o livro, mas se não houver uma guinada muito grande para mudar minha opinião, não me pegam para o segundo volume de forma alguma.

Muito bom ter encontrado sua resenha, todas as demais parecem propaganda para o livro.


Karine Coelho 09/04/2015minha estante
Devo dizer que estou sofrendo demais para ler esse livro! Descritivo demais, pouquíssimos diálogos, já me fez dormir umas 3 vezes. E olha que adoro fantasia!


Fernando 15/01/2016minha estante
Conheci Terry Brooks através da trilogia A Viagem e simplesmente amei a serie. Ilse, a bruxa, o primeiro livro, achei incrível. Embora também lembre Senhor dos Anéis, achei a história bem original e interessante. Fiquei fascinado por esse mundo de Shannara e queria conhecer mais, mas na época só havia sido lançado no Brasil essa trilogia. Quando chegou a Espada de Shannara fiquei louco para ler. Li e gostei, mas realmente não foi lá dos melhores. A história toda é uma analogia completa a Senhor dos Anéis e isso o deixou enjoativo, terminei de ler pelo fato de querer conhecer mais histórias sobre esse mundo. Agora estou lendo As Pedras Elficas de Shannara e está melhorzinho, bem menos copia e com mais elementos originais. Acredito que para quem leu A Espada de Shannara vale a pena dar uma lida no segundo livro, ou então ler a trilogia A Viagem, essa realmente é muito boa e acredito que qualquer um que goste de fantasia clássica irá adorar.


Hugo 27/01/2016minha estante
gostei da sua análise, me ajudou a pular esse livro.


Ben Hur 04/04/2016minha estante
Tenho a mesma opinião que você!! Ler a Espada de Shannara é como rever o Senhor dos Anéis de uma forma adaptada... acho que numa versão ruim de cinema, qual você já conhece a história mas não tem nada do que você sabe.

No fim, mesmo achando isso, sou aquela pessoa teimosa. Comecei, termino. E mesmo aquelas partezinhas que não me fazendo pensar na turma de Gandalf.... me fizeram aturar e aceitar essa obra...

Mas ainda sinto que sempre estou vendo a Sociedade do Anel fazendo novas coisas, ou repetindo algumas novamente. :p


TzelZeev 23/02/2017minha estante
Descritivo de menos, a gente só sabe o que o cara tá vestindo quando ele dá um perdido qualquer no meio, os fatos acontecem sem qualquer descrição elaborada, ele meio que joga as coisas pra cima e o que sobrar pega, achei excelente a resenha.


Sam 14/02/2023minha estante
Garot c deveria escrever um ou dois livros, mn sua escrita é perfeita e bem detalhada. (Preciso bater um papinho cntg urgentemente).


Erik 26/07/2023minha estante
Repito as palavras do Sam!




Cleber 12/05/2023

Copia, mas faz diferente
E chega ao fim a demanda do anel, ou melhor, da espada. Gostei do livro, principalmente das partes de aventura e ação. Se não estivesse tão parecido com a história do senhor dos Anéis acho que teria gostado mais. Acredito que alguém que não tenha lido Tolkien iria adorar o universo de Shannara, mas as vezes parece que alguém falou para o autor - faz igual, mas faz diferente :)
Não sei se estou animado para ler a continuação.
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SuéllenOak 26/07/2021

Tinha potencial para mais, muito mais..
Assisti a série dessa saga e fiquei muito interessada, principalmente porque a série foi interrompida em (2019, acredito) e desde então não teve continuação.. motivo pelo qual decidi ler a saga.

Esse primeiro livro conta a história de Shea, um jovem que descobre ser um Shannara e por ser o último da linhagem, também é o único que pode salvar as Quatro Terras da grande Guerra das Raças do Lorde Feiticeiro.. (lembra muuito, O Senhor dos Anéis) ..a primeira temporada na série começa no segundo livro.. esse primeiro não se tornou filme.. talvez seja por isso.

A leitura é cansativa, com muitos detalhes e tudo muito previsível, no livro inteiro eles só ficam caminhando, caminhando e caminhando ..se pular várias páginas ainda vai continuar entendo perfeitamente a história.

A ideia do livro é boa, elfos, gnomos, anões, druidas, guerra das raças.. teria potencial para uma história fantástica.. mas não foi o esperado.. no entanto, o segundo livro da saga parece ser totalmente diferente. Vamos ver se compensa dar mais uma chance..
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Gabriela 07/12/2021

Péssimo.
Eu não queria ser a pessoa a falar super mal desse livro, sendo que o Skoob tá lotado de resenhas exaltando... Li algumas pra tentar entender o porquê das pessoas terem gostado disso, e não consigo concordar com nenhum argumento.

Pontos positivos: Menion Leah e Panamon Creel. Não tem muito desenvolvimento de personagens aqui, apenas deles dois, e bem de leve. São a parte mais interessante de toda história.

No geral, A Espada de Shannara é uma cópia descarada e absurda de Senhor dos Anéis. As pessoas que não notaram isso, com certeza não leram Lotr. Os personagens são os mesmos, a jornada é a mesma, o objetivo é o mesmo, os desfechos, as cenas, os objetos...
Se eu for citar todos os momentos em que Brooks copia Tolkien, essa resenha vai ter o triplo do tamanho. Portanto vou me conter e dizer apenas: é uma cópia.

Além de ser plágio, a escrita dele é péssima, sem estilo (ou melhor, com um estilo forçadíssimo), lotada de vícios de linguagem bobos e repetitivos, que cansam toda vez que aparecem. Falta habilidade de usar pronomes, também. Eu tentava me envolver com a história, mas era impossível prestar atenção nas descrições exageradas e sem emoção dos acontecimentos.

A batalha final, SPOILER ALERT, termina em 3 páginas. O tal vilão é derrotado pelo "poder da verdade" '-' em apenas três páginas - sendo que a história do livro inteiro é uma escalada até isso. As justificativas inventadas para os desfechos são pobres, mal planejadas e dão a impressão que o Brooks pensa que seus leitores são burros.
(Aparentemente funcionou, já que explodiram as vendas, e virou até série).

Fora tudo isso, falta mencionar o magnífico número de mulheres na história: 1. Que não tem relevância NENHUMA, a não ser abraçar um dos personagens e choramingar sobre a guerra. Sem contar que seu papel na história é apenas "ser linda".

O livro foi uma decepção atrás da outra. Lembro que abandonei ele em 2015 e tentei ler novamente agora, tendo em vista tantas críticas positivas aqui no Skoob, mas não se deixem enganar.
Se você gosta de boa literatura, e principalmente, boa literatura fantástica, esse livro não é pra você.
Dany 01/04/2022minha estante
Tô com esse livro aqui há algum tempo. Lembro que comprei pq achei interessante, vi várias resenhas falando bem, confesso que adorei essa capa e a sinopse tbm chamou a atenção. De lá pra cá já comecei a lê-lo 2x e empaquei. Não sei quando (e se) volto.. tem tanta coisa boa esperando pra ser lida e depois dessa tua resenha, sinceramente, só leio de novo se for pra falar mal com mais convicção hahaha


Gabriela 10/04/2022minha estante
Guria do céu hahahah que horror que foi esse livro. Vou ficar esperando tua crítica kkkkk


Henrie 12/09/2022minha estante
Eu não consigo entender como esse plágio descarado está nas livrarias até hoje, e se ninguém vai fazer nada a respeito.


Gabriela 12/09/2022minha estante
Me pergunto a mesma coisa




Jorisdana 10/05/2021

Muito bom, mas fantasia épica não faz meu estilo
A história - perfeita
Os personagens - perfeitos
A quantidade de fatos e acontecimentos - perfeitos
A criatividade do autor!!! - perfeita
Porém o livro é muito grande, a história mesmo começa só na página 200, antes disso é só o povo andando, e andando lá. Apenas da riqueza de detalhes ser linda, era as vezes, muito descritivo, ao extremo, e isso me cansou e tirou minha atenção. Tinha momentos em que eu nem focava na história, só lia aquele monte de detalhes querendo que acabasse logo. Se fosse um pouco menor e com menos detalhes desnecessários teria sido sensacional.
Recomendo muito pra quem gosta de Senhor dos Anéis, é o mesmo estilo.
Emyllaynny.Freitas 10/05/2021minha estante
Deus me livre de 200 páginas com o povo andando e andando ?


Jorisdana 10/05/2021minha estante
Amiga de Deus, UM SACO, tudo podia ser resumido em fulanos andaram 30 km e passaram pelas seguintes aventuras no caminho tal tal tal. Pronto, ocupava só 5 páginas kkkkkk


Rafa 10/05/2021minha estante
Andando e andando lá ?????


Rafa 10/05/2021minha estante
Podiam correr amiga, ai daria umas 75 pags correndo só ???


Emyllaynny.Freitas 10/05/2021minha estante
KKKKKKKK AMEI


Jorisdana 11/05/2021minha estante
Kkakakakakakaakkkkkk amei essa sugestão, já diminuiria bastante as página




Leehrz 09/08/2022

Vi várias resenhas falando que esse livro é uma cópia de Senhor dos Anéis, porém: não sei, não li ainda e não me importo.
O livro é enrolado (não vou negar), a escrita não é das melhores, tem muita descrição desnecessária e afins, ou seja, ele poderia ter uma quantidade de páginas bem menor (levando em conta que ele corta algumas partes que trariam mais ação para a trama). Fora que a representatividade feminina é praticamente nula (bjs, Shirl).
Apesar de tudo: acabei me encantando pelos personagens e acompanhei essa jornada.
Não é um universo tão magnífico e super construído como o da Roda do Tempo, mas acho válido dar uma chance (caso haja interesse pela sinopse).

Pretendo ler o próximo por motivos de: quero mais Allanon. Espero gostar mais dele, já que vi a adaptação na série e amei.
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Paula 27/04/2014

Quando vemos um livro de fantasia épica a primeira coisa que pensamos é que o livro fala de um povo que teria vivido muitos e muitos anos atrás. Então você imagina que Terry Brooks seguiu essa linha, mas você está enganado. Eu estava enganada. Quando comecei a leitura me deparei com um mundo futurista, onde tudo que conhecemos hoje foi destruído por incontáveis guerras. Bem, não tudo. Os poucos livros que sobraram sobre as descobertas do passado foram mantidos por alguns estudiosos, chamados druidas, que sonhavam em melhorar o mundo com os conhecimentos do passado, porém evitando cometer os mesmos erros dos antepassados. Mas os druidas não foram os únicos seres que restaram, permanecer vivo foi uma tarefa muito difícil. Grupos de pessoas que estavam próximas tiverem se adaptar as mudanças ocorridas no meio ambiente. Essas mudanças dependiam do local onde estavam, cada povo mudou de acordo com o que era necessário para sua sobrevivência, tipo a Teoria de Darwin da evolução, sabe? E foi assim que surgiram gnomos, trolls e anões. Também temos os humanos, que não precisavam mudar tanto, e os Elfos... Mas os elfos são história para outro livro, ainda não descobrimos muito bem sobre eles nesse primeiro volume.

Com essa pegada Tolkien futurista, Terry Brooks nos apresenta os irmãos Flick e Shea. Flick é humano, Shea é mestiço - meio humano, meio elfo - e não ser irmãos de sangue não muda nada no relacionamento dos dois. Eles se amam tanto quanto filhos de mesma mãe e pai. Tudo muda na vida dos dois, quando um homem misterioso, chamado Allanon, surge na pequena vila em que moravam, fazendo revelações inacreditáveis que, a principio, nenhum dos dois levou a sério. Só que não demorou muito para descobrirem que Allanon contava a verdade, pelo menos a verdade sobre o risco de vida que Shea corria.

Shea se viu obrigado a seguir os conselhos de Allanon. Flick, sendo o bom companheiro que é, não deixou o irmão partir para essa jornada sozinho e juntos fizeram uma viajem perigosa para Culhaven, terras sob domínios dos anões e onde Allanon disse que iriam poder encontrá-lo novamente. Para chegar ao destino, contaram com a ajuda do fiel amigo de Shea, Menion que não acreditava em uma palavra da lenda contada pelo desconhecido, mas não poderia deixar o amigo passar por terras tão perigosas sozinho. Será a lenda sobre a Espada de Shannara verdadeira? Será Shea, de fato, o herdeiro da Espada que será capaz de derrotar o Lorde Feiticeiro? Será que todos esses rumores sobre a grande guerra que se aproxima, verdadeiros?

Genial, porém cansativo. Leio muitos épicos, muitos mesmo, e é normal nesse gênero a narrativa ser mais lenta e super descritiva. Então meio que me surpreendi por ter achado cansativo em alguns momentos, porque estou acostumada. Não sei se foi a falta de paciência em que me encontrava esta semana, ou se foi mesmo o livro, mas algo não funcionou 100%. Só que mesmo tendo ficado exausta em alguns momentos, só consigo pensar que todo universo criado pelo autor é incrível.

Sou suspeita para falar do gênero, já que é meu preferido, mas quando misturam todos esses seres tão conhecidos pelos leitores por causa do famoso Senhor dos Anéis, eu geralmente acabo gostando. E ainda temos todo o diferencial pela história ser no futuro e toda explicação da evolução/adaptação dos seres que achei muito bacana. Soma-se isso a uma boa dose de suspense, porque Allanon nunca conta a lenda completa sobre a espada e porque a narrativa é sob vários pontos de vista - terminando os capítulos sempre daquele jeito - , e o livro se torna uma leitura obrigatória para os amantes do gênero. Mas gravem bem na memória a questão do livro ser para amantes do gênero. Se você está acostumado a ler só Harry Potter, Percy Jackson e John Green não comecem a se aventurar em fantasias épicas com esse livro. Vocês não vão conseguir terminar. Indicaria para os iniciantes Mago Aprendiz, também da Saída de Emergência Brasil, que é bem mais leve.

Voltando ao que interessa... Outra coisa que amei foi a construção dos personagens. É muito difícil não gostar de um livro em que os personagens são tão cativantes. Principalmente o Menion, deve ser minha quedinha história por arqueiros, mas ele realmente foi meu preferido. Não dava nada pelo personagem e ele acabou me surpreendendo, não vou dizer porque me surpreendeu, obviamente.

Sobre a edição não tenho o que reclamar. Não me lembro de ter encontrado erros, se teve algum não foi grave e nem percebi. A capa está linda e ainda vem com um mapa/poster que ajudou muito na leitura. Aliás eu acho fundamental nesse tipo de história ter mapa. Os personagens sempre estão viajando e se não tiver acabamos ficando perdidos. Saída de Emergência como sempre caprichando muito nas edições. Super recomendo, mas só para os leitores citados na observação feita anteriormente.

(...) Permanecem satisfeitos porque esses problemas ainda não os alcançaram e porque o medo do passado os persuadiu a não encarar o futuro.


site: http://www.interacaoliteraria.com/2014/04/resenha-espada-de-shannara-terry-brooks.html
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Yasmin 24/09/2014

Um mundo que está começando, mas já possui elementos e trama que surpreende.

Não preciso repetir que estava ansiosa por esse livro. Conheci Shannara anos atrás, foi um dos primeiros mundos da fantasia que conheci, mas não inteiramente já que não havia lido nenhum livro do mundo de Shannara. Foi em uma época que estava quase melancólica em busca de algo semelhante a Tolkien. Composto por diversas trilogias o mundo de Shannara teve origem com a trilogia que a Saída de Emergência Brasil lançou recentemente. O começo tímido e ao mesmo tempo audacioso do que viria a ser um dos maiores e mais complexos e originais mundo do gênero fantástico.

Flick Omsford estava voltando de mais um dia de trabalho quando foi abordado pela estranha e assustadora figura de negro no meio da floresta. O estranho queria ir para o vilarejo e sem opção Flick o guiou, mas com a impressão de que ele já conhecia o caminho. Quando um gigantesco vulto se assoma no céu o estranho o joga nos arbustos escondendo-os da visão da terrível criatura. O mais esquisito porém, é que chegando a hospedaria de seu pai, o estranho, que se apresenta como Allanon, um historiador que há muito viaja por toda a terra pesquisando o passado, diz ter vindo atrás de Shea. Apenas no dia seguinte ele esclarece sua vinda. Shea, o filho de uma humana e um elfo, é o último descendente da casa de Shannara e único herdeiro sobrevivente de um dos maiores reis que os elfos já tiveram, Jerle Shannara. Shea sempre soube que era adotado, e sempre teve dúvidas e curiosidade acerca de sua origem. Mesmo com a vantagem de ter o melhor das duas raças Shea se sente estranho com a notícia do estranho Allanon chega com terríveis e quase inacreditáveis notícias para Shea que fora criado em um vilarejo humano isolado, e sempre acreditou na História que aprendeu sobre as raças e suas guerras destrutivas. Segundo Allanon o Lorde Feiticeiro que manipulou a todos nas Guerras das Raças mais recentes está de volta, matando todos os descendentes de Jerle para evitar que a espada possa ser usada contra ele. A Espada de Shannara fora forjada com o poder e intuito de desarmar os poderes que o Feiticeiro tem sobre o reino dos espíritos e é a única esperança que Allanon tem de deter a guerra que vem sendo fomentada as escondidas.

Partindo com Flick, seu irmão, e Menion, do príncipe herdeiro do reino de Leah e grande amigo de Shea, os três irão rumo a Anar, fugindo dos caçadores enviados para matar Shea, e de lá com as novas informações coletadas por Allanon, os três, acompanhados de dois elfos, um anão, Balinor, herdeiro de Callahorn e Allanon partem rumo a Paranor, o lugar de descanso da espada de Shannara. Enfrentando perigos e correndo contra o tempo Shea terá de descobrir dentro de si a força para a tarefa que lhe aguarda.

É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e muitos poderão dizer que é uma premissa bastante semelhante com a de O Senhor dos Anéis, mas aconselho-os a não julgar precipitadamente a obra de Terry Brooks. O mundo de Shannara, que está apenas começando a ser desvendado nessa história guarda surpresas incríveis para os desconfiados. Com uma origem única e bastante criativa para o mundo e para as raças, elementos e nuances próprias, que a cada capítulo fazem mais sentido e surpreendem o leitor desconfiado. Sem falar que eu não sei quem disse que ser semelhante a Tolkien é uma coisa ruim. Eu achei estranha no começo, mas pouco a pouco foi um alento para um coração que há muito sente saudade da Terra-Média, ao mesmo tempo que essas semelhanças nada mais são que provas do amor do próprio Brooks por Tolkien.

A narrativa é em terceira pessoa com toques de pensamento ora de um personagem ora de outro em momentos oportunos, sendo bastante fluída e ritmada a narrativa cativa o leitor desde os primeiros capítulos com naturalidade, instigando-nos tanto pela curiosidade quanto pelo fascínio diante do universo criado pelo autor. A ambientação é fabulosa, à medida que a trama evoluí conhecemos detalhes imprevisíveis do mundo de Shannara, que faz o leitor ficar embasbacado diante da origem desse mundo. Com passagens vívidas e lugares que vão do sombrio ao belo o autor mergulha o leitor no cenário, nos tornando espectadores da ação.

É incrível conhecer nesse primeiro momento Shannara e é inegável que a cada capítulo a curiosidade e a surpresa aumentam, curiosidade urgente de conhecer as demais trilogias e o que mais esse mundo guarda de novidades. Se Terry Brooks começa com alguma semelhanças ao universo, ao molde de Tolkien é apenas isso porque ao fim notamos o quanto o mundo cresceu dentro do próprio autor, com suas próprias criações e possibilidades. Não é por nada que após essa trilogia Brooks lançou tantas outras, que abrange desde o estouro que mudou o mundo como conhecemos até essa trilogias e depois dela, o futuro do mundo.

Os personagens são outro ponto que evolui muito desde o começo. É possível ver a história e os personagens se assentando, e o autor ganhando confiança na história. Shea é um personagem que ilustra esse crescimento, assim como ele cresce a história cresce. O melhor personagem da história em minha opinião é Menion. O príncipe de Leah foi uma surpresa atrás da outra até o fim. Desde sua tenacidade a sua teimosia, e sua amizade que se mostra mais forte do que supomos no final. O rumo que a história tomou também me surpreendeu e o fim foi diferente do esperava. Uma história fechada, que teve começo, meio e fim. Um final com ação, tensão, cenas bem construídas, uma conclusão a altura.

Leitura agradável, que flui em um ritmo tão natural que o passar da trama não é sentido, uma leitura rápida. Terry Brooks se mostra um ótimo escritor desde o começo, que não teve medo de ousar e nem das comparações. Um começo ótimo para o que viria a ser o grande mundo de Shannara, interligado por grandes histórias. A trilogia possui histórias fechadas, mas nesse primeiro livro um elemento do livro dois aparece já deixando o leitor curioso pelo próximo. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/05/resenha-espada-de-shannara.html
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@estantedajulia 29/04/2023

Uma baita fantasia

A história é focada no personagem Shea Ohmsford, um meio-elfo órfã que vive no Vale Sombrio. Ele vê sua vida e de seu irmão, Flick Ohmsford, virar de cabeça para baixo após uma visita inesperada do misterioso Allanon.

Ele descobre que na verdade é o único desentende da linhagem Jerle Shannara, o grande herdeiro do legado da Espada de Shannara.

A espada é a única arma contra o mal que assombra à todos das quatro terras. O Lorde Feiticeiro, que está renascendo e deseja destruir o mundo.

Ao lado de seu irmão, Shea é instruído a deixar seu lar e iniciar a busca pela Espada.

Os personagens secundários são extremamente interessantes, muitas vezes mais que o próprio personagem principal. O que, em minha opinião ficou ótimo, pois foi daí que saíram os meus personagens favoritos. O anão Hendel e o príncipe Menion.

Mesmo sendo uma trilogia, o primeiro livro possui uma história completa, e o seu sucessor inicia um novo enredo. E que enredo!

Para fechar, super indico esse livro para quem gosta de fantasia e para quem quer começar a ler o gênero.

site: https://www.instagram.com/estantedajulia
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Café & Espadas 23/06/2014

Resenha A Espada de Shannara
Confesso que capa e sinopse me convenceram a ler esse livro. Na verdade nem tanto sinopse, mas a capa em si. Já falei em algumas resenhas que o livros me ganham pelas suas capas e esse não deixou de ser um deles e é raro eu não gostar da história porque, geralmente, a embalagem faz jus ao conteúdo.

No caso de A Espada de Shannara, isso não aconteceu por completo. A história é interessante, porém a escrita do autor deixa um pouco a desejar. Pelo menos para mim. Quando ele narra a história, parece que sempre falta algo e não existe respiro no texto. As coisas acontecem e pronto, e você fica se perguntando: "Peraí, como assim já foi?". Muitas vezes eu tive que reler o parágrafo anterior para tentar entender o que aconteceu (não, não é leseira!). O tempo é corrido, mal amanhece e em meia folha já temos o pôr-do-sol.

Outra coisa que quase todo livro traz agora é comparações. Não gosto de comparações entre escritores, ainda mais quando tentam comparar qualquer escritor à Tolkien. Não estou puxando sardinha pro lado de Tolkien, só quero dizer o que o mundo já sabe: ainda está para nascer a pessoa que vai se igualar a ele. E não estou dizendo que ele é o melhor de todos, mas hoje em dia, pelo menos a maioria dos escritores escrevem apenas o que é comercial. "Ah, é moda falar de sadomasoquismo e submissão, então vamos lá...", é isso que a gente vê. Seguem modas, padrões. Raramente vemos algo novo no mundo literário, ainda mais no campo fantástico. E sempre que leio um livro novo eu esqueço tudo o que já li e estou aberta à novas ideias. O problema é que sempre tentam se igualar ao que já existe...

Em A Espada de Shannara, temos dois protagonistas iniciais - Flick e Shea - que são irmãos, porém um deles é adotivo (Shea) e possui características élficas. Flick é robusto e Shea é esguio, e o autor sempre nos lembra disso. Sem contar que está clara a semelhança entre esses dois personagens e Frodo Bolseiro e Samwise Gamgee, os famosos hobbits de Tolkien. Flick sempre tenta proteger Shea e fazê-lo desistir de seguir caminho para as terras de Leah em busca da ajuda de Menion (que antes os colocou em maus lençóis).

Bom, a história tem início quando Flick está voltando para casa e no meio do caminho um desconhecido lhe dá um susto. Até eu me assustaria, porque ele realmente aparece do nada se jogando na frente de Flick que cai desajeitado no chão. Foi a partir daqui que eu comecei a não gostar da narração do autor (logo no primeiro capítulo!). Não sei se foi a tradução (que eu duvido muito) ou se em todos os livros Terry narra assim, também não sei se é porque esse tenha sido o seu primeiro livro e a narração é corrida. Tudo acontece muito rápido, incluindo as intenções e sentimentos das personagens.

As personagens são bem construídas e vão aparecendo sempre para dar mais um ar agradável à narrativa, além das descrições dos cenários serem bastante elaboradas. Apesar de tudo, isso me chamou atenção. Em alguns pontos você se sente dentro da história ou vendo aquela cena acontecer bem na sua frente.

O desconhecido que Flick encontra na estrada é Allanon, um misterioso andarilho das terras historiador das raças, filósofo e professor, além de ser praticante das artes místicas. Allanon está procurando Shea, pois ele é o último descendente da casa dos Shannara e uma lenda corre em torno de seu passado. Shea precisa encontrar a Espada de Shannara e acabar de vez com os poderes de Lorde Feiticeiro.

No mais, a história em si é realmente interessante, o que não me agradou foi somente o estilo de escrita de Brooks. Já falando da edição em si, mais uma vez a editora está de parabéns! A Saída de Emergência sempre tem o maior cuidado com relação à apresentação de seus livros. Com uma ótima ilustração, de Luis Melo, A Espada de Shannara é agradável aos olhos, além de ser acompanhado por um lindo mapa!

Veremos o que nos aguarda no próximo próximo livro da série.


site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/06/resenha-espada-de-shannara.html
Luan 31/07/2014minha estante
Uma coisa que está me incomodando bastante no estilo de escrita de Brooks é a mania de resumo, ele mantem muito o texto na terceira pessoa, o livro acaba tendo poucos diálogos interessantes ou explicativos, e uma coisa que me broxou foi o resumo de algumas batalhas ao longo do livro," eles lutaram, fulano se machucou no braço, ciclano na perna, mas derrotaram todos inimigos", simples assim, sem emoção, sem sangue, fica meio infantil e pouco realista. Eu como fã de cenas de batalha bem construídas abominei tal fato.


Karine Coelho 09/04/2015minha estante
O livro é muito parado, muito blá blá blá, já dormi 3 vezes durante a leitura! Tô sofrendo pra terminar.




Flávia 10/07/2021

Não muito bom
Dificilmente eu demoro tanto para ler um livro, mas esse foi complicado. Foi basicamente uma cópia de senhor dos anéis, não tão bem feita. Achei um pouco enfadonho e totalmente previsível. Não recomendo.
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Adriano 31/07/2014

O livro é bem escrito, o autor (advogado enquanto escrevia este livro) tem amplo domínio da linguagem. A história é envolvente, com personagens bem cunhados e paisagens e batalhas bem descritas. Gostoso de ler. Só tem um problema: a estrutura narrativa de todo o livro segue de maneira quase irritante a "espinha" do "Senhor dos Anéis", inclusive com seus arcos de história de outros personagens. A busca por uma espada, com a formação de uma companhia de amigos, que encontram elfos, e trolls, passando por cavernas e tendo que enfrentar um grande inimigo que só pode ser destruído pela espada remete aos livros de Tolkien. E até excessivamente! Chega a ser frustante, como um autor com um domínio da escrita como Brooks, que tinha a possibilidade de fazer algo extremamente criativo, se fiou na base de algo que já existia. Como o próprio autor confessa ser fã de Tolkien, pareceu que ele quis seguir um modelo já de sucesso para contar sua história. Não me entendam mal, é uma bela história e é muito bem escrita, valendo a pena ser lida, mas ainda fiquei um pouco frustado pela "cópia" de Tolkien. Talvez os outros volumes da trilogia se afastem mais desse modelo. É esperar pra conferir.

Ps: a maioria das resenhas postadas aqui no skoob ignoraram essa semelhança com "Senhor dos Anéis" o que me entristece, pois mostra como as pessoas estão somente lendo o que é sucesso recente, sem TAMBÉM ler obras fundamentais fantásticas, como a obra de Tolkien. Leiam Tolkien e DEPOIS partam para Martin e Brooks. Vocês não vão se arrepender e vão conseguir apreciar muito mais obras mais recentes. Parabéns para a Saída de Emergência Brasil por estar trazendo grandes obras que estavam inexplicavelmente ausentes por aqui.
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paulaa 10/10/2022

PERFEITO
Eu n sou uma pss q dá 5 estrelas para um livro atoa e eu posso falar com td certeza q esse livro merece tds as estrelas possíveis!
As únicas coisas q me incomodaram foram q eu achei q a trilogia inteira seria sobre o Shea ent eu estava esperando mais história, oq se junta a outra coisa q é o final pq eu achei q teria mais tempo pra desenvolver ele.
O resto é MARAVILHOSO, os personagens são MUITO bens escritos, a narrativa é divina e o enredo é prft!! A forma com q o livro foi escrito n é para tds, mas me agradou mtt, pq as coisas são mtt bem descritas, de forma q fica mtt narrativa e pouco diálogo. Amei essa fantasia, o autor n pega leve com a gnt e causa mtts sentimentos fortes. Os primeiros 20% são o início msm e acaba sendo mais parado mas a história vai se acumulando durante a obra e fica cheio de ação e aventura, principalmente os últimos 20%. Amo autores q sabem escrever personagens e esses foram um arraso!!
Falam q esse livro é uma cópia de O Senhor Dos Aneis, sobre isso n sei nd, mas achei a história de uma originalidade incrível, q me lembrou em apenas alguns quesitos de LOTR!
Ansiosa para mais :)
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lena 28/10/2024

A Espada de Shannara
Fui ler esse livro por causa da série (que inclusive gostei muito). Demorou 100 páginas pra eu entender que a série na verdade começa no segundo livro e esse conta a estória do pai do Wil, creio que fizeram assim justamente pelo livro ser ruim :)
Os personagens em sua maioria não tem carisma nenhum e são forçados, Balinor e Menion sendo os únicos que se salvam. Também achei bem mal escrito, isso que o autor demorou ANOS pra escrever e revisar, também teve muita coisa sem sentido por ex: largarem o último herdeiro que poderia empunhar a espada à DEVIRA, literalmente largaram o garoto sozinho pra ir pra um lugar seguro e por sorte ele teve pelo menos o irmão pra acompanhar ele.
Desenvolvimento também 0 nesse livro e representatividade feminina também (atenção contagem total de mulheres foram surpreendentemente de.... UMA)
E eles caminhavam e caminhavam e caminhavam pra luta entre o shea e o lorde feiticeiro se passar em 1 página ?
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Isa 23/07/2014

A Espada de Shannara
Hoje vou contar um pouco sobre esse livro INCRIVEL ... Sim, para mim ele foi simplesmente indescritível, tanto que confesso que terminei de ler ele a um certo tempo, já fiz e refiz essa resenha inúmeras vezes (não por ele ser ruim, pq já comentei q é incrível) Demorei tanto pelo simples fato que me Apaixonei (aiai) não só pelo autor Terry Brooks, mas pelo livro também. Das vezes que escrevi a resenha, quando fui lê-la percebi que eu estava escrevendo mais do que deveria, e que se alguém fosse ler o livro já não teria tanta graça assim (Spoiler) ... hahahaha” ... Que feiio!!! Eu não gosto de ler resenhas com spoiler por isso evito escrever com tal, mas estava quase impossível gente, são tantas coisas, queria poder contar para vcs tudo, tudo mesmo!
Mas vamos ao que interessa antes que eu me empolgue novamente e daí vou ter que começar tudo de novo (mais uma vez) hahahahahahahaha.

Gostei muito do fato de que toda a saga ocorre num futuro remoto, e não num passado longínquo e mitológico, como ocorre na maioria dos livros desse gênero literário. Depois do colapso global que quase extinguiu a vida no planeta Terra, os sobreviventes de uma humanidade quase extinta, espalhados pelo mundo destruído, reencontram o caminho do progresso e da civilização. Gradativamente os seres humanos descobrem que outras raças povoam o mundo em clãs distintos. Gnomos, Elfos, Trolls, Anões, criaturas do mundo astral, seres alados, criaturas monstruosas saídas de antigos e atuais pesadelos... uma galeria de seres que abrangem o mitológico, comumente visto em outras obras do gênero, e outras criaturas saídas da imaginação fértil de Brooks, garantem um ritmo de aventura, ação e fantasia só visto na trilogia criada por Tolkein. (Acho que esse tbm foi um dos motivos de ter amado esse livro).
Brooks nos apresenta a vários personagens, alguns serão importantes, outros estão lá simplesmente para mover a história. Alguns personagens que você vai amar e os outros que você vai odiar. Os irmãos Shea (o meio elfo) e Flick (humano) Ohmsford e vivem uma vida tranquila em Shady Vale, temos também Allanon, o último dos druidas, um homem completamente misterioso, (ele me dá arrepios). Além desses, obviamente, há uma gama bem grande de personagens que, a medida em que a narrativa evolui, vão surgindo e ajudando a compor a saga. Achei o Lorde Feiticeiro (Lord Warlock) bem sinistro e apavorante. A sua aparição, apesar de ser lá pela metade do livro, é arrepiante. Ele faz uma aparição digna de Darth Vader, em Star Wars.

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Flick Omsford estava voltando de mais um dia de trabalho quando foi abordado pela estranha e assustadora figura de negro no meio da floresta. O estranho queria ir para o vilarejo e sem opção Flick o guiou, mas com a impressão de que ele já conhecia o caminho. Quando um gigantesco vulto se assoma no céu o estranho o joga nos arbustos escondendo-os da visão da terrível criatura. O mais esquisito porém, é que chegando a hospedaria de seu pai, o estranho, que se apresenta como Allanon, um historiador que há muito viaja por toda a terra pesquisando o passado, diz ter vindo atrás de Shea. Apenas no dia seguinte ele esclarece sua vinda. Shea, o filho de uma humana e um elfo, é o último descendente da casa de Shannara e único herdeiro sobrevivente de um dos maiores reis que os elfos já tiveram, Jerle Shannara. Shea sempre soube que era adotado, e sempre teve dúvidas e curiosidade acerca de sua origem. Mesmo com a vantagem de ter o melhor das duas raças Shea se sente estranho com a notícia do estranho Allanon chega com terríveis e quase inacreditáveis notícias para Shea que fora criado em um vilarejo humano isolado, e sempre acreditou na História que aprendeu sobre as raças e suas guerras destrutivas. Segundo Allanon o Lorde Feiticeiro que manipulou a todos nas Guerras das Raças mais recentes está de volta, matando todos os descendentes de Jerle para evitar que a espada possa ser usada contra ele. A Espada de Shannara fora forjada com o poder e intuito de desarmar os poderes que o Feiticeiro tem sobre o reino dos espíritos e é a única esperança que Allanon tem de deter a guerra que vem sendo fomentada as escondidas.
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É a partir dessa premissa que a história se desenvolve e muitos poderão dizer que é uma premissa bastante semelhante com a de O Senhor dos Anéis, mas aconselho-os a não julgar precipitadamente a obra de Terry Brooks. O mundo de Shannara, que está apenas começando a ser desvendado nessa história guarda surpresas incríveis para os desconfiados. É incrível conhecer nesse primeiro momento Shannara e é inegável que a cada capítulo a curiosidade e a surpresa aumentam, curiosidade urgente de conhecer as demais trilogias e o que mais esse mundo guarda de novidades. Se Terry Brooks começa com algumas semelhanças ao universo, ao molde de Tolkien é apenas isso porque ao fim notamos o quanto o mundo cresceu dentro do próprio autor, com suas próprias criações e possibilidades.


E é isso pessoal, sou uma amante de literatura fantástica, e não esperava menos desse livro (já havia lido algumas sinopses e reportagens em alguns blogs e sites) ... Sem dúvida Terry está em segundo lugar no meu Ranking particular de “Escritores Favoritos da Isa” hahahahah. Recomendado a todos, desde os apaixonados pela fantasia épica e alta clássica quanto aos que ainda não se arriscaram no gênero.

E aqui os Títulos dessa perfeita trilogia
Trilogia Shannara - Terry Brooks
1- A Espada de Shannara
2- As Pedras Élficas de Shannara
3- The Wishsong of Shannara

**OBS: Escrito em um período de 8 anos, que cruzam o final dos anos 70 e início dos anos 80 , Terry Brooks criou o impressionante reino de Shannara. No entanto, infelizmente, o trabalho de Brooks, muitas vezes, tem sido injustamente chamado de uma pálida imitação do Senhor dos Anéis, de Tolkien, porém com um jeito futurista.Não sei se é pela variedade de raças, pela missão ou por qualquer outro motivo. Mas é um comentário de um leitor leigo e que não sabe apreciar as obras da trilogia Shannara.Devo lembrar que Tolkien não inventou o gênero, ele o reinventou. Suas obras são baseadas em lendas nórdicas, celtas e de outras culturas, que ele tomou como alicerce de suas histórias.


site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
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