Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Simone 03/03/2016

Machado de Assis
Mais que a história de amor entre uma viúva e um rapaz de intenções duvidadas (por alguns), o último livro de Machado traz a serenidade e monotonia da velhice.
O narrador em 1ª pessoa e a escrita em forma de diário com que o diplomata Aires, recém aposentado e voltado da Europa, onde deixou enterrada sua esposa, escreve suas memórias só permitem descrever até onde as outras personagens são capazes de revelar através de linguagens (corporal, verbal, atitudes) ou por sensações e/ou crivo de outras personagens relatadas a ele, principalmente sua "mana" Rita, a qual tem acesso livre à residência onde acontecem os atos.
Interessante é a localização da história, portanto da obra, no contexto histórico-social da época. A preocupação dos fazendeiros com a iminente abolição da escravatura que permeia atitudes de personagens poderia originar algumas análises.
No entanto, a maior parte da história trata da paixão entre Tristão e Fidélia e da resignação por parte de Aires, que já conta com 66 anos, ao amor, por saber que em sua idade já não poderia dar o que uma rapariga merece.
A viúva e o rapaz não se conheciam, contudo os liga uma afeição enorme tida pelo casal Aguiar, que por não terem filhos, os considera como tal.
Visto pelo ângulo de um leigo pode parecer uma história enfadonha e melosa, porém Machado consegue, sobretudo pela honestidade do narrador e suas citações, trazer-nos a pensar sobe grandes questões humanas.
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Skywalker 15/03/2009

Nesse livro o Conselheiro Aires escreve as suas memórias de sua vida retratando ,em especial, a formação de um casal conhecido por ele e as consequencias deste relacionamento.
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TaTá 18/10/2011minha estante
bom, poderia ter mencionado, as consequência desse relacionamento (quais foram?)




Simone Brito 16/09/2015

Com todo respeito a Machado de Assis, mas achei a leitura extremamente arrastada e cansativa.
Não recomendo.
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Nélio 05/08/2015

Sou fã de Machado, mas esse não foi um livro que me agradou...
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Hudson 07/12/2010

Achei um livro bem interessante...

onde o peso da falta dá quase toda a tônica do enredo.

todos os interlocutores, sentem falta de algo que fica evidenciado ao longo do livro

e todos ao mesmo tempo estão atrás do que os falta...

um livro quase que totalmente saudoso, mas não marasmático

onde várias existências e anseios se cruzam e muitas vezes batalham entre si,

algumas impressões marcam bastante como as tardes na praia do Flamengo, dá até saudade de um tempo que não se viveu

como presente em muitas obras de machado o cotidiano de um Rio antigo é abordado enriquecendo mais esta grande obra.

Machado consegue quase que uma abordagem "Dostoevskiana" em muitos aspectos existênciais dos personagens Retratados
dando uma impressão psicológica bem grande.

Um livro bem legal, que acho que é muitas vezes relegado mas uma leitura que vale a pena.

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Igor Henrique 07/08/2013

Cotidiano de um século passado
Escrito como um diário, Memorial de Aires conta a vida de um diplomata carioca, que ao retornar da Europa se apaixona por uma mulher viúva. De leitura leve, tem como mérito retratar o cotidiano de uma época. Excelente como consulta histórica.
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Solinercia 06/11/2024

Dos piores que já li do Machado
É muito difícil se afeiçoar ao narrador, ele parece apenas um fofoqueiro que liga mais pra vida dos outros que a própria. É difícil engolir a narrativa dele, por mais que a história da Fidélia me interessasse.

Num geral, não me agradou, e o pouco que o fez foi relacionado ao contexto político da época, que foi a única parte que genuinamente gostei da história.

Machado tem melhores, esse aqui foi uma decepção.
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Lore 25/05/2013

Um apaixonado à espera da morte
Em sua última obra, Machado vai na contramão de tudo o que se esperava dele: ironia, pessimismo, crítica social. Nesse livro em forma de diário, parece que o autor descobre - ou redescobre - os prazeres da vida simples, o sentimentalismo, o convívio entre família e amigos, a solidão da velhice que vivencia - tudo de forma branda, sem grandes expectativas, talvez um pouco melancólico. A morte de carolina realmente o afetou e ele a recriou em Dona Carmo. Vejo muito dele no Conselheiro. É uma leitura fácil e agradável, para fechar uma vida de grandes produções.
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MARA 03/02/2013

As impressões da sociedade carioca do final do século XIX, colhidas por um diplomata aposentado. Num "diário" que mal serviria para "matar o tempo da barca de Petrópolis", como se lê no prefácio de Esaú e Jacó, encontramos o tempo correndo lentamente sob o olhar arguto e dissimulado do Conselheiro Aires, que goza da estima de todos por suas qualidades morais. Esta foi a última obra do primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
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Juliana 27/09/2012

Memorial de Aires-Machado de Assis
O livro é bom,mas por ser do Machado de Assis esperava mais.
Aires,um diplomata aposentado,resolve escrever suas memórias sobre sua vida e o convívio com alguns amigos muito importantes na história,como a viúva Fidélia,uma jovem que ficou viúva cedo e que desde então se fechou em seu mundo e por quem Aires nutre uma certa paixão.
Vale a pena lê-lo se não criar nenhuma expectativa.
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Renata Molina 22/12/2012

Apesar de ser Machado de Assis, a história me pareceu um pouco sem sal, sem açúcar...
Não foi uma leitura muito agradável, para mim.
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Fátima 18/07/2012

Memorial de Aires
A obra traz as memórias de Aires após sua aposentadoria e a ida para o Rio de Janeiro. Aires convive com sua irmã e amigos próximos, registrando em dias essas relações. O desfecho intriga com um suspense deixado por Machado, da suposta morte dos grandes amigos Aguiares.
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Cesar525 27/11/2011

Leigo que sou, a obra me surpreendeu bastante. Pois aqui a magnífica engenhosidade literária de Machado de Assis está a serviço de personagens perdidos na saudade e de encontro irremediável com a solidão. Sim, há ainda o agudo olhar do autor; há sua escrita inconfundível; mas há uma tristeza que me pareceu inédita.

E ela transborda até nós. Ao concluir a leitura somos tomados por uma sensível melancolia; daí resta saber se toda ela vinda da história, ou se dividida em parte com os resquícios autobiográficos que Machado de Assis impôs á obra.

Para mim, a perfeita obra final na vida de um autor.


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Noemy_cristina 16/09/2011

machado de assis é 10
eu AMO machado de assis pq ele é simplesmente magico,vale a pena ler memorial de aires
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TaTá 18/10/2011minha estante
Você só comentou sobre o autor.




Gláucia 13/05/2011

Memorial de Aires - Machado de Assis
Último romance do autor, o livro tem traços autobiográficos. Escrito poucos anos após a morte de sua amada esposa e companheira, conta a história de um casal de idosos, suas alegrias e a grande tristeza de não terem tido filhos. Como Machado e Carolina.
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