Cândido ou o Otimismo

Cândido ou o Otimismo Voltaire




Resenhas - Cândido


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Ana Wilder 04/04/2022

Otimismo.. ou manipulação
Uma obra que critica o Otimismo, atualmente lembremos que infelizmente virou uma ferramenta de manipulação política. Todo cuidado é pouco. A palavra e discernimento.
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Joyce Mota 04/04/2022

Muito bom!
É um conto filosófico satírico, que crítica a ideia otimista e conformista do filósofo alemão Leibnitz de que "vivemos no melhor dos mundos possíveis".

A história é muito dinâmica, Cândido e seus amigos passam por uma sequência de reviravoltas surreais, em uma sucessão de desgraças que parece não ter fim. Alguns momentos são muito engraçados, e é impossível não querer saber como tudo acaba.
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@limakarla 30/03/2022

Sinceramente, juro que não entendo o tanto de resenha positiva sobre esse livro. Uma chatice sem fim, terminei por pura obrigação.
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Sidneia.Ruthes 29/03/2022

Aventuras
Passa por muitas aventuras atrás de sua amada encontra um amigo que tinha dado por morto riquezas que acaba perdendo. De tão trágico chega a ser engraçado.
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marcelinho 27/03/2022

Como gargalhei nessa leitura. Voltaire usou da sátira para criticar algumas figuras e filosofias do seu tempo.

Esse livro conta a história de Cândido. Ele é um jovem alemão, que foi ensinado aos pés do filósofo Pangloss. Ele acreditava que, apesar dos acontecimentos ruins, estava tudo bem pois ele estava no melhor dos mundos criados pelo Deus benevolente. Porém da tudo errado na vida do Cândido. Ele passa por situações absurdas, fazendo ele pensar se essa filosofia é consistente com a realidade. Porém toda vez que ele vai elogiar e agradecer a Deus por ter colocado ele no melhor dos mundos criados e que tudo ia bem apesar de acontecimentos ruins, algum terrível acontecia com ele mostrando a inconsistência da sua filosofia.

Voltaire escreveu essa sátira para criticar o que estava acontecendo no seu tempo. O que impulsionou ele a escrever essa sátira, foi uma catástrofe que aconteceu: no dia de Todos os Santos, na cidade de Lisboa, aconteceu uma catástrofe natural, onde milhares de pessoas morreram. A grande morreu nas igrejas. A comoção tomou conta de toda a Europa. Muitos escritores passaram a escrever sobre a catástrofe, teológicos, filósofos e cientistas.

Voltaire escreveu o livro Cândido como crítica a Alexander Pope, onde pra ele tudo estava bem, o mundo estava em harmonia, tudo fora organizado por providência divina. Também é uma crítica ao filósofo Leibniz, que para ele tudo está bem no melhor dos mundos possíveis. E também esse livro é uma resposta a Rousseau, onde o filósofo dizia que a escrita de Voltaire sobre o assunto deixava ele triste. É muito engraçado toda a construção desse livro.

Apensar de todo riso que esse livro me proporcionou, de como Voltaire usou esse livro para criticar a sociedade que ele vivia. Apesar disso, senti que faltava algo. Como eu queria que Voltaire conhecesse bem o Deus cristão! Ele aprenderia que o pecado corrompeu toda a estrutura e direção da criação de Deus. Ele saberia que realmente que é falso a afirmação de que tudo está bem pois estamos no melhor do mundo possível, mas ele saberia que estamos caminhando para uma consumação que somente Cristo poderá proporcionar na sua vinda. Essa foi a falta que senti no livro.
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Cazuz0 21/03/2022

O otimismo
Voltaire, foi um filósofo iluminista que defendia entre outras coisas, a liberdade de expressão e criticava fortemente a igreja católica com suas doutrinas.
Esta obra reflete de forma bem humorada o mundo miserável em que vivemos, os sofrimentos das pessoas naquele determinado contexto histórico, seja de guerras, escravidão, inquisição, etc.
Mesmo com tantas desgraças acontecendo no decorrer da história, o protagonista Cândido toma sobre si o pensamento otimista, que aprendera com seu professor Pangloss. Cândido ao longo de suas desventuras passa por muitas situações terríveis como a guerra dos 7 anos e o grande terremoto de Lisboa (seguido por um tsunami). Mesmo assim, este não se abala e em muitos momentos questiona acerca do mundo terrível em que vive, mas sempre em busca do otimismo.
Enfim, a história é em muitos momentos bem viajada, mas rende uma boa leitura. Você se sente mais sábio ao ler esta obra filosófica.
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Jan... 19/03/2022

Cândido, ou O Otimismo, do Voltaire , um dos livros mais legais que eu já li e entrou na lista dos meus "favoritos até agora". Por ser um clássico do século 18 muitas pessoas podem achar que é uma leitura difícil, rebuscada. Mas é exatamente o contrário. Pelo menos essa edição da editora Antofagica deixou a leitura acessível sem perder a essência do original. A história é bem absurda e eu comecei a rir desde o começo. A leitura não é cansativa, pois tem muito humor , capítulos curtos e um enredo com várias reviravoltas. Aliás , cada capítulo é uma surpresa.

Voltaire é conhecido como um dos grandes pensadores do Iluminismo , a "Era das luzes". Momento histórico marcado por grandes descobertas científicas e muitos avanços na filosofia. Tanto que muitas ideias e conceitos de sociedade que perduram até hoje, inclusive na estrutura social e jurídica de muitos países vieram dos pensadores dessa época.

Mesmo assim havia naquele contexto histórico a disseminação de muitas teorias idiotas e acontecia muitos absurdos , tipo guerras, escravidão , exploração . O mundo era louco e doente. E pior, não mudou muito até agora.Por isso a surpresa de um livro que se mantém atual.

Para rebater teorias estapafúrdias , Voltaire poderia ter escrito um artigo científico , mas ele preferiu usar a literatura. Escreveu um livro de conto que narra a trajetória de Cândido: um rapaz ingênuo , criado em uma "bolha", que de repente sai pelo mundo e começa a conhecer e enfrentar uma realidade bem absurda.

É um livro super irônico e satírico. O autor faz muitas críticas as guerras, ao militarismo , a escravidão nas colônias , a condição absurda de vida das mulheres, as crueldades praticadas em nome da religião, aos "haters" da época, fala das epidemias. Eu simplesmente amei! Recomendo muito a todos !!!

"Quando se aproximavam da cidade, encontraram um escravo deitado no chão(...)É o costume. Nós recebemos um calção de lona como roupa duas vezes por ano. Quando trabalhamos nas usinas de açúcar e o moinho prende o nosso dedo, a nossa mão é cortada.Quando tentamos fugir, a nossa perna é cortada. Eu fui pego nos dois casos. É por este preço que vocês comem açúcar na Europa".
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Maria 15/03/2022

Faz muito tempo que eu li...
Bem, faz muito tempo que eu li, e na época eu lembro que eu gostei muito, pelas algumas coisas que eu lembro da história, atualmente eu tenho uma opinião diferente.
Ele é muito bem escrito (pelo o que eu lembro), mas algumas coisas pontuais me encomodaram (coisas que já não me lembro muito bem).
Por isso, eu não saberia avaliar muito bem, mas como eu cliquei em uma das estrelas sem querer, tive que avaliar, mesmo na dúvida, então se eu fosse reler (coisas que eu não vou fazer porque esse livro não faz mais o meu estilo) eu não sei se daria essa avaliação.
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Filipe 14/03/2022

A persistência na positividade pode ser algo cansativo de se ler, mas as situações e narrações absurdas presentes na obra dão um bom equilíbrio à leitura. É preciso estômago forte para criar imagens na cabeça de certas cenas descritas.

A introdução - que cumpre bem o papel explicativo - pode ser lida também após a obra principal, a fim de melhorar a compreensão e análise.

Para mim, o que mais se destacou foi a linda edição, regra de todo livro produzido pela Penguin.
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Thalita 06/03/2022

Está tudo para o melhor
Esta é uma obra clássica com claras referências filosóficas. Cândido aprende com o mestre filósofo Panglos que tudo o que acontece, acontece da melhor forma possível, que nosso mundo é o melhor possível. O otimismo é um pensamento que veio para conciliar a imagem de um Deus bondoso com um mundo absurdamente mau. Seguindo esta lógica, Cândido passa pelos piores tipos de desventuras ao redor de todo o mundo mas agarra-se na ideia proferida por Panglos de que "tudo está para o bem".
Interessante observar como isso ressoa no mundo de hoje, com o que costumam chamar de "positividade tóxica", um comportamento voltado para diminuir as dificuldades e sofrimentos tentando sempre espremer alguma coisa boa das infelicidades.

Não foi um livro muito divertido, o tipo de narrativa não é meu estilo. Mas é uma leitura fácil e não é longo.
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milton_rocha 05/03/2022

Os homens foram criados apenas para socorrerem uns aos outros
Apesar de ser uma história que mostra o otimismo no seu último patamar, é uma história que também apresenta que o otimismo pode ser levado sem se ignorar o que acontece ao redor da sua existência no mundo.

A frase que de fato me impactou com mais choque foi a presente na página 99, "Vi, nos países que o destino me fez percorrer e nos cabarés em que trabalhei, um número prodigioso de pessoas que existiam em meio à aversão profunda a si mesmas". Esta frase mostra algo muito recente na história da humanidade, uma profunda aversão ao Eu somada de uma profunda necessidade de compartilhamento da vida alheia para que o Outro consiga trazer menos aversão do que a se sente.

O que me deixou muito mais interessado pelo livro foi que, apesar de completamente surreal em diversos pontos, os choques de realidade presenciados pelo nosso herói mostram um "quê" de realidade para a obra, pois vemos, principalmente hoje em dia, os ultra-otimistas sendo presenteados com choques de realidade que fazem suas (pequenas) confianças virem por terra.

Livro espetacular!
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SamuellVilarr 05/03/2022

Cândido ou o otimismo, Voltaire.
Excelente historieta ou narrativa curta do escritor francês François-Marie Arouet, pseudônimo Voltaire, além de refletir sobre a questão do otimismo, do bom lugar, ainda redige uma narrativa consistente, humorada e cujos personagens representam o cunho filosófico que ela pretende representar com as suas analogias, referências e também, descrições e passagens, como, por exemplo, as pretensões de Cândido, as alusões aos "paraísos" utópicos que utiliza Voltaire como representação do bom lugar como o é o Eldorado que lá aparece (que é na verdade, uma alusão ao idealismo alemão de Leinbnz ao adotar um otimismo ferrenho que Voltaire, por sua vez, detesta, exatamente por isso escreveu esta narrativa), diálogos acerca da moral, da metafísica e outros assuntos de filosofia com o seu grande amigo e mestre Pangloss (justamente o personagem que personificará esta personalidade aversa ao otimismo de Leibnz), e toda a jornada que servirá, ao final, de aprendizado se resultando em uma conclusão dado a questão do que seria, afinal de contas, o que é o homem e o que importa na sua vida para se alcançar a plenitude e a alegria em um mundo que, contrariamente a noção idealista alemã e otimista de Leibnz, não é o melhor dos lugares, não se trata de um Eldorado, a definição prática que se terá como resposta apesar de ser algo que, para alguns, talvez não seja tão comovente, também pode ser interpretada como uma verdade singela que na maioria das vezes não percebemos quando estamos embrenhados com pensamentos, confusões ou então, quem sabe, otimismos, e no caso de Cândido, com uma experiência dotada de desavenças e trivialidades. Um ótimo livro e uma boa narrativa, vale a pena conhecer.
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laxxal 03/03/2022

Adorei começar a ler Voltaire por esse livro, que escrita sensacional. Estou com muita vontade de ler outras obras do autor.

A história de Cândido é cheia de altos e baixos e te surpreende a cada capítulo, logo no início ele é expulso de casa e começa a viajar explorando o mundo. Os personagens que cruzam seu caminho são muito marcantes e de forma irônica fazem diversas críticas à sociedade, gerando ótimas discussões entre os personagens.

Cândido viaja o mundo no caos em busca de seu objetivo de vida e quando as coisas finalmente se estabilizam na história, as discussões dos personagens voltam a causar inquietações que trazem ainda mais reflexões atemporais sobre a vida.

Recomendo! ainda mais nessa edição maravilhosa.
Anhume 04/03/2022minha estante
Uau!!! Me deu vontade de ler o livro depois da sua resenha.


laxxal 04/03/2022minha estante
aah fico muito feliz! leia mesmo que vale a pena, tomara que vc gostee




thaiscdb 28/02/2022

Melhor passagem do livro?.
Qual é o sentido da vida? Pra que foi criado o mundo?! - Cândido interrogou.
- Para nos atormentar! O mundo foi criado pra gente ficar com raiva!
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