O Deserto dos Tártaros

O Deserto dos Tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Douglas14 07/09/2024

Para refletir sobre procrastinar ?
Texto incrível e poético, me fez refletir sobre a passagem do tempo , das escolhas que fazemos e as expectativas que criamos. Podemos sair da zona de conforto e arriscar o novo, pois esperar acontecer é muito caro, o tempo consome tudo o que somos agora. No final restará apenas o ?se?.
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l3onardoleo 06/09/2024

O deserto dos tártaros
É possivel (ou quase que inevitável) refletir sobre o que como nós gerimos o nosso tempo; os impactos das nossas escolhas presentes no futuro, e o preço e a recompensa de uma esperança.
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Gael17 02/09/2024

A areia.
É o tipo de livro que muitos pararão em suas primeiras páginas por "tédio" (sucumbiram à tentação de fazer algo mais distrativo). E são esses que perdem mais por sua preguiça.
O Deserto dos Tártaros é uma grande e bem elaborada metáfora que atinge a todos nós, sem nem mesmo precisar saber quem somos. Sua mensagem é universal em todos os sentidos.

Um sinedoque de nós mesmos em nosso constante envelhecimento.
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Vitoria293 02/09/2024

As vezes tudo que a gente precisa é abandonar alguns sonhos para viver outros. Mudou minha personalidade.
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Davi Teixeira 28/08/2024

Memorável!
Um livro com uma reflexão muito profunda. Como Ugo Giorgetti diz na apresentação do livro, o deserto dos tártaros não é sobre a vida militar, mas sobre a vida de todos nós. É uma leitura marcante, no começo achei é um pouco arrastada, até parecia que eu estava no Forte Bastiani. Passados os primeiros capítulos, eu não conseguia mais parar de ler.
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Lucas 26/08/2024

O tempo e a existência
Ótimo livro!
O autor conta a história de Drogo, um jovem tenente que vai para um forte distante com muito ânimo e um vislumbre de vida com muitos feitos e encontros com inimigos, o que parece que nunca acontece.
O livro consegue captar uma essência muito importante da vida; o homem tende a desejar a vida cheia de feitos e tentos enquanto jovem, porém o tempo passa e a mediocridade existencial se mostra cada vez mais clara.
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Alice1720 25/08/2024

A fuga do tempo
É, para mim, muito difícil fazer uma resenha inteligível deste livro, quando os assuntos tratados por ele são grandiosos como o descrever do tempo, da esperança, do sentido e da solidão.
A cadência do passar dos dias e o imenso significado dos encontros com os fins e com a morte, a indiferença com que o mundo permanece o mesmo ou move suas peças, e a curtíssima vida dos que tentam acompanhá-lo - tudo o que acontece dentro das muralhas no deserto nos diz respeito a todos, em qualquer outro tipo de lugar em que nos pusemos a aguardar pelas voltas do tempo.
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Dávila 24/08/2024

O fim ou os tártaros.
Drogo espera no deserto.
A espera é longa mas compensa nossas retinas fatigadas com uma história bem contada, e que justifica ser o livro uma das grandes obras da literatura.
Deu vontade de ver o filme que o youtube mostra alguns trechos.
Ainda assim nem precisa, pois o livro é cinematográfico por si só.
Fique com as descrições primorosas e personagens plenos de vida.
Uma maravilhosa estrada para lugar nenhum que merece nesse caso ser trilhada.
Dávila 25/08/2024minha estante
nossas retinas* correção




Mathias Vinícius 22/08/2024

Um comentário sobre: O Deserto dos Tártaros
A todo o momento em que eu estava realizando esta leitura, me vi mergulhado em um território estranho e desconcertante, e ao mesmo tempo muito familiar, quase como se estivesse escalando a muralha [in]visível da minha vida. À medida que acompanhava Giovanni Drogo, percebi algo perturbador: eu sou Drogo, ou pelo menos, sentia que poderia ser. Há uma inquietação constante na jornada do personagem, uma dúvida persistente que também ecoa em mim: "Até que ponto estou vivendo de acordo com meus próprios desejos ou apenas seguindo um roteiro que me foi imposto?" Drogo, assim como eu, em certos momentos, resistimos a aceitar a lógica distorcida do Forte Bastiani. Ele chega jovem naquele local e com muitos sonhos e ambições, mas está fadado a uma rotina que parece não ter propósito, de dormir com o gotejar incessante de caixa d’água que nunca será remendada. É impossível não sentir a angústia dele como se fosse minha. Quantas vezes também me vi questionando as escolhas que fiz, perguntando se estou no caminho certo ou apenas esperando que algo aconteça, algo que talvez nunca venha. Seja em matéria de acadêmica, ou profissional, este tipo de questionamento sempre está ao meu lado.

O militarismo, com sua rigidez e obediência cega, se assemelha muito às pressões sociais que todos enfrentamos. (Claro que também tenho plena consciência que isto não é algo exclusivo da minha vida, muito pelo contrário, há tantos outros amigos que passam por situações iguais ou, até mesmo mais diversas que essas, que sinto que meu problema é ínfimo perto do deles.) Drogo vive em um estado de espera constante, assim como eu vivo, aguardando o grande momento, a mudança drástica que reviraria minha vida de cabeça para baixo. Mas, assim como no forte, essa mudança nunca parece chegar, e a espera se torna sufocante, com o silêncio, a monotonia, os dias que passam sem novidade — tudo isso cria uma sensação de aprisionamento que conheço bem.

"NEM TODOS NASCEMOS PARA HERÓIS." Essa frase me atingiu como um soco no estômago. No fundo, sempre quis acreditar que poderia ser o herói da minha própria história, que estava destinado a algo grandioso. Mas Drogo me mostra que, às vezes, a vida não é sobre grandes feitos, mas sobre aceitar o que é, sobre entender que o fracasso e a desistência podem ser tão parte da nossa trajetória quanto as vitórias. Ele, assim como eu, começa a nutrir pensamentos sobre a vida, sobre as escolhas que fez, e se dá conta de que o tempo que passou no forte é, na verdade, uma despedida lenta de suas aspirações.

Quando cheguei ao final da leitura, senti um vazio estranho, uma mistura de compreensão e melancolia. "Adeus, sonhos de um tempo distante, adeus, coisas belas da vida." As palavras de Drogo se misturaram com as minhas, e me vi despedindo de partes de mim que, talvez, nunca tenham tido chance de florescer. A juventude dele, marcada pela espera e pela expectativa, me lembrou das vezes que eu também esperei por algo que nunca chegou. E agora, como Drogo, começo a perceber que o tempo não é mais uma corrida contra o relógio, mas uma sequência de dias que se repetem, uma espera que talvez nunca se concretize. O Deserto dos Tártaros me fez questionar se vale a pena esperar por um destino incerto ou se, ao invés disso, devo aprender a viver o presente de forma mais plena. Assim como Drogo, luto entre o desejo de ação e a realidade da inércia. O deserto que ele enfrenta não é apenas um lugar físico, mas também um vazio interno, uma metáfora para a sensação de estar estagnado, esperando por algo que, no fundo, sei que pode nunca acontecer.

site: https://www.instagram.com/um_comentario_sobre/
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Itlo0 19/08/2024

Agonizante
Sem dúvida o livro que tive mais agonia em ler? e olha que quarto de despejo da Carolina Maria de Jesus também me tocou, mas esse do autor jornalista (como tantos outros livros bons de jornalistas) me surpreendeu e agonizante é ótimo.
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Amanda3913 14/08/2024

A obra narra a história do jovem tenente Giovanni Drogo, designado para o Forte Bastiani, na fronteira de um país fictício, onde ele espera por uma invasão estrangeira que nunca acontece. Em meio à rígida rotina diária, esta espera acaba se tornando a maior razão de viver do personagem. Este livro é um convite à reflexão sobre como a vida pode nos surpreender, nos confrontando com a passagem do tempo e a busca por propósito.
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Fabiana.lazarin 12/08/2024

O deserto dos tártaros
Demorei para terminar pois tive que emprestar ele , mas que leitura meus amigos, gostei bastante, apesar de algumas partes serem monótonas, um excelente livro para de refletir sobre. O final é triste mas serve para nós dizer o quanto nossas decisões são importantes na nossa vida .
Um livro extremamente impactante não só pelo final mas pela sua trama , afinal, quem nunca se sentiu assim sem rumo na vida .
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stcarvalho0102 31/07/2024

Triste. Denso. Reflexivo. Um livro para meditar. Apesar de pequeno, demorei um pouco para concluir devido o conteúdo. Não é para ser lido a qualquer momento.
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yasneryst 28/07/2024

O que é a vida?
Esse livro me atingiu em cheio! Papo retíssimo.
Acho que todas as pessoas já sentiram essa sensação horrível de que a vida está acontecendo ao seu redor, todas as pessoas estão conquistando coisas e você está esperando, esperando, esperando.
Realmente, absolutamente nenhuma experiência é individual, especialmente estas amargas relacionadas ao tempo.
É um livrão. O texto é maravilhoso. As emoções que provoca..., honestamente, inexplicável.
Ganhei esse livro de presente, sem nunca ter sequer ouvido falar dele (e saber que é um clássico italiano me fez sentir muito ignorante), mas que vai, com certeza, figurar nas minhas recomendações de leitura.
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Wandson 20/07/2024

"Entretanto, justamente aquela noite - oh, se o soubesse, talvez não tivesse vontade de dormir -, justamente aquela noite iria começar para ele a irreparável fuga do tempo."
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