Isadora.Pohlmann 20/09/2020
Deprimente.
?Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal per-fei-to! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.
Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.
Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.?
Bom, lá vamos nós! Particularmente achei tanto a narrativa quanto a história contada bem infantis, me arrisco a dizer ate fúteis, a autora mostra certa imaturidade nos seus relatos, ela cita muitas frases prontas (como as leis do desapego) que ela simplesmente não segue na própria vida (pelo menos no que ela conta no livro), qualquer coisinha que acontece ela faz uma tempestade. Eu diria que é um livro mais pra adolescentes, com uns conselhos meio bobos, mas que talvez se encaixem melhor para pessoas mais novas.
Além disso, acredito que o tema do desapego poderia ter sido bem melhor trabalhado em um livro o qual o título remete justamente à isso. Sinceramente, quando terminei o livro tive vontade de fingir que nunca tinha lido, apagar das minhas memórias todos aqueles elementos que me fizeram sentir até um pouco de vergonha alheia por alguém ter publicado aquilo sobre si mesmo.